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Produção de carta geotécnica preliminar de capacidade de infiltração de água no solo em uma área do entorno... 589<br />

em que: A é a perda média anual de solo (t.ha -1 /ano); R é o fator de erosividade da chuva (MJ.<br />

mm) (ha.h) -1 ; K é o fator de erodibilidade do solo, em (t.ha.h/ha.MJ.mm); LS é o fator topográfico<br />

(adimensional), sendo L o comprimento de rampa e S a declividade; C é o fator de uso/<br />

manejo do solo (adimensional); e P é o fator de práticas conservacionistas (adimensional).<br />

É possível admitir preliminarmente que a capacidade de infiltração da água no solo<br />

apresente uma relação inversa ao potencial de perda de solo por erosão laminar. Seus fatores,<br />

como os valores elevados de erosividade da chuva, pressupõem altos valores de escoamento<br />

superficial e, consequentemente, baixa infiltração. Uma alta erodibilidade de solo pressupõe<br />

uma elevada quantidade de areia e silte nos solos, que a princípio favorecem a infiltração da<br />

água no solo; um fator de relevo elevado pressupõe alto escoamento superficial e baixa capacidade<br />

de infiltração de água no solo. Baixos valores dos fatores C e P possuem relação direta<br />

com a baixa capacidade de infiltração de água no solo, pois se caracteriza por uso intenso do<br />

solo por práticas de agricultura mecanizada e de pecuária acompanhada por ações de desmatamento<br />

para remoção da cobertura vegetal de cerrado existente na área de estudo. Cabe<br />

destacar que, no caso dos solos tropicais profundamente intemperizados, como é o caso dos<br />

latossolos, a classificação textural quanto à erodibilidade deve levar em conta o solo no estado<br />

natural, ou seja, não deve se fundamentar em ensaios laboratoriais que façam uso de agentes<br />

desagregadores, sejam eles químicos ou mecânicos. Isso é importante, pois vários desses solos<br />

minerais e desagregados são predominantemente argilosos, mas quando no estado natural<br />

formam agregados dos tamanhos silte e areia, comportando-se como tais frente à infiltração.<br />

Assim, ao se determinarem os fatores relacionados da Equação Universal de Perda de<br />

Solo (EUPS), simulados em ambiente computacional, por álgebra de mapas, em uma relação<br />

inversa da Equação 1, pode-se obter, então, uma carta geotécnica preliminar que represente a<br />

capacidade de infiltração da água no solo, cujos fatores organizados em mapas temáticos são<br />

descritos a seguir.<br />

a) Produção do mapa de erosividade e infiltrabilidade da chuva (fator R):<br />

Para a etapa de caracterização fisiográfica da área de estudo, quanto à precipitação, foram<br />

considerados os dados das estações pluviométricas para um período, em média, de 35<br />

anos. No método de ponderação regional, cada uma das falhas nos dados de um ou mais<br />

postos foram preenchidas utilizando-se a Equação 2:<br />

y c<br />

=<br />

1 x + x + x + … +<br />

x 1 2 1 n ∙ y<br />

n x m<br />

(2)<br />

m1 x m2<br />

x m3<br />

x mn<br />

em que: y c<br />

é o valor de precipitação a ser estimada para o posto; x 1<br />

a x n<br />

são os valores de<br />

precipitações mensais (ou anuais) dos n postos circunvizinhos; y m<br />

é o valor de precipitação<br />

média mensal (ou anual) do posto com falha de dados; x m1<br />

a x mn<br />

são os valores de precipitações<br />

médias mensais dos n postos circunvizinhos. A determinação do valor médio do índice<br />

de erosividade por meio da relação entre a média mensal e a média anual de precipitação,<br />

conforme expresso pela Equação 2, foi proposta por Lombardi Neto e Moldenhauer (1992).<br />

Para determinação do fator R da EUPS, soma-se o resultado dos valores mensais do índice de<br />

erosividade em cada estação, conforme mostrado na Equação 3, a seguir.<br />

EI 30<br />

= 67.355 (<br />

r 2<br />

)<br />

P<br />

em que: EI 30<br />

é a média mensal do índice de erosividade, em MJ.mm/(ha.h); r é a média do<br />

total mensal de precipitação, em mm; P é a média do total anual de precipitação, em mm.<br />

0.85<br />

(3)

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