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Análise e gestão do risco 437<br />

2. Modelo geológico-geotécnico inexato;<br />

3. Falta de validação/atualização do modelo geológico-geotécnico durante a escavação;<br />

4. Entendimento inapropriado do comportamento do sistema maciço-túnel;<br />

5. Falta de incorporação da gestão do risco no empreendimento ou gestão inapropriada<br />

e/ou incompleta;<br />

6. Avaliação equivocada das tensões naturais e das tensões e recalques induzidos pela<br />

construção do túnel;<br />

7. Seleção equivocada do método construtivo;<br />

8. Inadequado sistema de monitoramento e controle e/ou inadequada frequência das<br />

leituras.;<br />

9. Sondagem insuficiente na face da escavação;<br />

10. Variação do comportamento durante a construção do sistema maciço-túnel em<br />

comparação com o comportamento teórico;<br />

11. Manejo inapropriado do período da curva de aprendizagem e/ou falta ou demora na<br />

implementação de correções<br />

12. Logística e procedimentos inadequados;<br />

13. Ocorrência de instabilidades da escavação;<br />

14. Falta de dinheiro durante a construção;<br />

15. Falha no fornecimento de insumos/elementos de construção na obra;<br />

16. Ocorrência de sismos durante a construção;<br />

17. Acidentes durante a construção alheios ao projeto (por exemplo, inundações).<br />

Embora a lista anterior pretenda ser exaustiva, devido à complexidade das variáveis que<br />

intervêm nos projetos de engenharia civil, é importante que o grupo de especialistas defina<br />

uma lista própria que seja condizente com as características específicas do empreendimento.<br />

Tanto as ameaças identificadas e suas probabilidades de ocorrência, como as consequências<br />

devem ser classificadas de acordo com a magnitude do risco que representam. O<br />

propósito desta classificação é prover um marco de referência para as decisões tomadas na<br />

implementação das medidas de mitigação do risco (Eskesen et al., 2004) e, além disso,<br />

prover uma base para uma futura análise quantitativa individual.<br />

O risco é obtido necessariamente do produto P(A)*C, para o qual deve ser realizada,<br />

separadamente e em primeiro lugar, a estimação de P(A) e de C. Para isso serão, inicialmente,<br />

estabelecidas classes para cada um deles, que permitam ao especialista representar com<br />

facilidade sua opinião. Posteriormente, serão também estabelecidas as classes para o produto<br />

P(A)*C, quer dizer, para o risco R. Esse processo é denominado processo de classificação<br />

do risco e deve ser realizado de acordo com um sistema de classificação concebido especificamente<br />

para satisfazer as necessidades do empreendimento. Os sistemas de classificação<br />

podem ser incluídos nos critérios de aceitação do risco.<br />

O sistema de classificação de P(A) é denominado sistema de classificação por frequência,<br />

e o sistema de classificação de C, sistema de classificação por consequência. O sistema de<br />

classificação por frequência deve ser comum para todos os tipos de risco considerados, enquanto<br />

um sistema de classificação por consequência pode ser estabelecido, separadamente,<br />

para cada tipo de risco considerado. Preferivelmente, o sistema de classificação por consequência<br />

deve ser coordenado de tal forma, que um sistema de classificação do risco comum<br />

possa ser usado para todos os tipos de risco considerados (Eskesen et al., 2004).

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