08.05.2015 Views

CO - CIMA

CO - CIMA

CO - CIMA

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Ciclos biogeoquímicos<br />

T.Boski & Carlos Rocha


O Ciclo de Carbono natural e<br />

perturbado<br />

12<br />

C<br />

13<br />

6p + 6n C<br />

14<br />

6p + 7n C 6p + 8n


O Carbono forma-se no interior<br />

das estrelas<br />

energia<br />

É o 4º 4 mais abundante elemento no universo


Diamante<br />

Grafite<br />

Buckminsterfullerenes e<br />

Nanotubos<br />

Os polimorfos<br />

do carbono


Os compostos e os ciclos do carbono<br />

<strong>CO</strong> 2<br />

Oxigénio<br />

Carbono<br />

+IV<br />

Glicina C 2 H 5 NO 2<br />

-IV<br />

<strong>CO</strong> 3<br />

-2<br />

Ca<strong>CO</strong> 3<br />

O Ciclo geológico<br />

gico<br />

<strong>CO</strong> 2<br />

O Ciclo biogeoquímico<br />

<strong>CO</strong> 2<br />

<strong>CO</strong> 3<br />

-2<br />

H<strong>CO</strong> 3<br />

-<br />

Ca<strong>CO</strong> 3 e MO


Reservatório<br />

rio atmosférico<br />

-2005


Estimativas de produção primária ria e da biomassa<br />

terrestre<br />

Ecosistema Area 10 6 km 2 Biomassa<br />

média de<br />

plantas<br />

(kg C/m 2 )<br />

Carbono em<br />

vegetação<br />

(10 15 g)<br />

Productividade<br />

primária neto<br />

média<br />

g/Cm 2 /ano<br />

Producção<br />

primária neto<br />

(10 15 g/ano)<br />

Florestas tropicais húmidas 10.4 15 156 800 8.3<br />

Florestas tropicais secas 7.7 6.5 49.7 620 4.8<br />

Florestas temperadas 9.2 8 73.3 650 6<br />

Florestas boreais 15 9.5 143 430 6.4<br />

Savanas 24.6 2 48.8 450 11.1<br />

Estepe 15.1 3 43.8 320 4.9<br />

Desertos 18.2 0.3 5.9 80 1.4<br />

Tundra 11 0.8 9 130 1.4<br />

Pântanos 2.9 2.7 7.8 1300 3.8<br />

Terras cultivadas 15.9 1.4 21.5 760 12.1<br />

Gelo e rochas 15.2 0 0 0<br />

Total global 145.2 558.8 60.2


Compostos orgânicos presentes na matéria orgânica<br />

edáfica<br />

fica/ / sedimentar<br />

a) facilmente degradados/mineralizados<br />

• Ácidos<br />

nucleicos e proteínas<br />

RNA & DNA - macromoléculas<br />

culas portadoras de informação genética, responsáveis pela<br />

biosíntese<br />

de proteínas, compostos por fosfato, pentose e base nitrogenada.<br />

Proteínas<br />

- polipeptideos dos 20 L a-aminoácidos.<br />

Enzimas - proteinas catalizadoras de todas as reacções<br />

bioticas, incluíndo<br />

ndo as de quebra das ligações<br />

organo-<br />

minerais.<br />

• Hidratos de carbono<br />

Celulose - polisacarídio<br />

dio, , principal elemento estrutural das plantas - ca 40% da bm<br />

Hemicelulose - matriz envolvente da celulose - 25% da bm<br />

Quitina - polisacarídio<br />

estrutural dos fungos, artrópodes e crustáceos<br />

ceos<br />

Amido - polisacarídio<br />

dio, , reservatório rio energético de plantas<br />

Glicogeno- polisacaridio, , reservatório rio energético de animais<br />

Ácido<br />

algínico<br />

nico- polisacarídio<br />

dio, , até 40% em feoficios


Compostos orgânicos presentes na matéria orgânica<br />

edáfica<br />

fica/sedimentar<br />

b) dificilmente degradados/mineralizados<br />

• Lípidos<br />

- ca 2% da biomassa terrestre<br />

Fosfolípidos<br />

e Glicolípidos<br />

- constituintes das membranas celulares das plantas, algas e bactérias.<br />

Abundantes em micromada superficial do oceano.<br />

Cutina e Suberina (Ceras) - filmes protectores das plantas partes subaéreas<br />

e subterrâneas<br />

respectivamente.<br />

Terpenoides - exibem enorme diversidade estruturas e funções. Os mais abundantes: fitol (parte de<br />

mol. . de clorofila), hopanoides ( par.cel. . bacterianas),esterois<br />

esterois, carotenoides (pigmentos algais)<br />

esporopolenina (filmes protectores).<br />

• Lenhina - ca 30% da biomassa terrestre.<br />

Composto estrutural das plantas terrestres,(polifenólico<br />

lico) ) formado pela condensação dos alcoois<br />

(cumaríco, coniferílico<br />

e sinapílico<br />

lico).<br />

• Biopolímeros<br />

alifáticos<br />

insolúveis<br />

Algenano, Cutano, Suberano - acompanhantes de ceras<br />

• Carbono negro (ing(<br />

ing. black carbon) ) resíduo da combustão incompleta -<br />

fuligem


120 Gt C/a<br />

119 Gt C/a<br />

Transformação da matéria<br />

orgânica nos solos<br />

Hor.A<br />

Hor. B<br />

Hor. C<br />

1500 Gt C<br />

Organismos mortos<br />

B I O P O L Í M E R O S<br />

hidr. de carbono<br />

lípidos<br />

proteinas linhina tanina pigmentos<br />

outros compostos<br />

Decomposição por bactérias e fungos<br />

Glúcidos, ácidos carboxilicos, aminoácidos, ácidos gordos, comp.aromáticos……<br />

Policondensação química/bioquímica<br />

Ácidos fúlvicos<br />

Solúveis em ácidos e bases<br />

C


MECANISMOS DE FORMAÇÃO DOS<br />

<strong>CO</strong>MPLEXOS ORGANOMINERAIS<br />

Base tetraédrica<br />

• Ligação iónica<br />

Espaço intercamada de esmectite, obtido do modelo<br />

numérico, ocupado por catião solvatado que pode ser<br />

substituído por aminas, aminoácidos catiónicos, h-a<br />

em forma catiónica e outros compostos .<br />

≈0.3nm<br />

Si<br />

H<br />

O<br />

Me<br />

H<br />

Al<br />

Adaptado de Sposito,1998<br />

• Formação de agregado argilo-húmico<br />

A ligação é estabelecida através de dois mecanismos: ponte<br />

catiónica e coordenação com Al<br />

Adaptado de Pittman et al.,1993


Efeito protector da matéria mineral sobre os<br />

compostos orgánicos<br />

- caso de Mar CélticoC<br />

•A diagénese precoce dos AATH termina<br />

ao atingir ≈170 µg/g ps destes<br />

compostos que, permanecem adsorvidos<br />

nas superfícies minerais e/ou<br />

encapsulados nos compostos húmicos<br />

•Clorites revelam-se a fase com a maior<br />

afinidade aos AA<br />

AATH (µg/g ps)<br />

1000<br />

800<br />

600<br />

400<br />

y = 44,929e 0,1393x<br />

R 2 = 0,6228<br />

200<br />

0<br />

0 5 10 15 20<br />

Clorite (%)


Produção primária ria nos oceanos<br />

Zona Oceânica Area 10<br />

6 km 2 Produção<br />

primária<br />

nova<br />

(g/Cm<br />

2 /ano)<br />

Produção<br />

global nova<br />

(10 15 g/ano)<br />

Productividade<br />

primária média<br />

(g/Cm<br />

2 /ano)<br />

Produção<br />

global<br />

(10 15 g/ano)<br />

Oceano aberto 326 18 5.9 130 42<br />

Aguas costeiras 36 42 1.5 250 9<br />

Zonas de upwelling 0.36 85 0.03 420 0.15<br />

Total global 362.36 7.43 51.15


Produção primária<br />

ria - comparação


Matéria orgânica na camada superficial do<br />

oceano<br />

92 Gt C/a 90 Gt C/a<br />

Zooplancton<br />

Ciliados<br />

Flagelados<br />

Bacterias ht.<br />

Fitoplâncton<br />

Picoplâncton<br />

100 -2000 g C m2/ano<br />

adsorção<br />

5/8/2006 5-10% da pp exportados<br />

15


Matéria orgânica abaixo da termoclina<br />

prof.(m)<br />

F <strong>CO</strong>P(g*m-2 *a-1)<br />

1 10<br />

90% reciclados<br />

adsorção<br />

Bactérias<br />

1000<br />

F t =F l + F a<br />

Protozoários<br />

micropartículas<br />

neve<br />

pelotas


Matéria orgânica no sedimento - a diagénese<br />

1-2% da pp depositados em CBL<br />

-200 Eh (mv) +700<br />

Reacção Eh [ v ] ² G[Kcal/mol]<br />

0 2 + 4H + + 4e - 2H 2 O 0.812 -29.9<br />

NO 3 + 2H + +2e - NO 2<br />

-<br />

+ H 2 O 0.747 -28.4<br />

MnO 2 + 4H + +2e - Mn +2 + 2H 2 O 0.525 -23.3<br />

Fe(OH) 3 + 3H + + e - Fe +2 + 3H 2 O -0.047 -10.1<br />

SO 4<br />

-2<br />

+ 10H + + 8e - H 2 S + 4H 2 O -0.221 -5.9<br />

<strong>CO</strong> 2 + 8H + + 8e - CH4 + 2H 2 O -0.244 -5.6<br />

0 O 2<br />

(nmol cc -1 ) 100


Métodos da estimação directa da velocidade<br />

de reacção de diagénese da MO (exemplos<br />

de medições)<br />

• Consumo de oxigénio<br />

Decrescimo da concentração do O 2<br />

em água sobrenadante o tarolo amostrado sujeito a incubação<br />

Decrescimo da concentração do O 2<br />

em água sobrenadante na camara de fluxo béntico<br />

Perfis de O 2<br />

obtidos com recurso a eléctrodos selectivos<br />

• Desnitrificação<br />

Produção de N 2<br />

pelo tarolo amostrado sujeito a incubação em ambiente livre de azoto atmosférico<br />

Produção de 15 N 2<br />

pelo tarolo amostrado sujeito a incubação a partir da água dopada com 15 NO 3<br />

-<br />

• Redução de Fe +3<br />

Aumento da concentração de Fe +2 em água de interstícios ou diminuição de Fe +3<br />

• Sulfatoredução<br />

Decrescimo da concentração de SO 4<br />

-2<br />

em água de interstícios<br />

Redução de 35 SO 4<br />

-2<br />

(radiotraçador) em 35 Sº<br />

• Produção de metano<br />

Produção de 14 CH 4<br />

a partir H<strong>CO</strong> 3<br />

e de acetato marcado com 14 C


Métodos da estimação indirecta da velocidade de<br />

reacção de diagénese da MO<br />

• Consumo de oxigénio<br />

Medição do gradiente da concentração de O2 com microelectrodos inseridos no<br />

sediemnto<br />

• Sulfatoreducção<br />

Velocidade calculada do gradiente vertical da concentração do sulfato em<br />

água intersticial<br />

• Varios outros cálculos baseados nos modelos de distribuição vertical dos<br />

componentes orgânicos sujeitos a diagenese(p.ex. fósforo total, carbono total,<br />

aminoácidos….)


Os parâmetros de controle do processo de diagénese<br />

e da preservação da MO<br />

T ac<br />

C/T pr<br />

C%<br />

I.Produtividade da zona fótica &<br />

dinâmica da sedimentação<br />

a regra geral confirmada experimentalmente<br />

indica que, a razão entre carbono orgânico<br />

produzido e acumulado é proporcional à taxa de<br />

sedimentação (Ts) e actividade de oxigénio na<br />

coluna de água<br />

100<br />

10<br />

1<br />

0.1<br />

0.01<br />

Profundo & óxico<br />

Razo & anóxico<br />

0.1 1 10 100 1000<br />

TS cm a -1<br />

5/8/2006 20


Os parâmetros de controle do processo de diagénese<br />

e da preservação da MO<br />

De acordo com a equação de Arhenius<br />

a constante de reacção química cuja velocidade é:<br />

V = k . c i<br />

.<br />

c j<br />

expressa-se como:<br />

k = A ⋅ e −E a / RT<br />

A lei de Fick define o fluxo do produto da reacção<br />

em solução:<br />

F i<br />

=−D i<br />

⋅ ∂c i<br />

∂x<br />

Tratando-se de espaços intersticiais, a lei de Fick toma forma:<br />

F i<br />

=−θ ⋅ D i<br />

⋅ ∂c i<br />

∂ x<br />

Assim a velocidade da mineralização do carbono orgânico depositado na CBL<br />

dependerá de dois outros parâmetros:<br />

II.<br />

Reactividade da MO livre ou adsorvida<br />

III.<br />

Granulometria do sedimento<br />

5/8/2006 21


A partir de gradiente de<br />

concentração no sedimento<br />

pode ser calculado fluxo<br />

para água<br />

5/8/2006 22


Transformação<br />

da matéria orgânica nos<br />

sedimentos<br />

•Compostos húmicos terrestres<br />

Mais compostos aromáticos<br />

Mais compostos polifenólicos<br />

Menos hidrogénio<br />

Menos azoto<br />

δ13C -25 a –28‰<br />

Maior acidez total<br />

C 106<br />

H 260<br />

O 106<br />

N 16<br />

P<br />

Ex.alcanos<br />

C 15 -C 21 liq. mar.<br />

C 25 -C 35 sol. terr.<br />

•Compostos húmicos marinhos<br />

Mais compostos alifáticos<br />

Menos compostos polifenólicos<br />

Mais hidrogénio<br />

Menos azoto<br />

δ13C -20 a -23‰<br />

Menor acidez total<br />

C 215<br />

H 330<br />

O 12<br />

N 2<br />

S


• Hidratos de gás<br />

– Fonte energética<br />

– Factor climático<br />

– Dupla origem de gás<br />

10 Å


Estabilidade dos hidratos de gás g -<br />

uma questão ambiental<br />

m<br />

1000<br />

1500


Permafrost Hydrates<br />

• Permafrost acts as a<br />

container.<br />

• Shallower Occurrence<br />

• Thicker hydrate<br />

layers.


Ciclo global de Carbono com perturbação<br />

humana<br />

750 + 3.4<br />

Gt = 10 9 t<br />

0,1<br />

6<br />

1.6<br />

120<br />

60<br />

600<br />

60<br />

90<br />

Solo -1600<br />

0,6<br />

.4 +.4=0,8<br />

Reservatórios- Gt C<br />

Fluxos- Gt C ano -1<br />

92<br />

PPL=50<br />

CID-38000<br />

3.2<br />

983<br />

2790<br />

<strong>CO</strong>D-900 <strong>CO</strong>P - 32<br />

10000<br />

5000<br />

Oceano<br />

Continentes<br />

Combustíveis fosseis<br />

Clatratos metaníferos<br />

Atmosfera<br />

Rochas<br />

0,1+0.1


Uma tentativa de balanço anual<br />

Queima de combustíveis = 6 GT<br />

Queima de florestas = 1 GT<br />

========<br />

Total emissões = 7Gt<br />

Oceano = 2 GT<br />

Atmosfera = 3.4 GT<br />

? = 1.6<br />

========<br />

Total sumidouros = 7Gt


Evolução<br />

do <strong>CO</strong>2 atmosférico<br />

durante o<br />

o último<br />

milénio<br />

- dados glaciológicos<br />

gicos


<strong>CO</strong> 2 ppmv<br />

Evolução<br />

do <strong>CO</strong>2 atmosférico<br />

durante o<br />

os últimos<br />

40 anos - medições<br />

de Hawai<br />

Agora


<strong>CO</strong> 2 antropogénico no oceano<br />

Sabine et al. 2004, Science<br />

• inventário total do <strong>CO</strong> 2 antropogénico (integrada toda a coluna de<br />

água)<br />

• 48% do <strong>CO</strong> 2 antropogénico emitido desde 1800 está no oceano<br />

5/8/2006 32


Solubilidade de <strong>CO</strong> 2<br />

factores de controle<br />

• Temperatura (proprcionalidade inversa)<br />

• Salinidade (proporcionalidade directa;)<br />

• Pressão (proporcionalidade directa)<br />

• Pressão de vento<br />

900 GT<br />

~37,000 Gt<br />

5/8/2006 33


Intercâmbio <strong>CO</strong> 2 ar-mar controlado<br />

por gradiente de concentração<br />

Amarelo.vermelho: fuga do <strong>CO</strong> 2 do mar para atmosfera<br />

Azul-roxo: penetração do <strong>CO</strong> 2 na agua<br />

5/8/2006 34


• Reage com água<br />

formando outros<br />

compostos:<br />

– H<strong>CO</strong> 3- and <strong>CO</strong> 3= : o<br />

principal reservátorio<br />

de DIC<br />

– Permite uma maior<br />

entrada da fase<br />

gasosoa<br />

<strong>CO</strong> 2 :um gás diferente<br />

5/8/2006 35<br />

Bigg, 1998, The Oceans and Climate


α H<strong>CO</strong><br />

-<br />

3<br />

Formas do<br />

CID-DIC<br />

acídico<br />

• Depende do pH<br />

• Acidico: carbono em forma <strong>CO</strong> 2<br />

• Básico: carbono em forma (<strong>CO</strong> 3= )<br />

• pH oceanico ≈ 8: carbono sobretudo como (H<strong>CO</strong> 3- )<br />

• 90% H<strong>CO</strong> 3- , 10% <strong>CO</strong> 3= ,


Tampão <strong>CO</strong> 2 em água marinha<br />

• <strong>CO</strong> 2 entra por processo difusivo e em grande parte é<br />

convertido em H<strong>CO</strong> 3<br />

-<br />

• Reação: <strong>CO</strong> 2 + <strong>CO</strong> 3= + H 2 O 2H<strong>CO</strong> 3<br />

–<br />

• Adição do <strong>CO</strong> 2 diminui <strong>CO</strong> 3<br />

=<br />

– Reduz a capacidade do oceano de absorver mais: Na medida do<br />

aumento do <strong>CO</strong> 2 atmosférico, a capacidade de absorção oceânica<br />

vai diminuir, ao contrário da acidez.<br />

– Consequência negativas para os organismos calcificadores (ex.<br />

corais) que terão os esqueletos enfraquecidos<br />

5/8/2006 37


Acidificação oceânica<br />

• O pH marinho diminuirá apesar do<br />

tampão, devido a <strong>CO</strong> 2 antropogenico<br />

• 0.1 unidade agora, 0.3 undades em<br />

2100, 0.7 unidades em 2250<br />

• Más notícias para calcificadores<br />

A, <strong>CO</strong> 2 glacial–interglacial<br />

B, mudanças durante 300 Myr<br />

C, mudanças históricas em águas de superfície<br />

D, scenário de queima descontrolada de<br />

combustíveis.<br />

Mensagem: Mudança de <strong>CO</strong>2 e PH<br />

constituemumaameaçareal<br />

5/8/2006 38<br />

Caldeira and Wickett, 2003, Nature


Alcalinidade<br />

• Determina pH, balanço entre formas do CID- DIC<br />

• Soma de cargas cationicas menos soma das anionicas:<br />

[Na + ] + [K + ] + 2[Mg ++ ] + 2[Ca ++ ] -[Cl - ] - 2[SO4 -- ] - [NO3 - ] - [HBO3 - ]<br />

• Na água marinha há excesso de cargas +<br />

• Balançado (96%) pelo sistema carbonatado ==> neutralidade electrica:<br />

<strong>CO</strong> 3= H<strong>CO</strong> 3– <strong>CO</strong> 2<br />

• Pode ser expressa como Alc = H<strong>CO</strong> 3– + 2<strong>CO</strong> 3<br />

=<br />

O que controla a alcalinidade?<br />

– Alteração das rochas que produz catiões (longa escala de tempo)<br />

– Uso fundamentalmente biológico do Ca++ (curta escala de tempo<br />

Como o <strong>CO</strong>2 é transferido da interface oceano/atmosfera para o oceano profundo?<br />

1. Bomba de solubilidade<br />

2. Bomba de carbonatos<br />

3. Bomba biológica<br />

5/8/2006 39


• Bomba de solubilidade: <strong>CO</strong> 2 mais solúvel, em massas salinas<br />

e frias como por exemplo NADW. THC leva o carbono para<br />

profundezas<br />

Sabine et al. 2004,<br />

Science<br />

60°S<br />

40°S 20°S 0 20°N 40°N 60°N<br />

5/8/2006 40


• Bomba de carbonatos: produção de elementos esqueletais<br />

Ca ++ + <strong>CO</strong> 3<br />

--<br />

===> Ca<strong>CO</strong> 3<br />

• Precipitação de Ca<strong>CO</strong> 3 baixa a alcalinidade em 2 unidades (por<br />

remoçãodeCa ++ ) mas <strong>CO</strong> 2 total somente em uma unidade (via<br />

remoção de <strong>CO</strong> 3<br />

–-<br />

)<br />

• O equilíbrio tende em direcção de <strong>CO</strong>2:<br />

<strong>CO</strong> 3<br />

--<br />

H<strong>CO</strong> 3- <strong>CO</strong> 2<br />

• Assim a formação do Ca<strong>CO</strong>3 aumenta o <strong>CO</strong>2 da água superficial<br />

(mesmo que remova também o C)<br />

5/8/2006 41


Carbonato de Cálcio<br />

Anualmente entram no mar ≈ de 8*10 8 t Ca<strong>CO</strong>3 por via fluvial.<br />

•Período de residência de Ca é 7*10 5 anos<br />

Rios<br />

Águas de<br />

superfície<br />

Mar<br />

profundo<br />

24.5<br />

Produção nas<br />

plataformas<br />

5<br />

Produção no<br />

talude<br />

5 Alcalinidade<br />

60-90<br />

Produção pelágica<br />

Fundo<br />

14.5<br />

Carbonatos de<br />

águas rasas<br />

6<br />

Sedimentos de<br />

talude<br />

11<br />

Sedimentos<br />

pelágicos<br />

Produção e deposição do Ca<strong>CO</strong>3 (x 10 12 mol a -1 )<br />

5/8/2006 42


Ambientes pouco profundos<br />

são os principais depocentros<br />

Ambiente Área Prod. global Ca<strong>CO</strong> 3<br />

*10 6 km 2 *10 12 mol a -1<br />

Recifes 0.6 9-24<br />

Plataformas<br />

Carbonatadas (rodoe<br />

clorofícias)<br />

Plataformas<br />

continentais<br />

0.8 4 (mal conhecidos)<br />

10*10 6 1.5 (m. mal conhecidos,<br />

mistura de s. reliquias e<br />

actuais)<br />

5/8/2006 43


Ciclo global de Carbono sem perturbação<br />

humana<br />

0,1<br />

120<br />

60<br />

560<br />

600<br />

60<br />

90<br />

Solo -1600<br />

.2 +.2=0,4<br />

Reservatórios- Gt C<br />

Fluxos- Gt C ano -1<br />

90<br />

PPL=50<br />

CID-38000<br />

<strong>CO</strong>D-800 <strong>CO</strong>P - 32<br />

Rochas<br />

carbonatos - 65000000<br />

querogeno - 15600000<br />

0,1+0.1


Evolução<br />

do <strong>CO</strong>2 atmosférico<br />

durante o<br />

os últimos<br />

400 ka - Estação<br />

de Vostok<br />

<strong>CO</strong>2 ppmV<br />

k a (AP)


4 Ciclos glaciais<br />

inferidos do<br />

registo glacial<br />

k a (AP)


O Vale do Guadiana completamente preenchido<br />

por sedimentos


O Vale do Guadiana antes do alagamento


Vale do Guadiana evolução pósglacial<br />

13000<br />

12000<br />

cal<br />

calBP<br />

BP<br />

9000 70000 Hoje calBP


Com que velocidade subia o mar a partir dos 18<br />

000 anos AP<br />

m abaixo de NMM<br />

0<br />

-5<br />

-10<br />

-15<br />

-20<br />

-25<br />

-30<br />

-35<br />

0.25 m/século<br />

-40<br />

-45<br />

-50<br />

0.85 m/século<br />

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000<br />

Anos AP


700<br />

Taxas de acumulação do C orgânico<br />

taxa ac. Corg.[g m -2 ano -<br />

600<br />

500<br />

400<br />

300<br />

200<br />

100<br />

CM1<br />

CM2<br />

CM3<br />

CM5<br />

0<br />

-14000 -12000 -10000 -8000 -6000 -4000 -2000 0<br />

idade[anos cal.BP]<br />

A diminuição da exportação da matéria orgânica do<br />

continente para o oceano tem muitas implicações.<br />

Por exemplo:


2005 – ano das sardinhas magras


As alterações globais do nível do mar implicam:<br />

Alta taxa de sedimentação nos<br />

estuários, lagunas etc<br />

menos nutrientes no mar<br />

menor produção primária no mar<br />

mais <strong>CO</strong>2 na atmosfera<br />

baixo nível atmosférico de <strong>CO</strong> 2 (200 ppmV) em períodos glaciais<br />

e<br />

alto nivel de <strong>CO</strong> 2 (280 ppmV) em períodos glaciais foi explicado


Alteração<br />

da temperatura<br />

Global e no Hemisfério<br />

Norte em realção<br />

a média<br />

1960 -1990<br />

Vermelho -termometro<br />

Azul - proxi


O Que fazer?<br />

•Aplicar o protocolo de Kyoto: diminuir a emissão dos gases a efeito<br />

estufa 5.2% abaixo do nivel 1990 ( equivale a -0.2 Gt C/ano)<br />

•Fertilizar oceano<br />

•Enterrar o <strong>CO</strong>2

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!