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Grupo 8 - Unesp

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Caracterização de materiais compostos (fibras de vidro, fibra de carbono, concreto,<br />

etc).<br />

O ensaio por emissão acústica permite a detecção, localização e a classificação da fonte<br />

ativa. A localização da fonte é atingida medindo-se a diferença dos tempos de chegada das<br />

ondas elásticas geradas pela fonte emissora, quando elas atingirem os vários sensores instalados<br />

na estrutura. A posição da fonte emissora é geralmente estabelecida pelo método da triangulação<br />

utilizando-se três ou mais sensores. A quantidade de sensores requerida para a verificação de<br />

toda a estrutura é dependente da espessura e geometria do componente ensaiado. A<br />

possibilidade de localização das descontinuidades sem a necessidade de movimentação dos<br />

sensores permite o ensaio global de estruturas mesmo em áreas de difícil acesso.<br />

O ensaio não detecta descontinuidades estáveis que não comprometem a integridade<br />

estrutural, assim como não dimensiona o defeito e tão pouco indica sua morfologia. Daí a<br />

necessidade de ensaios complementares de ultra-som e partículas magnéticas. A combinação do<br />

ensaio global de emissão acústica e métodos complementares é a melhor alternativa para<br />

avaliação de integridade<br />

A utilização de uma técnica de avaliação global como a Emissão Acústica, produz os<br />

seguintes benefícios diretos:<br />

Redução das áreas a inspecionar, com a conseqüente redução do tempo de<br />

indisponibilidade do equipamento;<br />

Detecção e localização de descontinuidades com significância estrutural para as<br />

condições de carregamento durante o ensaio;<br />

Ferramenta que permite uma avaliação de locais com geometrias complexas, com<br />

dificuldades de utilização de END´s convencionais;<br />

Permite a realização dos ensaios em operação ou durante resfriamento da unidade,<br />

anterior à parada.<br />

Resultando na caracterização global da estrutura, que permite ao responsável pela<br />

avaliação da integridade, uma visão sobre o comportamento mecânico e a resposta do<br />

equipamento ao carregamento imposto.<br />

A integração de uma técnica global de inspeção em serviço (emissão acústica), técnicas<br />

localizadas de dimensionamento e caracterização (ultra-som e partículas magnéticas), e a análise<br />

da influência da presença de descontinuidades na estrutura (mecânica da fratura) é a resposta<br />

para os usuários e executantes dos ensaios não destrutivos envolvidos com a avaliação de<br />

integridade estrutural em serviço, situação esta na qual o ensaio de emissão acústica tem<br />

relevante contribuição.<br />

Ferrografia<br />

A ferrografia determina o grau de severidade, modos e tipos de desgastes em<br />

equipamentos por meio de identificação do acabamento superficial, coloração, natureza, e<br />

tamanho das partículas em uma amostra de óleo ou graxas lubrificantes.<br />

A ferrografia foi descoberta em 1971 por Vernon C. Westcott, um tribologista de<br />

Massachusetts, Estados Unidos, e desenvolvida durante os anos subseqüentes com a<br />

colaboração do Roderic Bowen e patrocínio do Centro de Engenharia Aeronaval Americano e<br />

outras entidades. Em 1982 a ferrografia foi liberada para uso civil e trazida para o Brasil em<br />

1988,(Baroni T. D’A. & Gomes G. F.).<br />

A ferrografia é uma técnica de monitoramento e diagnose de condições de máquinas. A<br />

partir da quantificação e análise da morfologia das partículas de desgaste (limalhas),<br />

encontradas em amostras de lubrificantes, determinam-se: tipos de desgaste, severidade,<br />

contaminantes, desempenho do lubrificante etc. Com estes dados torna-se possível à tomada de<br />

decisão quanto ao tipo e urgência de intervenção de manutenção necessária. A ferrografia é<br />

classificada como uma técnica de manutenção preditiva, embora possua inúmeras outras<br />

aplicações, tais como desenvolvimento de materiais e lubrificantes, (Baroni T. D’A. & Gomes<br />

G. F.).<br />

Há dois níveis de análise ferrográfica. Uma quantitativa que consiste numa técnica de<br />

avaliação das condições de desgaste dos componentes de uma máquina por meio da

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