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JUNHO / JULHO - 2015 21<br />
Reforma Política<br />
TEMAS APROVADOS NA PRIMEIRA SEMANA DE VOTAÇÕES<br />
Foram mais de 20 horas de<br />
discussão e muita polêmica.<br />
Prevaleceu o sistema atual<br />
para eleição de deputa<strong>do</strong>s e verea<strong>do</strong>res<br />
e para coligações; o fim <strong>da</strong> reeleição;<br />
o financiamento misto de campanhas;<br />
e Fun<strong>do</strong> Partidário só para parti<strong>do</strong>s<br />
com representação no Congresso.<br />
Financiamento<br />
O texto aprova<strong>do</strong> permite que<br />
empresas façam <strong>do</strong>ações a parti<strong>do</strong>s.<br />
Pessoas físicas poderão <strong>do</strong>ar para<br />
candi<strong>da</strong>tos e parti<strong>do</strong>s, que também<br />
continuam com direito ao Fun<strong>do</strong> Partidário.<br />
A emen<strong>da</strong> prevê uma lei futura<br />
para estabelecer limites globais de<br />
gastos <strong>da</strong>s campanhas e limites para<br />
as <strong>do</strong>ações.<br />
Mais de 60 deputa<strong>do</strong>s de diversos<br />
parti<strong>do</strong>s já assinaram man<strong>da</strong><strong>do</strong> de segurança<br />
a ser impetra<strong>do</strong> no STF contra<br />
a manobra de Cunha que permitiu<br />
a aprovação <strong>do</strong> financiamento de<br />
empresas nas campanhas eleitorais. A<br />
ação deve ser protocoliza<strong>da</strong> nesta sexta-feira<br />
(29).<br />
Reeleição e coligações<br />
Fim <strong>da</strong> Reeleição<br />
O Plenário também decidiu acabar<br />
com a reeleição para prefeitos, governa<strong>do</strong>res<br />
e presidente <strong>da</strong> República.<br />
Pela proposta, os eleitos em 2014 e<br />
2016 que estiverem aptos a se reeleger<br />
pela regra atual terão esse direito<br />
preserva<strong>do</strong>.<br />
Em outra votação, os parti<strong>do</strong>s<br />
pequenos saíram satisfeitos com a<br />
rejeição <strong>do</strong> fim <strong>da</strong>s coligações para<br />
eleições proporcionais, algo que poderia<br />
custar a sobrevivência de legen<strong>da</strong>s<br />
que, sozinhas, não conseguem votos<br />
suficientes para atingir o quociente<br />
eleitoral e ter cadeiras na Câmara <strong>do</strong>s<br />
Deputa<strong>do</strong>s, nas assembleias legislativas<br />
e nas câmaras de verea<strong>do</strong>res. O<br />
PSDB foi um <strong>do</strong>s maiores defensores<br />
<strong>da</strong> proposta, porém saiu derrota<strong>do</strong>.<br />
Os deputa<strong>do</strong>s ain<strong>da</strong> resolveram<br />
limitar o acesso ao Fun<strong>do</strong> Partidário<br />
e a utilização <strong>do</strong> horário eleitoral gratuito<br />
de rádio e TV apenas aos parti<strong>do</strong>s<br />
que tenham concorri<strong>do</strong> com candi<strong>da</strong>tos<br />
próprios à Câmara e tenham<br />
elegi<strong>do</strong> ao menos um congressista<br />
(deputa<strong>do</strong> ou sena<strong>do</strong>r). Hoje, 5% <strong>do</strong><br />
fun<strong>do</strong> são distribuí<strong>do</strong>s entre to<strong>da</strong>s as<br />
legen<strong>da</strong>s existentes, que também podem<br />
ir ao rádio e à TV. Com a proposta,<br />
esses direitos só caberão aos que<br />
tiverem representação no Congresso.<br />
camara.leg<br />
Política<br />
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