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180<br />

Tópicos sobre infiltração: teoria e prática aplicadas a solos tropicais<br />

corrente da inundação, medida com o tempo em um solo mineralogicamente e/ou estruturalmente<br />

expansivo, pode ser só de expansão (por exemplo, tensões inferiores a 160 kPa),<br />

expansão e compressão (240 e 400 kPa) ou só de compressão (tensões superiores a 640 kPa).<br />

Nesse processo ocorrem: expansão ou compressão inicial e variações volumétricas primárias<br />

ou secundárias (Figura 18).<br />

6 Considerações finais<br />

Foi apresentada, neste capítulo, uma visão geral dos principais aspectos de comportamento<br />

mecânico de solos não saturados quando submetidos à infiltração. A infiltração de água no<br />

solo produz variações no estado do solo, que podem ter impactos importantes em estruturas<br />

vizinhas. Torna-se relevante, portanto, o entendimento das consequências do processo de infiltração<br />

na variação de resistência ao cisalhamento e nas variações de volume do solo.<br />

Foram inicialmente apresentados conceitos gerais sobre solos não saturados, tais como<br />

definições, estado de tensão e continuidade das fases. A continuidade das fases do solo foi<br />

descrita com atenção, e sua dependência com relação ao grau de saturação e textura do solo<br />

foi discutida.<br />

Em seguida, foram discutidos aspectos relativos à resistência ao cisalhamento do solo<br />

não saturado. Foram apresentados padrões de comportamento típicos e apresentadas formulações<br />

disponíveis para a modelagem do comportamento do solo. Particularidades associadas<br />

aos solos tropicais foram abordadas.<br />

Finalmente, foi abordado o comportamento volumétrico de solos colapsíveis e expansivos.<br />

Foram descritos os principais fatores que controlam o comportamento desses solos e<br />

as alternativas de ensaios para avaliação do seu comportamento. O impacto da infiltração no<br />

colapso e na expansão de estruturas vizinhas foi também discutido.<br />

Portanto, a implantação de sistemas de infiltração deve sempre passar por estudos que<br />

avaliem o impacto das variações de umidade no comportamento do solo, em especial em<br />

relação à capacidade de suporte do solo e ao risco de desencadear fenômenos como os de<br />

colapso e expansão.<br />

Agradecimentos<br />

Os autores agradecem ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico<br />

– CNPq, à FAP-DF e à CAPES o suporte financeiro no desenvolvimento das pesquisas<br />

citadas neste capítulo.<br />

Referências bibliográficas<br />

AHMAD, N. (1983). Vertisols reprinted from pedogenesis and soil taxonomy. Vol II. In: The<br />

Soil Orders. Wildiny, N. E.; Smeck, G. F. (Ed.). Amsterdam: Elsevier Science Publishers<br />

B.V. p. 91-123.<br />

ALONSO, E. E.; GENS, A; JOSA, A. (1990). A constitutive model for partly saturated soil.<br />

Géotechnique, v. 40, n. 3, p. 405-430.

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