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Modelagem do fluxo de água e ar em solos não saturados 279<br />

(continuação)<br />

Autor Equação Parâmetros<br />

Ѳ d<br />

= C(ψ) ∙ (1 / ln (e + (ψ/a f<br />

) n f ))<br />

m f<br />

Fredlund eXing (1994) –<br />

corrigida<br />

Gitirana Jr. E Fredlund<br />

(2004) – unimodal com 2<br />

pontos de inflexão<br />

C(ψ) =<br />

–ln (1 + ψ/ψ res<br />

)<br />

+ 1<br />

ln (1 + (10 6 /ψ res<br />

))<br />

S<br />

S = 1<br />

– S 2<br />

d<br />

1 + ( ψ / ψ ψ )<br />

b res<br />

+ S 2<br />

4: a f<br />

, n f<br />

, m f<br />

e ψ res<br />

4: ψ b<br />

, ψ res<br />

, S res<br />

e a<br />

Notas: Definição das variáveis: θ : umidade volumétrica; θ s : umidade volumétrica saturada; θ f : umidade<br />

volumétrica residual; Ѳ d : umidade volumétrica adimensional, (θ / θ ↓ s); Ψ: sucção; Ψ b : valor de entrada<br />

de ar; Ψ res : sucção residual; S res : saturação residual; a, n, e m: parâmetros de ajuste; S1 e S2: parâmetros<br />

da curva (ver Gitirana Jr.eFredlund, 2004).<br />

A equação de Gitirana Jr. e Fredlund (2004) se diferencia das outras na medida em que<br />

seus parâmetros são propriedades bem definidas dos solos não saturados, facilitando o tratamento<br />

estatístico de CCSAs. O modelo desenvolvido foi baseado na equação da hipérbole<br />

representada no sistema de coordenadas log(sucção)-S. Os parâmetros de ajuste escolhidos<br />

foram o valor de entrada de ar, a sucção residual, a saturação residual e um parâmetro que<br />

controla a suavidade da curva. Além da curva unimodal com dois pontos de inflexão, esses<br />

autores também desenvolveram curvas unimodais com um ponto de inflexão e bimodal.<br />

Um dos usos da equação da curva característica é na modelagem numérica de fluxo de<br />

água em solos não saturados. É conveniente que a equação de ajuste atenda a certos aspectos<br />

de consistência, para que se evitem problemas de ordem numérica. Os impactos negativos da<br />

utilização de equações inapropriadas são, principalmente, a necessidade de passos de tempo<br />

menores e maior refinamento da malha para que o erro fique dentro dos limites especificados.<br />

A Tabela 2 apresenta quatro aspectos de consistência das equações da Tabela 2.1, verificados<br />

por Nascimento (2011):<br />

• a continuidade da derivada de primeira ordem da função;<br />

• o limite superior da curva, em que o grau de saturação deve ser igual a 1 para a sucção<br />

nula;<br />

• a derivada da curva, que deve ser nula para sucção igual a zero;<br />

• o limite inferior da curva, em que o grau de saturação deve ser zero para sucção igual<br />

a 10 6 .<br />

Tabela 2. Aspectos de consistência verificados nas equações de ajuste.<br />

Continuidade<br />

dS<br />

de dψ<br />

S = 1 para<br />

ψ = 0<br />

dS = 0 para<br />

dψ<br />

ψ = 0<br />

S = 0 para<br />

ψ = 10 6<br />

Gardner (1956) S S S N<br />

Brooks e Corey (1964) N S S N<br />

Brutsaert (1966) S S S N

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