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Perfil de intemperismo e infiltração 127<br />

rais (argilas, silte e areia), ou de um grupo de minerais solidamente ligados (seixo ou brita),<br />

nos solos lateríticos as partículas individualizadas, mesmo no caso das argilas, dificilmente se<br />

apresentam com propriedades e comportamentos que refletem a própria individualidade. Isso<br />

se deve à participação dos minerais de argila e mesmo dos minerais primários como o quartzo<br />

em grupamentos estruturais, os macro e microagregados (Figura 3), que apresentam características<br />

próprias, conferindo ao solo comportamentos distintos daqueles que refletiriam o do<br />

solo contendo as partículas individualizadas.<br />

Os solos do Distrito Federal apresentam até mais de 50% de argila (Araki, 1997); no<br />

entanto, possuem permeabilidade de solos arenosos, porque a textura que atua definindo o<br />

comportamento é a do agregado e não a da partícula de argila individualizada. Assim, torna-<br />

-se relevante fazer análises considerando o material defloculado e não defloculado. Guimarães<br />

(2002), ao realizar ensaios de granulometria com e sem defloculante, verificou que os resultados<br />

apresentavam grandes diferenças (Figuras 4). No ensaio sem defloculante, a parcela<br />

de argila forma microagregados areno-siltoso. A agregação da parcela argilosa foi verificada<br />

também para amostra de Goiânia estudada por Jacintho (2010), como mostra a Figura 5.<br />

Figura 4. Curvas granulométricas com e sem defloculante, 6 m, Brasília, DF (Guimarães, 2002).<br />

Figura 5. Curvas granulométricas com e sem defloculante, Goiânia, GO (JACINTho, 2010).

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