17.06.2015 Views

baixar

baixar

baixar

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

92<br />

Tópicos sobre infiltração: teoria e prática aplicadas a solos tropicais<br />

ou sedimentares, por fraturamento ou falhamento, na fase de deformação, e os materiais são<br />

caracterizados como de porosidade fissural ou de fraturas.<br />

Quando se trata do fluxo subterrâneo, a porosidade pode ser quantificada como porosidade<br />

total, definida pela relação entre o volume de vazios e o volume total considerado (Tabela<br />

1), ou ainda como porosidade efetiva, que é uma parte da porosidade total, a qual reflete o<br />

grau de comunicação entre os poros.<br />

Tabela 1. Volume de poros e o tamanho de partículas em sedimentos (Teixeira et al., 2000).<br />

Material Tamanho das partículas, mm Porosidade % Permeabilidade<br />

Cascalho<br />

Areia grossa<br />

Areia fina<br />

Siltes e argila<br />

7 a 20<br />

1 a 2<br />

0,3<br />

0,04 a 0,006<br />

35,2<br />

37,4<br />

42<br />

50 a 80<br />

Muito alta<br />

Alta<br />

Alta a média<br />

Baixa a muito baixa<br />

Os aquíferos podem ser considerados como unidades geológicas que armazenam água<br />

subterrânea, sendo capazes de produzi-la. Quanto ao tipo de porosidade, é possível classificar<br />

os aquíferos como (Figura 4):<br />

a) de porosidade intergranular ou granular, formados em espessas coberturas de solos,<br />

em rochas sedimentares clásticas, principalmente em rochas areníticas, que são consideradas<br />

excelentes aquíferos;<br />

b) fissurais ou de fraturas, formados por deformação tectônica (falhas e dobras), que<br />

podem estar seladas, ou gerar vazios de proporções milimétricas, os quais podem ter sua dimensão<br />

ampliada, por exemplo, com o soerguimento do substrato rochoso em relação ao seu<br />

entorno, ou ainda com o alívio da carga litostática – as fraturas podem ainda estar associadas<br />

à origem não tectônica, como, por exemplo, às disjunções colunares em basaltos;<br />

c) de condutos, pela porosidade cárstica, constituídos por uma rede de condutos, com<br />

diâmetros milimétricos a métricos, gerados por meio de dissolução de rochas carbonáticas,<br />

aos quais se associam grandes volumes de água (Karmann, 2000).<br />

Figura 4. Tipos de porosidade segundo aspectos geológicos (Teixeira et al., 2000).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!