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586<br />

Tópicos sobre infiltração: teoria e prática aplicadas a solos tropicais<br />

ordem. Assim, o relevo é dividido em classes, em função das suas propriedades e relações dos<br />

atributos e de acordo com as características dos componentes do meio físico analisado, a saber:<br />

a) fundo de vale; b) vertentes; c) escarpa; d) platô e e) crista de relevo. Para cada feição de zona<br />

homóloga digitalizada, exceto a “crista de relevo”, foram calculadas suas respectivas áreas. Essa<br />

divisão se justifica pela grande diferença com que impactam a erodibilidade e a infiltração. Para<br />

pesquisas posteriores seria ainda interessante levar em conta o período decorrido entre o desmatamento<br />

e/ou a exposição do solo e o momento da avaliação, pois é sabido que a estrutura<br />

do solo perturbada passa nos ciclos de molhagem e secagem por um processo de densificação,<br />

afetando diretamente a infiltrabilidade e a erodibilidade. Mas isso pode ocorrer em sentido que<br />

pode tender ao inverso, pois quanto mais compacto o solo menor a infiltrabilidade e, portanto,<br />

maior o escoamento superficial; por outro lado, o solo também se torna menos erodente.<br />

Percebe-se, então, que nessa equação a densificação do solo só o tornará mais erodente se a<br />

energia potencial interna resistente superar a energia potencial erodente externa.<br />

3.2.3 Ensaios geotécnicos em amostras de solo<br />

Com o objetivo de se verificarem as propriedades geotécnicas dos solos indicados como<br />

suscetíveis à erosão laminar e sua influência na capacidade de infiltração, foram coletadas<br />

amostras de solo durante os trabalhos de campo realizados na área de estudo, entre as bacias<br />

hidrográficas do ribeirão Sarandi e do córrego do Pirapitinga, no entorno do reservatório da<br />

usina hidrelétrica (UHE) Corumbá IV. A seleção dos locais de coleta de amostras de solo foi<br />

feita por amostragem a partir das zonas homólogas do relevo que permitissem o acesso físico<br />

e que fossem representativas dos locais indicados.<br />

As amostras de solo para realização dos ensaios de laboratório foram coletadas em trincheiras<br />

abertas no terreno, com profundidade que variavam entre 40 cm até um metro, em<br />

alguns casos, por meio de trado. A Tabela 1 apresenta as coordenadas geográficas e respectivas<br />

zonas homólogas dos locais selecionados para coleta de amostras de solo que foram submetidas<br />

aos ensaios geotécnicos.<br />

Tabela 1. Pontos de coletas de amostras de solo na área de estudo.<br />

Pontos de coleta de amostras de solo Latitude (Sul) Longitude (Oeste) Zona Homóloga<br />

Ponto 1: Área de empréstimo 16º 21’ 08”.7 48º 18’ 48”.3 Escarpa<br />

Ponto 2: Ilha do Pirapitinga I 16º 19’ 09”.7 48º 16’ 06”.3 Fundo do Vale<br />

Ponto 3: Ilha do Pirapitinga II 16º 19’ 34”.1 48º 17’ 39”.6 Vertente<br />

Ponto 4: Enseada Canal do Sarandi 16º 19’ 22”.3 48º 14’ 57”.8 Vertente<br />

Ponto 5: Ribeirão do Sarandi 16º 21’ 28”.5 48º 15’ 09”.8 Fundo do Vale<br />

Ponto 6: Canal do Sarandi 16º 20’ 43”.7 48º 14’ 37”.1 Vertente<br />

Ponto 7: Margem do Sarandi I 16º 20’ 13”.0 48º 13’ 36”.1 Escarpa<br />

Ponto 8: Margem do Sarandi II 16º 21’ 19”.2 48º 14’ 45”.6 Escarpa<br />

Ponto 9: Ilha do Canal do Sarandi 16º 20’ 20”.8 48º 14’ 19”.6 Fundo do Vale<br />

Ponto 10: Ilha I 16º 20’ 38”.1 48º 14’ 20”.1 Fundo do Vale<br />

Ponto 11: Córrego Pirapitinga I 16º 19’ 39”.2 48º 18’ 24”.7 Fundo do Vale<br />

Ponto 12: Córrego Pirapitinga II 16º 21’ 43”.1 48º 18’ 40”.9 Vertente

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