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Efeito da infiltração na elevação de nível freático nas encostas 485<br />

revegetada. A foto do escorregamento está mostrada na Figura 7, depois de um período de<br />

intensidades médias de chuva, com valor acumulado em 21 dias de 246,3 mm e pico em um<br />

dia de 57,5 mm.<br />

A crista do talude estava a uma elevação de 384 m e a inclinação entre 30˚ e 55˚. No pé<br />

do talude, havia um muro de gravidade alinhado a uma parede que pertencia ao edifício. A<br />

Figura 8 mostra uma representação da seção central do talude.<br />

Figura 7. Foto do escorregamento da<br />

Lagoa-RJ (Gerscovich et al., 2011).<br />

Figura 8. Seção central do escorregamento da<br />

Lagoa-RJ (Gerscovich et al., 2011).<br />

Considerando a profundidade média da massa do deslizamento de aproximadamente<br />

5 m, condição totalmente drenada, porosidade inicial de 0,38 e umidade volumétrica 0,1, a<br />

saturação completa do perfil exigiria pelo menos 1400 mm de infiltração de água para a ocorrência<br />

do movimento de massa. A retroanálise do escorregamento realizada por Gerscovich<br />

et al. (2011) revelou um fator de segurança maior que 3,5 independente do método de estabilidade<br />

utilizado e da superfície de ruptura. Esse resultado indicou que a chuva acumulada que<br />

atingiu a superfície do talude não era suficiente para deflagrar o escorregamento.<br />

A simulação de um fluxo preferencial através da região fraturada entre o solo residual e<br />

a rocha, além das chuvas, resultou em uma condição favorável para atingir o padrão hidrológico<br />

observado em campo, conforme está mostrado na Figura 9. De fato, a análise de estabilidade<br />

mostrou que essa alternativa pode ser usada para identificar os principais mecanismos<br />

de desencadeamento do deslizamento (Gerscovich et al., 2011).<br />

Figura 9. Análise de fluxo do escorregamento da Lagoa-RJ (Gerscovich et al., 2011).

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