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Grupo 8 - Unesp

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Partículas Magnéticas<br />

O ensaio por partículas magnéticas é usado para detectar descontinuidades superficiais e<br />

sub superficiais em materiais ferromagnéticos. São detectados defeitos tais como: trincas, junta<br />

fria, inclusões, gota fria, dupla laminação, falta de penetração, dobramentos, segregações.<br />

O método de ensaio está baseado na geração de um campo magnético que percorre toda<br />

a superfície do material ferromagnético. As linhas magnéticas do fluxo induzido no material<br />

desviam-se de sua trajetória ao encontrar uma descontinuidade superficial ou sub superficial,<br />

criando assim uma região com polaridade magnética, altamente atrativa à partículas magnéticas.<br />

No momento em que se provoca esta magnetização na peça, aplica-se as partículas magnéticas<br />

por sobre a peça que serão atraídas à localidade da superfície que conter uma descontinuidade<br />

formando assim uma clara indicação de defeito.<br />

Alguns exemplos típicos de aplicações são fundidos de aço ferrítico, forjados,<br />

laminados, extrudados, soldas, peças que sofreram usinagem ou tratamento térmico (porcas e<br />

parafusos ), trincas por retífica e muitas outras aplicações em materiais ferrosos.<br />

Para que as descontinuidades sejam detectadas é importante que elas estejam de tal<br />

forma que sejam "interceptadas" ou "cruzadas" pelas linhas do fluxo magnético induzido;<br />

conseqüentemente, a peça deverá ser magnetizada em pelo menos duas direções defasadas de<br />

90º. Para isto utilizamos os conhecidos yokes, máquinas portáteis com contatos manuais ou<br />

equipamentos de magnetização estacionários para ensaios seriados ou padronizados.<br />

O uso de leitores óticos representa um importante desenvolvimento na interpretação<br />

automática dos resultados.<br />

Conforme Almeida (2008) as técnicas específicas dependerão do tipo de equipamento,<br />

do seu impacto sobre a produção, do desempenho de outros parâmetros chaves da operação da<br />

planta industrial e dos objetivos que se deseja que o programa de manutenção preditiva atinja.<br />

Conclusão<br />

Para um melhor funcionamento da manutenção preditiva devemos detectar os<br />

equipamentos mais criticos e fundamentais assim como na manutenção preventiva.<br />

A manutenção preditiva, tem sido reconhecida como uma técnica eficaz de<br />

gerenciamento de manutenção. Com ela os funcionários da área passam a conviver<br />

rotineiramente com técnicas e ferramentas, que possibilitam detectar previamente problemas<br />

que sem a mesma não seriam detectados. MATUSHESKI (1997) destaca que com a aplicação<br />

de técnicas preditivas as plantas se tornam mais confiáveis, requerendo recursos menores de<br />

manutenção no longo prazo, acrescentamos que o ciclo de vida das máquinas e equipamentos<br />

tendem a aumentar além de possibilitarem uma operação com melhoria nos níveis de<br />

rendimento e produtividade.<br />

As tendências atuais indicam a adoção cada vez maior de técnicas preditivas e a prática<br />

da engenharia de manutenção. O quadro abaixo demonstra o porquê, relacionando os tipos de<br />

manutenção com os custos.<br />

Tipo de Manutenção<br />

Custo [US$/HP/ano]<br />

Corretiva não planejada 17 a 18<br />

Preventiva 11 a 13<br />

Preditiva/Corretiva Planejada 7 a 9<br />

fonte - NMW Chicago 1998<br />

O quadro, a seguir, mostra como está a utilização das práticas de manutenção no Brasil<br />

e nos países de primeiro mundo.

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