Citoesqueleto - Laboratório de Biologia - IFSC
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Citoesqueleto Biologia Molecular e Celular II 2012
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<strong>Citoesqueleto</strong><br />
<strong>Biologia</strong> Molecular e Celular II<br />
2012
<strong>Citoesqueleto</strong><br />
• Organização dos componentes celulares<br />
• Interação mecânica com o ambiente<br />
• Movimentos coor<strong>de</strong>nados<br />
• Direcionamento do trânsito intracelular<br />
• Separação cromossômica na mitose<br />
Ações <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do citoesqueleto<br />
“ossos e músculos” celulares
Micrografia <strong>de</strong> fluorescência <strong>de</strong> uma célula <strong>de</strong> fibroblasto<br />
corada para evi<strong>de</strong>nciar filamentos intermediários <strong>de</strong><br />
queratina
Componentes do citoesqueleto:<br />
filamentos protéicos<br />
MT = microtúbulos<br />
IF = filamentos intermediários<br />
AF = filamentos <strong>de</strong> actina
Distribuição dos filamentos do citoesqueleto em<br />
células eucarióticas epiteliais do intestino
Filamentos do <strong>Citoesqueleto</strong><br />
• Formados por subunida<strong>de</strong>s pequenas<br />
– associação e distribuição rápidas<br />
• Mantidos por interações fracas;<br />
• Associam-se com proteínas acessórias<br />
– estas regulam sua distribuição espacial e<br />
comportamento dinâmico.
Estabilida<strong>de</strong> térmica <strong>de</strong> filamentos do citoesqueleto com extremida<strong>de</strong>s dinâmicas.<br />
(Fonte: Alberts et al.)
Filamentos intermediários<br />
• Não são polarizados e“intermediários” em referência ao diâmetro;<br />
• Encontrados no citoplasma em céls. <strong>de</strong> alguns metazoários<br />
(vertebrados, moluscos e nemató<strong>de</strong>os) e lamina nuclear em<br />
eucariotos em geral<br />
• No citoplasma: dão resistência mecânica à tensão;<br />
Esten<strong>de</strong>m-se à periferia da célula, ancorando junções célula-célula;<br />
• Formam uma re<strong>de</strong> citoplasmática que envolve o núcleo<br />
lâmina nuclear: ancorando cromossomos e poros nucleares.
Coloração com anticorpos marcados com fluorocromos mostrando<br />
distribuição celular dos filamentos intermediários <strong>de</strong> queratina e lamina
Filamentos <strong>de</strong> queratina em células epiteliais<br />
Micrografia <strong>de</strong><br />
imunofluorescência <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> filamentos <strong>de</strong> queratina<br />
(ver<strong>de</strong>) em células epiteliais em<br />
cultura.<br />
Os filamentos em cada célula<br />
estão indiretamente conectados<br />
as células vizinhas pelos<br />
<strong>de</strong>smossomos.<br />
Alberts B. et al. Molecular<br />
Biology of the Cell.
Proprieda<strong>de</strong>s mecânicas da actina, tubulina e<br />
filamentos intermediários
Estrutura das proteínas que formam os filamentos<br />
intermediários<br />
cabeça bastão cauda<br />
N-terminal C-terminal<br />
Dímero <strong>de</strong> filamento intermediário com caudas<br />
globulares e domínio central α-helicoidal conservado.
Filamentos intermediários
Filamentos intermediários<br />
Particularmente presentes no citosol <strong>de</strong> células que<br />
sofrem estresse mecânico<br />
As células permanecem<br />
intactas e unidas<br />
Ruptura das células<br />
Camada <strong>de</strong> células epiteliais sendo distendida
• Interligam os feixes <strong>de</strong><br />
filamentos intermediários (FI)<br />
formando arranjos fortes e<br />
estáveis.<br />
Proteínas acessórias<br />
Ex. plectina<br />
mantém os feixes <strong>de</strong> FI unidos<br />
e os conecta a microtúbulos,<br />
filamentos <strong>de</strong> actina e<br />
<strong>de</strong>smossomos Micrografia eletrônica <strong>de</strong> um fibroblasto. Em<br />
vermelho, os microtúbulos; em azul, os<br />
filamentos intermediários; e em ver<strong>de</strong>, fibras<br />
<strong>de</strong> conexão <strong>de</strong> plectina e, em amarelo<br />
partículas <strong>de</strong> ouro ligadas a anticorpos que<br />
reconhecem a plectina
Microtúbulos<br />
• Papel essencial na organização das<br />
céls. eucarióticas<br />
• Tubos protéicos longos e ocos<br />
• Sofrem dissociação e reassociação<br />
• Criam vias <strong>de</strong> transporte para<br />
vesículas e organelas<br />
• Ancoram organelas e membrana<br />
plasmática<br />
• Formam o fuso mitótico, cílio e flagelo<br />
Microtúbulos geralmente se esten<strong>de</strong>m para<br />
fora da estrutura organizadora
heterodímero<br />
Estrutura das subunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tubulina e sua organização<br />
nos microtúbulos
Arranjo dos protofilamentos em microtúbulos<br />
simples, duplos e triplos
Estágios na montagem dos microtúbulos<br />
Tubulina α<br />
Tubulina β<br />
Montagem do<br />
protofilamento<br />
Montagem da<br />
folha<br />
Extremida<strong>de</strong> (+)<br />
Extremida<strong>de</strong> (-)<br />
Elongação do<br />
microtúbulo<br />
Há polarida<strong>de</strong>...
Centros organizadores <strong>de</strong> microtúbulos<br />
• Número, posicionamento e orientação no citoplasma<br />
são controlados<br />
• Em células animais = o centrossomo é o principal centro<br />
organizador <strong>de</strong> microtúbulos (MTOC)<br />
γ-tubulina é o sítio <strong>de</strong> nucleação<br />
O crescimento<br />
do microtúbulo<br />
é orientado.
Micrografia eletrônica do centrossomo (centro organizador <strong>de</strong><br />
microtúbulos) em uma célula animal.
Instabilida<strong>de</strong> dinâmica<br />
dos microtúbulos<br />
• Crescimento e<br />
encurtamento do<br />
microtúbulo <strong>de</strong> forma<br />
dinâmica.<br />
• Deve-se a capacida<strong>de</strong> da<br />
tubulina <strong>de</strong> hidrolisar GTP
Observação direta da instabilida<strong>de</strong> dinâmica <strong>de</strong><br />
microtúbulos numa célula viva<br />
Microtúbulos em uma célula epitelial do pulmão <strong>de</strong> salamandra observados após a<br />
cél. ter sido injetada com uma pequena quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tubulina marcada com<br />
rodamina. Quatro microtúbulos estão <strong>de</strong>stacados para facilitar a observação.
Microscopia<br />
crioeletrônica permite a<br />
observação <strong>de</strong><br />
microtúbulos<br />
Montagem (alongamento)<br />
Desmontagem (encurtamento)<br />
Extremida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>salinhadas
Balanço entre montagem e dissociação<br />
• Há uma remo<strong>de</strong>lação rápida e contínua dos<br />
microtúbulos no citosol.<br />
• Colchicina X Taxol no fuso mitótico<br />
Drogas antimitóticas<br />
A tubulina po<strong>de</strong> ser estabilizada, evitando a <strong>de</strong>spolimerazação<br />
aten<strong>de</strong>ndo às necessida<strong>de</strong>s da célula.
Efeito do taxol a organização <strong>de</strong> microtúbulos<br />
Microscopia <strong>de</strong> imunofluorescência mostrando a organização dos<br />
microtúbulos numa célula epitelial do fígado antes da adição do taxol<br />
(B) e <strong>de</strong>pois (C). (D) Taxus, a fonte natural <strong>de</strong> taxol.
Dinâmica dos microtúbulos<br />
Fonte: Lodish et al.
Os microtúbulos organizam a célula<br />
• Contribuem para a polarização das células animais;<br />
• Auxiliam no posicionamento das organelas e “guiam” o trânsito<br />
entre os diversos compartimentos celulares.
Proteínas motoras direcionam o transporte<br />
• Proteínas motoras usam a energia da hidrólise <strong>de</strong> ATP para o<br />
transporte <strong>de</strong> organelas, vesículas e outros;<br />
• As vias citoplasmáticas são providas <strong>de</strong> microtúbulos (MT) e<br />
filamentos <strong>de</strong> actina;<br />
• O movimento é saltatório<br />
• As proteínas motoras:<br />
– Ligam-se aos MT (ou aos filamentos <strong>de</strong> actina)<br />
– Diferem quanto ao tipo <strong>de</strong> filamento ao qual se ligam e direção<br />
– Para os MT, pertencem à 2 famílias: cinesinas (+) e dineínas (-)<br />
– Possuem cabeças globulares <strong>de</strong> ligação à ATP e uma cauda<br />
(liga o cargo)
Estrutura da cinesina<br />
cabeça<br />
pescoço<br />
haste<br />
Ca<strong>de</strong>ia<br />
leve<br />
cauda<br />
cabeça<br />
pescoço<br />
Sítios <strong>de</strong><br />
ligação<br />
ao MT<br />
A maioria das cinesinas é orientada para as extremida<strong>de</strong>s mais.
Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> transporte no microtúbulo<br />
catalisado pela cinesina
As cabeças globulares têm ativida<strong>de</strong> ATPase
Cílios e flagelos<br />
• Microtúbulos estáveis sustentam cílio e flagelo<br />
• O padrão <strong>de</strong>sses microtúbulos é peculiar (9+2) em<br />
eucariotos;
Deslizamento controlado<br />
dos microtúbulos duplos<br />
externos levam aos<br />
batimentos ciliares e<br />
flagelares.
O movimento da dineína levando à<br />
curvatura do flagelo
Filamentos <strong>de</strong> actina<br />
• Encontrados em todas as células eucarióticas<br />
• Essenciais para seu movimento:<br />
– Migração, fagocitose, divisão celular<br />
• Assim como os microtúbulos, po<strong>de</strong>m formar estruturas estáveis nas<br />
células;<br />
• Diferentes proteínas <strong>de</strong> ligação à actina conferem diferentes<br />
funções
Os filamentos <strong>de</strong> actina são finos e flexíveis<br />
Há polarida<strong>de</strong> estrutural no filamento;<br />
Associação e dissociação ocorrem<br />
(7nm <strong>de</strong> diâmetro)
Polimerização da actina in vitro
As subunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> actina po<strong>de</strong>m<br />
“viajar”pelo filamento
• Cerca <strong>de</strong> 5% da proteína total <strong>de</strong><br />
uma célula animal à actina.<br />
½ associada a filamentos e ½<br />
monomérica no citosol<br />
Filamentos <strong>de</strong> actina<br />
[alta], por que não se associam todas?<br />
Monômeros estão ligados a outras<br />
proteínas<br />
no citosol (timosina e profilina)<br />
Ou há proteínas <strong>de</strong> ligação ao<br />
filamento...<br />
Profilina<br />
timosina
Fonte: Lodish et al.
Actina concentra-se no córtex celular<br />
• Os filamentos <strong>de</strong> actina são frequentemente nucleados<br />
na membrana citoplasmática, regulados por sinais ext.<br />
• proteínas <strong>de</strong> ligação à actina conectam os<br />
microfilamentos, formando uma trama <strong>de</strong> sustentação;<br />
• Essa trama coor<strong>de</strong>na morfologia e proprieda<strong>de</strong>s<br />
mecânicas da membrana plasmática e superfície da<br />
célula<br />
• A migração celular <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da actina
Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> microfilamentos na base <strong>de</strong> um queratinócito: filamentos <strong>de</strong><br />
actina ramificados com complexo Arp 2/3 nos pontos <strong>de</strong> ramificação<br />
(Arp= proteína relacionada à actina, catalisa a nucleação <strong>de</strong> actina)
Uma microvilosidase. (A) um feixe <strong>de</strong> filamentos <strong>de</strong> actina paralelos<br />
ligados pelas proteínas vilina e fimbrina. As extremida<strong>de</strong>s + dos<br />
filamentos estão na ponta do microvilus (B) Micrografia eletrônica <strong>de</strong><br />
crio-fratura da superfície apical <strong>de</strong> uma célula do epitélio intestinal (C)<br />
Micrografia eletrônica <strong>de</strong> uma fina secção <strong>de</strong> uma microvilosidase.
Alteração do formato das plaquetas durante a coagulação:<br />
resultado <strong>de</strong> rearranjo <strong>de</strong> actina interligada à membrana plasmática.<br />
em repouso exposta a agentes expandida<br />
coagulantes
A<strong>de</strong>são<br />
• Quando lamelipódios e filopódios fazem contato com<br />
uma superfície favorável, eles ADEREM.<br />
Integrinas = proteínas transmembrana <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são<br />
Pontos <strong>de</strong> acoramento p/ a actina e<br />
Ponto <strong>de</strong> apoio externamente (MEC ou céls.)
A<strong>de</strong>são<br />
A<strong>de</strong>são focal<br />
extensão<br />
a<strong>de</strong>são<br />
A<strong>de</strong>são antiga<br />
translocação<br />
<strong>de</strong>sa<strong>de</strong>são<br />
Direção do movimento<br />
lamelipódio<br />
Nova a<strong>de</strong>são<br />
Movimento do<br />
corpo celular
Forças produzidas pela montagem<br />
da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> actina
Actina + miosina = estrutura contrátil<br />
• Miosina = proteína motora <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> actina<br />
Hidrólise <strong>de</strong> ATP = energia p/ movimento
Domínio cabeça: interação com actina<br />
cabeça <strong>de</strong> miosina<br />
Microfilamento <strong>de</strong> actina
Funções do domínio cauda da miosina<br />
Miosina I<br />
Miosina V
Miosina II: associação pelo domínio cauda<br />
Caudas <strong>de</strong> miosina II<br />
Zona lisa<br />
cabeças <strong>de</strong> miosina II
O mo<strong>de</strong>lo do filamento <strong>de</strong>slizante na contração do músculo estriado<br />
http://entochem.tamu.edu/MuscleStrucContractswf/in<strong>de</strong>x.html
A molécula <strong>de</strong><br />
miosina caminha ao<br />
longo do filamento <strong>de</strong><br />
actina sofrendo um<br />
ciclo <strong>de</strong> mudanças<br />
estruturais.<br />
- +<br />
-<br />
+
http://aimediaserver.com/studiodaily/vi<strong>de</strong>oplayer/?src=harvard/harvard.swf&width=640&height=520