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Grupo 8 - Unesp

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Termografia<br />

A Termografia é uma das técnicas preditivas que mais tem se desenvolvido nos últimos<br />

30 anos. Permite o acompanhamento de temperatura e a formação de imagens térmicas, é<br />

considerada uma técnica de inspeção não destrutiva na qual é utilizada no diagnóstico precoce<br />

de falhas e outros problemas em componentes elétricos, mecânicos e em processos produtivos.<br />

O monitoramento por temperatura é um dos métodos de mais fácil compreensão já que<br />

com o acompanhamento de variações, pode-se perceber uma possível falha do componente. São<br />

utilizadas em mancais, barramentos, unidades hidráulicas.<br />

Termografia é definida como a técnica de sensoriamento remoto que possibilita a<br />

medição de temperaturas e a formação de imagens térmicas (termogramas) de um componente,<br />

equipamento ou processo, a partir da radiação infravermelha naturalmente emitida pelos corpos.<br />

Inspeção Termográfica é a técnica de inspeção não destrutiva realizada com a utilização<br />

de sistemas infravermelhos, para a medição de temperaturas ou observação de padrões<br />

diferenciais de distribuição de calor, com o objetivo de proporcionar informações relativas à<br />

condição operacional de um componente, equipamento ou processo.<br />

É importante ressaltar que a termografia é realizada com os equipamentos e sistemas em<br />

pleno funcionamento, de preferência nos períodos de maior demanda, quando os pontos<br />

deficientes tornam-se mais evidentes, possibilitando a formação do perfil térmico dos<br />

equipamentos e componentes nas condições normais de funcionamento no momento da<br />

inspeção.<br />

A Termografia é uma das técnicas de inspeção chamada de: Técnicas de Manutenção<br />

Preditiva definida por alguns como uma atividade de monitoramento capaz de fornecer dados<br />

suficientes para uma análise de tendências. As técnicas termográficas geralmente consistem na<br />

aplicação de tensões térmicas no objeto, medição da distribuição da temperatura da superfície e<br />

apresentação da mesma, de tal forma que as anomalias que representam as descontinuidades<br />

possam ser reconhecidas.<br />

Duas situações distintas podem ser definidas:<br />

Tensões térmicas causadas diretamente pelo próprio objeto durante a sua operação:<br />

equipamento elétrico, instalações com fluído quente ou frio, isolamento entre zonas de<br />

diferentes temperaturas, efeito termoelástico, etc.<br />

Tensões térmicas aplicadas durante o ensaio através de técnicas especiais (geralmente<br />

aquecimento por radiação ou condução) e certas metodologias a serem estabelecidas caso a<br />

caso, para que se possa obter boa detecção das descontinuidades.<br />

Em ambas situações é necessário haver um conhecimento prévio da distribuição da<br />

temperatura superficial (ou pelo menos que possa ser assumida com uma certa segurança), como<br />

um referencial comparativo com a distribuição real obtida durante o ensaio. O caso mais<br />

simples ocorrerá quando a distribuição da temperatura for uniforme e as descontinuidades se<br />

manifestarem como áreas quentes (por exemplo: componentes com maior resistência elétrica em<br />

uma instalação), ou áreas frias (fluxo interno de ar nos materiais).<br />

Termografia passiva e ativa:<br />

A termografia poderia ser descrita como uma técnica de inspeção não destrutiva e não<br />

intrusiva, onde a distribuição de temperaturas de uma dada superfície é apresentada sob a forma<br />

de uma imagem térmica, através de uma câmera capaz de detectar radiações eletromagnéticas na<br />

faixa do infra-vermelho. O ensaio termográfico, comumente, tem sido utilizado para observação<br />

remota do perfil de temperaturas das superfícies dos corpos sob exame, sem que haja inserção<br />

deliberada de calor nos mesmos, sendo o contraste visual da imagem gerado pelo gradiente<br />

térmico espontaneamente existente. Esta metodologia pode ser caracterizada como termografia<br />

passiva.<br />

Na termografia ativa, o objeto é exposto a uma excitação térmica transiente, através de<br />

um pulso de aquecimento sobre a superfície a ser inspecionada, seguido da aquisição de dados<br />

(imagens/termogramas) do estágio de aquecimento e/ou resfriamento (observação da<br />

distribuição de temperatura) ao longo do tempo. A baixa difusidade térmica dos compósitos de

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