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Terça-feira, 07 de Maio de 2013
Volpi e Saulo deixam funcionários
preocupados com demissão em RP
Política
Folha
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Saulo Benevides informou aos funcionários que está esperando o parecer da consultoria para demitir contratados por Volpi
Antônia Maia e Márcio Freitas são alguns dos servidores contratados
no ano passado e se encontraram com o prefeito na semana passada
Os servidores públicos contratados
em Ribeirão Pires em 2012, na
época das eleições, ainda não
sabem se ficarão ou não nos seus
empregos. Mesmo após o ato realizado
na semana passada, a situação
dos funcionários ainda é incerta.
No início de abril o Tribunal de
Contas do Estado de São Paulo
(TCE) enviou uma notificação à
Prefeitura contestando e apontando
irregularidades nas contratações de
mais de 500 servidores públicos em
2012, durante período eleitoral, o
que infringiu a Lei de
Responsabilidade Fiscal e a Lei
Eleitoral. A Administração tem o
prazo de 90 dias para prestar esclarecimentos
ao TCE.
Na segunda-feira, dia 29, cerca
de 30 servidores fizeram uma
manifestação no Paço, solicitando à
Administração explicações sobre o
caso, com o ato, os funcionários
conseguiram se reunir com o prefeito
Saulo Benevides (PMDB).
“A reunião com o prefeito foi
tensa. Há uma promessa deles de
tentar manter a gente como funcionário.
Eles contrataram uma consultoria
externa, porque não estão
conseguindo achar uma saída
razoável para a situação”, declarou
Márcio de Freitas, analista de planejamento
de meio ambiente contratado
pelo ex-prefeito Clóvis
Volpi, durante o período eleitoral.
O prefeito informou aos funcionários
que está esperando o parecer
da consultoria para dar um posicionamento
aos servidores e isso deve
acontecer no prazo de três semanas.
“A nossa situação ficou exatamente
igual, só temos respostas
pela metade, ainda não sabemos de
nada que vai acontecer. A única
coisa que mudou foi que a secretária
(Rosana Figueiredo, secretária
de assuntos jurídicos) ficou a nossa
disposição para eventuais dúvidas”,
contou a técnica de enfermagem
contratada por meio do concurso,
Antônia Maia.
Rosana Figueiredo afirmou que
o Governo está tentando solucionar
o problema sem prejudicar os funcionários,
porém ainda não foi descartada
a nulidade total de alguns
cargos.
“Desses 500 servidores nós
temos o pessoal que está em regime
temporário, temos os que foram
substituídos e isso não considera
nulidade. No final acho que só
umas 60/70 pessoas terão nulidade
absoluta. A Administração está
desenvolvendo um estudo para não
prejudicar o servidor”, informou a
secretária.
“Nós somos o elo mais fraco e
não podemos ser prejudicados. Se
nós estamos errados a
Administração que prove, vamos
ficar felizes se isso acontecer. Nós
não temos culpa de nada, nos apresentamos
no período (os funcionários
chamados tinham 30 dias para
se apresentar), não sabíamos desse
processo”, disse Márcio de Freitas.
Saulo Benevides foi informado
sobre o concurso logo que assumiu
a Prefeitura, porém só agora o
Tribunal de Contas notificou a
Administração.