Grupo 8 - Unesp
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A inspeção deve ser feita sob boas condições de luminosidade, se o penetrante é do tipo<br />
visível (cor contrastante com o revelador) ou sob luz negra, em área escurecida, caso o<br />
penetrante seja fluorescente.<br />
Nesta etapa deve ser preparado um relatório escrito que mostre as condições do ensaio,<br />
tipo e identificação da peça ensaiada, resultado da inspeção e condição de aprovação ou rejeição<br />
da peça.<br />
f) Limpeza pós ensaio<br />
A última etapa, geralmente obrigatória, é a limpeza de todos os resíduos de produtos,<br />
que podem prejudicar uma etapa posterior de trabalho da peça (usinagem, soldagem dentre<br />
outras).<br />
Vantagens e limitações:<br />
Vantagens:<br />
Pode-se dizer que a principal vantagem do método é a sua simplicidade. A interpretação<br />
dos resultados se dá facilmente. O aprendizado é simples e requer pouco tempo de treinamento<br />
do inspetor.<br />
Como a indicação assemelha-se a uma fotografia do defeito, é muito fácil de avaliar os<br />
resultados. Em contrapartida o inspetor deve estar ciente dos cuidados básicos a serem tomados<br />
(limpeza, tempo de penetração, etc), para que a avaliação seja correta.<br />
Não há limitação para o tamanho e forma das peças a ensaiar, nem tipo de material; por<br />
outro lado, as peças devem ser susceptíveis à limpeza e sua superfície não pode ser muito<br />
rugosa e nem porosa. Além disso, o método pode revelar descontinuidades (trincas)<br />
extremamente finas (da ordem de 0,001 mm de abertura ).<br />
Limitações:<br />
Somente descontinuidades abertas para a superfície são detectadas, já que o penetrante<br />
tem que entrar na descontinuidade para ser posteriormente revelado. Por esta razão, a<br />
descontinuidade não deve estar preenchida com material estranho.<br />
A superfície do material não pode ser porosa ou absorvente já que não haveria<br />
possibilidades de remover totalmente o excesso de penetrante, causando mascaramento de<br />
resultados.<br />
A aplicação do penetrante deve ser feita numa determinada faixa de temperatura<br />
permitida ou recomendada pelo fabricante dos produtos. Superfícies muito frias (abaixo de<br />
5°C) ou muito quentes (acima de 52 °C) não são recomendáveis ao ensaio.<br />
Vibração<br />
O acompanhamento e a análise de vibração tornaram-se um dos mais antigos métodos<br />
de predição na indústria, tendo a sua maior aplicação em equipamentos rotativos (bombas,<br />
turbinas, redutores, ventiladores, compressores); já que estes apresentam ciclos mais bem<br />
definidos e defeitos como desalinhamento e batimento, que são facilmente detectados por este<br />
método. O estágio atual de desenvolvimento dos instrumentos, sistemas de monitoração e<br />
programas especializados é permite que sejam detectados diversos tipos de falhas:<br />
desbalanceamento, desalinhamento, empenamento de eixos, excentricidade, desgaste em<br />
engrenagens e mancais, má fixação da máquina ou de componentes internos, roçamentos,<br />
erosão, abrasão, ressonância, folgas, desgastes em rolamentos e outros componentes rotativos,<br />
fenômenos aerodinâmicos e/ ou hidráulicos e problemas elétricos (quebra de barras de rotores,<br />
má fixação de bobinas, núcleos ou peças polares em motores, geradores e transformadores). O<br />
método tem se provado útil na monitoração da operação de máquinas rotativas (ventiladores,<br />
compressores, bombas e turbinas); na detecção e reconhecimento da deterioração de rolamentos;<br />
no estudo de mal funcionamentos típicos em maquinaria com regime cíclico de trabalho,<br />
laminadores, prensas; e na análise de vibrações proveniente dos processos de trinca,<br />
notadamente em turbinas e outras máquinas rotativas.<br />
As técnicas de análise de vibrações estão bem desenvolvidas e vão dos métodos mais<br />
simples (medição dos valores médios das amplitudes de vibração) até os mais complexos<br />
(correlações e espectros de correlações).