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Queimadas, práticas agrícolas, recuperação de áreas degradadas e a infiltração no Cerrado 215<br />

Para o estudo das misturas, definiram-se teores que pudessem levar, a partir de uma análise<br />

simples e rápida, à percepção de como os compostos químicos afetariam as propriedades<br />

físicas e o comportamento mecânico do solo, principalmente no que tange à desagregabilidade<br />

e à compactabilidade por efeito de secagem. Não houve, portanto, preocupação em se trabalhar<br />

com teores médios normalmente utilizados na prática agrícola, até porque na distribuição no<br />

terreno certas porções do solo se mantêm isentas dos insumos agrícolas enquanto outras se<br />

submetem a elevados teores, maiores até que os adotados.<br />

No estudo da influência dos insumos agrícolas, procedeu-se a três tipos de preparação<br />

de amostra, todos se utilizando solo proveniente do bloco 2. No primeiro, misturaram-se 100<br />

g de solo úmido (87,3 g de solo seco) a 8 g (9,2%), 6 g (6,9%), 4g (4,6%), 2 g (2,3%) e 1 g (1,1%)<br />

de cada um dos produtos e acrescentou-se água até atingir o teor de umidade correspondente<br />

ao limite de plasticidade (wp = 23%, Silva 2012) mais 5%, ou seja, 28%. As misturas foram<br />

mantidas por 24 horas nessa condição de umidade antes de serem submetidas a ensaios de<br />

análise granulomética.<br />

No segundo tipo de procedimento, misturaram-se 25g de solo (22,3 g de solo seco) a 0,25g<br />

(1,1%), 0,5 g (2,2%), 1 g (4,5%), 1,5 g (6,7%) e 2 g (9%) de cada um dos produtos. A essas misturas<br />

adicionou-se água até que se atingisse o teor de umidade correspondente ao limite de<br />

liquidez do solo (w l<br />

= 38%, Silva 2012) mais 10%. Cabe destacar que essas umidades adotadas<br />

nesses dois tipos de procedimento (wp+5% e wl+10%) são facilmente atingidas pela camada<br />

superficial de solo quando das precipitações pluviométricas. Elas foram adotadas de modo a<br />

propiciar melhor interação entre o solo e os produtos químicos.<br />

No terceiro tipo de preparação das amostras, moldaram-se, em cilindros de PVC medindo<br />

13 cm de altura e 5 cm de diâmetro, corpos-de-prova indeformados talhados no bloco 2<br />

com diâmetro igual ao do cilindro e altura de aproximadamente 5 cm. Com o solo amolgado,<br />

prepararam-se misturas de 100 g de solo úmido (87,3 g de solo seco) com 8 g de cada um dos<br />

produtos (9,2%) bem como com as misturas M5 e M6. Tomaram-se, então, 54 g de cada uma<br />

das seis misturas, que foram depositadas sobre os corpos-de-prova contidos no interior dos<br />

moldes. Para evitar passagem de água entre os corpos-de-prova e os moldes, selou-se com<br />

parafina a junção entre os dois no contato do topo dos corpos. Os moldes contendo os corpos-<br />

-de-prova e o solo amolgado foram, então, depositados no interior de béqueres contendo em<br />

seus respectivos fundos uma camada de microesferas de vidro com aproximadamente 1 cm de<br />

espessura para que atuassem como dreno. Em seguida, os cilindros foram sendo completados<br />

com água, de modo a promover a percolação através do solo amolgado e dos corpos-de-prova.<br />

As soluções percoladas em 96 horas e 120 horas foram submetidas a determinações de pH<br />

e de condutividade. Procedeu-se, em seguida, à remoção de todo o fluido percolado, e nova<br />

percolação foi realizada com coleta da solução e determinação do pH e da condutividade após<br />

24 horas de ensaio.<br />

As outras 54 g das misturas dos produtos com solo foram utilizadas na determinação<br />

do pH e da condutividade das misturas preparadas com o solo amolgado. Determinaram-se<br />

ainda o pH e a condutividade do solo oriundo do bloco 1 misturado à cinza, sendo o teor de<br />

cinza, neste caso, igual a 2,6%. Todas as misturas foram umedecidas 24 horas antes da realização<br />

das determinações de pH e condutividade, procedendo-se em seguida à imersão de 10 ml<br />

de solo em água até atingir o total de 30 ml para a mistura.

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