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Grupo 8 - Unesp

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quantificação das partículas em suspensão no lubrificante, e uma analítica que utiliza a<br />

observação das partículas em suspensão no lubrificante.<br />

Ferrografia Quantitativa:<br />

A ferrografia quantitativa consiste na quantificação do tamanho e numero de partículas<br />

em suspensão no óleo lubrificante. Através desta técnica pode-se obter informações sobre o grau<br />

de severidade do desgaste presente na máquina em análise. A quantificação é feita utilizando-se<br />

o contador de partículas, que permite quantificar as partículas grandes e pequenas de modo<br />

rápido e objetivo.<br />

Essa técnica, inicialmente usada no controle de fluidos em satélites e naves espaciais,<br />

foi gradativamente estendida a sistemas hipercríticos, hidrostáticos, hidráulicos, e outros. O<br />

controle é, hoje, recurso indispensável ao departamento de manutenção para que se obtenha<br />

melhor desempenho e maior vida útil dos componentes do sistema.<br />

O acompanhamento da máquina, por meio da ferrografia quantitativa, possibilita a<br />

construção de gráficos, e as condições de maior severidade são definidas depois de efetuadas<br />

algumas medições.<br />

Ferrografia Analítica:<br />

A ferrografia analítica é feita por meio do exame visual da morfologia, cor das<br />

partículas, verificação de tamanhos, distribuição e concentração no ferrograma. Esta técnica é<br />

importante na obtenção das causas do desgaste, ou seja, os mecanismos geradores de desgaste.<br />

Cada tipo de desgaste pode ser identificado pelas diferentes formas que as partículas adquirem<br />

ao serem geradas.<br />

contato metálico, mas apenas pela transmissão de força tangencial entre uma peça e outra por<br />

meio do filme lubrificante. A quantidade e o tamanho destas partículas aumentará caso a<br />

espessura do filme seja reduzida devido à sobrecarga, diminuição da viscosidade do óleo,<br />

diminuição da velocidade da máquina (Baroni T. D’A. & Gomes G. F.).<br />

Outro desgaste bastante comum é a abrasão. Gera partículas assemelhadas a cavacos de<br />

torno com dimensões de 2 a centenas de microns. A principal causa para este tipo de desgaste é<br />

a contaminação por areia. Os pequenos grãos de areia ingeridos pela máquina se incrustam, por<br />

exemplo, num mancal de metal patente (liga de Estanho, Chumbo e Antimônio) e o canto vivo<br />

exposto “usina” o eixo que está girando, tal qual um torno mecânico, (Baroni T. D’A. & Gomes<br />

G. F.).<br />

Pela ferrografia analítica, faz-se a classificação das partículas de desgaste em cinco<br />

grupos. A Tabela 1 abaixo a seguir mostra os cinco grupos de partículas de desgaste e as causas<br />

que as originam.<br />

Tabela 1 - Classificação das partículas de desgaste

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