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No cockpit, Brendon
Hartley, um dos pilotos
da Porsche no Mundial
de Endurance.
Utilizar da melhor maneira possível a energia fornecida
é o maior desafio imposto aos projetistas e
influencia em todos os aspectos do projeto do carro.
Os legisladores permitiram aos fabricantes que
decidissem o tipo e método de armazenamento
da energia buscada, bem como a escolha da configuração
do motor. O principal fator de limitação
para o desempenho do carro é a quantidade de
combustível disponível por volta. Isso torna a
eficiência um fator essencial. A existência de sistema
híbrido é um pré-requisito para os carros de
fábrica da LMP1-H.
O 919 Hybrid foi criado para gerar energia para
mais de 4.500 km a serem perciorridos em 24
horas – ou seja, a distância e duração da corrida
mais importante do campeonato, a 24 Horas de
Le Mans, na França. A quantidade de energia elétrica
que cada piloto pode usar como reforço por
volta na corrida de Le Mans é limitada. As regras
descrevem quatro níveis de energia, variando de 2
a 8 megajoules (MJ). A Porsche inscreveu o 919
Hybrid na categoria de 6 megajoules, o que significa
que o carro pode utilizar exatamente 1,67
quilowatt/hora (kWh) de energia por volta de
13,629 km de distância no traçado de Le Mans,
uma vez que 3,6 megajoules são equivalentes a 1
quilowatt/hora (kWh). Em termos mais práticos:
o vencedor de Le Mans de 2013 percorreu 348
voltas. Calculado em relação à mesma distância, o
novo 919 Hybrid gera e utiliza 581,2 quilowatt/
hora (kWh), uma capacidade elétrica que manteria
uma lâmpada de 60 watts ligada por 9.687
horas. Em outras palavras, com a energia que o
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