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Métodos de Avaliação do Sistema Radicular de Cana-de-açúcar

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO<br />

Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação em Ciência <strong>do</strong> Solo<br />

Seminários em Ciência <strong>do</strong> Solo<br />

<strong>Méto<strong>do</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>Avaliação</strong> <strong>do</strong> <strong>Sistema</strong><br />

<strong>Radicular</strong> <strong>de</strong> <strong>Cana</strong>-<strong>de</strong>-<strong>açúcar</strong><br />

Mestranda: Patrícia Karla Batista <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong><br />

Orienta<strong>do</strong>r: Fernan<strong>do</strong> José Freire


Introdução<br />

A cultura da cana-<strong>de</strong>-<strong>açúcar</strong><br />

Introduzida no Brasil<br />

no Século XVI<br />

Originária da In<strong>do</strong>nésia e Nova Guiné<br />

Disseminada para o<br />

Nor<strong>de</strong>ste<br />

Importante ativida<strong>de</strong> econômica <strong>do</strong><br />

país<br />

Fonte: (Rosa, 2005)


Introdução<br />

<strong>Cana</strong>-<strong>de</strong>-<strong>açúcar</strong><br />

Açúcar e álcool<br />

Matéria- prima para produção <strong>de</strong>:<br />

Papel, Plásticos, Indústria química<br />

Queima <strong>de</strong> biomassa – restos e bagaço<br />

Energia


Introdução<br />

Morfologia da cana-<strong>de</strong>-<strong>açúcar</strong><br />

Fonte: (Boletim técnico, 2008)


Histórico da safra em Pernambuco<br />

SAFRAS<br />

ÁLCOOL<br />

(m 3 )<br />

AÇÚCAR<br />

(MT)<br />

1997/1998 554.492 1.239.962<br />

1998/1999 435.244 1.057.076<br />

1999/2000 339.657 856.279<br />

2001/2002 267.545 1.104.174<br />

2002/2003 306.288 1.218.038<br />

2005/2006 330.254 1.217.391<br />

2006/2007 342.825 1.369.270<br />

2007/2008 511.576 1.683.448<br />

Fonte: (SINDAÇUCAR, 2009)


Histórico da safra em Pernambuco<br />

A previsão da safra 08/09 em<br />

Pernambuco, <strong>de</strong>ve atingir 20,8 milhões <strong>de</strong><br />

toneladas <strong>de</strong> cana com cerca <strong>de</strong> 562 mil m 3 <strong>de</strong><br />

etanol e em torno <strong>de</strong> 1,7 milhões <strong>de</strong> toneladas<br />

<strong>de</strong> <strong>açúcar</strong>.<br />

Fonte: (SINDAÇUCAR, 2009)


Fatores que interferem na Produção<br />

Solo<br />

Naturais<br />

Antrópicos<br />

Desenvolvimento das<br />

plantas


Impedimento ao <strong>de</strong>senvolvimento das<br />

raízes<br />

• Compactação e camada <strong>de</strong> impedimento <strong>do</strong> solo;<br />

• Saturação por alumínio;<br />

• Aci<strong>de</strong>z <strong>do</strong> solo;<br />

• Lixiviação das bases;<br />

• Estrutura <strong>do</strong> solo;<br />

• Porosida<strong>de</strong> <strong>do</strong> solo;<br />

• Umida<strong>de</strong> <strong>do</strong> solo;


Impedimento ao <strong>de</strong>senvolvimento das<br />

raízes<br />

Correção <strong>do</strong><br />

solo<br />

Calagem e Gessagem


Para que estudar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong><br />

sistema radicular?<br />

O conhecimento <strong>do</strong> sistema radicular da cana-<strong>de</strong><strong>açúcar</strong><br />

permite a utilização racional das técnicas<br />

agronômicas.<br />

A compreensão <strong>do</strong>s fenômenos ocorri<strong>do</strong>s na parte<br />

aérea das plantas torna-se mais completa quan<strong>do</strong> se<br />

compreen<strong>de</strong> o que ocorre abaixo da superfície <strong>do</strong> solo.<br />

Fonte: (Casagran<strong>de</strong>, 1991)


O estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> sistema radicular<br />

Como conhecer o exato crescimento e<br />

distribuição das raízes?<br />

Fonte: (Zonta, 2006)


Estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> sistema radicular...<br />

Primeiros estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong> sistema radicular<br />

Lee (1926)<br />

Böhm (1979) e<br />

Köpke (1981)<br />

• <strong>Cana</strong>-<strong>de</strong>-<strong>açúcar</strong><br />

• 50 % das raízes se<br />

encontravam<br />

superficialmente<br />

• Principais estudiosos<br />

sobre as raízes das<br />

plantas<br />

Dificulda<strong>de</strong><br />

meto<strong>do</strong>lógica


Meto<strong>do</strong>logias<br />

<strong>Méto<strong>do</strong>s</strong> usuais<br />

• Escavação<br />

• Monólito (padrão)<br />

• Tra<strong>do</strong><br />

• Perfil<br />

<strong>Méto<strong>do</strong>s</strong> com alta tecnologia<br />

• Fósforo-32<br />

• Rubídio-86<br />

• Radiografia <strong>de</strong> nêutrons<br />

• Sonda<br />

• Imagens digitais (no Brasil)


Méto<strong>do</strong> <strong>do</strong> monólito – com quantificação <strong>de</strong><br />

massa <strong>de</strong> raízes secas<br />

• Processo <strong>de</strong> amostragem em blocos;<br />

• Abertura <strong>do</strong> trincheira;<br />

• Utilização <strong>de</strong> vanga;<br />

• Volume <strong>de</strong> solo;<br />

• Profundida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 0-20, 20-40, 40-60, 60-80 cm;<br />

• Solo com textura média.<br />

Fonte: (Vasconcelos, 2003)


Méto<strong>do</strong> <strong>do</strong> monólito – com quantificação <strong>de</strong><br />

massa <strong>de</strong> raízes secas<br />

Correção das variações<br />

realizadas através <strong>de</strong> pesagem<br />

Fonte: (Vasconcelos, 2003)


Méto<strong>do</strong> <strong>do</strong> monólito – com quantificação <strong>de</strong><br />

massa <strong>de</strong> raízes secas<br />

Esquema utiliza<strong>do</strong> no<br />

campo para os diferentes<br />

méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong><br />

sistema radicular da cana<strong>de</strong>-<strong>açúcar</strong>.<br />

Fonte: (Vasconcelos, 2003)


Méto<strong>do</strong> <strong>do</strong> tra<strong>do</strong> – com quantificação <strong>de</strong><br />

massa <strong>de</strong> raízes secas<br />

Aproveitan<strong>do</strong>-se a trincheira aberta para o monólito;<br />

Realiza<strong>do</strong> nas mesmas profundida<strong>de</strong>s;<br />

Cuida<strong>do</strong> para não haver <strong>de</strong>sbarrancamento;<br />

Materiais:<br />

Tra<strong>do</strong> com diâmetro interno conheci<strong>do</strong>;<br />

Obten<strong>do</strong>-se um volume <strong>de</strong> amostras;<br />

As raízes foram lavadas em peneira com malha <strong>de</strong> 2 mm,<br />

secas em estufa e <strong>de</strong>pois pesadas para a obtenção da<br />

massa seca.<br />

Dificulda<strong>de</strong>s: variação na amostragem


Méto<strong>do</strong> <strong>do</strong> perfil – com quantificação pelo<br />

SIARCS<br />

Abertura e nivelamento <strong>do</strong><br />

perfil;<br />

Remoção <strong>de</strong> uma fina camada<br />

<strong>de</strong> solo com rolo escarifica<strong>do</strong>r;<br />

Exposição das raízes.<br />

Fonte: (Boletim técnico, 2008)


Méto<strong>do</strong> <strong>do</strong> perfil – com quantificação pelo<br />

SIARCS<br />

As raízes são pintadas com tinta spray branca<br />

removen<strong>do</strong> o excesso que se mostrar presente no solo para<br />

manter o contraste.<br />

Usa-se um quadro reticula<strong>do</strong> com malha <strong>de</strong>terminada<br />

para facilitar a filmagem.<br />

Utilização <strong>do</strong> software SIARCS – <strong>Sistema</strong> <strong>de</strong><br />

Análise <strong>de</strong> Raízes e Cobertura <strong>do</strong> Solo.


Méto<strong>do</strong> <strong>do</strong> perfil – com quantificação pelo<br />

SIARCS<br />

Fonte: (Rocha, 2005)


Méto<strong>do</strong> <strong>do</strong> perfil – com quantificação pelo<br />

SIARCS<br />

Fonte: (Rocha, 2005)


Méto<strong>do</strong> <strong>do</strong> perfil – com quantificação pelo<br />

SIARCS<br />

SIARCS – utiliza técnicas avançadas <strong>de</strong> processamento e análise<br />

<strong>de</strong> imagens para avaliar a distribuição <strong>de</strong> raízes <strong>de</strong> uma cultura e<br />

da cobertura vegetal <strong>do</strong> solo.<br />

Fonte: (EMBRAPA, 2009)


Méto<strong>do</strong> <strong>do</strong> perfil – com quantificação pelo<br />

SIARCS<br />

Fonte: (Rocha, 2005)


Imagem <strong>do</strong> Perfil cultural no campo (A e B) e prepara<strong>do</strong> para digitalização (C) e<br />

após a digitalização e tratamento da imagem pelo <strong>Sistema</strong> Integra<strong>do</strong> para Análise<br />

<strong>de</strong> Raízes e Cobertura <strong>de</strong> Solo (D)<br />

Fonte: (Rocha, 2005)


Comparação entre os méto<strong>do</strong>s<br />

A profundida<strong>de</strong> foi o fator <strong>de</strong> maior influência na<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> raízes.<br />

Os méto<strong>do</strong>s <strong>do</strong> monólito e <strong>do</strong> tra<strong>do</strong> apresentaram<br />

maiores proporções <strong>de</strong> raízes na camada <strong>de</strong> 0-20 cm<br />

quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>s ao méto<strong>do</strong> <strong>do</strong> perfil<br />

Amostragem volumétrica<br />

Fonte: (Vasconcelos, 2003)


Outros trabalhos<br />

Figura 1. Distribuição <strong>do</strong> sistema radicular da cana-<strong>de</strong>-<strong>açúcar</strong><br />

<strong>de</strong>stacan<strong>do</strong> os locais com maior <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>do</strong> solo.<br />

Fonte: (Projeto Rhizocana, 2005)


Uso <strong>de</strong> marca<strong>do</strong>res e scanner<br />

Uso <strong>de</strong><br />

marca<strong>do</strong>res<br />

Fonte: (Rodrigues, 2003)


Consi<strong>de</strong>rações finais<br />

O estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> sistema radicular é muito trabalhoso, porém<br />

necessário para compreen<strong>de</strong>r o sistema solo-planta.<br />

A escolha <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong> sistema radicular<br />

irá <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da cultura, das condições edáficas, da<br />

possibilida<strong>de</strong> ou não <strong>de</strong> amostragens <strong>de</strong>strutivas, da<br />

disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra, e principalmente, <strong>do</strong><br />

objetivo <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>.


OBRIGADA<br />

Fonte: Google imagens

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