17.06.2015 Views

baixar

baixar

baixar

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Infiltração – outros impactos físicos e químicos 577<br />

de sino não está presente, por exemplo, na distância de 30 m, onde a região de valores mais<br />

elevados é difusa.<br />

Esses fatos permitem inferir que, sob a superfície do terreno, existem regiões com maior<br />

ou menor quantidade de matéria sólida. Nas regiões onde há menor concentração de matéria<br />

sólida, admitiu-se a existência de cavidades abertas ou em formação. A Figura 9 mostra um<br />

furo de erosão existente no solo em uma posição transversal à linha ensaiada. Na foto, pode-se<br />

inferir a profundidade e largura da cavidade gerada pela erosão.<br />

Figura 9. Inferência empírica da dimensão da escavação feita pela erosão subterrânea.<br />

O trabalho de campo mostrou a possível configuração da erosão no local. Contudo, nas<br />

situações de projetos ou estudos preliminares para a implantação de empreendimentos de urbanização,<br />

interessa saber se o solo pode ou não estar sujeito a esse fenômeno e não quanto ele foi<br />

atingido. Para isso, alguns ensaios de laboratório podem ajudar. Aqui são citados alguns deles.<br />

Usando o solo do local em Jangada, MT, foram realizados ensaios de erodibilidade com<br />

aplicação do método MCT (Miniatura, Compactado, Tropical) de classificação do solo. Esse<br />

método foi desenvolvido por Nogami e Villibor (1985) e está padronizado pela norma DNER<br />

ME 228/94 . A classificação MCT é baseada nos resultados de ensaios de compactação e miniatura.<br />

Um dos ensaios do método é a imersão, em água, dos corpos-de-prova de solo compactado.<br />

O ensaio avalia a dispersibilidade do solo.<br />

Esses ensaios foram complementados por ensaios penetrométricos, conforme recomendado<br />

por Alcântara e Villar (1998). Esses pesquisadores desenvolveram um método de<br />

avaliação da erodibilidade que se baseia na influência da água na resistência do solo. Para<br />

isso, compara-se a resistência à penetração de um cone no solo saturado por ascensão capilar<br />

com a mesma amostra antes da inundação. No caso do solo de Jangada, Conciani e Gomes<br />

(2009) encontraram uma diferença de resistência muito grande, o que caracterizou o solo<br />

como erosivo.<br />

Bordeaux e Nakao (1974) recomendam o emprego de ensaios químicos para a avaliação<br />

da dispersibilidade do solo. Os ensaios realizados determinam a composição de alumínio,<br />

ferro, sódio, cálcio, magnésio, sódio e potássio. Todos os teores desses cátions são determinados<br />

em termos de composição total e não de cátions livres. A ideia do uso desses ensaios é<br />

detectar a presença de elementos dispersivos e solúveis, como no caso dos Carstes. Conciani e<br />

Dias (2011) também mostraram que os elementos químicos que reagem com a água infiltrada<br />

se fizeram presentes.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!