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432<br />

Tópicos sobre infiltração: teoria e prática aplicadas a solos tropicais<br />

6. Determinação do risco na avaliação da licitação;<br />

7. Cláusulas de risco no contrato.<br />

Etapa 3 – Construção. Devido, entre outras coisas, à variabilidade natural do terreno e às<br />

incertezas associadas aos modelos e às teorias de comportamento dos geomateriais, esta etapa<br />

é fundamental no processo de GR. Inclui estas fases:<br />

8. Gestão do risco do empreiteiro;<br />

9. Gestão do risco do dono do projeto;<br />

10. Equipe de gestão do risco conjunto, entre o dono e o empreiteiro.<br />

Etapa 4 – Operação. Levando em consideração que um número importante de rupturas<br />

de obras geotécnicas ocorre durante a etapa de operação do projeto, é importante considerar<br />

a GR nesta etapa, principalmente para projetos de grande porte, como túneis, barragens,<br />

construção de infraestrutura robusta em áreas de encosta, cavernas para armazenagem de<br />

substâncias perigosas ou de combustíveis, etc. Nesses casos, devem ser considerados riscos<br />

que só fazem parte do processo de operação, mas que devem ser identificados no projeto base.<br />

As fases a serem consideradas são:<br />

11. Gestão do risco do operador;<br />

12. Gestão do risco do dono do projeto;<br />

13. Equipe de gestão do risco conjunto, entre o dono e o operador.<br />

Com o intuito de apresentar de maneira mais detalhada a forma de abordar o estudo da<br />

GR, é apresentado, na Figura 2, o fluxograma das fases associadas à etapa de projeto, mencionadas<br />

anteriormente.<br />

3 Políticas do risco<br />

Antes de dar início a definição das políticas do risco, é necessário garantir que o especialista<br />

em risco conheça detalhadamente os principais elementos do projeto básico, tais<br />

como: planta arquitetônica, posição em relação às feições geomorfológicas mais importantes,<br />

carregamentos impostos, geometria do túnel; alinhamento vertical e horizontal preliminares;<br />

localização das galerias, dos poços e cavernas associados a, por exemplo, estações de metrô ou<br />

poços de acesso; método construtivo preliminar; modelo de comportamento geomecânico a<br />

ser considerado; caracterização geológica; topografia; interferências localizadas, entre outros.<br />

É muito importante realizar essa atividade na etapa preliminar do projeto. O objetivo<br />

é estabelecer os lineamentos comuns para todas as partes envolvidas: dono, projetista, empreiteiro<br />

e companhia seguradora. As políticas de risco devem ser estabelecidas pelo dono<br />

do projeto, indicando, inicialmente, de maneira clara, o escopo e o objetivo da GR. Como<br />

exemplo, o escopo pode incluir:<br />

1. risco para a saúde e seguridade dos trabalhadores, incluindo danos pessoais e, em caso<br />

extremo, perda de vidas humanas;<br />

2. risco para a saúde e seguridade de terceiros;<br />

3. risco para propriedades de terceiros, especificamente edifícios e estruturas existentes,<br />

edifícios de patrimônio cultural e infraestrutura superficial e subterrânea;<br />

4. risco para o meio ambiente, incluindo possível contaminação do solo, da água e do ar,<br />

e dano à flora e fauna;

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