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344<br />

Tópicos sobre infiltração: teoria e prática aplicadas a solos tropicais<br />

5.6 Ensaio de permeabilidade<br />

As permeabilidades foram obtidas a partir de ensaios de campo e de laboratório. Em<br />

laboratório usou-se o ensaio a carga variável realizados sobre amostra indeformada oriunda<br />

de bloco coletado com base assente a 0,50 m de profundidade. O resultado obtido (2,6 x 10 -4<br />

cm/s) foi muito similar ao obtido no campo (3,2 x 10 -4 cm/s) por meio da técnica da infiltração<br />

em furo a trado realizado até 0,50 m de profundidade.<br />

De acordo com Nogami e Villibor (1995), a permeabilidade dos solos, analisados neste<br />

trabalho, pode variar da seguinte forma: no solo LA, a permeabilidade varia de 10 -3 a 10 -7 cm/s<br />

e no LA` de 10 -6 a 10 -7 cm/s. Logo, o solo da UFRR deve ser classificado, segundo a permeabilidade,<br />

como um solo LA, corroborando as análises anteriores.<br />

5.7 Ensaio do furo de agulha (pinhole test)<br />

A Figura 16 apresenta os resultados das vazões determinadas no ensaio de pinhole test.<br />

Para que se possa entender e explicar como devem ser analisados os resultados destes ensaios<br />

em solos tropicais não dispersivos, apresentam-se, na mesma figura, os resultados obtidos<br />

para um solo intemperizado de Brasília coletado a 1 m de profundidade (SILVA, 2007).<br />

Na fase de carregamento hidráulico, verifica-se que para o solo de Brasília ocorre uma<br />

mudança de comportamento sob uma carga de 200 mm de coluna d’água, enquanto para Boa<br />

Vista essa mudança se dá à 200 mm de coluna d’água. Como ambos os solos são não dispersivos,<br />

essa mudança de comportamento não chega a ser preocupante. Nesses solos, o mais<br />

importante é se avaliar a diferença existente na curva entre as fases de carga e de descarga,<br />

pois quanto maior for a diferença maior a possibilidade de estar ocorrendo um processo de<br />

esqueletização do solo. Verifica-se que, enquanto para o solo de Brasília essa diferença é pequena,<br />

para o solo de Boa Vista ela praticamente inexiste, ou seja, não há para este solo riscos<br />

evidentes de erosão interna e de esqueletização do maciço.<br />

Ainda comparando-se o solo de Brasília com o de Boa Vista, observa-se que, apesar de<br />

ser argiloso, o solo de Brasília apresenta maiores vazões que o de Boa Vista, que foi identificado<br />

como uma areia laterítica. Isso se dá, provavelmente, devido ao fato de o índice de vazios<br />

do solo de Brasília (e=1,6) ser quase três vezes superior ao obtido para o solo de Boa Vista.<br />

Figura 16. Ensaio de pinhole test de Boa Vista e de Brasília.

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