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Queimadas, práticas agrícolas, recuperação de áreas degradadas e a infiltração no Cerrado 217<br />

(continuação)<br />

Material<br />

pH<br />

Condutividade µS/cm<br />

1h 96h 120h 24h 1h 96h 120h 24h<br />

Solo + 2,6% de cinza 8,14 - - - 171,9 - - -<br />

Solo + cinza lateral 1 7,53 - - - 179,6 - - -<br />

Solo + cinza 0-0,5cm 2 7,23 - - - 49,5 - - -<br />

Solo + cinza 0,5-1cm 2 6,80 - - - 19,75 - - -<br />

Solo + cinza 1-1,5cm 2 6,87 - - - 14,16 - - -<br />

Solo + cinza 1,5-2cm 2 6,55 - - - 13,93 - - -<br />

Solo + cinza 2-2,5cm 2 6,50 - - - 10,44 - - -<br />

Solo + cinza 2,5-3cm 2 6,56 - - - 8,29 - - -<br />

1<br />

Material coletado na lateral do furo usado no ensaio de infiltração após fogo de 15 minutos.<br />

2<br />

Material coletado no fundo do furo usado no ensaio de infiltração após fogo de 15 minutos sem que fosse<br />

removida a cinza.<br />

Após as percolações através dos corpos-de-prova contidos nos cilindros (material oriundo<br />

do bloco 2), foram determinados os pH e as condutividades das misturas dos produtos<br />

com o solo (amolgado), da parte superior (parte em contato com as misturas – topo) e parte<br />

inferior (base) dos corpos-de-prova. Para o solo amolgado, foram realizados ensaios antes e<br />

após a percolação. Os resultados, apresentados na Tabela 2, mostram que apenas no corpo-de-<br />

-prova submetido à percolação por meio da mistura de solo com fósforo o nível de contaminação<br />

é praticamente inexistente. Nos demais casos, se comparadas as condutividades obtidas<br />

para os corpos-de-prova (topo e base) com os valores obtidos para os fluidos percolados, verifica-se<br />

que a retenção é relativamente pequena, ou seja, grande parte é solubilizada e carreada.<br />

Tabela 2. Resultados de pH e condutividade elétrica em Latossolo Vermelho e nas misturas<br />

após os ensaios de percolação.<br />

pH<br />

Condutividade (µS/cm)<br />

Material Amolgado Amolgado<br />

Amolgado Amolgado<br />

Topo Base<br />

Antes Após<br />

Antes Após<br />

Topo Base<br />

Solo 7,23 - - - 27,4 - - -<br />

M1 7,3 7,63 7,10 6,92 51004 38,8 200 122,8<br />

M2 7,52 7,50 7,72 7,43 76,5 23 99,9 70,7<br />

M3 8,04 8,10 7,33 7,30 224000 23,3 42,6 43,3<br />

M4 8,72 8,87 7,43 7,46 124,9 133,9 29,2 29,2<br />

M5 7,78 8,09 7,73 7,81 18770 146,5 157,7 709<br />

M6 8,11 8,58 7,61 7,33 14260 144,7 237 759<br />

A Figura 4 mostra que a adição dos insumos tende a desagregar a fração areia, ampliando<br />

o teor de silte e afetando, assim, a estabilidade estrutural dos agregados. Esse efeito<br />

foi mais marcante para as misturas M1 (a) e M2 (b) e pouco significativa na amostra M4 (d).<br />

Comparando-se os gráficos obtidos para as misturas M5 (e) e M6 (f), verifica-se ser a desagregação<br />

menos expressiva na mistura M6, o que indica ser a mistura M4, ou seja, o fósforo,<br />

inibidor desse fenômeno de desagregação. Os resultados mostram, ainda, que a cinza (g) praticamente<br />

não afeta a estabilidade dos agregados que compõem o solo estudado. É preciso ter<br />

em mente que a desagregação interfere diretamente nos processos de erosão e infiltração, pois

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