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Poços como estruturas de infiltração 393<br />

intensidade pluviométrica de uma região. Esses dados e critérios estão disponíveis na literatura,<br />

de forma que os profissionais podem analisá-los e compará-los, escolhendo os critérios<br />

mais convenientes ao projeto. Cabe destacar que o Decreto Presidencial nº 6.666, de 27 de<br />

novembro de 2008 instituiu legalmente a INDE (Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais).<br />

Podem-se citar três critérios distintos para o cálculo do volume de aporte:<br />

a) Critério A: NBR 10844/1988, que adota os estudos de Pfafstetter (1957);<br />

b) Critério B: Equação de chuva da localidade – no caso do Estado de Goiás, sul de<br />

Tocantins e Alto Garças no Mato Grosso, recomenda-se a equação de Costa e Prado<br />

(2003);<br />

c) Critério C: baseado na compensação diária, utilizando dados de estação pluviométrica<br />

mais próxima.<br />

Com relação ao Critério A, segundo Baptista e Pinto Coelho (2002), a dimensão dos<br />

componentes da instalação de esgotamento pluvial depende basicamente de três fatores: a)<br />

intensidade pluviométrica; b) área de contribuição; c) impermeabilidade do local. A esses<br />

critérios deve-se, porém, adicionar a determinação do volume de água a ser utilizado para<br />

consumos diversos.<br />

Intensidade pluviométrica é a razão entre a altura pluviométrica precipitada e o intervalo<br />

de tempo em que ocorreu essa precipitação. A determinação desse parâmetro depende<br />

de análises estatísticas das precipitações mais intensas registradas numa região ao longo dos<br />

anos, visando estabelecer relações que determinam o período de retorno de um dado evento<br />

e, assim, estabelecer a segurança, os riscos ou a possibilidade de falhas do sistema instalado.<br />

A norma brasileira NBR 10844/89 de instalações de águas pluviais estabelece os seguintes<br />

valores para tempo de retorno, a serem adotados considerando uma precipitação de 10<br />

minutos:<br />

a) áreas pavimentadas – 1 ano;<br />

b) coberturas ou terraços – 5 anos;<br />

c) áreas onde não é permitido empoçamento ou extravasamento – 25 anos.<br />

As intensidades pluviométricas recomendadas são as sugeridas no trabalho de Pfafstetter<br />

(1957) citado por Baptista e Pinto Coelho (2002). Tem-se, como exemplo, na Tabela 2, a<br />

intensidade pluviométrica obtida para a cidade de Goiânia, analisando diversos tempos de<br />

retorno.<br />

Tabela 2. Intensidade pluviométrica (mm/h) em Goiânia, Go para duração de 5 minutos<br />

(PFAFSTETTER, 1957) citado por Baptista e Pinto Coelho (2002).<br />

Período de retorno (anos) 1 5 25<br />

Intensidade pluviométrica (mm/h) 120 178 192<br />

Para outras localidades, recomenda-se consultar a tabela da NBR 10844/88 sobre chuvas<br />

intensas no Brasil.<br />

Baseado nesse critério, o cálculo do volume de aporte é função da intensidade pluviométrica<br />

(I) de projeto. O índice mais utilizado para dimensionamento dos projetos de águas<br />

pluviais de áreas urbanizadas é o índice com período de observação de 5,0 min e tempo de<br />

retorno de 5 anos.

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