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<strong>FACULDADE</strong> <strong>UNIÃO</strong> <strong>DAS</strong> <strong>AMÉRICAS</strong><br />
Disc: Psicologia e Pessoas com Necessidades Especiais<br />
DEFICIÊNCIA VISUAL<br />
Prof. Ivanir Gomes da Silva<br />
Profa. Lissia Pinheiro Shataloff
Deficiência Visual
A visão reina soberana na hierarquia dos sentidos e<br />
ocupa uma posição proeminente no que se refere à<br />
percepção e integração de formas, contornos,<br />
tamanhos, cores e imagens que estruturam a<br />
composição de uma paisagem ou de um ambiente.<br />
É o elo de ligação que integra os outros sentidos,<br />
permite associar som e imagem, imitar um gesto ou<br />
comportamento e exercer uma atividade exploratória<br />
circunscrita a um espaço delimitado.
DEFICIÊNCIA VISUAL<br />
Caracterização:<br />
A deficiência visual refere-se a uma situação irreversível<br />
de diminuição da resposta visual, em virtude de causas<br />
congênitas, hereditárias ou adquiridas, mesmo após<br />
tratamento clínico e/ou cirúrgico e uso de óculos<br />
convencionais.<br />
No quadro das deficiências visuais estão incluídas a<br />
cegueira e a visão reduzida.
A cegueira pode ser caracterizada pela impossibilidade<br />
da pessoa em perceber os estímulos visuais, no sentido<br />
de poder utilizá-los nas tarefas do cotidiano.<br />
A visão reduzida refere-se a uma significativa perda da<br />
capacidade de ver, que exige algumas adaptações para<br />
que a pessoa possa utilizar seu resíduo visual para dar<br />
conta de algumas tarefas.
CONCEITO<br />
O termo deficiência visual refere-se a uma<br />
situação irreversível de diminuição da resposta<br />
visual, em virtude de causas congênitas ou<br />
adquiridas, mesmo após tratamento e/ou uso de<br />
óculos convencionais. A diminuição da resposta<br />
visual pode ser leve, moderada, severa,<br />
profunda (visão subnormal ou baixa visão) e<br />
ausência total da resposta visual (cegueira).
CLASSIFICAÇÃO<br />
A perda total da visão pode ser de<br />
natureza:<br />
• CONGÊNITA – Quando a perda da visão<br />
ocorre no período compreendido do<br />
nascimento à idade de cinco ou seis anos.<br />
LEMOS (1978:11)<br />
• ADQUIRIDA – Quando a perda do sentido<br />
da visão ocorre no decorrer da vida.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, O<br />
tipo de deficiência visual pode ir desde a baixa<br />
visão até a cegueira total. O pessoa DV está<br />
classificado em:<br />
• Cegos - os que não têm nenhuma espécie de visão<br />
ou têm apenas percepção de luz sem projeção,<br />
precisando para a sua aprendizagem de usar o<br />
sistema Braille;<br />
• Deficientes com visão residual - são os que têm um<br />
grau de visão que lhes permite ter percepção<br />
luminosa e percepção de objetos. Necessitam de<br />
condições especiais de iluminação, de postura e de<br />
ajudas ópticas, que podem ir de simples lupas a<br />
circuitos fechados de televisão.<br />
• Deficientes com visão parcial - são os que usam a<br />
visão para todas as tarefas visuais, incluindo as<br />
escolares, necessitando, porém, de lentes para<br />
correção de erros de refração.
DEFICIÊNCIA VISUAL - CONCEITOS<br />
Refere-se a uma situação<br />
irreversível de diminuição da<br />
resposta visual, em virtude de<br />
causas congênitas ou<br />
hereditárias, mesmo após<br />
tratamento clínico e/ou cirúrgico e<br />
uso de óculos convencionais.
DEFICIÊNCIA VISUAL - CONCEITOS<br />
A pessoa com deficiência visual é uma pessoa<br />
normal que não enxerga ou possui visão reduzida. Ou<br />
seja, nenhuma outra defasagem lhe é naturalmente<br />
inerente. Contudo, em função da diminuição de suas<br />
possibilidades de experimentação, de um<br />
relacionamento familiar e/ou social inadequados e de<br />
intervenções educacionais não apropriadas, poderá<br />
apresentar defasagens no desenvolvimento social,<br />
afetivo, cognitivo e psicomotor, quando comparadas a<br />
indivíduos com visão normal da mesma faixa etária.<br />
(Conde, A. M.)
DEFICIÊNCIA VISUAL - CONCEITOS<br />
Segundo a OMS (Bangkok, 1992), o indivíduo<br />
com baixa visão ou visão subnormal é aquele<br />
que apresenta diminuição das suas respostas<br />
visuais, mesmo após tratamento e/ou correção<br />
óptica convencional
DEFICIÊNCIA VISUAL - CONCEITOS<br />
• ACUIDADE VISUAL - aquilo que se enxerga<br />
determinada distância.<br />
• CAMPO VISUAL - a amplitude da área alcançada<br />
pela visão, sendo o campo visual normal de 180 o .<br />
• CEGO - possui acuidade visual até 6/60 ou um<br />
campo visual de até 10 o .<br />
– Tem somente a percepção da luz ou não têm nenhuma visão e precisam<br />
aprender através do Braille. (Barraga)<br />
• VISÃO RESIDUAL - possui acuidade visual entre<br />
6/60 e 18/60 ou campo visual entre 10 o e 20 o<br />
– são capazes de ver objetos e materiais quando estão a poucos centímetros. Na<br />
escola usam material impresso. (Barraga)<br />
a
Classificação das Limitações Visuais segundo a OMS<br />
CID 10 - versão 2007<br />
Classificação da<br />
deficiência visual<br />
Acuidade visual com a melhor correcção possível<br />
Máximo inferior a<br />
Baixa Visão 1 3/10 (0,3) 1/10 (0,1)<br />
2 1/10 (0,1) 1/20 (0,05)<br />
Cegueira 3 1/20 (0,05) 1/50 (0,02)<br />
Mínimo igual ou<br />
melhor que<br />
4 1/50 (0,02) conta dedos a 1 m Percepção de luz<br />
5 Sem percepção de luz<br />
9 Indeterminada, não especificada<br />
• Campo Visual (se considerado):<br />
ð pertencem à categoria 3 as pessoas que têm um campo visual<br />
entre 5º e 10°<br />
ð pertencem à categoria 4 as pessoas com um campo visual<br />
inferior a 5°, mesmo que a acuidade da visão central não esteja<br />
afetadas.
CAPACIDADE VISUAL<br />
• Composta por cinco fatores:<br />
Acuidade Visual<br />
Campo Visual<br />
Visão Binocular<br />
Visão de Cores<br />
Adaptação às Diferentes Luminosidades
CAPACIDADE VISUAL<br />
Acuidade visual<br />
Refere-se a uma medida da<br />
capacidade de distinguir claramente<br />
os mínimos detalhes;
CAPACIDADE VISUAL<br />
‣Campo visual:<br />
Área do espaço físico visível quando o<br />
corpo, a cabeça e os olhos estão em<br />
uma posição estacionária frente aos<br />
estímulo observado;
CAPACIDADE VISUAL<br />
Visão Binocular:<br />
O uso de ambos os olhos<br />
simultaneamente para focar o<br />
mesmo objeto e fundir as imagens<br />
para a uma interpretação correta;
CAPACIDADE VISUAL<br />
• Visão de cores;<br />
• Adaptação às diferentes<br />
luminosidades.
AFERIÇÃO DOS NÍVEIS DE DEFICIÊNCIAS<br />
VISUAL<br />
A visão normal é classificada como 20/20, isto<br />
significa que um indivíduo consegue ler um certo<br />
tamanho de símbolos a uma distância de 20 pés.<br />
Quanto menor o grau de capacidade visual,<br />
maior será o denominador, por exemplo: uma<br />
pessoa com visão parcial vai ter um escore, na<br />
melhor das hipóteses, de 20/70, ou seja, a 20<br />
pés esta pessoa consegue ler os símbolos que<br />
uma pessoa normal leria a 70 pés. Um indivíduo<br />
legalmente cego, na melhor das hipóteses, tem<br />
um escore de 20/200, isto significa que ele<br />
consegue ler a 20 pés o que um indivíduo normal<br />
leria a 200 pés de distância.
Classificação baseada na competência de ler<br />
impressos<br />
Cegueira Total<br />
É a incapacidade de ler<br />
impressos grandes mesmo<br />
após a magnificação. O<br />
Braille é geralmente usado<br />
para a comunicação escrita.
Classificação baseada na competência de ler<br />
impressos<br />
Visão Parcial<br />
É a capacidade de ler<br />
impressos através do<br />
uso de livros com<br />
impressos grandes<br />
e/ou<br />
com<br />
magnificação.
Classificação baseada na competência de ler<br />
impressos<br />
Prejuízo Visual<br />
Refere-se ao alcance da<br />
visão que está entre a<br />
cegueira total e a visão<br />
parcial.
Classificação baseada na perda visual após a<br />
correção<br />
Cegueira legal - (20/00)<br />
É a acuidade visual de 20/200 ou<br />
menos no melhor olho mesmo após a<br />
correção, ou um campo de visão tão<br />
estreitado que o maior diâmetro do<br />
campo visual estende-se numa<br />
distância angular não maior que 20º.
Classificação baseada na perda visual após a<br />
correção<br />
“Travel vision” (5/200 a 10/200)<br />
É a capacidade de ver a 5 a 10 pés<br />
o que um olho normal pode ver a<br />
200 pés.
Classificação baseada na perda visual após a<br />
correção<br />
Percepção de movimento<br />
(3/200 a 5/200)<br />
É a capacidade de ver a 3 a 5 pés o<br />
que um olho normal pode ver a 200<br />
pés. Esta capacidade é limitada<br />
quase inteiramente pela percepção<br />
de movimento.
Classificação baseada na perda visual após a<br />
correção<br />
Percepção de luz (
Classificação baseada na perda visual após a<br />
correção<br />
Cegueira Total<br />
É a incapacidade de reconhecer uma luz<br />
forte dirigida diretamente ao olho.
Quais são as causas da<br />
deficiência Visual?
CAUSAS<br />
De maneira genérica, podemos considerar que nos<br />
países em desenvolvimento as principais causas são<br />
infecciosas, nutricionais, traumáticas e causadas por<br />
doenças como as cataratas. Nos países desenvolvidos<br />
são mais importantes as causas genéticas e<br />
degenerativas. As causas podem ser divididas também<br />
em: congênitas ou adquiridas.<br />
• . Causas congênitas: amaurose congênita de Leber,<br />
malformações oculares, glaucoma congênito, catarata<br />
congênita.<br />
• . Causas adquiridas: traumas oculares,<br />
catarata,degeneração senil de mácula, glaucoma,<br />
alterações retinianas relacionadas à hipertensão arterial<br />
ou diabetes.
IDENTIFICAÇÃO E DIAGNÓSTICO<br />
Alguns sinais característicos da presença da deficiência<br />
visual na criança são: desvio de um dos olhos, não<br />
seguimento visual de objetos, não reconhecimento visual<br />
de familiares, vermelhidão, mancha branca nos olhos, dor,<br />
lacrimejamento, flashes, baixa aproveitamento escolar,<br />
atraso de desenvolvimento. Após detectar algum desses<br />
sintomas, deve ser realizada avaliação oftalmológica para<br />
diagnóstico do processo e possíveis tratamentos.<br />
O diagnóstico é obtido através do exame realizado<br />
pelo oftalmologista que pode lançar mão de exames<br />
subsidiários. Nos casos em que a deficiência visual está<br />
caracterizada, deve ser realizada avaliação por<br />
oftalmologista especializado em baixa visão.
Como ajudar
Na relação com uma pessoa com deficiência visual, é<br />
importante romper com a tradicional ideia de que os cegos<br />
vivem na escuridão.<br />
Para os cegos congênitos, o claro e o escuro, bem como as<br />
demais cores só existem como instrumentos práticos, não<br />
fazendo parte de uma experiência individual.<br />
Já os que perdem a visão ao longo da vida, mesmo cegos,<br />
conseguem reter as imagens aprendidas nas experiências de<br />
outrora, articulando-as com as novas situações de sua vida<br />
e, dessa forma, mantendo a sua psiquê "iluminada". Além<br />
disto, é bom salientar que a maioria dos cegos possui<br />
percepção de luz, permitindo-lhe a distinção entre a<br />
claridade e a escuridão.
‣ Ao se dirigir oralmente a uma pessoa cega, deve-se falar<br />
diretamente com ela em tom natural, pois a mesma não é surda.<br />
‣Também é importante não modificar a voz ao cumprimentar<br />
uma pessoa cega, já que ela não é adivinha.<br />
‣Quando ela encontrar-se muito próxima de outras pessoas,<br />
deve-se iniciar o diálogo chamando-a pelo nome ou dando-lhe um<br />
leve toque em seu ombro.<br />
Isso se faz necessário, devido à impossibilidade de<br />
estabelecimento do contato visual.<br />
‣Se ela estiver acompanhada, não se dirija a seu acompanhante<br />
para dialogar com ela ou saber sobre sua vida.
Uma pessoa<br />
cega, ao<br />
contrário do que<br />
se imagina, pode<br />
possuir uma boa<br />
noção espacial,<br />
permitindo-lhe<br />
uma<br />
movimentação<br />
autônoma.
Ao explicar localidades é bom orientá-las por direito,<br />
esquerdo, leste, oeste, norte, sul.<br />
Um dos principais recursos para a vida mais independente do<br />
cego é a utilização da bengala longa, com a qual os cegos<br />
localizam os obstáculos existentes na sua trajetória.<br />
Também é importante respeitar a bengala como sendo um<br />
instrumento de uso pessoal e jamais ela deve ser retirada do<br />
controle de seu usuário.
Quando for guiar uma pessoa<br />
cega, basta deixá-la segurar no<br />
braço (cotovelo) do guia e<br />
desenvolver a caminhada<br />
normalmente.<br />
Ao encaminhar a pessoa cega para<br />
um carro, deve-se colocar-lhe a<br />
mão na lateral ou maçaneta da<br />
porta e deixar que ela entre sozinha<br />
no automóvel.<br />
Foto disponível em: www.ufmg.br
Quando se tratar de um<br />
ônibus, não se deve ficar<br />
empurrando-a porta acima,<br />
bastando que o guia suba à<br />
frente, e ela o seguirá.<br />
Deve-se<br />
sinalizar<br />
antecipadamente, a<br />
existência de degraus, pisos<br />
escorregadios, buracos e<br />
obstáculos em geral<br />
durante o trajeto.<br />
www.prodam.sp.gov.br<br />
Imagem: www.prodam.sp.gov.br
‣ Em espaços estreitos, por onde só é possível passar uma<br />
pessoa, o guia deve colocar seu braço para trás, de modo que<br />
a pessoa cega possa continuar seguindo-o com segurança.<br />
‣Para ajudar uma pessoa cega a sentar-se, deve-se guiá-la<br />
até a cadeira e colocar a mão dela sobre o encosto da<br />
cadeira, informando se esta tem braços ou não e deixar que a<br />
pessoa sente-se sozinha.<br />
‣Ao apresentar uma pessoa cega a alguém, deve-se fazê-lo<br />
na posição correta, ou seja, uma pessoa de frente para a<br />
outra.<br />
‣ Ao encontrar-se ou despedir-se de uma pessoa cega, devese<br />
fazê-lo da mesma forma utilizada com as demais pessoas.
‣Quando alguém entrar num recinto onde se encontra uma<br />
pessoa cega sozinha, a mesma deve identificar-se para que ela<br />
tome conhecimento de sua presença.<br />
‣Ao se retirar deste ambiente deve-se dar ciência à pessoa cega,<br />
para que ela saiba que não está mais acompanhada.<br />
‣O cego não tem deficiência física, portanto não é necessário<br />
ficar segurando-o e nem achando que ele vai cair a qualquer<br />
momento. Ele pode dispor de boa destreza física, não<br />
apresentando dificuldades para subir e descer escadas, para<br />
permanecer em pé, mesmo dentro de ônibus em movimento e<br />
nem para fazer longas caminhadas.<br />
‣Deve-se ficar à vontade para usar palavras como "veja" e<br />
"olhe". As pessoas cegas usam-nas com naturalidade.
Conhecendo os alunos
A linguagem, a comunicação e as múltiplas formas de<br />
expressão cultural ou artística constituem-se de<br />
imagens e apelos visuais cada vez mais complexos.<br />
Assim, as necessidades decorrentes de limitações<br />
visuais não devem ser ignoradas nem negligenciadas.
A utilização de recursos ópticos e não-ópticos<br />
envolve o trabalho de pedagogia, de psicologia,<br />
de orientação e mobilidade e outros que se<br />
fizerem necessários.<br />
Entre eles, destacamos:<br />
•Necessidades específicas;<br />
•Diferenças individuais;<br />
•Faixa etária;<br />
•Preferências e interesses.<br />
Habilidades que vão determinar as modalidades<br />
de adaptações e as atividades mais adequadas.
Acessibilidade em sala de aula aos alunos cegos e com<br />
visão reduzida<br />
Boa parte dos encaminhamentos didáticos com os<br />
alunos cegos ou com visão reduzida, são iguais aos<br />
utilizados com os demais alunos.<br />
Porém, certos procedimentos devem passar por<br />
algumas adaptações para atender as necessidades de<br />
aprendizagem destes alunos.<br />
O ponto de partida deve ser dialogar com o aluno no<br />
início do ano letivo, buscando conhecer quem é o aluno<br />
que possui esta deficiência, desta forma iniciando a<br />
identificação dos recursos educativos específicos que<br />
ele necessita.
Os alunos cegos ou com visão reduzida, necessitam de material<br />
didático adequado a suas necessidades para efetuar seus<br />
estudos, como livros e textos em braile, livros e textos<br />
ampliados, gravados ou digitalizados, para serem lidos via<br />
computador; e equipamentos como máquina de datilografia<br />
braille, regletes, punções, etc.
Nas aulas deverão ser evitados termos como "isto"<br />
ou "aquilo", “aqui” ou “ali” etc., uma vez que em<br />
certas situações eles podem não ter significado<br />
para um estudante cego e de visão reduzida.<br />
Logo, quando o professor estiver trabalhando com<br />
tabelas, gráficos, mapas, desenhos, etc., deve<br />
sempre referir-se ao termo correto, ou seja, deve<br />
ser direto indicando ano, coluna, nome da<br />
localidade e o tipo do objeto.<br />
Dessa forma o aluno não terá dificuldade para<br />
acompanhar a explicação do conteúdo.
Ao utilizar o quadro, o professor deve ler em voz alta o que<br />
escreve, para que o aluno possa fazer suas anotações por meio<br />
da máquina de datilografia Braille, da reglete, de forma<br />
ampliada ou gravada.<br />
Lupa de mão
Quando utilizar transparências, o professor deve, com<br />
antecedência, entregar uma cópia em braille ou na<br />
forma ampliada.<br />
No caso de o aluno ter disponível um computador<br />
para fazer a leitura, o material poderá ser entregue<br />
digitalizado em disquete.<br />
Se estas condições não puderem ser atendidas, o<br />
educador deve, durante a apresentação da<br />
transparência, identificar e ler seu conteúdo.
‣ Na utilização de recursos audio-visuais, deve-se descrever as imagens,<br />
de modo que tenham significado e sentido para o aluno cego ou com<br />
visão reduzida, contribuindo para a compreensão do conteúdo<br />
trabalhado, buscando assim, garantir os objetivos propostos.<br />
‣Como já foi afirmado, boa parte dos cegos tem memória visual o que<br />
facilita o trabalho com imagens.<br />
‣No caso de cegueira congênita, o professor deve, antes de trabalhar<br />
com imagens, saber se as mesmas já fazem parte do imaginário do<br />
educando.<br />
‣Quando não fizerem, deve-se buscar mecanismos de similaridade<br />
usando características conceituais do que se quer explicar e que<br />
envolvam as demais percepções como o tato, a audição, o olfato e a<br />
cinestesia.
Revisão do texto transcrito<br />
para o Braille<br />
Professor especializado para<br />
Atendimento à Deficiência<br />
Visual – Revisor Braille
Recomendações úteis:<br />
•Sentar o aluno a uma distância de aproximadamente<br />
um metro do quadro negro na parte central da sala.<br />
• Colocar a carteira em local onde não haja reflexo de<br />
iluminação no quadro negro.<br />
• Posicionar a carteira de maneira que o aluno não<br />
escreva na própria sombra.
• Observar a qualidade e nitidez do material utilizado<br />
pelo aluno: letras, números, traços, figuras, margens,<br />
desenhos com bom contraste<br />
figura/fundo.<br />
• Observar o espaçamento adequado entre letras,<br />
palavras e linhas.<br />
• Explicar, com palavras, as tarefas a serem realizadas.<br />
• Evitar a fragilização ou a superproteção e combater atitudes<br />
discriminatórias.
Celular Adaptado ao sistema Braille
‣ Quanto ao aluno com visão reduzida, deve-se verificar<br />
qual a melhor posição para ele se sentar na sala de aula.<br />
‣Esta definição deve resultar de um acordo definido a<br />
partir da identificação da melhor posição feita pelo próprio<br />
educando.<br />
‣Também é importante ficar atendo à utilização de giz,<br />
pincéis, etc., os quais devem possibilitar um contraste que<br />
atenda as necessidades do aluno com resíduo visual.<br />
‣Dessa forma, o aluno que possui resíduo visual suficiente<br />
para enxergar no quadro, deverá ter asseguradas as<br />
condições adequadas para fazer cópia do quadro.
Orientação e mobilidade;
Adaptação de livros didáticos e de literatura para<br />
pessoas cegas;
Sintetizadores de voz;
Lupas eletrônicas, magnificadores de tela para<br />
baixa visão;
Recursos tecnológicos e informática aplicada<br />
à deficiência visual;
Informática aplicada à produção braille;<br />
Teclado de computador adaptado ao sistema Braille
Recursos ópticos: Telescópios;
Recursos ópticos: Lupas;
Óculos prismático, não primático e auxílio de tampão;
Máquina de escrever no sistema Braille<br />
Sistema Braille na máquina de escrever
CURIOSIDADES!
ILUSÃO DE ÓTICA
ILUSÃO DE ÓTICA
ILUSÃO DE ÓTICA
ALFABETO