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370<br />

Tópicos sobre infiltração: teoria e prática aplicadas a solos tropicais<br />

Figura 9. Variação do nível d’água em função do tempo de ensaio para o esvaziamento da trincheira T6.<br />

A Figura 10a apresenta a taxa de infiltração calculada para as trincheiras em função das<br />

umidades médias dos perfis de solo antes dos ensaios de infiltração. Verifica-se, nestes resultados,<br />

que a taxa de infiltração tende a diminuir com o aumento da umidade média inicial do<br />

perfil. Verifica-se, ainda, que os valores obtidos encontram-se próximos aos valores obtidos<br />

por Restrepo et al. (2012) e apresentados no Capítulo 12 deste livro, indicando, assim, que os<br />

ensaios de infiltração em furos a trado constituem uma ferramenta a ser utilizada na previsão<br />

de taxas de infiltração em trincheiras. A Figura 10b mostra que o tempo de esvaziamento das<br />

trincheiras depende diretamente do volume de água nelas armazenado, sendo pouco afetado<br />

pelo tipo de enchimento nas condições utilizadas. Considerando-se apenas os esvaziamentos<br />

relativos às colunas dos materiais usados, obtiveram-se, respectivamente, na segunda e terceira<br />

etapas, valores médios para o rebaixamento na areia de 0,0049 m/min e 0,0037 m/min, na<br />

Brita 0,0049 m/min e 0,0032 m/min, nas garrafas PET 0,0040 m/min e 0,0044 m/min e nos<br />

tijolos em crivo 0,0036 m/min e 0,0046 m/min. Restrepo et al. (2012) encontraram, após a<br />

estabilização da taxa de infiltração em ensaios realizados em furos a trado em diferentes épocas<br />

do ano, em local próximo ao de implantação das trincheiras, valores de taxa de infiltração<br />

variando entre 0,0023 m/min e 0,0058 m/min, confirmando, assim, o potencial desse ensaio<br />

na previsão da taxa de infiltração por meio de trincheira.<br />

(a)<br />

(b)<br />

Figura 10. a) Taxa de infiltração média nas trincheiras e b) tempo de esvaziamento das trincheiras.

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