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Campeonato Mundial de Endurance
Carros velozes e eficientes. Durante
décadas, a Porsche seguiu à risca
esta filosofia para colher vitórias
nas mais variadas corridas e categorias
do automobilismo internacional.
Várias vezes, a marca apostou em um
conjunto leve e equilibrado para derrotar concorrentes
com motores de cilindradas maiores. E isto
se repete em 2014, ano em que a Porsche volta
a lutar pela vitória na LMP1, a classe “top” do
Campeonato Mundial de Endurance.
Além de ser a mais veloz, a LMP1 é também a que
oferece maiores desafios aos fabricantes inscritos.
Não basta ser rápido: cada carro deve cumprir
o percurso da corrida com uma determinada
quantidade de energia. Todos os aspectos do projeto
exigiram minuciosa atenção dos projetistas:
motor a combustão, sistemas de recuperação de
energia, chassi, trem de rodagem, aerodinâmica e
ergonomia para o piloto.
O motor a combustão é movido a gasolina e bastante
compacto: V4 turbinado, com 2.000 cm³
e injeção direta de combustível. Tem aproximadamente
500 cv de potência e conta com auxílio
de dois sistemas de recuperação de energia (ERS,
na sigla em inglês). Um deles recupera energia
térmica a partir dos gases de exaustão, por meio
de um gerador elétrico acionado pelo fluxo de
gás de exaustão. O segundo sistema híbrido se
assemelha ao do 918 Spyder: um gerador no eixo
dianteiro utiliza fases de frenagem para converter
energia cinética em energia elétrica. Baterias de
íon de lítio agem como armazenadores de energia.
Quando o piloto precisa desta energia, um motor
elétrico aciona o eixo dianteiro. Isso faz com que
o 919 Hybrid se torne temporariamente um carro
com tração nas quatro rodas. “É o carro de corrida
mais complexo que a Porsche já construiu”,
definiu Matthias Müller, presidente da Porsche
AG, durante a apresentação do 919 Hybrid.
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