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434<br />

Tópicos sobre infiltração: teoria e prática aplicadas a solos tropicais<br />

5. risco para o dono referente ao atraso na entrega da obra;<br />

6. risco para o dono em relação a perdas financeiras e elevação dos custos;<br />

7. as estratégias de gestão do risco;<br />

8. critérios de aceitação do risco.<br />

A elaboração das políticas do risco pode indicar que a ênfase esteja focada na minimização<br />

do risco global, mediante a redução da probabilidade de ocorrência dos eventos com<br />

grandes consequências (com muitas fatalidades ou de grande impacto político). Isso deve ser<br />

feito caso o proprietário considere mais importante os eventos de baixa probabilidade com<br />

consequências elevadas em relação aos eventos de alta probabilidade de ocorrência com consequências<br />

baixas, mesmo que o risco, expressado como o produto entre a probabilidade e a<br />

consequência, seja o mesmo.<br />

A elaboração das políticas de risco podem também incluir algumas declarações gerais sobre<br />

a distribuição do risco entre os diferentes grupos de especialistas ou de trabalho envolvidos<br />

no projeto. Para cada tipo de risco, os objetivos específicos de risco mínimo podem ser definidos,<br />

em adição ao objetivo geral do risco. Por exemplo, o público, em geral, deve ser exposto<br />

somente a um pequeno risco adicional proveniente da construção de um túnel ou de uma obra<br />

subterrânea, em comparação ao risco a que eles estão expostos como usuários de edifícios,<br />

veículos, bicicletas, transporte público e quando estão caminhando em ruas adjacentes.<br />

4 Estratégias de gestão do risco<br />

Como parte do processo de definição das políticas de risco, estratégias de GR devem ser<br />

adotadas. Uma estratégia recomendada é determinar o risco nas etapas de projeto e construção<br />

de acordo com a informação disponível e as decisões a serem tomadas ou revisadas em<br />

cada etapa. A seguir é apresentada uma lista básica de estratégias a serem consideradas:<br />

1. a definição das responsabilidades de gestão do risco entre as diferentes partes envolvidas<br />

(diferentes departamentos dentro da organização do dono do projeto, consultores,<br />

empreiteiros);<br />

2. uma curta descrição das atividades a serem consideradas nas diferentes etapas do projeto,<br />

indispensáveis para alcançar os objetivos;<br />

3. um esquema para ser usado na revisão dos resultados obtidos por meio das atividades<br />

de gestão do risco, pelos quais a informação das ameaças identificadas (natureza e<br />

significado) é disponibilizada livremente em um formato que possa ser comunicado a<br />

todos os interessados;<br />

4. revisão das hipóteses iniciais em relação à fase operacional;<br />

5. monitoramento, auditoria e procedimentos de revisão.<br />

5 Critérios de aceitação do risco<br />

Simultaneamente à definição do escopo, dos objetivos e das estratégias de gestão do<br />

risco, devem ser estabelecidos os critérios de aceitação do risco. Este procedimento faz parte<br />

integral de todo o processo de gestão do risco e servirá posteriormente à Análise Quantitativa

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