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Odorico Moraes - IPD-Farma

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Perspectivas da Fitoterapia<br />

no Brasil e no Mundo –<br />

Pesquisa Clínica e Mercado<br />

<strong>Odorico</strong> <strong>Moraes</strong>, MD, PhD<br />

LOE – UNIFAC - NPDM<br />

Universidade Federal do Ceará<br />

odorico@ufc.br


Desafios dos Fitoterápicos<br />

São realmente eficazes?<br />

Qual o seu mecanismo de ação?<br />

O que podemos aprender da medicina tradicional?<br />

Quais os seus efeitos colaterais e como podemos<br />

minimizá-los?<br />

Como padronizar a sua qualidade?<br />

Podem ser associados aos medicamentos convencionais?<br />

Como devem ser regulamentados?<br />

Quais as estratégias para as pesquisas futuras?


Efeitos Colaterais das Plantas


Restrições ao Uso in natura das Plantas Medicinais<br />

Farmácias Vivas, Hortos e Jardins de plantas medicinais: uso in<br />

natura sde plantas medicinais.


Restrições ao Uso in natura das Plantas Medicinais<br />

Em função da variada sinonímia popular existente para algumas plantas nas<br />

diversas regiões do País, o usuário pode incorrer no erro de escolher a planta da<br />

espécie errada.<br />

O Cymbopogon citratus Stapf., por exemplo, é conhecido como capim-santo,<br />

capim-cidró, capim-limão, capim-cheiroso, erva cidreira e capim-cidreira.<br />

A Lippia alba (P. Mill.) N.E. Br. ex Britt. & Wilson e a Melissa officinalis L., são<br />

ambas também conhecidas popularmente como erva cidreira.<br />

O Cymbopogon citratus é confundido, pelos inexperientes, com o Cymbopogon<br />

winterianus ou Cymbopogon nardus que de fato é a citronela usada como repelente<br />

para insetos, o que pode levar a ingestão de chá de citronela, causando toxicidade.<br />

Cymbopogon citratus<br />

Cymbopogon winterianus<br />

Lippia alba<br />

Melissa officinalis


Restrições ao Uso in natura das Plantas Medicinais<br />

Forma de preparação: infusão x cocção.<br />

Muitas vezes o usuário ferve a folha na água o que se caracteriza como uma<br />

cocção, no lugar de colocar a água fervente sobre a folha que é a infusão.<br />

A fervura prolongada pode resultar na inativação de princípios ativos presentes<br />

na planta e, consequentemente, a perda da atividade terapêutica.<br />

Infusão<br />

Cocção


Restrições ao Uso in natura das Plantas Medicinais<br />

Volume de água utilizado nas infusões


Restrições ao Uso in natura das Plantas Medicinais<br />

Quantidade de material vegetal e tamanho das folhas


Restrições ao Uso in natura das Plantas Medicinais<br />

Folhas secas ou verdes


Restrições ao Uso in natura das Plantas Medicinais<br />

Geralmente, o conhecimento sobre o uso tradicional de plantas<br />

medicinais é transmitido oralmente de uma geração para outra,<br />

fazendo com que se perca muita informação sobre a forma correta<br />

de preparar a planta medicinal.


Restrições ao Uso in natura das Plantas Medicinais<br />

Algumas vezes a informação repassada ao usuário, menciona<br />

apenas a planta sem detalhar qual a parte a ser utilizada.<br />

Como as folhas são as partes geralmente mais usadas pela maioria<br />

das pessoas, quando a preparação requer o uso de outra parte é<br />

também motivos para erros, pois, muitas pessoas partem da<br />

premissa de que a atividade medicinal está exclusivamente nas<br />

folhas.


Restrições ao Uso in natura das Plantas Medicinais<br />

Sem um controle de qualidade adequado, outros fatores<br />

relacionados com o meio ambiente como os agrotóxicos, metais<br />

pesados na composição do solo, os insetos e os microrganismos<br />

presente nos locais de cultivo das plantas medicinais podem ser<br />

motivos de contaminação do material utilizado, acarretando<br />

prejuízos à saúde.


Restrições ao Uso in natura das Plantas Medicinais<br />

O horário e a forma através da qual a colheita é efetuada podem,<br />

muitas vezes, influenciar no aspecto, nas características<br />

organolépticas, na qualidade e na quantidade de substâncias ativas.


Restrições ao Uso in natura das Plantas Medicinais<br />

A literatura científica é pródiga de exemplos onde encontra-se<br />

demonstrado que, nas condições de uso terapêutico direto das<br />

plantas medicinais cultivadas em hortos comunitários ou jardins<br />

particulares, é praticamente impossível se fazer o controle adequado<br />

de todas essas variáveis.


O Que Necessitamos nos Fitoterápicos?<br />

Segurança<br />

Eficácia<br />

Qualidade


Fases do Desenvolvimento de<br />

Fitoterápicos


Desenvolvimento de Fitomedicamentos<br />

• Fase de Pesquisa<br />

– Investigação Etnofarmacológica<br />

• Usos populares<br />

– Bioprospecção<br />

• Alvos terapêuticos<br />

– Marcadores e princípios ativos<br />

• Fase Não Clínica<br />

– Comprovação da ação farmacológica<br />

– Avaliação toxicológica<br />

• Fase <strong>Farma</strong>cêutica<br />

– <strong>Farma</strong>cotécnica<br />

– Controle de qualidade<br />

• Fase <strong>Farma</strong>coclínica<br />

– Estudos clínicos em seres humanos (Fases I, II e III)<br />

– Testes de segurança farmacológica em animais<br />

• Fase de Registro nos órgãos regulamentadores<br />

– ANVISA, FDA, EMEA, etc.<br />

• Fase Pós-Comercialização<br />

– <strong>Farma</strong>covigilância<br />

– <strong>Farma</strong>coepidemiologia<br />

– Novas aplicações terapêuticas


Pesquisa Clínica com Fitoterápicos<br />

Qualquer investigação em seres humanos,<br />

objetivando descobrir os efeitos farmacodinâmicos,<br />

farmacocinéticos, terapêuticos e/ou identificar<br />

reações adversas do medicamento em investigação,<br />

com o intuito de determinar a sua segurança e<br />

eficácia.


Os Tipos de Ensaios Clínicos<br />

• Estudo aberto: pesquisador e sujeito sabem o que está sendo<br />

administrado<br />

• Estudo mono-cego: sujeito não sabe qual fármaco está sendo<br />

administrado.<br />

• Estudo duplo-cego: nem pesquisador e nem sujeito sabem o que está<br />

sendo administrado<br />

• Estudo controlado: medicamento comparativo ou placebo serve como<br />

controle<br />

• Estudo duplo-cego comparativo: medicamento estudado será<br />

comparado com fármaco análogo ou placebo, porém médico e paciente<br />

não terão conhecimento de quem está em qual grupo<br />

• Estudo paralelo: diferentes tratamentos são ministrados a diferentes<br />

grupos de pacientes, que são comparáveis entre si, durante todo o<br />

tempo planejado de estudo<br />

• Estudo cruzado: sujeitos da pesquisa são divididos em grupos que, ao<br />

atingirem a metade do estudo, invertem os medicamentos utilizados<br />

• Estudo Coorte: acompanhamento do uso sem interferência.


Ensaios Clínicos<br />

Delineamento do ensaio clínico<br />

Desenvolvimento do protocolo<br />

Definição de variáveis<br />

Submissão ao CEP<br />

Condução do estudo<br />

Seleção de voluntários<br />

Tipos de controle<br />

Uniformidade dos grupos<br />

Processo de mascaramento<br />

Avaliações clínicas e laboratoriais<br />

Determinação dos eventos adversos<br />

Análise dos dados<br />

Relatórios


Ensaios Clínicos<br />

<br />

<br />

Devem estar de acordo com os princípios éticos<br />

estabelecidos na declaração de Helsinki.<br />

Devem ser controlados por comitês de ética.


Fases dos Ensaios Clínicos<br />

Fase I - Segurança e dosagem<br />

(<strong>Farma</strong>cologia Humana)<br />

Fase II - Eficácia<br />

(Terapêutica Exploratória)<br />

Fase III - Eficácia ampliada<br />

(Terapêutica Confirmatória)<br />

Fase IV - Pós-comercialização<br />

(Uso Terapêutico)


Conversão da Dose do Animal para o Homem<br />

Fórmula baseada na área de superfície corporal (BSA)<br />

HED = Dose Animal (mg/Kg) x Km Animal<br />

Km Homem<br />

Km (Kg/m2) = Peso (Kg)<br />

Km Rato = 6<br />

Área Corporal (m2)<br />

Km Camundongo = 3<br />

Km Homem = 37<br />

BSA: Body surface area<br />

HED: Human equivalent dose<br />

(NOAEL: No Observed Adeverse Effect Level - Dose onde não se observa efeitos adversos)


ESTUDO FASE I<br />

Administração do medicamento pela primeira<br />

vez em seres humanos (voluntários sadios,<br />

excepcionalmente pacientes – AIDS e câncer).


• Administração do medicamento pela primeira vez em<br />

seres humanos (4 semanas).<br />

• Voluntários sadios.<br />

ESTUDO FASE I<br />

• Excepcionalmente pacientes com AIDS ou câncer.<br />

• Estabelecer segurança em curto prazo.<br />

• Monitorizar o paciente: efeitos adversos.<br />

• Definir a maior dose tolerada.<br />

• Estudar os parâmetros farmacocinéticos.<br />

• Número de pacientes: 20 a 50 ou até 100.


Qual o potencial tóxico?<br />

Como se pode monitorar essa toxicidade?<br />

Em termos de riscos para o paciente:<br />

Qual a dose aceitável para iniciar?<br />

Qual o tempo de uso aceitável na dose escolhida?<br />

Qual a posologia aceitável para a dose escolhida?


Elaborar Protocolo de Estudo<br />

Preparar Dossiê para Submissão ao CEP<br />

Análise pelo CEP<br />

Submissão do Estudo junto à Anvisa (?)<br />

Preparo Logístico<br />

BPC - BPL


OBJETIVO E PROPÓSITO DO ESTUDO:<br />

Avaliar a segurança e tolerância do<br />

fitotemedicamento em voluntários sadios do sexo<br />

masculino.<br />

META PRIMÁRIA:<br />

Estudo delineado de forma a permitir a obtenção dos<br />

parâmetros clínicos e laboratoriais visando à<br />

averiguação da segurança do produto.<br />

TIPO:<br />

Estudo aberto, com voluntários sadios do sexo<br />

masculino, distribuídos em grupos.


GRUPO<br />

DOSE DIÁRIA*<br />

(NOAEL)<br />

DOSE<br />

DIÁRIA*<br />

DOSE DIÁRIA<br />

ADULTO 70kg<br />

DURAÇÃO<br />

(dias)<br />

Nº de<br />

VOLUNTÁRIOS<br />

1 1/50 2 mg/kg 140 mg 14 6<br />

2 1/20 5 mg/kg 350 mg 14 12<br />

3 1/10 10 mg/kg 700 mg 14 24<br />

4 1/5 20 mg/kg 1400 mg 14 12<br />

5 1/2 50 mg/kg 3500 mg 14 6<br />

DOSE DIÁRIA: Estimada pela NOAEL de 100 mg/kg/dia, em cães<br />

(NOAEL: No Observed Adeverse Effect Level -<br />

Dose onde não se observa efeitos adversos)


Na primeira administração (de cada GRUPO) os<br />

voluntários serão observados durante 12 h após a<br />

administração visando a detecção de eventos adversos<br />

incluindo sinais e sintomas de toxicidade.<br />

Os voluntários que permanecerem aptos continuarão<br />

recebendo ambulatorialmente o fitoterápico na Unidade<br />

de <strong>Farma</strong>cologia Clínica (UNIFAC) da UFC.


GRUPO 1<br />

6 voluntários: administração na UNIFAC de 01 (uma) cápsula<br />

(140 mg), em dose única, por um período total de 14 dias<br />

ininterruptos.<br />

GRUPO 2<br />

12 voluntários: administração na UNIFAC, 01 (uma) cápsula<br />

(350 mg), v.o. em dose única, por um período total de 14 dias<br />

ininterruptos.<br />

iniciado após avaliação da segurança do GRUPO 1.<br />

GRUPO 3<br />

24 voluntários: administração na UNIFAC, 01 (uma) cápsula<br />

(700 mg) v.o. em dose única, por um período total de 14 dias<br />

ininterruptos.<br />

iniciado após avaliação da segurança do GRUPO 2.


GRUPO 4<br />

12 voluntários: administração na UNIFAC, 01 (uma) cápsula<br />

(1400 mg), v.o. em dose única, por um período total de 14 dias<br />

ininterruptos. (ou 2 cap de 700 mg)<br />

iniciado após avaliação da segurança do GRUPO 3.<br />

GRUPO 5 GRUPO 5<br />

24 voluntários: administração na UNIFAC, 01 (uma) cápsula<br />

(3500 mg) v.o. em dose única, por um período total de 14 dias<br />

ininterruptos. (ou 5 cap de 700 mg)<br />

iniciado após avaliação da segurança do GRUPO 4.


CATEGORIA<br />

EXAMES<br />

História Médica<br />

Alergias; alergia a medicamentos/fitomedicamentos, alergia alimentar;<br />

olhos, nariz e garganta; sistemas respiratório, cardiovascular,<br />

gastrintestinal, hepática, renal, nervoso central, hematopoético e<br />

linfático, endócrino; dermatológico, musculoesquelético; estabilidade<br />

emocional, história familiar, cirúrgica.<br />

Exame Físico<br />

Sinais Vitais e<br />

Antropometria<br />

olhos, orelhas, nariz, garganta, pescoço, coração, pulmões, abdome<br />

(incluindo fígado e baço), pele, linfonodos, sistema nervoso,<br />

extremidades.<br />

Pressão arterial (medida 5 min após descanso, na posição sentada,<br />

pulso, altura, peso (roupas leves), índice de massa corpórea,<br />

temperatura em 0 C.


CATEGORIA<br />

ECG<br />

Análise<br />

hematológica<br />

EXAMES<br />

ECG padrão com 12 derivações.<br />

hemoglobina, hematócrito, contagem total e diferencial de leucócitos,<br />

contagem de glóbulos vermelhos, contagem de plaquetas.<br />

Análise<br />

Bioquímica<br />

Uréia, Creatinina, Bilirrubina total e frações, Proteina total e frações,<br />

Glicemia, TGO, TGP, Fosfatase Alcalina, Colesterol total e HDL,<br />

Triglicérides, Sódio, Potássio, TP e TTPA.<br />

Sorologia<br />

Urina<br />

Hepatite B, hepatite C e HIV<br />

Sumário de Urina.


PRE D1 D2 – D6 D7 D8-D13 D14 D19-21 D26-28<br />

AVALIAÇÃO CLÍNICA X X X X X X X X<br />

ELETROCARDIOGRAMA X X X X X<br />

EXAMES LABORATORIAIS: X X X X<br />

HEMOGRAMA X X X X<br />

PLAQUETAS X X X X<br />

HEPATITE B, HEPATITE C E HIV<br />

X<br />

PROTEINAS TOTAIS E FRAÇÕES X X X X<br />

CREATININA X X X X<br />

UREIA X X X X<br />

GLICEMIA X X X X<br />

TGO X X X X<br />

TGP X X X X<br />

BILIRRUBINA TOTAL E FRAÇÕES X X X X<br />

FOSFATASE ALCALINA X X X X<br />

COLESTEROL TOTAL E HDL X X X X<br />

TRIGLICÉRIDES X X X X<br />

TEMPO DE PROTOMBINA X X X X<br />

TTP (TTPA) X X X X<br />

SÓDIO E POTÁSSIO X X X X<br />

SUMÁRIO DE URINA X X X X<br />

PESQUISA DIÁRIA DE EVENTOS<br />

ADVERSOS<br />

X X X X X X X X


Desenvolvimento do Protocolo de Estudo<br />

Preparar Dossiê para submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa<br />

Aplicação do Termo de Recrutamento<br />

Procedimentos clínicos do PRÉ ESTUDO para seleção de voluntários<br />

Eletrocardiogramas<br />

Exames laboratoriais (PRÉ ESTUDO, 1º dia, 7º dia, 14º dia, Pós Estudo)<br />

Aplicação do TCLE voluntários selecionados<br />

Administração do Fitomedicamento e aferição de sinais vitais<br />

Avaliação Clínica do 1º dia, 7º dia, 14º dia, Pós Estudo e Avaliação Final<br />

Avaliação Diária de Eventos Adversos<br />

Entrada de dados nos CRF e Resolução de Queries<br />

Avaliação Estatística dos Resultados<br />

Ressarcimento voluntário<br />

Elaboração Fichas Pré Estudo<br />

Elaboração do CRF (60 voluntários)<br />

Monitoria do Estudo<br />

Coordenador do Estudo<br />

Intercorrências e outras questões


ESTUDO FASE II<br />

Administração do novo medicamento pela<br />

primeira vez em voluntários doentes.


Recrutamento e Seleção do<br />

Voluntário<br />

Amostra<br />

População


Desenho<br />

População<br />

Seleção Paciente<br />

Amostra<br />

Amostra<br />

Fitoterápico<br />

Estatística<br />

Desfecho<br />

Eficaz<br />

Ineficaz<br />

+<br />

=<br />

_<br />

Critérios de Inclusão<br />

e Exclusão<br />

Controle


ESTUDO FASE II<br />

• Avaliar eficácia terapêutica (prova de conceito).<br />

• Estabelecer segurança em curto prazo.<br />

• Monitorizar o paciente: efeitos adversos.<br />

• Definir faixa posológica ideal: dose x resposta.<br />

• Estudar os parâmetros farmacocinéticos no paciente.<br />

• Número de pacientes: 50 a 100, ou até 300.<br />

• Os pacientes não devem apresentar outras alterações<br />

clínicas além da doença que está sendo avaliada.


ESTUDO FASE II<br />

• Os estudos Fase II são algumas vezes divididos em Fase IIA<br />

e Fase IIB.<br />

• Estudo Fase IIA - também conhecido como Fase II inicial.<br />

Especificamente planejado para estudar a eficácia (avaliar<br />

a utilidade do novo medicamento).<br />

• pequeno número de pacientes e, habitualmente, uma<br />

única dose.<br />

• O estudo Fase II avançados ou Fase IIB é especificamente<br />

planejado para determinar as doses que serão utilizadas no<br />

estudo Fase III.<br />

• conduzidos com maior número de pacientes, com<br />

critérios de inclusão cuidadosamente definidos.


ESTUDO FASE III


ESTUDO FASE III<br />

• Inicia-se após definição de uma faixa posológica eficaz<br />

onde não ocorreram reações adversas graves.<br />

• Comparar com terapêutica padrão.<br />

• Detectar eventos adversos raros que não se<br />

manisfestaram nas FASES I e II.<br />

• Número de pacientes: 300 a 1000 ou mais (centenas a<br />

milhares).<br />

• Os resultados finais permitem a apreciação pela<br />

instituição responsável pelo registro (ANVISA, FDA,<br />

EMEA, etc.)


Registro<br />

ANVISA<br />

G


Medicamentos Seguros e Eficazes<br />

EFICÁCIA<br />

G<br />

MEDICAMENTO


ESTUDO FASE IV


ESTUDO FASE IV<br />

• Após aprovação e comercialização.<br />

• Comparar com outros medicamentos visando<br />

ampliar a experiência de uso.<br />

• <strong>Farma</strong>covigilância: relato de reações adversas.<br />

• Avaliar o risco x benefício em longo prazo.


ESTUDO FASE V<br />

• Pesquisar indicações terapêuticas adicionais.<br />

• Novas formulações (Fase II e III resumidas)


www.unifac.med.br<br />

odorico@ufc.br

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