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360<br />

Tópicos sobre infiltração: teoria e prática aplicadas a solos tropicais<br />

• relação entre a superfície impermeabilizada da bacia e a superfície disponível para<br />

infiltração;<br />

• topografia do terreno, pois a inclinação do terreno intervém na determinação do sentido<br />

preponderante do escoamento da água sobre as superfícies drenadas para as trincheiras;<br />

• capacidade de absorção do solo.<br />

Urbonas e Stahre (1993) recomendam a não implantação de trincheiras e a não disposição<br />

de água de escoamento superficial em estruturas de infiltração, caso seja observado algum<br />

dos aspectos a seguir, tendo sido incorporadas pelos autores deste capítulo as observações<br />

entre parênteses:<br />

• se o NA máximo sazonal do lençol estiver a menos de 1,2 m abaixo do fundo da trincheira<br />

(caso esta regra não seja observada, deve-se dispensar atenção especial para a<br />

qualidade da água a ser infiltrada, de modo a evitar contaminação do lençol freático);<br />

• se a camada impermeável estiver a menos de 1,2 m abaixo do fundo da trincheira (a<br />

não observância desta regra implica priorização do fluxo pelas laterais da trincheira e<br />

melhor análise de sua geometria e dos reflexos dessa infiltração com predomínio do<br />

fluxo horizontal nas obras de engenharia);<br />

• se o solo estiver na classificação C ou D do Soil Conservation Service ou se a taxa de<br />

infiltração do solo saturado for inferior a 8 mm/h;<br />

• se a superfície de infiltração for um aterro (infiltrações em aterros apresentam elevado<br />

risco de subsidência com imposição, dentre outros, de atrito negativo em fundações<br />

profundas);<br />

• se houver proximidade com captação de água em poços (caso seja próximo, faz-se<br />

necessário maior controle da água de infiltração);<br />

• se o local apresentar uma excessiva movimentação de terra, pois pode gerar um aporte<br />

significativo de sedimentos para o interior da estrutura (neste caso, é possível a implantação<br />

de estruturas de pré-filtragem da água a ser infiltrada).<br />

3.2 Vantagens e desvantagens<br />

Segundo Souza (2002), as trincheiras de infiltração apresentam vantagens e desvantagens<br />

para a área onde foram implantadas.<br />

As vantagens são:<br />

• redução do escoamento superficial;<br />

• ganho financeiro pela redução das dimensões das tubulações do sistema de drenagem<br />

a jusante;<br />

• baixo custo;<br />

• redução dos riscos de alagamento e inundação;<br />

• fácil construção;<br />

• boa integração no meio urbano, possível de ser implantada de forma a ser imperceptível<br />

no arranjo urbanístico e paisagístico;<br />

• recarga do aquífero subterrâneo.

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