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178<br />

Tópicos sobre infiltração: teoria e prática aplicadas a solos tropicais<br />

21,0% e, no período chuvoso, de 42,0% a 20,9 %. A partir de 2,50 m de profundidade, praticamente<br />

não houve, nos dois anos de observação, mudança do teor de umidade do solo<br />

entre o período seco e o chuvoso, indicando ser essa profundidade o limite da Zona Ativa de<br />

mudança do teor de umidade (Figura 16c) e, também, de mudança de tensão de expansão<br />

(Figura 16d e 16e).<br />

Figura 16. Expansão em campo: a) fissuras e microrrelevos em período seco; b) fissuras e microrrelevos<br />

em período chuvoso; c) zona ativa; d) tensões das terras e de expansão; e) razão entre tensões das terras<br />

e de expansão, em vertissolo de Petrolândia-PE (FERREIRA e FERREIRA , 2009).<br />

Da Silva (2001) observou que, durante os meses de seca, com chuvas escassas, a vegetação<br />

praticamente desaparece e as fissuras superficiais intensificam, desaparecendo a<br />

uma profundidade de 2,5 m. Nessa profundidade, no período mais seco, a umidade natural<br />

torna-se maior que a umidade correspondente ao limite de plasticidade, e o solo encontra-<br />

-se no estado plástico. Essa é a espessura do solo exposta ao efeito de contração e expansão.<br />

Os valores do Índice de Resistência à Penetração do solo (N SPT,<br />

golpes/0,3 m), medidos da<br />

superfície até a profundidade de 4,5 m, variaram, no período seco, entre 16 golpes/0,3 m<br />

a 5 golpes/0,3 m e, no período chuvoso, entre 5 golpes / 0,3 m a 16 golpes/0,3 m (JUCÁ et<br />

al., 1997), Figura 17a e 17b. A partir de 3,0 m de profundidade, praticamente não houve<br />

variação nos valores do N SPT<br />

entre o período seco e o chuvoso. A umidade do solo, medida<br />

da superfície até a profundidade de 4,0 m, variou no período seco entre 10% e 43% e, no período<br />

chuvoso, de 33% a 47%. A partir de 3,0 m de profundidade, praticamente não houve,<br />

nos dois anos de observação, variação do teor de umidade do solo entre o período seco e<br />

o chuvoso, indicando ser essa a profundidade limite da Zona Ativa de mudança do teor de<br />

umidade (Figura 17c) e, também, da variação de sucção e do deslocamento (Figura 17d e<br />

17e). No período de observação de 1998 a 2000, o solo apresentou-se mais contráctil do que<br />

expansivo, conforme Figura 16e (DA SILVA, 2001).

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