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MONTE REDONDO
Os alunos da Academia de Comunicação do Colégio Dr. Luís Pereira da Costa, de Monte Redondo,
cumprem, mais uma vez, os desígnios de informar, com rigor e isenção, a comunidade escolar e todos
os leitores do Jornal de Leiria. Neste suplemento sobre Monte Redondo, além de uma entrevista à presidente
da Junta de Freguesia, divulgam as obras de restauro da igreja matriz, cuja inauguração está
marcada para o próximo domingo. Fazem, ainda, referência a algumas empresas da região e contam a
história da sua escola. Como diz Fernando Pessoa, «A coragem que vence o medo tem mais elementos de
grandeza que aquela que o não tem.»
RICARDO GRAÇA
Este suplemento faz parte integrante da edição 1371 do JORNAL DE LEIRIA, de 21 de Outubro de 2010 e não pode ser vendido separadamente

MONTE REDONDO 21 de Outubro de 2010
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Celine Gaspar, presidente da Junta de Freguesia de Monte Redondo
É NECESSÁRIO FAZER UMA GINÁSTICA
INTELIGENTE PARA CUMPRIR
TODOS OS COMPROMISSOS
Reconhecendo as dificuldades financeiras que a Junta de Monte Redondo atravessa, Celine Gaspar
afirma que é sua obrigação pressionar quem “manda” para lutar por tudo aquilo a que uma
freguesia tem direito. Defende a existência de capacidade administrativa capaz de dar resposta
às pessoas nas questões sociais e às empresas e a criação de um Gabinete do Cidadão nas freguesias
para ajudar todos em quaisquer circunstâncias.
Que motivações levaram a que se candidatasse à Junta
de Freguesia?
Partiu de um convite que os responsáveis pela candidatura
do Partido Socialista à Câmara Municipal de
Leiria me fizeram, nomeadamente, pessoas como o
dr. Raul Castro, a dra. Odete João e o nosso conterrâneo
Frederico Varino. Aquando esta proposta, as
motivações que se levantaram foram, sobretudo, a
vontade e o sonho de fazer mais e melhor pela freguesia
que me viu crescer e da qual quero ter mais
orgulho. Queria e quero tornar Monte Redondo numa
freguesia voltada para o futuro.
Quais os principais objectivos que pretende seguir no
seu mandato?
O meu grande objectivo é lutar por tudo aquilo que
durante muitos anos não chegou a Monte Redondo.
Por uma educação digna, com um Centro Educativo
com todas as condições para as nossas crianças, pela
realidade de um Parque Empresarial e Industrial e
pelo saneamento básico, sobretudo, porque só assim
teremos um futuro digno. Lutar por uma freguesia
mais limpa, por um espaço de lazer no centro da nossa
vida e por oferecer serviços competentes e diversificados
na Junta de Freguesia. Queremos lutar para
crescermos.
Quais as dificuldades que encontrou quando chegou
e quais são os principais problemas e necessidades
da freguesia?
A CORAGEM QUE
VENCE O MEDO
A Academia de Comunicação continua, neste ano lectivo, a
cumprir os seus desígnios: informar, com rigor e isenção, a
comunidade escolar e o seu meio envolvente. Já somos mais
e queremos fazer melhor! Trabalhamos com ambição, na senda
da transparência, da informação correcta e da apresentação
dos vários pontos de vista. Temos, ainda, um longo caminho
a percorrer, sabemos, mas não queremos desistir. Temos
uma grande responsabilidade: sermos críticos, exigentes, nunca
descurando que devemos estar sempre prontos a aprender.
Com sacrifício. De forma humilde. «A coragem que vence
o medo tem mais elementos de grandeza que aquela que
o não tem.» (1) ●
(1)Fernando Pessoa.
DR
A maior dificuldade que tive quando cheguei à Junta
de Freguesia foi deparar-me com uma falta de clareza
relativamente a algumas acções e “atitudes” dos
anteriores executivos. Existiam algumas irregularidades
com as quais não pude compactuar, pelo que
o primeiro ano foi para criar um serviço administrativo
transparente e profissional. Os grandes problemas
e necessidades da freguesia são transversais a
todas. Falta de dinheiro. Falta de liquidez, uma vez
que dependemos, basicamente, das transferências
que nos chegam do Governo e da Câmara Municipal
de Leiria. Diariamente é necessário fazer uma ginástica
inteligente para que todos os compromissos sejam
cumpridos. Obviamente que existem dificuldades relacionadas
com a enorme burocracia das entidades
públicas, sobretudo, com alguns serviços da câmara,
dos quais aguardamos ansiosamente por respostas.
No entanto, a dimensão das nossas dificuldades
é minoritária em relação às dificuldades que
a Câmara Municipal de Leiria tem passado e, por isso,
compreendemos também algumas “respostas não
atempadas” por parte desses mesmos serviços. A
nossa freguesia tem muitas necessidades, sobretudo,
porque percebo agora, conhecendo de uma forma
mais próxima a realidade, que a vila de Monte
Redondo foi, num passado, posta de parte na maioria
das decisões. E é, fundamentalmente, contra essa
discriminação que eu e a minha equipa lutamos diariamente.
De que forma podem as Juntas de Freguesia contribuir
para o reforço do poder local e para o desenvolvimento
socioeconómico da população?
As Juntas de Freguesia são o pilar de uma freguesia.
Apesar de o poder efectivo de uma junta
ser menor do que aquele que se pensa. Temos a
obrigação de todos os dias fazer a devida pressão
junto de quem “manda” para lutarmos por tudo
aquilo a que uma freguesia tem direito. Na minha
opinião, as Juntas de Freguesia deveriam ser munidas
de uma capacidade administrativa capaz de
dar resposta às pessoas, substancialmente em
questões sociais e às empresas. Uma junta deverá
ser um Gabinete do Cidadão capaz de ajudar
todos, seja em que circunstância for. Esta é a nossa
luta diária de forma a darmos resposta a todas
as dificuldades que nos chegam. Porque queremos
crescer. E crescer só faz sentido se for um
crescimento conjunto. Um crescimento das pessoas
e das empresas. Temos aberto alguns serviços
na junta para permitir isso mesmo: consultas
de psicologia gratuitas, em parceria com a Associação
Mulher Sec. XXI; novas oportunidades, em
parceria com a Escola Profissional de Leiria e a
Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura;
aulas de dança, em parceria com a Escola
de Dança Diogo Carvalho; horário alargado de atendimento
(9h às 19h); preenchimento de documentos
da Segurança Social online. E muitos outros
serviços que entendemos ser essenciais e que iremos
colocar à disposição dos nossos cidadãos.
Como é que perspectiva o futuro da freguesia? Que
grandes obras poderão vir a ser lançadas durante
o seu mandato?
Monte Redondo tem todas as condições para crescer.
Temos excelentes acessibilidades. Temos uma
escola secundária com qualidade, o Colégio Dr.
Luís Pereira da Costa. Temos empresas com projecção
nacional e internacional e grandes nomes
ligados à nossa freguesia. Se todos lutarmos com
a mesma força, facilmente chegamos a bom porto.
A equipa que lidero está aberta a ouvir tudo e
todos numa perspectiva de, em conjunto, termos
uma freguesia melhor, onde todos temos orgulho
em viver. Crítica por crítica não considero que tenha
valor. Mas crítica construtiva é louvável, porque é
a partir dela que teremos a oportunidade de sonhar
com uma verdadeira vila. Moderna, mas com orgulho
no passado. ●
FICHA TÉCNICA
EDIÇÃO: JORLIS - EDIÇÕES E PUBLICAÇÕES, LDA. / Director: José Ribeiro Vieira / Coordenação: Lurdes Trindade / Redacção: Academia de Comunicação do Colégio Dr. Luís Pereira da Costa / Serviços Comerciais: Ferreira Branco /
Paginação: Isilda Trindade e Rita Carlos / Impressão: Grafedisport / Tiragem: 15.000 exemplares / Nº de registo: 109980 / Depósito legal nº: 5628/84 / JORNAL DE LEIRIA, Edição n.º 1371, 21 de Outubro de 2010

MONTE REDONDO 21 de Outubro de 2010
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Inauguração da igreja restaurada marcada para domingo
O PADRE “CONSTRUTOR”
Joaquim de Jesus João tem 71 anos, é natural
de Souto da Carpalhosa e foi nomeado pároco de
Monte Redondo a 20 de Dezembro de 1981. Desde
que está em Monte Redondo, trabalhou na
criação dos Estatutos e fundou o Centro Social
de Nossa Senhora da Piedade, que iniciou a sua
actividade na cave da residência paroquial, com
as valências de Centro de Dia e Apoio ao Domicílio.
Tendo necessidade de criar melhores condições
de trabalho na área social, Joaquim de Jesus
João e os membros da Direcção, com o apoio do
povo da freguesia, fundaram as novas instalações
do Centro Social. No Coimbrão, onde tomou
posse a 7 de Janeiro de 1978, esteve na edificação
da igreja, assim como da igreja do Pedrógão
e do restauro da igreja da Ervedeira. Em Monte
Redondo, envolveu-se na construção das igrejas
de Fonte Cova, de Casal Novo, “restaurando” as
igrejas de Sismaria e do Grou.
Presentemente, lidera a restauração da igreja de
Monte Redondo que, como realça, “não teria sido
possível sem a ajuda do povo”.
O restauro da igreja paroquial de Monte Redondo
partiu de um levantamento exaustivo e rigoroso,
“chegando-se à conclusão de que era necessário
e urgente intervir, tendo em conta o estado
elevado de degradação”, explica Manuel Silva, da
empresa Ergsílva, responsável pelo restauro da
igreja. “A cobertura, composta por madeira, encontrava-se,
na maior parte, podre, quase na iminência
de entrar em colapso.” A torre apresentava
também um elevado estado de degradação,
apresentando fissuras com mais de 5 cm.
“Todo o interior da Igreja foi restaurado e recuperados
a maior parte dos traços originais, arquitectónicos
e artísticos, nomeadamente as talhas
douradas, as inscrições, as pinturas, entre outras.
Toda a rede de infra-estrutura eléctrica foi executada
de novo, conforme as normas regulamentares
em vigor.”
A igreja ficou ainda equipada com um sistema de
FOTOS: DR
aquecimento central, alimentado com uma bomba
de calor, o que proporcionará um ambiente
mais acolhedor, faz notar o responsável.
As obras decorreram entre Outubro de 2009 e
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Outubro de 2010, estando, nesta altura, em
fase de conclusão. A inauguração será no
dia 24 de Outubro de 2010, às 15:30 horas,
com a presença do bispo da diocese de Leiria-Fátima.
Uma cerimónia que se iniciará
junto à campa de Dom João Pereira
Venâncio, natural de Monte Redondo, seguindo-se,
em cortejo litúrgico, até à igreja,
explica o pároco.
Esta igreja, de arquitectura religiosa neoclássica,
cujos muros foram construídos
com cal, cantaria, pedra (calcário) e tijolo,
possui vários altares.
Em relação às obras, Joaquim de Jesus
João refere que a igreja vai ficar “belíssima”.
Visivelmente entusiasmado, confidencia
que “houve duas pessoas, que, sabendo
do restauro do sino maior, deram logo,
cada uma, 50 euros”. Faz notar, também,
que “o manto de veludo de Nossa Senhora
das Dores foi oferta de um casal”, ficando
a despesa em 1 380 euros.
Esta obra, cujos custos totais, calcula, ultrapassarão
os 500 000 euros, visa, por um
lado, “preservar e melhorar a própria construção”
e, por outro, “fazer com que as pessoas
se sintam bem, num espaço acolhedor,
seguro e familiar”.
Com 71 anos, o pároco está desejoso que
as obras terminem e menciona que se
encontra satisfeito com a “colaboração do
povo”. Reitera que “confia nas pessoas bondosas
e, acima de tudo, na Nossa Senhora
da Piedade”. ●
QUEM FOI D. JOÃO
PEREIRA VENÂNCIO?
No dia 24 de Outubro, às 15:30 horas, dar-se-á início à cerimónia
de inauguração da igreja de Monte Redondo, celebrando-
-se o 25.º aniversário da morte de João Pereira Venâncio. Jorge
Arroteia, professor catedrático aposentado da Universidade
de Aveiro e fundador da Emigrateca Portuguesa, biblioteca digital
especializada em temas da emigração do Museu do Casal
de Monte Redondo, é um dos filhos da freguesia. Questionado
sobre João Pereira Venâncio refere que este nasceu “de uma
família prestigiada, mas simples na sua vivência diária”. Nasceu
na sede da freguesia, em Monte Redondo, no dia 7 de Fevereiro
de 1904. “Frequentou a Escola Primária local entre 1911
e 1914 e, no ano do começo da 1ª Guerra Mundial, ingressa no
Seminário Diocesano de Leiria.” Foi ordenado Padre em 21 de
Dezembro de 1929 e designado Cónego da Sé de Leiria anos
depois. Nomeado Bispo Auxiliar de Leiria em 30 de Setembro
de 1954 e sagrado Bispo de Leiria em 8 de Dezembro de 1958.
“O seu grande apreço pelo Movimento Mariano, do qual foi um
incansável arauto, obrigou-o a diversas peregrinações pelo
mundo, acompanhando a imagem da Virgem de Fátima durante
os anos do seu bispado. A realização do Concílio Ecuménico
Vaticano II (Outubro de 1962 a Dezembro de 1965) permitiu-lhe
participar nesses trabalhos e tomar contacto mais directo com
a Cúria Romana.”
Quando no final do ano de 1964 regressa
de Roma, trouxe a notícia da concessão,
por Sua Santidade, o Papa Paulo VI, da “Rosa
de Ouro” ao Santuário de N.ª Sr.ª de Fátima,
bem como da data da visita do Papa a
Portugal para entrega pessoal desse galardão.
Em 13 de Maio de 1967, Paulo VI visita
solenemente o Santuário, procedendo à
consagração ao Imaculado Coração de
Maria. «Cansado, D. João Pereira Venâncio
resignou em 1 de Julho de 1972, remetendo-se
à sua actividade como Primeiro
Superior Geral da Ordem dos Cónegos
Regrantes de Santo Agostinho.»
Morre a 2 de Agosto de 1985 e foi sepultado, «em campa rasa
junto da família, no cemitério de Monte Redondo».
Recorde-se que, no contexto do Ano Sacerdotal e por iniciativa
de D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, foi constituída,
no início deste ano, uma Comissão composta pelos
padres Joaquim Ventura, Luciano Cristino, Joaquim João e
Armindo Janeiro para promover a evocação do sacerdote e
bispo de Leiria, D. João Venâncio, na passagem do 25.º aniversário
da sua morte. ●
DR
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MONTE REDONDO 21 de Outubro de 2010
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Uziel Carvalho, técnico agrícola
UM OLHAR ATENTO
SOBRE A AGRICULTURA
“A agricultura tem perdido muito espaço em termos
de produção e esta situação é, de facto,
lamentável.” As palavras são de Uziel Carvalho,
natural de Monte Redondo, técnico agrícola e
proprietário das empresas Uziel Carvalho, Lda.
e Germiplanta. “Antigamente, a agricultura ia
muito além da subsistência”. Hoje, salienta, “a
pouca agricultura que existe em Monte Redondo
é apenas para o consumo das pessoas”. Esta
situação é, segundo Uziel Carvalho, “o resultado
da política agrícola do País e da política agrícola
comum”.
Em Monte Redondo e em toda a região norte, as
parcelas têm todas uma dimensão muito pequena,
afirma. Se antes, nesta zona, a agricultura
assentava na produção de cereais, presentemente,
“o milho é a cultura principal e não tem
viabilidade económica”. Com parcelas demasiado
pequenas e equipamentos excessivamente
caros, “a produção do milho não é rentável”, explica.
“Somos condicionados ao preço do mercado
comum e, posteriormente, aos preços do mercado
mundial; se não fossem as ajudas compensatórias,
Portugal deixava de poder produzir
cereais”, comenta. “Em 1985, o milho era vendido
a 55 escudos o quilo. Em 2009, um quilo de
milho custava o equivalente a 34 escudos, ou seja,
o preço do milho diminuiu e os custos de produção
– o gasóleo, os fertilizantes e a mão-de-obra
– triplicaram.”
Defende que “os diversos governos tomam este tipo
de medidas para alimentarem as pessoas a baixo
custo”, classificando esta visão estratégica de “fictícia”,
“pois quem paga as ajudas compensatórias
são as próprias pessoas, através dos impostos”.
A Uziel Carvalho, Lda. – a sua primeira empresa
– produz milho e cereais de Inverno (aveia e azevém).
O proprietário alugou as parcelas, comprou
equipamento e começou a produzir para alimentar
os seus animais, cerca de 400 cabeças de gado
bovino leiteiro. Nas suas duas empresas emprega
mais de meia centena de funcionários, incluindo
12 técnicos superiores. A Germiplanta nasceu
em 1987 e produz plantas hortícolas para o País
DR
inteiro, Galiza e Estremadura Espanhola. Sustenta
que “muita gente pensa que a agricultura é uma
actividade secundária, mas, em termos médios,
cada agregado familiar gasta 30% do nosso rendimento
em alimentação”. Logo, “com todas as
actividades que lhe estão associadas, pesa cerca
de 30% na economia do País. Será assim tão secundária?”,
interroga.
A Germiplanta iniciou a sua actividade com três
sócios fundadores e instalou-se em 1200m2, dos
quais 150m2 eram ocupados pela estrutura produtiva.
Dos 1200m2 iniciais, a empresa aumentou
muito rapidamente a sua área de produção,
subindo o volume de plantas vendidas de 1 200
000 no primeiro ano para 11 000 000 no terceiro
ano de produção. ●
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MONTE REDONDO 21 de Outubro de 2010
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COLÉGIO VOLTADO
PARA O FUTURO
FOTOS: DR
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O Colégio Dr. Luís Pereira
da Costa iniciou a sua
actividade no ano lectivo
de 1994/1995, com 32
professores e 425 alunos.
Actualmente, conta
com cerca de 80
docentes e mais de 800
alunos, divididos entre
os 2.º e 3.º ciclos, o Ensino
Secundário, os Cursos
de Educação e Formação
e os Cursos
Profissionais. Ministra
um ensino de excelência,
que decorre da capacidade
de fazer os ajustes oportunos e necessários, não perdendo de vista
a relação conjuntura nacional/comunidade europeia e as políticas de
ensino subjacentes. Luís Peça, director pedagógico, refere que “o grande
objectivo, para este ano lectivo, é melhorar os resultados”, desenvolvendo
nos alunos “o gosto pelo trabalho e o espírito de sacrifício”.
A escola tem de proporcionar de forma sistemática e sequencial a instrução
e a socialização. Assim, o colégio faculta a possibilidade de os alunos
escolherem áreas com as quais mais se identificam, convocando destrezas
que vão muito além das solicitadas pela componente curricular. Tem,
desta forma, na sua oferta, uma panóplia de academias e projectos, que,
segundo Jorge Branco, coordenador de actividades, pretende “proporcionar
aos alunos o desenvolvimento de competências nas mais diversas áreas
daquilo que deve ser a formação humana”.“Encontram-se em funcionamento
onze academias/projectos, que, não descurando o carácter pedagógico,
oferecem aos alunos a possibilidade de desenvolverem a sua cultura
geral, a escrita e leitura, o raciocínio lógico e abstracto, a capacidade
expressiva, a sociabilização e comunicação”.
Esta escola mantém com a sua comunidade uma relação de diálogo e
abertura, alicerçada pelo esforço, dedicação e empenho de todos aqueles
que caminham de mãos dadas ao encontro do seu ideal: Formar
(lactu sensu).
CURSOS PROFISSIONAIS
Procurando acompanhar as mudanças sociais, tecnológicas e económicas
da sociedade actual, o Colégio Dr. Luís Pereira da Costa tem vindo a diversificar
a sua oferta formativa, ministrando, desde o ano lectivo 2006-2007,
Cursos Profissionais de nível III. No actual contexto, o desenvolvimento
social e económico passa forçosamente pela existência na região de recursos
humanos qualificados, capazes de interagir como agentes de desenvolvimento
local e regional. A oferta de Cursos Profissionais proporciona
uma alternativa de formação que, tendo em conta os interesses dos alunos,
valoriza o desenvolvimento de competências para o exercício de uma
profissão. Por outro lado, estes cursos, sendo uma modalidade do nível
secundário de educação, caracterizada por uma forte ligação com o mundo
profissional, surgem como bastante atractivos para os alunos.
Ao contrário do que se possa por vezes pensar, a frequência de um curso
profissional não é incompatível
com o prosseguimento de estudos.
São muitos os jovens que,
terminado um curso profissional
de nível III, ingressam num curso
de especialização tecnológica
ou num curso do ensino superior.
No entanto, a maioria dos jovens
que ingressa num curso profissional
opta pela entrada no mercado
de trabalho aquando da conclusão
do mesmo. Neste sentido,
tem sido preocupação do Colégio
Dr. Luís Pereira da Costa o estabelecimento
de diversos protocolos
com empresas da região,
no sentido de proporcionar aos
jovens que concluem os cursos
profissionais não apenas uma sólida
formação em contexto de trabalho,
mas também, e sempre
que possível, oportunidades de
emprego. ●
OS CASOS
DE SUCESSO
«O Curso Profissional de Electrónica e Automação,
leccionado no Colégio Dr. Luís Pereira da Costa, foi
o ponto de partida para o mercado de trabalho. O
curso está muito bem estruturado. Conta com bastantes
aulas práticas, o que nos proporcionou a
aquisição de conhecimentos para o estágio que tivemos
oportunidade de usufruir no final do curso.
Nunca nos faltou nada e a instituição garantiu sempre
o melhor apoio no âmbito dos equipamentos/materiais
e na dedicação do corpo docente. O
balanço foi positivo, estando actualmente empregado
na empresa que me acolheu para o estágio.»
Acácio Gonçalo da Costa Fernandes
«A Autodiag, Lda. dedica-se exclusivamente à representação
e comércio de equipamentos oficinais de
comunicação, com o autodiagnóstico dos inúmeros
sistemas automatizados dos veículos actuais. Foi admirável
tomar consciência, todos os dias, de que o estagiário,
formado com o nível 3 de automatismos, estava
preparado para compreender, com grande facilidade,
a complexidade dos sistemas de comando electrónico
dos automóveis. Conhecia a generalidade dos tipos
de sensores e actuadores, compreendendo facilmente
o funcionamento intrínseco das UCE (unidades de
comando electrónico), tanto ao nível electrónico como
informático. Toda esta base de conhecimento, aliada
à personalidade interessada e empreendedora do estagiário
Acácio Gonçalo Fernandes, não deixou qualquer
margem para dúvidas de que seria uma excelente
mais-valia para a empresa. Actualmente, ele faz parte
dos quadros da Autodiag, associando as tarefas técnicas
às comerciais.»
João Paulo Figueirinha, Autodiag, Lda.
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Tel. 244 686 115
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2415-001 BIDOEIRA DE CIMA
Tel. 244 724 888
«É difícil explicar, em poucas palavras, o que significou
para mim esta escola. Sem ela, não seria aquilo
sou hoje. Com ela, cresci tanto ao nível pessoal como
ao nível profissional. Todas as bases que levei desta
escola e, principalmente nos últimos 3 anos que lá
estive, são-me agora úteis no curso que estou a tirar
na universidade. Ao frequentar o curso, alarguei os
meus horizontes no âmbito das tecnologias, principalmente
nas áreas de automação, electrónica e computadores.
Esta escola foi, de facto, fundamental para
definir o meu futuro.»
Emanuela Pedrosa

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MONTE REDONDO 21 de Outubro de 2010
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DR
MTL – UMA DAS EMPRESAS
MAIS RELEVANTES
DA FREGUESIA
António Ramalho é natural de Monte Redondo, tem
59 anos e é director fabril da MTL, empresa de madeiras
tratadas. A MTL tem mercados em Portugal,
Espanha, França e Itália e os principais clientes são
empresas do sector agrícola, das telecomunicações
e electricidade. Constituída por duas fábricas, em
Monte Redondo e Castelo de Vide, e um entreposto
comercial em Grândola, é uma das empresas mais
relevantes de Monte Redondo.
O que o impele, enquanto empresário, a continuar a investir
em Monte Redondo?
Essa resposta está relacionada essencialmente com as minhas
raízes, bem como com o facto de as primeiras empresas terem
tido um percurso positivo até aos dias de hoje.
Quais são as grandes linhas estratégicas desta empresa?
A nossa política está essencialmente assente na qualidade do
nosso produto e serviços. A prioridade é satisfazer os nossos
clientes. Sabemos que o nosso sucesso depende deles e fazemos
tudo para nos mantermos fiéis a este princípio. Por isso,
termos apostado, desde 1998, na certificação da nossa empresa,
de acordo com a norma de Gestão da Qualidade NP EN ISO
9001:2008, visa a melhoria contínua dos nossos processos de
gestão.
A MTL está, neste momento, a sofrer com a crise nacional e
mundial? De que forma?
Sim, a MTL, como praticamente todas as empresas, não é excepção
e está efectivamente a sofrer com esta crise. Tanto ao nível
nacional como no que à exportação diz respeito. Temos uma
redução significativa de encomendas de clientes, principalmente,
nacionais, que também, nas suas empresas, atravessam dificuldades.
Entrámos, infelizmente, num círculo vicioso. ●
PUBLIREPORTAGEM
Pioneira no mercado ibérico na produção de lajetas térmicas
GRAZIMAC: 16 ANOS
AO SERVIÇO
DA INOVAÇÃO
FOTOS: DR
Empresa pioneira no mercado ibérico na produção
de lajetas térmicas, a Grazimac iniciou a sua produção
e comercialização em Setembro de 1994, celebrando
este ano o seu 16º aniversário.
As lajetas térmicas Grisol são uma solução de isolamento
térmico e pavimento para coberturas planas,
adequada para aplicar em terraços e varandas, em
áreas habitacionais, comerciais ou outras. “Isolar termicamente
significa dotar o edifício de uma camada
protectora à temperatura exterior, ajudando-o a reter
o aquecimento durante o inverno e a manter-se fresco
durante o verão, travando a influência das temperaturas
exteriores”. Uma situação que adquire importância
tanto em termos de poupança energética (que
se traduz em ganhos significativos a nível financeiro)
como em termos ambientais. Além disso, os edifícios
correctamente isolados ficam protegidos das
diferenças de temperatura exteriores, evitando, assim,
a dilatação da laje da cobertura, os movimentos estruturais
e as fissuras, proporcionando ao edifício uma
melhor estabilidade e durabilidade.
As lajetas térmicas Grisol são uma boa solução de
isolamento térmico, permitindo uma fácil e rápida
aplicação, pois não é necessário fixá-las, mas apenas
colocá-las directamente sobre a impermeabilização
(tela ou outro produto que garanta a impermeabilização
do edifício), sendo possível retirá-las,
caso seja necessária alguma intervenção posterior
na impermeabilização, e voltar a colocá-las. Por terem
juntas em meia madeira, as lajetas garantem a inexistência
de pontes térmicas entre si, o que é importante
para a sua prestação final enquanto isolamento
térmico.
As lajetas Grisol
são um composto
de isolamento
térmico e protecção
pesada. Por isso,
ao serem colocadas sobre a impermeabilização, permite-se
que a cobertura fique acabada e pronta a ser
utilizada. Esta solução, para além de ser eficaz, é também
muito prática e económica, pois a mão-de-obra
é bastante reduzida.
Em 2003, a Grazimac recebeu a certificação pela Norma
ISO 9001:2000 (actualizada em 2009 para a Norma
ISO 9001:2008, que se mantém até ao presente).
Isto significa que é uma empresa de qualidade reconhecida
no controlo dos seus processos de fabrico e
de serviço ao cliente, comprometida na procura contínua
da melhoria dos seus processos e produtos e
com o meio ambiente, promovendo a completa reciclagem
de todos os seus subprodutos. ●
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