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Tópicos sobre infiltração: teoria e prática aplicadas a solos tropicais<br />

É importante observar que o divisor das bacias hidrográficas superficiais nem sempre<br />

corresponde à borda dos sistemas aquíferos representados por formações geológicas, litologias<br />

e maciços rochosos que armazenam água. Inclusive, pode haver casos em que a direção<br />

e o sentido do fluxo de água subterrânea divergem daquele das águas superficiais. A água<br />

que infiltra no solo e passa a ocupar espaços vazios em formações rochosas ou no manto de<br />

intemperismo (regolito) é considerada a água subterrânea (Figura 2).<br />

Figura 1. Sistema do ciclo hidrológico (Teixeira et al., 2000).<br />

Figura 2. Distribuição da água subterrânea no solo (Teixeira et al., 2000).<br />

A água infiltrada percorre um caminho pelo subsolo que depende da força gravitacional<br />

e das características dos materiais presentes, além do controle pela atração molecular e pela<br />

tensão superficial. Dentre as características dos materiais, tanto dos materiais inconsolidados<br />

quanto do substrato rochoso, destacam-se o tamanho e o tipo dos poros, o grau de comunicação<br />

entre eles e as condições de umidade. Esses e outros fatores controlam o armazenamento<br />

e o movimento das águas subterrâneas. Assim, conforme o tamanho do poro, a água pode ser<br />

adsorvida, sofrer ação da tensão superficial, ou ainda da gravitacional, sendo este último o<br />

caso da percolação por poros maiores (Azevedo e Albuquerque Filho, 1998; Karmann,<br />

2000).

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