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Avanço da frente de infiltração em solos profundamente intemperizados não saturados 247<br />

valores são muito superiores aos da segunda. Como as precipitações entre a segunda e a terceira<br />

etapa foram pequenas, verifica-se que as redistribuições de umidade ampliando a sucção<br />

próxima ao furo de ensaio propiciaram um novo aumento da taxa de infiltração inicial quando<br />

se realizou a terceira etapa. Entre a terceira etapa e as demais praticamente não se verificam<br />

variações nas taxas de infiltração iniciais. Pode-se ainda considerar, com base nos resultados<br />

da Figura 10, que, quando da estabilização, as taxas de infiltração tendem a se repetir nas diferentes<br />

etapas, exceto para primeira, pois, como mostram os resultados, sua estabilização ainda<br />

não tinha sido atingida. Isso ocorre por dois motivos: o primeiro é que a energia externa é a<br />

mesma em todas as etapas, e o segundo é que o gradiente de energia devido à sucção tende a<br />

zero à medida que avança a frente de saturação, fazendo desaparecer o seu efeito.<br />

Figura 10. Taxa de infiltração de um perfil de intemperismo do DF (Camapum de Carvalho<br />

2011; Restrepo 2010).<br />

A Figura 11 apresenta os resultados de grau de saturação calculados com base nas umidades<br />

ao final de cada etapa de ensaio e considerando-se os valores de índice de vazios apresentados<br />

por Guimarães (2002). Comparando-se os resultados desta figura aos da Figura 8,<br />

verifica-se que, quando da constância da taxa de infiltração registrada na Figura 10, o grau<br />

de saturação (Sr) do perfil de solo corresponde, considerando-se o entendimento firmado<br />

por Camapum de Carvalho e Leroueil (2004), aproximadamente ao grau de saturação onde<br />

termina a zona de macroporos na curva característica (Figura 9), ou seja, a zona onde os macroporos<br />

estão submetidos a baixos valores de sucção.<br />

Figura 11. Perfis de grau de saturação (Sr) ao final das etapas de ensaio.

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