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Tópicos sobre infiltração: teoria e prática aplicadas a solos tropicais<br />

parados dois grandes grupos. O primeiro refere-se aos empreendimentos de zoneamento de<br />

encostas e sísmicos, e o segundo refere-se aos empreendimentos de túneis e às demais obras<br />

de grande porte. Essas diferenças estão resumidas na Figura 2.1.<br />

Figura 1. Análise de risco para túneis vs. análise de riscos para zoneamentos.<br />

A Figura 1 mostra que a grande diferença que deve ser considerada na análise do risco<br />

(AR) é a mudança na escala de abordagem para o estudo do problema, de forma que os zoneamentos<br />

sejam trabalhados em meso e pequena escala (1:10.000 em diante) e as obras de<br />

grande porte, como os túneis, em grandes escalas. Essa circunstância implica mudanças de<br />

aspectos que são importantes quando se quer aplicar, com sucesso, a AR. Dentre as mudanças,<br />

algumas constituem vantagens e outras desvantagens. Em relação aos projetos de túneis, são<br />

características vantajosas a possibilidade de alterar a ameaça e a relativa facilidade de modelação<br />

fenomenológica. Este última vantagem deve-se à existência de um importante avanço<br />

no conhecimento do comportamento, a essa escala, dos fenômenos associados, de modo que<br />

é possível encontrar softwares comerciais que permitam abordar o problema com sucesso.<br />

Porém, há aspectos que, claramente, constituem-se em desvantagens, como o fato de que,<br />

normalmente, na etapa em que é realizada a AR, além de não se ter informação histórica, não<br />

há também informação realmente útil ou esta é escassa, fazendo com que a maioria da informação<br />

geotécnica seja produzida dentro do empreendimento. Por outro lado, este último<br />

aspecto permite ao especialista definir as características da informação geotécnica que será<br />

coletada, configurando uma situação vantajosa.<br />

Além da definição dada no início deste capítulo, há muitas maneiras de expressar, matematicamente,<br />

o risco (Sousa, 2010; Shahriar et al., 2008; Sturk et al., 1996; Einstein,<br />

1996). Entretanto, inicialmente será apresentada na Equação 2.1 sua expressão mais simples.<br />

R = P [A] ∙ C (1)<br />

em que R é o risco, P(A) é a probabilidade de ocorrência da ameaça A e C é a consequência,<br />

cuja forma mais comum de avaliá-la é por meio de uma função que permite estimar o seu<br />

custo.

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