Download da Edição em PDF - Folha Ribeirão Pires
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Gabriel Rosado<br />
8 <strong>Folha</strong><br />
Polícia<br />
Terça-feira, 07 de Maio de 2013<br />
Garota atropela<strong>da</strong> <strong>em</strong> Rio Grande não<br />
an<strong>da</strong> e não fala por conta do acidente<br />
Após meses do acidente, quando foi atropela<strong>da</strong> por um menor <strong>em</strong> Rio Grande <strong>da</strong> Serra, vítima não consegue sair do leito onde mora<br />
Mãe de Keila não perede a esperança de recuperação <strong>da</strong> filha<br />
Delegados treinam<br />
na Acad<strong>em</strong>ia de Polícia<br />
Ocorrência de um corpo encontrado na frente de um bar<br />
Os cenários foram preparados<br />
minuciosamente por 22 professores<br />
<strong>da</strong> Acadepol (Acad<strong>em</strong>ia de Polícia<br />
Civil) para simular situações de<br />
ocorrências reais de tráfico de<br />
entorpecentes, violência doméstica,<br />
homicídio e crime eletrônico com<br />
pedofilia. Alguns desses professores<br />
faz<strong>em</strong> o papel de vilões - são<br />
o des<strong>em</strong>penho de ca<strong>da</strong> um.<br />
No final de ca<strong>da</strong> clínica, debat<strong>em</strong><br />
os pontos positivos e negativos<br />
com os grupos. As ocorrências são<br />
concluí<strong>da</strong>s com o registro na<br />
Delegacia simula<strong>da</strong>, para que o<br />
aluno “saiba tipificar os fatos juridicamente<br />
e propiciar uma base sóli<strong>da</strong><br />
às investigações”, explica a delega<strong>da</strong><br />
traficantes, donos de bar, homici<strong>da</strong>s<br />
Ana Paula de B<strong>em</strong><br />
e até parentes de criminosos que<br />
gritam e formam uma grande confusão<br />
para atrapalhar os policiais<br />
novatos.<br />
A ambientação dos locais onde<br />
as cenas ocorr<strong>em</strong> inclui o uso de<br />
vestimentas, gírias e falas características.<br />
Outros professores monitoram<br />
ca<strong>da</strong> grupo de alunos e anotam<br />
Bittencourt Ribeiro, coordenadora<br />
do grupo de violência doméstica.<br />
Após a avaliação, os alunos se<br />
mostraram muito agradecidos pelo<br />
dia inteiro de prática de polícia operacional<br />
e judiciária. Todos concor<strong>da</strong>ram<br />
que a clínica de práticas é<br />
essencial para completar a formação<br />
teórica <strong>da</strong><strong>da</strong> <strong>em</strong> salas de aula.<br />
Foto: Túlio Russell<br />
Era domingo, 9 de dez<strong>em</strong>bro do<br />
ano passado, quando a garota Keila<br />
de Souza dos Santos, 13 anos, foi se<br />
divertir com sua prima, Verônica<br />
Lopes Santos, 17 anos, ambas<br />
moradoras do Parque América, Rio<br />
Grande <strong>da</strong> Serra.<br />
Tudo corria b<strong>em</strong>, até que um<br />
menor de 16 anos, visivelmente<br />
alcoolizado, dirigia o veículo<br />
Classic Life, de cor prata, na rua<br />
Dom Pedro I, altura do nº 100,<br />
invadiu a calça<strong>da</strong>, pegando <strong>em</strong><br />
cheio o corpo <strong>da</strong> menina Keila.<br />
Ela foi joga<strong>da</strong> ao alto, cerca de 5<br />
metros contra um poste e já caiu<br />
desacor<strong>da</strong><strong>da</strong>.<br />
A menina não tinha o hábito de<br />
sair de casa a noite. Horas antes do<br />
acidente, Keila foi até o centro <strong>da</strong><br />
ci<strong>da</strong>de com sua mãe, Arlete, para<br />
comprar um vestido que ela usaria,<br />
logo mais a noite.<br />
“Foi a primeira vez que minha<br />
filha saia de casa a noite. Eu só deixei<br />
porque minha sobrinha, prima<br />
dela, iria junto”, disse a mãe.<br />
O fato, é que atualmente Keila<br />
se encontra acama<strong>da</strong>. Não fala, não<br />
an<strong>da</strong>, usa fral<strong>da</strong>s geriátricas e se<br />
comunica apenas com os olhos.<br />
Vin<strong>da</strong> de uma família humilde,<br />
sua mãe se reveza entre as faxinas<br />
que faz para sustentar a casa e o<br />
t<strong>em</strong>po, <strong>da</strong>do a filha totalmente<br />
dependente dela.<br />
O jornal <strong>Folha</strong> esteve na casa <strong>da</strong><br />
menina e resolveu pedir apoio a<br />
todos os leitores e internautas, a<br />
esta causa nobre.<br />
Ela precisa de uma cadeira de<br />
ro<strong>da</strong>s especializa<strong>da</strong>, com ro<strong>da</strong>s de<br />
aros altos, encosto reclinável, apoio<br />
de cabeça, laterais para tronco e<br />
também: uma dieta específica chama<strong>da</strong><br />
Isosource Soya de 1,2 Lts<br />
(custa R$25,00 ca<strong>da</strong>, ela usa dois<br />
ao dia), dos r<strong>em</strong>édios<br />
Carbamazepina 200mg e<br />
Baclofeno 10mg, de óleo Dersani,<br />
Colírios Systane UL e Epitegel 10g,<br />
devido a última cirurgia que fez nas<br />
vistas, equipo, frasco para dieta e<br />
frasco para água, gaze, seringas,<br />
cotonetes, algodão, álcool <strong>em</strong> gel.<br />
A família de Keila mora na rua<br />
Maringá, Parque América, Rio<br />
Grande <strong>da</strong> Serra, e para contatar a<br />
Foto: Túlio Russell<br />
família ligue nos nºs: (11) 9 7374-<br />
7171 ou (11) 9 6383-2613.<br />
Qualquer dúvi<strong>da</strong>, entr<strong>em</strong> <strong>em</strong><br />
contato com o site:<br />
www.folharibeiraopires.com.br ou<br />
ligue no 4827-7188.<br />
Sua aju<strong>da</strong> é importantíssima<br />
nesse momento difícil <strong>em</strong> que a<br />
família de Keila v<strong>em</strong> passando.<br />
Colabor<strong>em</strong>!<br />
Keila antes do atropelamento<br />
Preso mais um bandido que atirou no<br />
Sargento <strong>da</strong> Polícia Militar <strong>em</strong> <strong>Ribeirão</strong><br />
O crime aconteceu no sábado,<br />
23 de fevereiro deste ano,<br />
por volta <strong>da</strong>s 20h, na rua<br />
Princesa Isabel, no Parque<br />
Aliança <strong>em</strong> <strong>Ribeirão</strong> <strong>Pires</strong>.<br />
Um policial militar conversava<br />
com um amigo do outro<br />
lado <strong>da</strong> calça<strong>da</strong>, <strong>em</strong> frente a um<br />
supermercado no Parque<br />
Aliança, quando foi atacado<br />
por três indivíduos a pé, que na<br />
época ain<strong>da</strong> não haviam sido<br />
identificados.<br />
O primeiro a ser preso na<br />
s<strong>em</strong>ana retrasa<strong>da</strong> foi Carlos<br />
Henrique de Carvalho, 22 anos,<br />
detido depois de passar no<br />
Fórum <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de para ver um<br />
outro processo <strong>em</strong> que está<br />
envolvido. Ele foi reconhecido<br />
por um funcionário, que logo<br />
chamou a Policia Militar e o<br />
prendeu.<br />
Nesta segun<strong>da</strong>-feira, 6 de<br />
maio, Diego Obadias de<br />
Oliveira Costa Rodrigues, também<br />
morador do Parque<br />
Aliança, an<strong>da</strong>va a pé pela<br />
Aveni<strong>da</strong> Capitão José Galo,<br />
altura do nº 8, vestindo uma<br />
calça marrom e blusa escura,<br />
quando foi avistado pelo cabo<br />
Bertoldo e o sol<strong>da</strong>do Laurivan<br />
que ao reconhecê-lo foi <strong>da</strong><strong>da</strong><br />
imediatamente a voz de prisão<br />
Foto: Reprodução / Túlio Russell<br />
Diego Obadias Oliveira Costa<br />
a ele.<br />
Já havia um man<strong>da</strong>do de prisão<br />
t<strong>em</strong>porária a Diego, na <strong>da</strong>ta<br />
de 12 de abril deste ano, <strong>da</strong> 2º<br />
Vara Criminal do Fórum <strong>da</strong><br />
ci<strong>da</strong>de.<br />
Diego não resistiu a prisão.<br />
Ele afirmou que estava com<br />
os meliantes no dia do crime,<br />
porém, não foi ele qu<strong>em</strong> atirou<br />
Carlos Henrique de Carvalho<br />
no sargento.<br />
Um menor já identificado<br />
pela Justiça também participou<br />
<strong>da</strong> tentativa de homicídio ao<br />
PM, mas ain<strong>da</strong> não foi preso.<br />
As investigações dão conta<br />
de que Diego foi qu<strong>em</strong> atirou<br />
três vezes no sargento, que conseguiu<br />
escapar com vi<strong>da</strong>.<br />
As investigações continuam.