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Produção de carta geotécnica preliminar de capacidade de infiltração de água no solo em uma área do entorno... 605<br />

pressupõem altos valores de escoamento superficial e, consequentemente, baixa infiltração.<br />

Uma alta erodibilidade do solo pressupõe uma elevada quantidade de areia e silte nos solos,<br />

que a princípio favorecem a infiltração. Um fator de relevo elevado pressupõe alto escoamento<br />

superficial e baixa capacidade de infiltração de água no solo. Baixos valores dos fatores C e P<br />

possuem, em um primeiro momento, relação direta à baixa capacidade de infiltração de água<br />

no solo; no entanto, o uso dos insumos agrícolas, a influência dos ciclos de molhagem e secagem<br />

e o pisoteio ou passagem de máquinas tendem a inverter essa relação.<br />

Os resultados obtidos confirmaram que as áreas que apresentaram menor capacidade<br />

de infiltração da água no solo foram aquelas cujas transformações acarretadas por ações<br />

antrópicas na paisagem da área de estudo foram mais intensas. O aumento dessas áreas de<br />

uso do solo para atividades agrícolas mecanizadas e para pastagem, juntamente com a intensificação<br />

das queimadas e a abertura de estradas em direção ao reservatório da UHE<br />

Corumbá IV, contribuíram para uma considerável retirada da vegetação nativa de cerrado<br />

existente, com consequente diminuição da capacidade de infiltração do solo nesses locais.<br />

Essas áreas com baixa capacidade de infiltração tendem a aumentar devido à expansão das<br />

áreas de agricultura mecanizada, conforme representado na carta geotécnica preliminar de<br />

infiltração da água no solo.<br />

Assim, os resultados obtidos permitem concluir que, apesar de possuir apenas seis anos<br />

em operação, o empreendimento da UHE Corumbá IV, no entorno de seu reservatório, já<br />

apresenta perda considerável de solo carreada por processos erosivos laminares, o que contribui<br />

para o seu assoreamento e para a redução da capacidade de infiltração de água no solo<br />

do seu entorno.<br />

Agradecimentos<br />

Os autores agradecem ao Conselho Nacional Científico e Tecnológico (CNPq) e a empresa<br />

Corumbá Concessões S.A., controladora da UHE Corumbá IV, o apoio à pesquisa em pauta.<br />

Referências bibliográficas<br />

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (1984). NBR 6459: Solo – Determinação<br />

do limite de liquidez. Rio de Janeiro, 6 p.<br />

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1984). NBR 6508: Grãos de solos<br />

que passam na peneira de 4,8 mm – Determinação da massa específica. Rio de Janeiro, 8p.<br />

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (1984) NBR 7180: Solo – Determinação<br />

do limite de plasticidade. Rio de Janeiro, 3 p.<br />

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (1984). NBR 7181: Solo – Análise<br />

Granulométrica. Rio de Janeiro, 13 p.<br />

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (1986) NBR 7185: Solo – Determinação<br />

da massa específica aparente, in situ, com emprego do frasco de areia. Rio de Janeiro,<br />

7 p.

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