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186<br />

Tópicos sobre infiltração: teoria e prática aplicadas a solos tropicais<br />

A seguir será apresentada uma metodologia para a construção de cenários passíveis de<br />

inundação com base em atributos do meio físico e do uso do solo. Os dados ora apresentados<br />

fazem parte da pesquisa defendida como trabalho de conclusão do curso de Engenharia<br />

Ambiental na Universidade Católica de Brasília (UCB), intitulado “Geoprocessamento<br />

aplicado aos processos de inundação em Anápolis/GO” pelo primeiro autor e está vinculado<br />

à tese de Doutorado, em desenvolvimento, intitulada “Processos erosivos em Anápolis<br />

(GO): diagnóstico, medidas mitigadoras e prevenção” da segunda autora. O estudo faz parte<br />

do Projeto Pronex “Estruturas de infiltração da água da chuva como meio de prevenção<br />

de inundações e erosões”, financiado pelo Fundo de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal<br />

(FAP-DF) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).<br />

Esse projeto está sendo desenvolvido pela Universidade de Brasília, instituição executora,<br />

e pela Universidade Federal de Goiás, instituição participante. O projeto conta ainda com<br />

o apoio do Instituto Geotécnico de Reabilitação do Sistema Encosta-Planície – REAGEO<br />

(INCT CNPq/FAPERJ).<br />

2 Construção dos cenários de áreas passíveis de inundação<br />

Os cenários de áreas passíveis de inundação devem ser construídos levando-se em conta<br />

as características socioambientais regionais conjugadas a avaliação do risco, mesmo que<br />

qualitativa. No presente caso, os cenários foram construídos com auxílio de banco de dados<br />

elaborado no Sistema de Informação Geográfica (SIG) programa Spring 5.7.1 (Câmara et<br />

al., 1996) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), armazenando as informações<br />

que servem de atributos para utilização no modelo. Para procedimentos específicos, também<br />

foi utilizado o programa ArcGIS 9.3 da Environmental Systems Research Institute (ESRI). Foram<br />

realizadas diversas rotinas de geoprocessamento para construção do banco de dados e<br />

informações mapeadas, já processadas, por Jesus (2011).<br />

2.1 Atributos do meio físico<br />

Os atributos do meio físico adotados para construção do modelo e cenários de inundação<br />

são: os morfométricos, que consistem na hipsometria e declividade do terreno (clinografia);<br />

os hidrológicos, que são a área de fluxo acumulado e a distância de drenagem (mapa<br />

de distâncias ou buffer), e as áreas impermeabilizadas, derivadas de mapeamento do uso e<br />

cobertura do solo no ano de 2010. Nesse contexto, o potencial de inundação pode ser definido<br />

pela Equação 1:<br />

Inundação = f (declividade, hipsometria, fluxo acumulado, distância de drenagem, uso e cobertura) (1)<br />

Nessa equação, a questão social insere-se no atributo uso e cobertura. É preciso ter em<br />

mente que, no que diz respeito aos riscos, a parte da sociedade com menor poder aquisitivo<br />

ocupa as áreas mais críticas, enquanto no que se refere à origem dos problemas a responsabilidade<br />

recai no tecido social como um todo, pois se trata de um problema de origem cultural<br />

e educacional. Destaca-se que, neste caso, a educação necessária não diz respeito à titulação

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