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Tópicos sobre infiltração: teoria e prática aplicadas a solos tropicais<br />

Figura 6. Matriz de risco e critérios de aceitação.<br />

8 Análise quantitativa<br />

Para cada um dos riscos mais importantes identificados na etapa de análise qualitativa,<br />

deve ser feita uma análise quantitativa. A análise quantitativa individual, denominada por<br />

Eskesen et al. (2004) como análise específica do risco, consiste em acurar, mediante aproximação<br />

estatística, a análise feita na fase de análise qualitativa.<br />

A estatística permite a designação de distribuições probabilísticas a vários eventos, sejam<br />

discretos (por exemplo, mediante distribuição de Poisson) ou contínuos (por exemplo,<br />

mediante distribuições Gaussianas, logarítmicas ou exponenciais) (Chiriotti et al., 2003).<br />

Tais distribuições probabilísticas são a base para a avaliação da probabilidade do sistema se<br />

comportar de maneira confiável ou não.<br />

Guglielmetti et al. (2008) descrevem que, no campo dos túneis urbanos mecanizados, o<br />

conceito de probabilidade pode ser aplicado à maioria das variáveis de entrada do projeto, tais<br />

como os parâmetros geotécnicos, a sequência espacial do estado do parâmetro (por exemplo,<br />

variação espacial da litologia), a duração do ciclo de construção e os eventos discretos, tais<br />

como o aumento de uma situação adversa (por exemplo, desconhecimento das características<br />

do solo, instabilidade da frente de escavação, acidentes, etc.).<br />

Portanto, os dados relacionados com as características do subsolo, as variáveis de construção<br />

e os eventos imprevisíveis podem ser tratados estatisticamente para identificar a mais<br />

apropriada função de distribuição para cada variável. Por exemplo, a resistência à compressão<br />

simples e o módulo de deformação podem ser representados mediante uma distribuição<br />

Gaussiana, o espaçamento das descontinuidades mediante uma distribuição exponencial negativa<br />

(Chiriotti et al., 2003), e uma simples distribuição triangular pode ser usada para<br />

representar a duração ou o custo de um ciclo construtivo simples feito em condições predefinidas<br />

(Guglielmetti et al., 2008).<br />

O processo de análise quantitativo pode compreender uma ou várias das seguintes metodologias<br />

(Eskesen et al., 2004):<br />

1. uma árvore de falhas das causas das ameaças;<br />

2. uma árvore de eventos das consequências;<br />

3. uma quantificação completa do risco, com o propósito de avaliar, por exemplo, a relação<br />

custo-benefício de implementação das medidas de mitigação, ou com o propósito<br />

de prover bases quantitativas para a seleção entre linhas alternativas de ação.

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