Plano de atividades 2013 - Instituto Hidrográfico

Plano de
atividades 2013

S. R.
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
MARINHA
INSTITUTO HIDROGRÁFICO
PLANO ANUAL
DE
ATIVIDADES
2013
Aprovado por despacho
do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada
de 28 de março de 2013
LISBOA – PORTUGAL
2013

INSTITUTO
HIDROGRÁFICO
O presente Plano Anual de Atividades 2013 foi elaborado com base na documentação
estruturante da Marinha e de acordo com a política definida superiormente para a
atividade do Instituto Hidrográfico, e consta do Projeto de Orçamento deste Instituto
para o ano de 2013.
Pretende-se, com este Plano, dar cumprimento ao estipulado nos Decretos-Leis n.º 155/92,
de 28 de julho, e n.º 183/96, de 27 de setembro.

Plano Anual de Atividades 2013
Instituto Hidrográfico
ÍNDICE
I. NOTA INTRODUTÓRIA 5
II. ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO 6
II.1. MISSÃO, VISÃO E OS VALORES CORPORATIVOS E AS COMPETÊNCIAS
TRANSVERSAIS 7
II.2. MAPA ESTRATÉGICO 2011/2013 9
II.3. OBJETIVOS E LINHAS DE AÇÃO 2011/2013 10
II.4 INDICADORES 2013 12
III. ATIVIDADES PREVISTAS 14
III.1. HIDROGRAFIA E CARTOGRAFIA 14
III.2. NAVEGAÇÃO 16
III.3. GESTÃO DE DADOS E DE INFORMAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA 18
III.4. OCEANOGRAFIA 19
III.5. GEOLOGIA MARINHA 21
III.6. QUIMICA E POLUIÇÃO MARINHA 22
III.7. INSTRUÇÃO 23
III.8. PARCERIAS E COOPERAÇÃO 24
III.9. VENDA DE BENS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 26
IV. INVESTIGAÇÃO APLICADA E DESENVOLVIMENTO 33
V. AFETAÇÃO DE RECURSOS 36
V.1. RECURSOS HUMANOS 36
V.2. RECURSOS FINANCEIROS 37
VI. FATORES CONDICIONANTES DA ATUAÇÃO 38
VII. PARCEIROS 39
VIII. ORGANIZAÇÃO 42
VIII.1 ORGANIGRAMA 42
VIII.2 MISSÕES DAS UNIDADES ORGÂNICAS 43
VIII.3 ORGANIZAÇÃO 47
SIGLAS E ABREVIATURAS UTILIZADAS 49

4 Plano
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Plano
2013
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I. Nota Introdutória
A atividade do Instituto Hidrográfico (IH) para
2013 está enquadrada pela Estratégia 2011-2013
e pela Diretiva sectorial das Ciências do Mar 2011,
aprovada pelo Almirante CEMA em 13 de maio de
2011 e atualizada em fevereiro de 2012, sendo
influenciada pela envolvente económica, social e
científica do País.
Numa conjuntura financeira e orçamental restritiva
para o setor público e para as empresas, o IH
procurará manter em 2013 as suas capacidades
técnico-científicas e aproveitar essencialmente nas
áreas da Investigação e Desenvolvimento (I&D) e
na Prestação de Serviços, as oportunidades proporcionadas
no mercado nacional e internacional,
buscando projetos que garantam o financiamento
indispensável à manutenção da sua sustentabilidade
económica e financeira, otimizando a utilização
dos meios e assegurando a máxima eficácia
no cumprimento da missão.
A nível legislativo, a promulgação da nova Lei
Orgânica, já proposta à tutela, e do subsequente
Regulamento Interno, ajustados à missão e à
caracterização legal definidas para o IH como
órgão da Marinha e Laboratório de Estado (LdE),
continuarão a ser um objetivo prioritário e fundamental
que importa prosseguir no âmbito da ação
estratégica.
No domínio da utilização dos navios hidrográficos,
pretende-se manter os níveis de disponibilidade
dos meios para atribuição ao setor das Ciências do
Mar, em apoio à realização dos projetos de I&D
em curso e o apoio à comunidade científica nacional
e aos projetos e atividades associados à extensão
da Plataforma Continental.
Para além das responsabilidades de interesse
público, nomeadamente no âmbito da cartografia
hidrográfica, da segurança da navegação e do
apoio à Autoridade Marítima, o IH continuará a
dar prioridade às atividades de investigação e operacionais
de caráter militar, assegurando o apoio
ambiental às operações e exercícios navais, a
caracterização geomorfológica das rotas seguras
de acesso aos principais portos nacionais e a criação
de produtos de informação geográfica com
finalidade militar.
No domínio científico, como LdE, manter-se-á como
prioritário o programa de monitorização ambiental
da Zona Económica Exclusiva (MONIZEE), essencial
para a investigação e conhecimento do ambiente
marinho nos espaços marítimos de interesse nacional.
Neste âmbito, continuar-se-á a dar prioridade
ao desenvolvimento e participação em subprojectos
de monitorização operacional de menor dimensão,
tais como o HERMIONE – projeto vocacionado para
estudo da dinâmica dos canhões submarinos e do
seu impacto nos ecossistemas e o TRADE – projeto
que visa a medição em tempo real das correntes
superficiais e da agitação marítima através de radares
HF.
A participação do IH em atividades de cooperação
com os Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP)
prosseguirá também em 2013, através de ações de
formação, de assessoria técnica e de apoio à criação
e reforço de capacidades hidrográficas e cartográficas
em Angola, Cabo Verde e Moçambique.
Ao nível dos processos, procurar-se-á manter as
certificações do Sistema de Gestão da Qualidade e
as acreditações dos ensaios laboratoriais de Química
e Geologia Marinha e de Calibração de equipamentos
hidro-oceanográficos.
Estas são as linhas gerais que constituem a orientação
para o desenvolvimento da atividade em
2013, que contam com a realização, com a dedicação
e competência dos que aqui prestam serviço,
permitindo ao IH cumprir a sua missão de
compromisso com a Defesa Nacional e com a
Ciência, contribuindo para a Segurança da Navegação
e para o desenvolvimento científico e económico
do País.
O Diretor-geral
Agostinho Ramos da Silva
Vice-almirante

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2013
II. Enquadramento estratégico
O INSTITUTO HIDROGRÁFICO
O IH foi criado pelo Decreto-Lei n.º 43177, de 22
de setembro de 1960. De acordo com o Decretolei
nº 233/2009, de 15 de setembro (Estrutura
Orgânica da Marinha), o IH é um órgão da
Marinha regulado por legislação própria e que
assegura o cumprimento de missões particulares
da Marinha. Funciona na direta dependência do
Chefe do Estado-Maior da Armada, sob tutela do
Ministério da Defesa Nacional e dispõe de autonomia
administrativa e financeira.
Os diplomas orgânicos que regulamentam a estrutura
orgânica, atribuições, competência e regime
administrativo e financeiro do IH, são o Decreto-
Lei n.º 134/91, de 4 de abril e o Decreto-Lei nº
264/95, de 12 de outubro, presentemente em processo
de revisão. Espera-se, que durante este novo
ciclo estratégico, seja aprovada a nova Lei Orgânica
e o Regulamento Interno do IH, sendo estes
instrumentos fundamentais para melhor enquadrar
a atuação do Instituto como órgão da
Marinha e LdE.
Conforme disposto na Lei Orgânica do XIX
Governo Constitucional (Decreto-Lei n.º 86-
A/2011, de 12 de julho), a competência relativa à
definição das orientações estratégicas para o Instituto
Hidrográfico, bem como o acompanhamento
da sua execução, são exercidas pelo Ministro
da Defesa Nacional em articulação com a
Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território e com o Ministro da
Educação e Ciência.
O IH desenvolve uma parte muito significativa da
atividade de investigação científica da Marinha, dá
apoio às operações militares navais e marítimas e
à atividade científica desenvolvida por entidades
civis, públicas e privadas. O resultado global é
essencial ao País.
Os espaços marítimos sob jurisdição nacional
constituem um património e uma riqueza que
importa proteger e como só se pode proteger o
que se conhece, o papel do IH para o conhecimento
dos oceanos revela-se fundamental para a
prossecução dos interesses nacionais. O IH, como
órgão da Marinha e como LdE (estatuto que distingue
instituições que visam a prossecução de atividades
de investigação científica e de desenvolvimento
tecnológico), assegura as atividades de
investigação e desenvolvimento tecnológico relacionadas
com as ciências e as técnicas do mar,
tendo em vista a sua aplicação prioritária na área
militar, designadamente nas áreas da hidrografia,
da cartografia hidrográfica, da segurança da navegação,
da oceanografia e da proteção e preservação
do meio marinho, e contribui para o desenvolvimento
económico e científico do país.
Para o cumprimento da missão do IH contribuem
de forma direta as divisões da Direção Técnica, que
desenvolvem a atividade “core”, e de forma indireta
os serviços das restantes direções.
A divisão de Navegação coordena e divulga a promulgação
dos avisos à navegação e dos avisos aos
navegantes, promove e realiza estudos de desenvolvimento
e aplicação dos métodos, processos,
sistemas, instrumentos e equipamentos de navegação
marítima e de ajudas à navegação, publica
roteiros e outras publicações náuticas.
À divisão de Hidrografia incumbe a tarefa de produzir
a representação cartográfica da forma e
natureza do fundo do mar dos espaços marítimos
de interesse e sob jurisdição nacional. Para tal, promove
e realiza estudos e planeia e executa trabalhos
nos domínios da Geodesia, Topografia, Hidrografia
e Cartografia.
A divisão de Oceanografia contribui para o conhecimento
oceanográfico dos espaços marítimos
de interesse e sob jurisdição nacional. Nesse sentido
são promovidos e realizados estudos e trabalhos
teóricos e experimentais nos domínios da
Dinâmica de Fluidos, Termodinâmica e Acústica
Submarina.
Na proteção do meio marinho, o Instituto atribuiu
à divisão de Química e Poluição do Meio Marinho
a promoção e realização de estudos e trabalhos
destinados a ampliar o conhecimento da química
da água do mar e da poluição do meio marinho
nas costas, estuários, águas territoriais e Zona Económica
Exclusiva (ZEE) portuguesas e em outras
áreas de interesse nacional.
O conhecimento geológico das costas, dos estuários,
águas territoriais e ZEE portuguesas, bem

Plano
2013
7
como de outras áreas de interesse nacional, é de
importância vital para a prossecução da missão do
Instituto Hidrográfico. Tal tarefa está cometida à
divisão de Geologia Marinha que promove e realiza
estudos e trabalhos teóricos e experimentais
nos domínios da Geologia Marinha, da Cartografia
Sedimentar e Dinâmica Sedimentar.
As bases de dados técnico-científicas do IH são
desenvolvidas, implementadas e mantidas pelo
Centro de Dados Técnico-Científicos. Este Centro
gere os dados adquiridos pelas divisões constituindo
um grande repositório de dados técnicocientíficos,
utilizados no desenvolvimento de diferentes
projetos e disponibilizados à comunidade
científica.
Parte substancial da componente operacional do
IH, está atribuída às Missões e Brigadas Hidrográficas,
que executam, no mar ou em terra, os estudos
e trabalhos hidrográficos e oceanográficos.
O IH tem também competência pedagógica e de
formação. Estas atividades estão atribuídas à
Escola de Hidrografia e Oceanografia (EHO) que
planeia, promove e assegura a realização dos Cursos
de Especialização em Hidrografia para Oficiais
e Sargentos, correspondentes aos Nível A e Nível
B dos cursos acreditados pela Organização Hidrográfica
Internacional (OHI).
A EHO é a única entidade formadora em Portugal
para lecionar cursos com tal acreditação, procedendo
ainda à análise de outras ações de formação
ministradas em estabelecimentos de ensino
nacionais ou estrangeiros que se revistam de interesse
para o IH.
II.1. Missão, Valores, Visão e
Vetores Estratégicos
1. MISSÃO
A missão de uma organização reflete a sua razão de
ser, concretizada nas atividades relevantes que desenvolve.
A missão do IH decorre da sua lei orgânica:
«O IH tem por missão fundamental assegurar
atividades relacionadas com as ciências e técnicas
do mar, tendo em vista a sua aplicação
na área militar, e contribuir para o desenvolvimento
do País nas áreas científica e de
defesa do ambiente marinho.»
2. VISÃO
A visão traduz o que a organização pretende ser
no futuro, refletindo a sua ambição; a do IH é:
«Ser um centro de referência no conhecimento
e na investigação do mar.»
O IH caminha diariamente para se afirmar como
um centro de referência no conhecimento e na
investigação do mar, com projeção nacional e
internacional, no quadro de intervenção da
Marinha, na segurança da navegação e na proteção
do ambiente marinho, contribuindo proativamente,
como LdE, para o desenvolvimento
científico e tecnológico do País.
3. OS VALORES CORPORATIVOS E AS COM-
PETÊNCIAS TRANSVERSAIS
Os valores são os padrões de conduta que norteiam
o comportamento dos trabalhadores e da
organização.
Considerando o quadro de valores da Marinha, o IH
particulariza ainda como valores específicos:
◗ Ética
◗Fazer com princípios; num contexto de aplicação
individual, organizacional, social e ambiental;
◗ Excelência
◗ Fazer melhor; produzir mais, com maior qualidade
e menos recursos, superando-nos em
permanência;

8 Plano
2013
Enquadramento estratégico
◗ Inovação
◗ Fazer diferente; criar novos produtos/serviços
e métodos de trabalho, antecipar as necessidades/expetativas
dos stakeholders;
◗ Compromisso
◗ Fazer com dedicação; fazer parte da equipa,
identificarmo-nos com a organização (e uns
com os outros), estar e assumir uma ligação
sem reservas.
Numa óptica de gestão de competências, o IH
identifica também um conjunto de competências
comportamentais transversais que todos os trabalhadores
devem possuir para o sucesso da organização.
São elas:
◗ A responsabilidade e compromisso para com o
serviço;
◗ O sentido de serviço público;
◗ A orientação para os resultados e qualidade do
serviço;
◗ A flexibilidade e disponibilidade para a mudança;
◗ A pró-atividade;
◗ O espírito de equipa e a atitude positiva.
funcionais do IH, traduz-se em apoio hidrográfico,
cartográfico e meteo-oceanográfico e na defesa
do meio marinho;
◗ Investigação Aplicada – área essencial para a
inovação e modernização do IH, em particular
na sua qualidade de LdE. Congrega a atividade
de I&D vocacionada para as aplicações militares,
o apoio às políticas públicas associadas às
ciências do mar e ao conhecimento do
ambiente marinho e as ações estratégicas preconizadas
na Estratégia Nacional para o Mar;
◗ Desenvolvimento Sustentável do País – área de
valor estratégico nacional. Concorrem para esta
área as atividades de monitorização e de caracterização
ambiental do meio marinho, o valor
gerado pelo IH para o país como centro agregador
de informação e conhecimento do mar e a
vertente de apoio à comunidade científica nas
áreas das ciências e tecnologias do mar.
4. VETORES ESTRATÉGICOS
Os Vetores Estratégicos são as áreas prioritárias de
atuação ligadas ao conceito da visão e que orientam
de forma transversal toda a atividade. Para o
IH, os vetores estratégicos são os seguintes:
◗ Segurança da Navegação (conceito alargado e
multidisciplinar) – comporta as atividades de
interesse e serviço público desenvolvidas nos
espaços marítimos sob jurisdição nacional, com
a realização de serviços hidrográficos necessários
à produção e atualização de toda a documentação
e informação náutica, assim como a sua disponibilização
à escala global, na observância das
responsabilidades assumidas em convenções
internacionais;
◗ Aplicação Militar – área de apoio à atividade operacional
e às operações navais. Estas atividades
multidisciplinares desenvolvem-se, de forma transversal,
com o envolvimento de todas as unidades

Plano
2013
9
II.2. Mapa estratégico 2011/2013
Visão: Ser um centro de referência no conhecimento e na investigação do mar.
Missão: Assegurar atividades relacionadas com as ciências e técnicas do mar, tendo em vista a sua aplicação na
área militar, e contribuir para o desenvolvimento do País nas áreas científica e de defesa do ambiente marinho.
Valor
Público
Estratégico
(Missão)
Financeira
Clientes
Processos
Internos
Aprendizagem
& Crescimento
3
Melhorar os produtos e
serviços face às necessidades
dos clientes
6
Melhorar a qualidade
dos processos e os
sistemas de apoio à
decisão
Responsabilidade
e compromisso
com o serviço
Sentido de
serviço público
LINHAS ESTRATÉGICAS
Segurança da Navegação, Aplicação Militar
Investigação Aplicada, Desenvolvimento Sustentável
1
Contribuir para a Segurança e o Desenvolvimento Económico
e Científico do País
9 10
Potenciar a gestão dinâmica
dos recursos humanos
4
7
Orientação para os
resultados e
qualidade do serviço
2
Consolidar posição relevante
na caracterização e
monitorização do
ambiente Marinho e na
oceanografia operacional
Incrementar a
disponibilidade dos
meios operacionais e
dos meios logísticos
Consolidar a
Sustenbalidade
económico-financeira
Flexibilidade e
disponibilidade
para a mudança
5
Incrementar a
investigação científica e
o desenvolvimento
tecnológico
8
Melhorar a
gestão da informação
técnico-científica
Modernizar os meios, as
infraestruturas e os sistemas
Pró-atividade
Espírito de equipa
e atitude positiva

10 Plano
2013
Enquadramento estratégico
II.3. Objetivos e Linhas de Ação 2011/2013
OBJETIVOS E LINHAS DE AÇÃO
OE1. Contribuir para a Segurança e o Desenvolvimento Económico e Científico do País
(LA1) Contribuir para a Segurança da Navegação nos espaços marítimos de interesse e sob jurisdição
nacional, através da publicação e disponibilização de cartas e publicações náuticas e
na promulgação de avisos à navegação e aos navegantes.
(LA2) Definir, no âmbito da «Lei da Cartografia», as normas e especificações técnicas de produção
e reprodução de cartografia hidrográfica e exercer as competências previstas neste
diploma relativas à fiscalização, inspeção e homologação das atividades de produção de
cartografia hidrográfica.
(LA3) Na defesa e preservação do ambiente, estabelecer e sistematizar o conhecimento relativo a
marés, agitação marítima, correntes, hidrologia e meteorologia náutica.
(LA4) Promover a utilização do conhecimento existente para aplicação no âmbito militar, científico,
económico e ambiental.
(LA5) Colaborar com outras entidades e organizações com responsabilidades e competências no
mar, abordando os assuntos numa ótica multidisciplinar.
(LA6) Promover a afirmação do IH a nível nacional e internacional desenvolvendo iniciativas de cooperação
/ representação e ações de divulgação da atividade.
OE2. Consolidar a Sustentabilidade Económico-Financeira
(LA7) Promover o aumento das receitas com origem em vendas de bens e prestação de serviços a
entidades externas, libertando os meios financeiros indispensáveis para cobrir os custos de
funcionamento, de forma a manter o regime de autonomia financeira indispensável para a
atuação do IH como Laboratório do Estado.
(LA8) Procurar reduzir os custos de funcionamento, em especial os custos fixos com pessoal e
instalações.
OE3. Melhorar os Produtos e Serviços face às necessidades dos clientes
(LA9) Atender às necessidades e expectativas dos clientes, procurando disponibilizar produtos e
serviços com qualidade e com condições adequadas tendo em vista a sua satisfação.
OE4. Consolidar a Posição Relevante na Caracterização e Monitorização do Ambiente Marinho
e na Oceanografia Operacional
(LA10) Assegurar a sustentação das redes permanentes de observação do oceano e a disponibilização
pública de produtos e de dados em tempo real.

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2013
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OBJETIVOS E LINHAS DE AÇÃO
(LA11) Garantir os meios e recursos necessários para o desenvolvimento de sistemas de oceanografia
operacional e para caracterização do ambiente marinho.
OE5. Incrementar a Investigação Científica e o Desenvolvimento Tecnológico
(LA12) Fomentar a participação ativa do IH em projetos multidisciplinares nacionais e internacionais
e em parcerias com instituições de reconhecido mérito na área científica e
tecnológica.
OE6. Melhorar a Qualidade dos Processos e os Sistemas de Apoio à Decisão
(LA13) Promover as ações que contribuam para a melhoria contínua dos processos, do desempenho
ambiental e da competência técnica nos ensaios e calibrações.
OE7. Incrementar a Disponibilidade dos Meios Operacionais e dos Meios Logísticos
(LA14) Desenvolver as ações tendentes a assegurar a máxima disponibilidade das UAM, viaturas,
equipamentos científicos e demais instrumentos indispensáveis ao cumprimento das
missões.
OE8. Melhorar a Gestão da Informação Técnico-Científica
(LA15) Desenvolver instrumentos adequados à gestão eficaz da informação técnico-científica sobre
ambiente marinho.
OE9. Potenciar a Gestão Dinâmica dos Recursos Humanos
(LA16) Dispor de pessoal (militar e civil) motivado, com competências e em quantitativo adequado
às necessidades, garantindo a sua segurança e saúde.
OE10. Modernizar os Meios, as Infraestruturas e os Sistemas
(LA17) Assegurar as capacidades, investindo na modernização dos meios, das infraestruturas e
dos sistemas.

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Plano
2013
Enquadramento estratégico
II.4. Indicadores 2013
INDICADORES 2012
OE1. Contribuir para a Segurança e o desenvolvimento sustentável do País
•N.º de levantamentos hidrográficos para atualização cartográfica (Meta: 4)
•N.º de novas edições CN e CEN (Meta: 20)
•Percentagem dos RH afetos às atividades de Serviço Público e apoio à Marinha (Meta: 30%)
OE2. Consolidar a Sustentabilidade Económico-Financeira
•Taxa de autonomia financeira (Meta: 85%)
•Imputação externa dos custos fixos (Meta: 7%)
OE3. Melhorar os Produtos e Serviços face às necessidades dos clientes
•Índice de satisfação do cliente (Meta: 78%)
OE4. Consolidar a Posição Relevante na Caracterização e Monitorização do Ambiente Marinho
e na Oceanografia Operacional
•Percentagem de cobertura das áreas de caracterização e monitorização do ambiente marinho
(Meta: 70%)
•Nº de utilizadores do serviço de dados ambientais em tempo real (Meta: 5200)
OE5. Incrementar a investigação científica e o desenvolvimento tecnológico
•Nº de trabalhos publicados em revistas com arbitragem científica por PhD (Meta: 1)
•Percentagem dos recursos humanos afetos às atividades de I&D (Meta: 20%)
OE6. Melhorar a qualidade dos processos e os sistemas de apoio à decisão
•Taxa de concretização das oportunidades de melhoria (Meta: 75%)
•Ganhos atingidos na implementação do Sistema de Gestão da Qualidade (Meta: 75%)
OE7. Incrementar a disponibilidade dos meios operacionais e dos meios logísticos
•Taxa de disponibilidade média dos equipamentos e sistemas críticos para a missão (Meta: 85%)
•Taxa de insucesso das missões por indisponibilidade ou falha dos equipamentos e sistemas
críticos (Meta: 10%)

Plano
2013 13
OBJETIVOS E LINHAS DE AÇÃO
OE8 Melhorar a Gestão da Informação Técnico-Científica
•Taxa de cedências automáticas de dados (Meta: 94%)
OE9. Potenciar a Gestão Dinâmica dos Recursos Humanos
•Índice de satisfação dos trabalhadores (Meta: 75%)
•Índice de qualidade da formação (Meta: 75%)
•Taxa dos trabalhadores que frequentaram ações de formação (Meta: 65%)
OE10. Modernizar os Meios, as Infraestruturas e os Sistemas
•Índice de substituição do imobilizado (Meta: 7%)
•Taxa de Esforço do Investimento (Meta: 10%)

14 Plano
2013
III. Atividades previstas
No quadro dos objetivos estratégicos acima mencionados, descrevem-se no presente capítulo as
principais atividades previstas para os diferentes setores do IH, agregadas nas áreas correspondentes
à estrutura funcional de atividades (Programas e Medidas) adotadas no IH.
III.1 Hidrografia e Cartografia
Apoio Técnico à Marinha
OBJETIVOS:
◗ Prestar apoio no âmbito da hidrografia, nomeadamente
através da cedência de dados e do cálculo
de volumes a dragar;
◗ Definir procedimentos e normas para a produção
cartográfica e para os levantamentos topo-hidrográficos
(LTH);
◗ Realizar levantamentos topo-hidrográficos;
◗ Realizar produtos gráficos geo-referenciados.
DESCRIÇÃO:
◗ Garantir a cedência de dados e a elaboração de
documentos;
◗ Definir procedimentos e normas para a produção
cartográfica e para levantamentos topo-hidrográficos;
◗ Produzir Additional Military Layers (AML) como
complemento às células de Carta Electrónica de
Navegação (CEN) no suporte a operações
navais;
◗ Produzir produtos gráficos geo-referenciados,
v.g. plotting sheets e overlays, para apoio a operações
navais;
◗ Realizar o cálculo de volumes a dragar.
Levantamentos Topo-Hidrográficos
OBJETIVOS:
◗ Prestar apoio à atividade operacional no âmbito
da topografia, da hidrografia e da segurança da
navegação;
◗ Realizar levantamentos topo-hidrográficos para
atualização cartográfica.
DESCRIÇÃO:
◗ Efetuar levantamentos topo-hidrográficos para
apoio a operações navais e para atualização cartográfica.
Neste âmbito, encontram-se planeadas
as seguintes ações:
◗ LTH na Base Naval de Lisboa;
◗ LTH no Porto de Aveiro;
◗ LTH em Sines;
◗ LTH em Setúbal;
◗ LTH em Lagos;
◗ Levantamento hidrográfico (LH) no Funchal.
Dados hidrográficos e cartográficos
OBJETIVOS
◗ Continuar o carregamento da Base de Dados Batimétricos;
◗ Manter o sistema de verificação da qualidade.
DESCRIÇÃO:
◗Prosseguir com o carregamento, atualização e manutenção
da base de dados batimétricos – Hydrographic
Data Warehouse (HDW) – para suporte de toda a
informação existente, bem como:
◗ Atualizar o modelo global de dados para cedência
a outras entidades;
◗ Continuar a implementar o sistema de metadados
nos levantamentos hidrográficos;
◗ Continuar a implementação de um sistema de
verificação da qualidade dos dados batimétricos.
Lei da Cartografia (DL n.º 202/2007 de 25 de maio)
OBJETIVO:
◗ Prosseguir com a aplicação da «Lei da Cartografia».
DESCRIÇÃO:
◗ Continuar a elaboração das regras para homologação
dos dados e revisão das especificações
para a execução de Levantamentos Hidrográficos;
◗Acompanhar os processos administrativos da declaração
prévia para o exercício de atividades de produção
de cartografia hidrográfica.

Plano
2013
15
Cartas Náuticas
OBJETIVOS:
◗ Efetuar a vetorização de dados cartográficos
para apoio à compilação das cartas náuticas
(CN);
◗ Realizar o processamento de dados cartográficos
com recurso ao Hydrographic Production Database
(CARIS-HPD);
◗ Manter a atualização do fólio cartográfico em
papel;
◗ Avaliar as necessidades de alteração ao fólio das
Cartas Náuticas.
DESCRIÇÃO:
◗ Prosseguir com a vetorização de dados cartográficos
para apoio à compilação das CN;
◗ Continuar a implementação da 2.ª geração da
cartografia assistida por computador (CARIS-
HPD), como sistema único de produção e atualização
cartográfica;
◗ Efetuar a atualização e manutenção da base de
dados cartográficos;
◗ Corresponder a pedidos imprevistos de trabalhos
cartográficos;
◗ Prosseguir a produção de cartas náuticas para a
manutenção e atualização da cartografia já
publicada. Neste âmbito, encontram-se planeadas
as seguintes ações:
◗ Construção de novas edições:
◗ 3.ª Edição CN 24204 «Cabo da Roca ao Cabo
de Sines»;
◗ 3.ª Edição CN 24205 «Cabo de Sines a Lagos»;
◗ 3.ª edição CN 26402 «Aproximações a Leixões
e à Barra do Rio Douro»;
◗ 3.ª edição CN 26403 «Aproximações a Aveiro»;
◗ 4.ª edição CN 26408 «Aproximações a Sines»;
◗ 6.ª Edição CN 26305 «Porto de Lisboa (de
Alcântara ao Canal do Montijo)»;
◗ 5.ª Edição CN 26308 «Barra e Porto de
Setúbal»;
◗ 4.ª Edição CN 26309 «Porto de Setúbal (da
Carraca à Ilha do Cavalo)»;
◗5.ª edição CN 26310 «Barra e Porto de Portimão».
◗ 3.ª Edição CN 26311 «Barra e Portos de Faro
e Olhão»;
◗ 2.ª Edição CN 27502 «Portos e Enseadas
(Costa Sul – Zona Oeste)»;
◗ 2.ª Edição CN 36201 «Ilha da Madeira e Ilhas
Desertas»;
◗ 2.ª Edição CN 36401 «Ilha do Porto Santo».
◗ Cartas novas:
◗ CN 26410 «Aproximações a Póvoa de Varzim
e Vila do Conde».
Cartas Eletrónicas de Navegação
OBJETIVO:
◗ Efetuar a produção e a atualização das Cartas
Electrónicas de Navegação (CEN).
DESCRIÇÃO:
◗ Continuar a produção das novas edições de células
CEN e de novas CEN quando se justificar de
forma a manter atualizado o fólio cartográfico
para a área de interesse nacional.
◗ Encontra-se assim planeada a produção das
seguintes novas edições de células:
◗ PT324204 – Ericeira a Melides
◗ PT324205 – Melides à Praia da Arrifana
◗ PT336201 – Arquipélago da Madeira – Ilha da
Madeira e Ilhas Desertas
◗ PT426402 – Aproximações a Leixões e Barra do Rio
Douro
◗ PT426403 – Aproximações a Aveiro
◗ PT426408 – Aproximações ao Porto de Sines
◗ PT436401 – Ilha do Porto Santo
◗ PT526305 – Porto de Lisboa (de Alcântara ao Canal
do Montijo)
◗ PT526308 – Barra e Porto de Setúbal
◗ PT526309 – Porto de Setúbal (Cais da Socel à Ilha
do Cavalo)
◗ PT526310 – Barra e Porto de Portimão
◗ PT526311 – Barra e Portos de Faro e Olhão
◗ PT528505 – Porto de Leixões e Barra do Rio
Douro
◗ PT528506 – Porto de Aveiro
◗ PT528514 – Porto de Sines

16 Plano
2013
Atividades previstas
◗ PT528515 – Enseadas de Belixe, Sagres e Baleeira
◗ PT528516 – Ponta da Piedade à Praia do Vau
◗ PT538501 – Ilha do Porto Santo – Baía e Porto
do Porto Santo
◗ CEN para utilização Militar:
◗ PT528M02 – Póvoa de Varzim e Vila do Conde
Outras Atividades
OBJETIVOS:
◗ Efetuar a produção de Publicações Náuticas no
âmbito da hidrografia e da cartografia;
◗ Atualizar o Relatório dos Levantamentos Hidrográficos
nos Principais Portos Nacionais;
◗ Realizar a digitalização de implantações gráficas.
DESCRIÇÃO:
◗ Prosseguir a atualização das publicações náuticas,
no âmbito da cartografia. Está planeada a
preparação da seguinte publicação: Índice de
Cartas Náuticas e Cartas Eletrónicas de Navegação
de Portugal – 2013;
◗ Realizar a atualização do Relatório dos Levantamentos
Hidrográficos nos Principais Portos
Nacionais.
III.2 Navegação
Apoio técnico à Marinha
OBJETIVOS:
◗ Rever e atualizar o normativo da Marinha no
que respeita às matérias relacionadas com o
planeamento, condução e execução da navegação;
◗ Apoiar as unidades navais no cumprimento das
missões superiormente determinadas;
◗ Manter atualizadas as cartas em papel e publicações
náuticas do Almirantado Britânico.
DESCRIÇÃO:
◗ Prosseguir o objetivo acima fixado através das
seguintes ações:
◗ Manter atualizadas as Instruções de Navegação
da Armada;
◗ Realizar estudos e apresentar propostas com
vista à manutenção e atualização do ensino da
navegação na Marinha;
◗ Elaborar, rever e atualizar os impressos de navegação
da Marinha;
◗ Preparar especificações de instrumentos e equipamentos
de navegação;
◗ Elaborar pareceres e informações sobre métodos,
processos e sistemas de navegação a aplicar na
Marinha;
◗ Elaborar pareceres e informações sobre acidentes
marítimos e participar na sua investigação;
◗ Colaborar na elaboração das dotações iniciais
de material de navegação das unidades
navais;
◗ Assessorar outras entidades da Marinha na
definição de requisitos e especificações técnicas
de equipamentos e sistemas, da área da
navegação, em novas construções navais;
◗ Assessorar outras entidades da Marinha na receção
de equipamentos e sistemas, da área da
navegação, em novas construções navais;
◗ Orientar tecnicamente os serviços de navegação
das unidades navais;
◗ Orientar tecnicamente e realizar inspeções técnicas
aos serviços no âmbito do Sistema de Informação
de Gestão de Auditorias e Inspeções
(SIGAI), aos serviços de navegação das unidades
navais;
◗ Participar em reuniões e grupos de trabalho;
◗ Integrar equipas de avaliação de outros
comandos em visitas realizadas às unidades
navais;
◗ Integrar equipas de avaliação de outros comandos
em visitas realizadas às unidades navais;
◗ Dar resposta aos pedidos de pareceres técnicos
no âmbito da autoridade técnica de navegação
na Marinha;
◗ Manter na Divisão um fólio completo das cartas
e publicações náuticas do Almirantado Britânico;
◗ Manter um registo das correções que afectam as
cartas e publicações náuticas do Almirantado Britânico
para apoio às unidades em missão fora
das águas nacionais;

Plano
2013
17
◗ Manter um arquivo das folhas de correção de
cartas do Almirantado (tracings) com o propósito
de auxiliar as Unidades Navais na preparação
de missões fora das águas nacionais;
◗ Assessorar, quando solicitado, os comandos das
Unidades Navais no processo de escolha do
material do Almirantado requerido para missões
fora das águas nacionais.
Avisos aos Navegantes (ANAV)
OBJETIVOS:
◗ Assegurar a coordenação nacional dos Avisos à
Navegação;
◗ Participar no Serviço Mundial de Avisos à Navegação
como órgão de supervisão e coordenação
nacional;
◗ Assegurar a publicação dos Avisos aos Navegantes.
DESCRIÇÃO:
◗ Através do sistema NAVTEX, coordenar/supervi
sionar a transmissão da informação meteorológica
e de busca e salvamento no mar;
◗ Encaminhar para o coordenador da NAVAREA II
a informação sobre segurança da navegação;
◗ Coordenar os Avisos à Navegação locais e supervisionar
a promulgação dos Avisos à Navegação
que se considerem pertinentes;
◗ Compilar e analisar a informação de segurança
marítima, de correcção às cartas náuticas e às
publicações náuticas e na generalidade toda a
informação que interesse ao navegante conhecer,
de forma a elaborar os Avisos aos Navegantes;
◗ Elaborar a edição dos Grupos Mensais e Grupo
Anual de Avisos aos Navegantes.
Equipamentos e Instrumentos de Navegação
– Provas de Governo e Manobra
OBJETIVO:
◗ Assegurar a satisfação das necessidades da
Marinha relativamente a exames, regulações
e certificação de equipamentos e instrumentos
náuticos e na determinação das características
evolutivas das unidades navais.
DESCRIÇÃO:
◗ Prosseguir o objetivo acima fixado através das
seguintes ações:
◗ Examinar agulhas magnéticas e faróis de navegação
em banco de provas e emitir os respetivos
certificados;
◗ Realizar, quando solicitado, provas de governo
e manobra para a determinação dos elementos
evolutivos das unidades navais elaborando
o respectivo relatório;
◗ Realizar, quando solicitado, a compensação
e regulação de agulhas magnéticas das unidades
navais, emitindo os respectivos relatórios
de compensação e tabelas de desvios.
INDICADORES DE REALIZAÇÃO:
◗ Os certificados de calibração de instrumentos
meteorológicos e relativos às agulhas magnéticas
e aos faróis de navegação examinados no
banco de provas;
◗ Os certificados de instrumentos de navegação;
◗ Os relatórios elaborados relativos a compensações
efetuadas e às Provas de Governo e
Manobra;
◗ As reparações/beneficiações de instrumentos
meteorológicos, de agulhas magnéticas e de instrumentos
e Faróis de Navegação.
Publicações Náuticas
OBJETIVO:
◗ Manter atualizadas as publicações náuticas
nacionais editadas pelo IH e preparar novas
publicações náuticas e novas edições das já
publicadas.
DESCRIÇÃO:
◗ Prosseguir o objetivo acima fixado através
das seguintes ações:
◗ Recolher e compilar a informação necessária à
atualização dos Roteiros da Costa de Portugal
e das Listas de Ajudas à Navegação;
◗ Rever e atualizar outras publicações da responsabilidade
da Divisão;

18 Plano
2013
Atividades previstas
◗ Elaborar e publicar as correções e suplementos
das publicações náuticas editadas pelo IH;
◗ Corrigir as publicações náuticas editadas pelo
IH, existentes em depósito, para venda;
◗ Produzir nova edição do Manual de Navegação;
◗ Estudar e propor a publicação de novas publicações
náuticas e novas edições das já publicadas
pelo IH;
◗ Produzir nova carta de áreas de previsão Meteorológica
Atlântico Norte.
Segurança Marítima
OBJETIVO:
◗ Executar os estudos e trabalhos sobre os assuntos
relativos à Segurança da Navegação e ao Assinalamento
Marítimo em águas interiores e territoriais
e em outras com interesse cartográfico nacional.
DESCRIÇÃO:
◗ Prosseguir o objetivo acima fixado através das
seguintes ações:
◗ Analisar e dar parecer sobre projetos, estudos
ou planos submetidos ao Instituto Hidrográfico,
na área da segurança da navegação e assinalamento
marítimo;
◗Propor alterações ao assinalamento marítimo ou
a outras ajudas à navegação, sempre que tal seja
considerado necessário;
◗ Participar nas reuniões do Aids to Navigation
Management da Associação Internacional de
Sinalização Marítima;
◗ Assistir às reuniões do Sub-Comité de Segurança
da Navegação da Organização Marítima
Internacional;
◗ Prosseguir o desenvolvimento do serviço on-line
ANAVnet.
III.3 Gestão de Dados e de Informação
Técnico-Científica
Apoio Técnico à Marinha
OBJETIVO:
◗ Apoiar as Unidades e Organismos da Marinha
no âmbito das competências técnicas do Centro
de Dados, Biblioteca e Arquivo Técnico.
DESCRIÇÃO:
◗ Desenvolver e manter atualizados os sistemas de
informação geográfica e outros, solicitados por
Unidades da Marinha;
◗ Participar nas reuniões e nos trabalhos dos
grupos técnicos criados no âmbito do Grupo
de Planeamento Estratégico dos Sistemas de
Informação da Marinha.
Infra-estrutura de dados e informação geo-
-espacial (IDAMAR)
OBJETIVO:
◗ Apoiar a gestão de dados e informação técnico-
-científica nos processos internos de produção
do IH.
DESCRIÇÃO:
◗ Operar, manter e ampliar a Infra-estrutura de dados
geo-espaciais sobre o ambiente marinho (IDAMAR)
através de:
◗ Administração da IDAMAR;
◗ Realização de cópias de segurança periódicas
dos dados técnico-científicos do IH;
◗ Desenvolvimento da componente de base de
dados;
◗ Manutenção e atualização do sistema de
metadados de dados e produtos geoespaciais
do IH;
◗Desenvolvimento de produtos websig de suporte
à missão;
◗ Preparação e atualização de dados e de informação
para o portal do IH na Internet.
INDICADORES DE REALIZAÇÃO:
◗ Administração da Infraestrutura;
◗ Arquivo e perenização dos dados;
◗ Desenvolvimento de bases de dados e sistemas
de informação âmbito IH;
◗ Disponibilização de informação técnica e científica
online;
◗ Produção de SIG, de metadados e de conjuntos
de dados.

Plano
2013
19
Cruzeiros de investigação científica estrangeiros
OBJETIVO:
◗Assegurar a gestão dos pareceres do IH sobre a realização
de cruzeiros de investigação estrangeiros em
águas sob soberania ou jurisdição nacional.
DESCRIÇÃO:
◗ Elaborar os pareceres e realizar o controlo administrativo
dos processos, no âmbito das competências
do IH;
◗ Manter a página dos cruzeiros estrangeiros no
portal da Intranet atualizada com os cruzeiros
previstos e os realizados.
III.4 Oceanografia
Apoio Técnico à Marinha
OBJETIVO:
◗ Garantir o apoio técnico à Marinha na área da
Oceanografia sempre que solicitado.
DESCRIÇÃO:
◗Apoiar a Marinha em todas as atividades relacionadas
com a Oceanografia Militar, Operacional e Física
no âmbito de estudos e campanhas de observação.
Oceanografia Militar
OBJETIVO:
◗ Efetuar apoio de oceanografia militar às operações
navais da Marinha e da NATO, em áreas de interesse
estratégico nacional.
DESCRIÇÃO:
◗ Prestar apoio a operações navais no âmbito do
REA (Rapid Environmental Assessement), desenvolver
e implementar modelos para uso em exercícios
navais;
◗ Promover a utilização dos dados existentes para
compreender e divulgar os processos físicos
dominantes nas áreas de interesse nacional, sob
o ponto de vista operacional;
◗ Desenvolver modelos de aplicação para apoio
directo às missões da Marinha, na área da Oceanografia;
◗Explorar modelos já existentes e disponíveis no apoio
às missões da Marinha, na área da Oceanografia;
◗ Assegurar a representação do País e da Marinha
nos grupos NATO de Oceanografia Militar, a fim de
participar nas decisões sobre assuntos desta natureza
e de avaliar a informação obtida, providenciando
a adequada divulgação;
◗ Desenvolver fichas de síntese operacionais no
âmbito regional e/ou sobre processos físicos fundamentais,
com a construção de uma base de
dados ambiental;
◗ Melhorar as capacidades de apoio a operações
anfíbias com o desenvolvimento de aplicações
com o modelo SWAN (Simulating Waves Nearshore),
tendo em vista a obtenção de boas previsões
de condições de ondulação e corrente de
deriva litoral em praias e zonas costeiras;
◗ Continuar o desenvolvimento de módulos de
dinâmica sedimentar associados aos modelos
que integram o sistema MOCASSIM;
◗ Desenvolver esquemas para utilização dos produtos
disponibilizados pelo sistema de previsão
global MERCATOR nos modelos de circulação
operados pelo IH;
◗ Continuar o desenvolvimento das capacidades de
simulação/previsão das correntes de deriva litoral;
◗ IImplementar e desenvolver um módulo de dinâmica
de derrames de hidrocarbonetos acoplado
aos modelos de previsão de circulação (HOPS e
ROMS) e agitação marítima (WW3 / SWAN);
◗ Operacionalizar o modelo de correntes.
Correntes de Maré
OBJETIVO:
◗ Publicar informação de correntes de maré na cartografia
nacional.
DESCRIÇÃO:
◗ Adquirir, processar e publicar informação relativa
às correntes de maré, para apoio à atualização
cartográfica náutica.
Tabelas de Maré
OBJETIVO:
◗ Garantir a execução de Tabelas de Maré para os
portos nacionais (VOL. I) e para os portos dos Paí-

20 Plano
2013
Atividades previstas
ses Africanos de Língua Oficial Portuguesa e
Macau (VOL. II).
da variabilidade dos processos que contribuem
para os sinais estudados).
DESCRIÇÃO:
◗ Elaborar e verificar a Tabela de Marés para
o ano de 2014;
◗ Fornecer ao Serviço Comercial e Marketing os
ficheiros com as Tabelas de Maré de 2013 em formato
adequado para cedência externa;
◗ Fornecer ao Serviço Comercial e Marketing os
ficheiros com as Tabelas de Maré de verão, para
as praias (Jun-Set de 2013) em três portos do
continente (Leixões, Cascais e Lagos);
◗ Efetuar os cálculos para a Tabela de Marés de
2015.
Rede Maregráfica
OBJETIVO:
◗ Gerir a rede de observações maregráficas no território
nacional.
DESCRIÇÃO:
◗ Adquirir, processar e publicar a informação relativa
às marés e realizar estudos no âmbito dos
fenómenos que influenciam as marés oceânicas,
costeiras e estuarinas, para apoio a outros setores
do IH e a entidades com responsabilidades na
gestão das zonas costeiras.
◗ Continuar o desenvolvimento de software para
análise, previsão e processamento de dados
maregráficos;
◗ Fornecer informação maregráfica a outros setores
do IH no prazo de uma semana.
Rede meteorológica costeira
OBJETIVO:
◗ Gerir a rede de observações meteorológicas costeiras
no território nacional.
DESCRIÇÃO:
◗ Alimentar a base de dados meteorológicos,
visando aplicações climatológicas (descrição da
evolução, ao longo de períodos anuais e decenais,
dos sinais associados aos diversos campos
de interesse oceanográfico, bem como a análise
Rede de boias Ondógrafo
OBJETIVO:
◗ Gerir a rede de boias ondógrafo no território
nacional
DESCRIÇÃO:
◗ Adquirir, processar e publicar informação relativa
à agitação marítima;
◗ Contribuir para um melhor conhecimento do
clima de agitação marítima no continente e na
Madeira, sustentando uma base de dados de agitação
marítima;
◗ Dispor de informação em tempo real, necessária
à atividade operacional da Marinha, do IH e de
apoio ao público em geral, fornecimento de
informação para aplicações no âmbito da engenharia
costeira e portuária, validação de modelos
para a previsão do estado do mar, e execução de
projetos de navios e estudos de erosão e transporte
sedimentar;
◗ Efetuar estudos climatológicos de agitação marítima.
Rede multiparamétrica
OBJETIVO:
◗ Operar e manter os sistemas de monitorização
em tempo real instalados ao largo da costa e
dos sistemas de previsão operacional a eles
associados.
DESCRIÇÃO:
◗ Desenvolver as seguintes atividades:
◗ Operação e manutenção de duas boias multiparâmetro
fundeadas em águas profundas e uma
na plataforma continental;
◗ Operação e manutenção de instrumentação
meteo-oceanográfica, com sistema de comunicações
associado, instalada numa boia de
oportunidade fundeada na plataforma continental;

Plano
2013
21
◗ Operação e manutenção das redes costeiras
associadas aos sistemas de monitorização em
tempo real;
◗ Controlo de qualidade dos dados recebidos em
tempo real, alimentação da base de dados e
elaboração de produtos para cliente;
◗ Operação e contínuo desenvolvimento dos sistemas
de simulação numérica e previsão em
tempo real das condições oceanográficas para
as áreas do Canhão da Nazaré e de interesse do
Observatório RAIA;
◗ Disseminação, através da, página, Web MONI-
CAN e RAIA dos dados em tempo real e produtos
de apoio ao utilizador final para as áreas do
Canhão da Nazaré e de interesse do Observatório
RAIA.
Rede Radar HF
OBJETIVO:
◗ Operar e manter um sistema de monitorização
em tempo real e previsão operacional – projeto
SIMOC.
DESCRIÇÃO:
◗ Desenvolver as seguintes atividades:
◗ Operação e manutenção de um par de estações
RADAR de leitura de correntes de superfície.
Informação Oceanográfica
OBJETIVO:
◗ Gerir o acervo de dados oceanográficos disponíveis
no IH.
DESCRIÇÃO:
◗ Organizar, arquivar e gerir os dados de oceanografia
de modo a permitir uma resposta adequada
às solicitações internas e externas de exploração,
integração e fornecimento de dados
e de informação;
◗ Continuar a estruturação, a validação e o controlo
de qualidade dos dados oceanográficos
obtidos em trabalhos realizados pelos diferentes
setores, assim como das diferentes
publicações produzidas na Divisão, de forma
a possibilitar a sua integração em base de
dados.
Previsão Operacional
OBJETIVO::
◗ Manter a Previsão Operacional na página do
IH e responder a solicitações pontuais não
abrangidas por projetos ou Oceanografia
Militar.
DESCRIÇÃO:
◗ Organizar, arquivar e gerir os dados de oceanografia
de modo a permitir uma resposta adequada
às solicitações internas e externas de
exploração, integração e fornecimento de dados
e de informação;
◗ Continuar a estruturação, a validação e o controlo
de qualidade dos dados oceanográficos
obtidos em trabalhos realizados pelos diferentes
setores, assim como das diferentes
publicações produzidas na divisão, de forma
a possibilitar a sua integração em base de
dados.
III.5 Geologia Marinha
Apoio técnico e operacional à Marinha
OBJETIVO:
◗ Responder às solicitações da Marinha para apoio
técnico e operacional.
DESCRIÇÃO:
◗ Apoiar operações de segurança pontuais,
nomeadamente no interior dos portos nacionais,
através do fornecimento de informação
ambiental com realização de levantamentos de
caracterização remota e amostragem dos fundos
marinhos;
◗ Detetar e classificar objetos através da realização
de levantamentos de sonar lateral, e proceder à
sua identificação com ROV;
◗ Manter a prontidão e operacionalidade da equipa
de deteção de objetos através do cumprimento de
um programa de treino;

22 Plano
2013
Atividades previstas
◗ Apoiar a Marinha na gestão do item 2 Harbour
Protection do projeto NATO Defence Against
Terrorism – Programme of Work através de consultoria
técnico-científica e através da realização
de estudos de caracterização ambiental e
de ensaios para alimentação e validação do
SAFEPORT.
Programa SEPLAT
OBJETIVO:
◗ Cartografia dos depósitos sedimentares da plataforma
continental (programa SEPLAT).
DESCRIÇÃO:
◗ Desenhar e publicar a 2.ª Edição das Folhas
Sedimentológicas do rio Minho ao rio Guadiana
(SED 1 à SED 8) e respetivas notas explicativas;
◗ Reiniciar o processo de recuperação da informação
analógica, sedimentar e geofísica, adquirida
e processada no âmbito do Programa
SEPLAT e introduzi-la em base de dados (NAUTI-
LUS); implementar ações de manutenção e melhoramento
do arquivo de amostras de sedimento.
Dinâmica Sedimentar
OBJETIVO:
◗ Executar estudos relacionados com a dinâmica
de partículas sedimentares em ambiente estuarino
e oceânico.
DESCRIÇÃO:
◗ Promover as ações descritas no plano de trabalhos
de projetos de I&D e no projeto «Guerra de
Minas – acesso seguro aos portos» relacionadas
com a identificação de áreas de elevada turbidez
(níveis nefelóides) e avaliação da suscetibilidade
à erosão/deposição dos sedimentos de fundo e
da mobilidade das estruturas sedimentares;
◗ Utilizar modelos de dinâmica sedimentar para
avaliar áreas de maior suscetibilidade à erosão/deposição
sedimentar;
◗ Proceder à calibração de instrumentação oceanográfica
e de imagens de satélite (validação dos sensores
de turbidez) em parceria com universidades
Cartografia Geológica
OBJETIVO:
◗ Executar estudos relacionados com a geologia
subaflorante da margem portuguesa, usando
técnicas de prospeção geofísica.
DESCRIÇÃO:
◗ Promover e realizar estudos de geologia/geofísica,
com recurso a técnicas de sonar de varrimento
lateral, reflexão sísmica ligeira e magnetometria,
de forma a contribuir para o conhecimento do
substrato rochoso e da estrutura das camadas
recentes da margem portuguesa.
Informação Geológica
OBJETIVOS:
◗ Organizar, estruturar, preservar e disponibilizar
dados ambientais obtidos no decurso das atividades
da Divisão.
DESCRIÇÃO:
◗ Compilar, estruturar, digitalizar e preservar, em
suporte digital adequado, os perfis de reflexão sísmica
e sonar lateral, bem como de documentos de
bordo (incluindo posicionamento) e laboratoriais;
◗ Editar dados e informação em sistemas georreferenciados;
◗ Produzir as correspondentes fichas de metadados
para definição do tipo de dados e informação
em presença e organização das mesmas
em estruturas de bases de dados
adequadas.
III.6 Química e Poluição Marinha
Apoio técnico à Marinha
OBJETIVO:
◗ Apoiar as atividades da Marinha nomeadamente
a Autoridade Marítima Nacional na área da poluição
marinha.
DESCRIÇÃO:
◗ Apoiar a Autoridade Marítima Nacional no âmbito
dos processos de derrames por hidrocarbonetos
elaborando relatórios e pareceres técnicos.

Plano
2013
23
Ensaios Laboratoriais
OBJETIVO:
◗ Garantir o apoio à Marinha sempre que solicitado
na realização de análises laboratoriais.
DESCRIÇÃO:
◗ Efetuar análises laboratoriais no âmbito de processos
de poluição e de classificação de dragados,
usando as metodologias e as capacidades
instaladas na Divisão.
Vigilância da Qualidade do Meio Marinho
OBJETIVO:
◗ Promover programas de vigilância da qualidade
do meio marinho em zonas de interesse
nacional.
DESCRIÇÃO:
◗ Acompanhar e garantir a caracterização ambiental
de zonas sensíveis e de interesse nacional através
de planos de monitorização de parâmetros
físico-químicos;
◗ Proceder à compilação e tratamento dos resultados
do Programa de Vigilância da Qualidade
do Meio Marinho (VQM).
III.7 Instrução
Apoio a cursos da Marinha
OBJETIVO:
◗ Realizar os módulos dos Cursos de Especialização
de Oficiais em Navegação e Armas Submarinas
no âmbito da colaboração com a Escola
de Tecnologias Navais.
DESCRIÇÃO:
◗ Ministrar as aulas dos módulos, de acordo com o
programa dos Cursos de Especialização de Oficiais
em Navegação e Armas Submarinas.
DESCRIÇÃO:
◗ Proporcionar aos oficiais que frequentam o
Curso de Engenheiro Hidrógrafo os meios
informáticos adequados para a prossecução
das suas atividades escolares e garantir o
apoio administrativo aos estágios finais.
Curso de Especialização em Hidrografia
OBJETIVO:
◗ Realizar os cursos de especialização em Hidrografia.
DESCRIÇÃO:
◗ Ministrar o Curso de Especialização de Oficiais
em Hidrografia (nível A) e o Curso de Especialização
em Hidrografia para Sargentos (nível B), de
acordo com o Plano de Atividades de Instrução
da Marinha, com o apoio dos serviços do IH.
Hidrografia – Colaboração com a EHO
OBJETIVO:
◗ Colaborar com a Escola de Hidrografia e Oceanografia
nas atividades docentes.
DESCRIÇÃO:
◗ Apoiar a docência na Escola de Hidrografia e Oceanografia,
nas áreas dos Levantamentos Hidrográficos,
Determinação da Profundidade, Levantamentos
Geodésicos, Cartografia e Geodesia.
Oceanografia – Colaboração com a EHO
OBJETIVO:
◗ Colaborar com a Escola de Hidrografia e Oceanografia
nas atividades docentes.
DESCRIÇÃO:
◗ Apoiar a docência na Escola de Hidrografia e Oceanografia,
nas áreas solicitadas.
Cursos de Engenheiro Hidrógrafo
OBJETIVO:
◗ Apoiar os oficiais que frequentam o Curso de
Engenheiro Hidrógrafo.
Colaboração com a Escola Naval
OBJETIVO:
◗ Prestar o apoio necessário no âmbito dos cursos
da Escola Naval.

24 Plano
2013
Atividades previstas
DESCRIÇÃO:
◗ Apoiar a realização de mestrados e pareceres
técnicos.
Hidrografia – Colaboração com a Escola Naval
OBJETIVO:
◗ Colaborar com a Escola Naval nas atividades
docentes.
DESCRIÇÃO:
◗ Colaborar com a Escola Naval nas atividades
docentes.
Oceanografia – Colaboração com a Escola Naval
OBJETIVO:
◗ Colaborar com a Escola Naval nas atividades
docentes.
DESCRIÇÃO:
◗ Assegurar a docência das cadeiras previstas na
Escola Naval, no âmbito da Oceanografia.
Apoio a cursos da Marinha
Hidrografia - Apoio a cursos da Marinha
OBJETIVO:
◗ Apoio, nas atividades docentes, a cursos da
Marinha.
DESCRIÇÃO:
◗ Apoio de docência a cursos da Marinha.
Oceanografia - Apoio a cursos da Marinha
OBJETIVO:
◗ Apoio, nas atividades docentes, a cursos
da Marinha ou de outras instituições militares.
DESCRIÇÃO:
◗ Apoio de docência a cursos da Marinha ou outras
instituições militares.
III.8 Parcerias e Cooperação
Cooperação com Países de Língua Oficial
Portuguesa (PLOP)
OBJETIVO:
◗ Prestar colaboração aos Países de Língua Oficial
Portuguesa nos domínios da Hidrografia, da Cartografia
e da Oceanografia.
DESCRIÇÃO:
◗ Colaborar com Países de Língua Oficial Portuguesa
nos domínios dos levantamentos hidrográficos e
da cartografia com recurso a ações de formação,
assessoria técnica e trabalhos topo-hidrográficos.
Cooperação com organismos da União Europeia
Hidrografia
OBJETIVO:
◗ Acolher ações de formação avançada ao nível
universitário.
DESCRIÇÃO:
◗ Acolher ações de formação avançada (estágios
profissionalizantes, mestrados e doutoramentos)
no âmbito de colaboração com instituições universitárias
da União Europeia.
Centro de Dados Técnico-Científicos
OBJETIVO:
◗ Elaborar um portal com o Catálogo mundial das
CEN.
DESCRIÇÃO:
◗ Proceder à receção da informação de atualização
de base respetiva enviada pelo IC-ENC;
◗ Proceder ao processamento dos dados do catálogo
e disponibilização no respetivo portal da
Internet.
Oceanografia
OBJETIVO:
◗ Participar no grupo de trabalho IBI-ROOS e colaborar
com o SHOM.

Plano
2013
25
DESCRIÇÃO:
◗ Participar nos workshops de coordenação de atividades
de oceanografia operacional na área do
IBI-ROOS.
Cooperação com outros Países
OBJETIVO:
◗ Cooperar com o Global Sea Level Observing
System (GLOSS) e ICES.
DESCRIÇÃO:
◗ Cooperar com o GLOSS no envio dos dados de
maré processados relativos aos marégrafos de
Ponta Delgada, Funchal e Lajes das Flores;
◗ Pôr à disposição do GLOSS, Intergovernmental
Oceanographic Comission (COI), quando tal interesse
seja manifestado, pessoal e material para
cooperar na eventual instalação de Estações
Maregráficas nos Países Africanos de Língua Oficial
Portuguesa (PALOP);
◗ Participar no encontro anual do GLOSS e dar continuidade
às decisões aí tomadas;
◗ Participar no encontro anual do ICES e dar continuidade
às decisões aí tomadas;
◗ Participar no encontro anual do Tide anual Water
Level Working Group (TWLWG) da OHI.
Cooperação com Institutos, Laboratórios, Universidades,
e outras entidades nacionais
OBJETIVOS:
◗ Acolher ações de formação avançada ao nível
universitário e colaboração com outros laboratórios;
◗ Prestar Assessoria ao Tribunal Marítimo de Lisboa
(TML) para as áreas da Hidrografia e Navegação.
DESCRIÇÃO:
◗ Acolher ações de formação avançada (estágios
profissionalizantes, mestrados e doutoramentos)
no âmbito de colaboração com instituições universitárias;
◗ Prestar assessoria ao TML para as áreas da Hidrografia
e Navegação nos processos em que for
solicitado apoio;
◗ Colaborar no âmbito da gestão de dados e informação
geográfica e técnico-científica com Institutos,
Laboratórios e Universidades;
◗ Cooperar com instituições de I&D e de ensino na área
das geociências marinhas;
◗ Colaborar nas ações de formação avançada
das universidades, através da realização de
palestras inseridas no plano de mestrados e
de doutoramentos e na participação como
arguentes em provas de mestrado e doutoramento.
Representações em organizações nacionais
OBJETIVO:
◗ Assegurar a representação do IH e da Marinha
no âmbito nacional.
DESCRIÇÃO
◗ Assegurar a representação do IH em conferências,
reuniões, comissões e grupos de trabalho,
nomeadamente no âmbito das Energias Renováveis,
no Conselho Consultivo da Autoridade
Marítima Nacional.
Representações em organizações internacionais
OBJETIVO:
◗ Assegurar a representação do IH e da Marinha
no estrangeiro.
DESCRIÇÃO
◗ Assegurar a representação do IH na OHI e no
EUROGOOS.
◗ Assegurar a representação do IH em conferências,
reuniões, comissões e grupos de trabalho,
nomeadamente:
◗ Technical Experts Group do International Centre
for Electronic Navigational Charts (IC-ENC);
◗ Hydrographic Services and Standards Committee
(HSSC);
◗ Geospatial Maritime Working Group da NATO;
◗ Inter-Regional Coordination Committee (IRCC);
◗ Eastern Atlantic Hydrographic Commission
(CHAtO).

26 Plano
2013
Atividades previstas
◗ Data and Information Management – grupo de
trabalho do ICES;
◗ EMODnet – Physical Parameters;
◗ International Oceanographic Data and Information
Exchange (IODE);
◗ Tide Water Level Working Group (TWLWG) da
OHI;
◗ Global Level of the Ocean Sea Surface (GLOSS);
◗ Cooperação com o Service Hydrographique de la
Marine (SHOM);
◗ Joint European Research Infraesturucture network
for Coastal Observatories (JERICO);
◗ Grupos de trabalho Marine Chemistry Working
Group e Working Group Marine Sediments, no
âmbito do ICES.
III.9 Venda de Bens e Prestação
de Serviços
Cedência de Dados e Informação para Entidades
Públicas e Privadas
OBJETIVOS:
◗ Prestar apoio, no âmbito da Hiidrografia,
Oceanografia, Química e Geologia Marinha,
através da cedência de dados e do cálculo de
volumes de dragados e informação oceanográfica;
◗ Proceder à gestão comercial e financeira dos
direitos de propriedade intelectual (Royalties).
DESCRIÇÃO:
◗ Efetuar a cedência de dados e cálculo de volumes
de dragados para corresponder às solicitações;
◗ Elaborar as propostas de fornecimento de dados
e informação nos prazos estipulados;
◗ Propor novos produtos e melhoria dos métodos
de cedência;
◗ Manter um arquivo dos pedidos e das cedências
realizadas.
◗ Acompanhamento e execução dos acordos internacionais
de cedência de dados.
Levantamentos Hidrográficos para Entidades
Públicas e Privadas
OBJETIVO:
◗ Efetuar prestações de serviços no âmbito dos
levantamentos topo-hidrográficos a entidades
públicas e privadas.
DESCRIÇÃO:
◗ Corresponder às solicitações de entidades públicas
no âmbito dos levantamentos topo-hidrográficos.
Protocolos e Contratos com Entidades Públicas
e Privadas
OBJETIVO:
◗ Prestação de serviços no âmbito dos protocolos
com entidades Públicas e Privadas.
DESCRIÇÃO:
◗ Prestar serviços, na área da geologia e geofísica
marinhas, de acordo com o solicitado por entidades
públicas, nas zonas de interesse nacional
(continente, ilhas e PALOP). Está prevista a celebração
de contratos para prestações de serviços
na área da definição da estrutura morfo-sedimentar,
da dinâmica sedimentar, análise de sedimentos
marinhos, caracterização física de dragados
e caracterização geológica dos fundos
marinhos;
◗ Prestar serviços na área da oceanografia, de
acordo com o solicitado por entidades públicas
ou protocolos existentes, nas zonas de interesse
nacional;
◗ Efetuar medição da agitação marítima;
◗ Realizar rotinas anuais e operações de manutenção
corretiva à estação ondógrafo direcional de Faro,
Leixões, Sines e prestar apoio quando solicitado às
estações do Funchal, Caniçal e Porto Santo;
◗ Operacionalização das estações ondógrafo;
◗ Processamento dos dados recolhidos pelas estações
referidas;
◗ Elaboração e publicação de relatórios técnicos
contendo os resultados dos processamentos;

Plano
2013
27
◗ Nos levantamentos topo-hidrográficos, cumprir
os compromissos decorrentes do protocolo com
as Administrações do Porto de Lisboa e dos Portos
do Douro e Leixões;
◗ Prestar serviços, na área da geologia e geofísica
marinhas, de acordo com o solicitado por entidades
privadas, nas zonas de interesse nacional
(continente, ilhas e PALOP) e na área da definição
da estrutura morfo-sedimentar, da dinâmica
sedimentar, análise de sedimentos marinhos,
caracterização física de dragados e caracterização
geológica dos fundos marinhos.
Equipamentos e Instrumentos de Navegação
e Meteorologia – Entidades Públicas e
Privadas
OBJETIVO:
◗ Dar resposta às solicitações relacionadas com os
equipamentos e instrumentos.
DESCRIÇÃO:
◗ Efetuar provas de governo e manobra de navios
para determinação de elementos evolutivos;
◗ Efetuar outros trabalhos, estudos ou peritagens
no âmbito da navegação.
Projetos de Assinalamento Marítimo – Entidades
Privadas
OBJETIVO:
◗ Dar resposta às solicitações relacionadas com o
Assinalamento Marítimo.
DESCRIÇÃO:
◗ Fazer uso do conhecimento adquirido em plataformas
privilegiadas, designadamente nos comités
técnicos da IALA, para desenvolver isoladamente
projetos de Assinalamento Marítimo para
o setor privado.
Ensaios laboratoriais
OBJETIVO:
◗ Efetuar ensaios laboratoriais e estudos de monitorização.
DESCRIÇÃO:
◗ Efetuar análises laboratoriais com emissão de
boletins de ensaio ou relatórios técnicos conforme
solicitado;
◗ Cumprir o estabelecido nos contratos com
empresas do setor privado, nomeadamente
com a VALORSUL na monitorização da zona
envolvente à Central de Tratamento de Resíduos
Sólidos Urbanos de S. João da Talha. O
contrato com a VALORSUL engloba a realização
de cam-panhas periódicas para avaliação
da qualidade das águas superficiais e
dos sedimentos, das águas subterrâneas e
da área da captação para o circuito de água
de arrefecimento (CAR) e a realização de
diversos ensaios laboratoriais de forma a
avaliar o impacto da CTRSU na zona envolvente
ao estuário do Tejo;
◗ Efetuar análises laboratoriais com emissão de
boletins de ensaio ou relatórios técnicos,
nomeadamente com a LABELEC e o CIEMAR
(Laboratório de Ciências do Mar – Universidade
de Évora).
Apoio Logístico à Marinha
OBJETIVO:
◗ Efetuar o fornecimento à esquadra do material
de navegação necessário ao cumprimento das
missões.
DESCRIÇÃO:
◗ Fornecer cartas náuticas, cartas eletrónicas e
publicações náuticas às unidades da
Marinha.
Vendas da Loja do Navegante (LN)
OBJETIVO:
◗ Efetuar a venda de bens da Loja do Navegante
a organismos do MDN, organismos oficiais e a
entidades privadas.
DESCRIÇÃO:
◗ Atividade da Loja do Navegante de natureza comercial.

28
Plano
2013
Atividades previstas
Iniciativas Estratégicas
Hidrografia
OBJETIVOS:
◗ Definir as metodologias adequadas de arquivo
e do controlo da qualidade dos dados batimétricos;
◗ Efetuar o reequipamento dos sistemas utilizados
nos levantamentos topo-hidrográficos e em cartografia;
◗ Efetuar o desenvolvimento dos sistemas de produção
cartográfica.
DESCRIÇÃO:
◗ Garantir a continuação do estudo e desenvolvimento
de metodologia para a verificação da
qualidade dos dados batimétricos e seu arquivo;
◗ Garantir a continuação da exploração do sistema
«CARIS BASE Editor» como ferramenta de comparação
de levantamentos hidrográficos para
efeitos de controlo de qualidade e de apoio à
produção cartográfica;
◗ Efetuar o acompanhamento da evolução técnica
dos sistemas utilizados nos levantamentos topohidrográficos,
na produção cartográfica e no
armazenamento e gestão dos dados batimétricos;
◗ Efetuar as provas de receção e a avaliação técnica
dos novos sistemas;
◗ Efetuar o acompanhamento da evolução dos sistemas
utilizados na produção de cartografia;
◗ Continuar os estudos e desenvolvimento de sistemas
de produção cartográfica;
◗ Acompanhar o desenvolvimento das normas
internacionais para a produção de Cartas Eletrónicas
de Navegação (CEN) e das especificações
para a produção de Additional Military
Layers (AML).
DESCRIÇÃO:
◗ Modernizar os sistemas e métodos da Divisão,
tirando partido do desenvolvimento tecnológico
enquanto se proporciona ao navegante um conjunto
de novas ferramentas on-line.
Geologia Marinha
OBJETIVO:
◗ Desenvolver novas aplicações e produtos no
estudo e caracterização do ambiente marinho.
DESCRIÇÃO:
◗ Desenvolver novas aplicações e produtos na área
da inspeção de estruturas e deteção de objetos,
e na caracterização remota do fundo marinho;
◗ Desenvolver capacidades e novas aplicações
para a realização de estudos de caracterização
geotécnica da cobertura sedimentar do fundo
marinho por métodos diretos e remotos, e para
a colheita de sedimentos em suspensão;
◗ Caracterizar a assinatura de fontes sísmicas/acústicas
e desenvolver técnicas de processamento
de sinal;
◗ Desenvolver a técnica de análise de carbono
orgânico dissolvido (DOC) e carbono orgânico
total (NPOC) em águas estuarinas e oceânicas.
Química e Poluição do Meio Marinho
OBJETIVO:
◗ Testar novas metodologias de forma a rentabilizar
as capacidades laboratoriais.
DESCRIÇÃO:
◗ Desenvolver, testar e implementar novas metodologias
e métodos de ensaio para rentabilizar
as capacidades laboratoriais e dar resposta a
solicitações do mercado.
Navegação
OBJETIVO:
◗ Acompanhar o desenvolvimento tecnológico de
métodos e meios. Estudar e planear a introdução
de novas técnicas de produção.
Sistema de Gestão da Qualidade
Hidrografia
OBJETIVOS:
◗ Contribuir para a segurança da navegação nos
espaços marítimos de interesse e sob jurisdição

Plano
2013
29
nacional através do controlo dos processos dos
Trabalhos de Hidrografia, da Produção de Cartas
Náuticas e da Produção de Cartas Eletrónicas de
Navegação (CEN).
DESCRIÇÃO:
◗ Controlar os processos de realização: Trabalhos
de Hidrografia, Produção de Cartas Náuticas e
Produção de Cartas Eletrónicas de Navegação
tendo em vista a melhoria contínua dos mesmos
através dos indicadores estabelecidos.
Departamento da Qualidade
OBJETIVO:
◗ Garantir a manutenção da acreditação de ensaios
laboratoriais pela Norma NP EN ISO 17025:2005 e
garantir a implementação do Sistema de Gestão
Ambiental (SGA) e do Sistema de Gestão da Segurança,
Higiene e Saúde no Trabalho (SGHST).
DESCRIÇÃO:
◗ Promover o cumprimentos dos requisitos da
Acreditação dos Ensaios Laboratoriais de acordo
com o referencial normativo NP EN ISO 17025,
evidenciando o desempenho e a qualidade dos
resultados analíticos, nomeadamente através
das seguintes ações:
◗ Aplicação de todos os procedimentos, normas
e instruções laboratoriais aprovados no âmbito
do sistema de gestão da qualidade;
◗ Participação em ensaios interlaboratoriais com
laboratórios congéneres, de forma a validar as
técnicas e procedimentos internos;
◗ Implementação de metodologias de validação
de métodos;
◗ Implementação de procedimentos de Controlo
da Qualidade dos métodos;
◗ Promoção da implementação de todos os restantes
procedimentos dos sistemas de gestão
SGA e SGHST.
Geologia Marinha
OBJETIVO:
◗ Garantir a manutenção do sistema de gestão no
que se refere aos requisitos de gestão da qualidade,
gestão ambiental e acreditação laboratorial.
DESCRIÇÃO:
◗ Garantir o cumprimento dos procedimentos aprovados
no âmbito do sistema da gestão da qualidade;
◗ Garantir o funcionamento do laboratório de
sedimentologia, em condições de rotina, aplicando
procedimentos aprovados e os requisitos
normativos associados à acreditação de técnicas
de análises granulométricas e de determinação
do teor de Carbono em sedimentos marinhos;
◗ Participar em ensaios interlaboratoriais, com laboratórios
congéneres, de forma a validar as técnicas
e procedimentos internos, nomeadamente
análises granulométricas e determinação de teores
em carbono orgânico total e carbonato (QUA-
SIMEME e AQUASHECK);
◗ Garantir o cumprimento dos procedimentos aprovados
no âmbito do sistema da gestão ambiental.
Química e Poluição do Meio Marinho
OBJETIVO:
◗ Garantir a manutenção da acreditação de ensaios
laboratoriais pela Norma NP EN ISO 17025:2005 e
garantir a implementação do SGA e do SGHST.
DESCRIÇÃO:
◗ Promover o cumprimentos dos requisitos da
Acreditação dos Ensaios Laboratoriais de acordo
com o referencial normativo NP EN ISO 17025,
evidenciando o desempenho e a qualidade dos
resultados analíticos, nomeadamente através
das seguintes ações:
◗Garantir a aplicação de todos os procedimentos,
normas e instruções laboratoriais aprovados no
âmbito do sistema de gestão da qualidade;
◗ Participação em ensaios interlaboratoriais com
laboratórios congéneres, de forma a validar as
técnicas e procedimentos internos;
◗ Implementação de metodologias de validação
de métodos;
◗ Implementação de procedimentos de Controlo
da Qualidade dos métodos;

30
Plano
2013
Atividades previstas
◗ Promover a implementação de todos os restantes
procedimentos do Sistema de Gestão
(SGA e SGHST) no que diz respeito à atividade
da Divisão.
Serviço de Eletrotecnia
OBJETIVO:
◗ Garantir a consolidação dos procedimentos e sistemas
para adaptação e melhoria contínua dos
sistemas de gestão da qualidade no que respeita
à gestão do Serviço de Electrotecnia, e continuação
do desenvolvimento dos laboratórios de
teste e calibração de instrumentos técnico-científicos
hidro-oceanográficos no âmbito dos processos
de acreditação, em conformidade com a
linha de ação LA13 e medidas M26 e M27.
DESCRIÇÃO:
◗ Desenvolver e implementar novos procedimentos
e normas de apoio à gestão e melhorar os
existentes no âmbito do processo de melhoria
continua;
◗ Identificar e instalar equipamentos e ferramentas
de calibração e teste;
◗ Desenvolver, estabelecer e executar os procedimentos
de calibração e teste;
◗ Promover a participação em ações de formação
na área da calibração;
◗ Desenvolver e instalar os sistemas que permitam
a calibração de vários sensores e equipamentos
técnico-científicos.
Divulgação Institucional
OBJETIVO:
◗ Garantir a organização de eventos institucionais
destinados a promover a coesão e a divulgação
da missão do IH.
DESCRIÇÃO:
◗ Garantir a organização de eventos (visitas, festa
da Unidade, Festa de Natal, Dia Mundial da
Hidrografia) destinados a promover a coesão
interna e a divulgação da missão do IH;
◗ Garantir a elaboração e colocação de notícias institucionais
nos portais Intranet e Internet do IH
de forma a manter atualizados os funcionários
dos eventos, visitas, seminários e outros eventos
ocorridos interna ou exteriomente ao IH e em
que a instituição se encontra diretamente envolvida.
Portal da Intranet e da Internet
OBJETIVO:
◗ Manutenção e desenvolvimento dos sistemas de
dinamização do acesso on-line a dados e informação
técnico-científica.
DESCRIÇÃO:
◗ Ampliar a gama de produtos de informação
digital disponibilizados no portal da Internet;
◗ Conceber e desenvolver novos conteúdos a disponibilizar
no portal da Intranet do IH;
◗ Disponibilizar on-line a consulta do catálogo da
cartografia antiga.
Marketing e Comunicação
OBJETIVO:
◗ Divulgar as atividades e bens do IH, participando
em feiras e eventos de âmbito institucional,
social, ambiental e comercial.
DESCRIÇÃO:
◗ Desenvolver as ações necessárias para divulgar as
atividades e bens produzidos pelo IH.
Manutenção de infraestruturas
OBJETIVOS:
◗ Efetuar a manutenção das infraestruturas e redes
de distribuição de energia elétrica e comunicações.
DESCRIÇÃO:
◗ Executar ações de manutenção preventiva e corretiva.

Plano
2013 31
Manutenção de instrumentos técnico-científicos
OBJETIVO:
◗ Efetuar a manutenção de equipamentos e instrumentos
técnico-científicos.
DESCRIÇÃO:
◗ Manter a operacionalidade de todos os equipamentos
e acessórios, garantindo a sua possibilidade
de utilização imediata;
◗ Acompanhar o desenvolvimento das novas tecnologias
associadas aos equipamentos, a fim de
melhorar a capacidade instrumental para a realização
de levantamentos oceanográficos;
◗ Executar ações de manutenção preventiva e corretiva,
para garantir elevados níveis de disponibilidade
de equipamentos e sistemas para utilização
da Direção Técnica.
forma a conseguir uma elevada taxa de operacionalidade
na aquisição de dados;
◗ Desenvolver sistemas de aquisição e de comunicações
para reporte dos dados em tempo-real
para os servidores do IH;
◗ Efetuar a manutenção de equipamentos e sistemas
associados aos laboratórios de Química e
Poluição do Meio Marinho e de Geologia Marinha;
◗ Executar ações de manutenção preventiva corretiva
para garantir elevados níveis de disponibilidade
de equipamentos e sistemas de laboratório
garantindo a sua operacionalidade e cumprindo
os requisitos técnicos exigidos pela acreditação
laboratorial, nomeadamente as verificações intermédias
e calibrações;
◗ Assegurar que são cumpridas as exigências de
segurança e higiene nos espaços laboratoriais.
Manutenção de Equipamentos e Sistemas da
Rede de Monitorização Ambiental
OBJETIVO:
◗ Assegurar o correto funcionamento dos meios
necessários ao cumprimento da missão, nas
instalações do IH e a bordo dos navios hidrográficos.
◗ Manter o funcionamento em condições normais
dos sistemas e equipamentos que constituem a
Rede de Monitorização Ambiental.
DESCRIÇÃO:
◗ Assegurar a rentabilização dos equipamentos e o
fornecimento de produtos e serviços de qualidade;
◗ Planear e executar ações de manutenção preventiva,
diagnóstico de avarias, apoio à manutenção
corretiva e ensaio de equipamentos;
◗ Elaborar planos de manutenção periódica e de
operação de equipamentos;
◗ Garantir que no espaço físico utilizado pela divisão
são cumpridas as exigências de higiene e
segurança;
◗ Executar ações de manutenção preventiva e
corretiva nos sistemas e equipamentos que constituem
a Rede de Monitorização Ambiental por
Manutenção - Equipamento e sistemas de Apoio
OBJETIVO:
◗ Efetuar a manutenção de equipamentos de apoio
à missão.
DESCRIÇÃO:
◗ Efetuar a manutenção de equipamentos de
apoio à missão do IH que não se enquadram
como equipamentos ou sistemas de caráter técnico-científico.
Manutenção de Unidades de Apoio de Marinha
(UAM), Embarcações de Sondagem e Botes
OBJETIVO:
◗ Garantir a manutenção das infraestruturas elétricas
e dos equipamentos mecânicos das Unidades
de Apoio de Marinha, embarcações de
sondagem e botes ao serviço do Instituto Hidrográfico.
DESCRIÇÃO:
◗ Garantir a manutenção das infraestruturas elétricas
das Unidades de Apoio de Marinha,
embarcações de sondagem e botes ao serviço do
Instituto Hidrográfico.

32
Plano
2013
Atividades previstas
◗ Proceder à realização de atividades no âmbito técnico
da manutenção na área dos meios navais do
IH, para o garante dos objetivos e das missões
superiormente definidos.
Manutenção de Viaturas
OBJETIVO:
◗ Manutenção das viaturas automóveis.
DESCRIÇÃO:
◗ Manutenção das viaturas automóveis, ao serviço
do IH.
Manutenção de Instrumentos de Precisão
OBJETIVO:
◗ Desenvolver um conjunto de atividades técnicas
de apoio às atividades oficinais na área dos Instrumentos
de Precisão
DESCRIÇÃO:
◗ Proceder à realização de atividades no âmbito
técnico, da manutenção na área das Infraestruturas,
das embarcações, dos transportes e oficinais.

Plano
2013 33
IV. Investigação aplicada e desenvolvimento
Projetos de I&D – Métodos, processos e sistemas
de navegação
OBJETIVO:
◗ Estudar os métodos, processos e sistemas de
navegação marítima, assegurando a representação
da Marinha em grupos ou comissões
de trabalho, no âmbito dos métodos, processos
e sistemas de navegação.
DESCRIÇÃO:
◗ Prosseguir o objetivo acima fixado através das
seguintes ações:
◗ Acompanhar a utilização pela Marinha do GPS
(em particular nas suas componentes de Precise
Positioning Service e GPS Diferencial) e do
ECDIS/CEN;
◗ Acompanhar os projetos European Radionavigation
Plan e Galileo da União Europeia;
◗Estudar o desempenho do EGNOS em ambiente
marítimo e a sua aplicabilidade na Marinha;
◗ Participar em projetos de cooperação nacional
e/ou internacional de conceção, desenvolvimento
e experimentação de equipamentos e
sistemas de navegação;
◗ Elaborar pareceres e informações sobre métodos,
processos e sistemas de navegação;
◗Participar nas reuniões do Comité eNAV da Associação
Internacional de Sinalização Marítima;
◗ Fazer uso do conhecimento adquirido em plataformas
privilegiadas, como a participação
em conferências de navegação e comités técnicos
de organismos internacionais, para desenvolver,
isoladamente ou em parceria, projetos
que na área da navegação envolvam
tecnologias de posicionamento e de monitorização
ambiental.
Projeto de I&D – MDN–IH
OBJETIVO:
◗ Desenvolver atividades de I&D de âmbito interno.
DESCRIÇÃO:
◗ Cobrir os estudos de I&D efetuados em áreas não
contempladas por qualquer outro projeto.
Projeto de I&D – TRADE 2
OBJETIVO:
◗ Garantir a participação no projeto de I&D de
âmbito internacional – Trans-regional RADars for
Environmental applications (TRADE) que visa a
implementação de estações de leitura remota de
correntes de superfície. Financiado pelo Programa
de Cooperação Transfonteiriça Espanha-
Portugal (POCTEP), o IH, juntamente com os
Puertos d’el Estado, pretende a cobertura RADAR
HF desde a Ponta de Sagres até ao Estreito de
Gibraltar.
DESCRIÇÃO:
◗ Implementar as estações de Sagres e Alfanzina.
Projeto I&D – RAIA.co
OBJETIVO:
◗ Garantir a participação no projeto de I&D de âmbito
internacional – Observatório Oceânico da Margem
Ibérica (RAIA.co). Na sequência do RAIA, este projeto
visa o desenvolvimento de um observatório
oceânico baseado em oceanografia operacional.
DESCRIÇÃO:
◗ Financiado pelo Programa de Cooperação Transfonteiriça
Espanha~Portugal (POCTEP), o IH, em
parceria com uma série de Instituições Portuguesas
e Espanholas, pretende-se garantir:
◗ A ampliação dos serviços já disponibilizados;
◗ A criação de produtos para clientes tipo;
◗ A participação no desenho e construção de
tecnologia ligada à Oceanografia.
Projeto I&D – SeaDataNet II
OBJETIVO:
◗ Assegurar a nível europeu o acesso aos dados
oceanográficos ou à sua descrição a partir de sistemas
distribuídos e ligados em rede, sendo adotados
standards comuns para o seu processamento,
divulgação e comunicação.
DESCRIÇÃO:
◗ Garantir a preparação de dados, metadados e
produtos;

34
Plano
2013
Investigação Aplicada e Desenvolvimento
◗ Disponibilizar dados mediante o acesso a um
descarregador de dados comum;
◗ Atualizar os restantes catálogos de informação
e meta-informação.
Projeto I&D – METEO4SAR
OBJETIVO:
◗ Participar no projeto de I&D de âmbito internacional
METEO4SAR. Visa o desenvolvimento de
aplicações GNSS ligadas à Oceanografia.
DESCRIÇÃO:
◗ Financiado pela ESA, a Deimos, juntamente com
o IH, pretende utilizar a rede GNSS para aplicações
de âmbito Oceanográfico e acompanhar
cientificamente os resultados obtidos.
Projeto I&D – DEEPER
OBJETIVO:
◗ Investigar os ecossistemas do mar profundo e desenvolver
metodologias de observação.
DESCRIÇÃO:
◗ Pretende-se garantir:
◗ A conceção das amarrações e metodologia
operacional das experiências DEEPER;
◗ A análise da informação disponível com vista
à seleção das áreas mais apropriadas aos fundeamentos
das experiências DEEPER a conduzir
nos Canhões da Nazaré e de Cascais;
◗ A realização dos fundeamentos e do programa
de recuperação faseada dos equipamentos instalados
em áreas do fundo do Canhão da
Nazaré e do Canhão de Cascais;
◗ A caracterização dos processos dinâmicos que
agem sobre as áreas selecionadas dos Canhões
da Nazaré e Cascais, recorrendo a informação
já existente;
◗ O processamento e análise dos dados colhidos
por correntometros instalados pelo Instituto
Hidrográfico nas amarrações DEEPER e elaboração
do correspondente relatório técnico;
◗ A modelação dos processos dinâmicos que afetam
o canhão da Nazaré recorrendo aos modelos
numéricos que integram o sistema MONI-
CAN;
◗ A participação nas reuniões do projeto DEEPER
com o objetivo de apresentar o trabalho desenvolvido
pelo IH e conciliar observações e
metodologias com os restantes parceiros do
projeto.
Projeto I&D – FCT
OBJETIVO:
◗ Garantir a execução do projeto de cooperação
científica luso-marroquina FCT/CNRST.
DESCRIÇÃO:
◗ Assegurar o cumprimento dos objetivos estabelecidos
no projeto de cooperação científica entre
o IH e o CNRST (financiado pela FCT), nomeadamente
a realização de encontros e reuniões para
discussão e preparação de artigos científicos, elaborados
com dados adquiridos pelas instituições
envolvidas.
Projeto I&D – Instituições Nacionais
OBJETIVO:
◗ Garantir a execução dos projetos de investigação
científica, «B2C», «CZH-Minho» e
«NEMESIS».
DESCRIÇÃO:
◗ Participar nos projetos financiados pela FCT
«B2C» (coordenado pela Fundação da Faculdade
de Ciências da Universidade de Lisboa),
«CZH-Minho» (coordenado pela Faculdade de
Engenharia da Universidade do Porto) e
«NEMESIS» (coordenado pelo Laboratório
Nacional de Engenharia Civil). Esta participação
concretiza-se pela participação em campanhas
de campo, disponibilização de dados
adquiridos no âmbito de projetos já terminados,
análise de amostras de sedimentos, processamento
de dados, integração da informação
colhida no mar e preparação de relatórios
científicos, comunicações e artigos escritos
para divulgação de resultados.

Plano
2013 35
Projeto I&D – Instituições Estrangeiras
OBJETIVO:
◗ Garantir a execução do projeto de investigação
científica «SURGE».
DESCRIÇÃO:
◗ Participar no projeto «SURGE” (financiado no
âmbito do 7.º Programa Quadro da EU), juntamente
com os restantes parceiros científicos.
Esta participação concretiza-se pela análise e processamento
de dados adquiridos no decurso de
campanhas de campo, realização de análises
sedimentológicas, integração da informação
colhida no mar e preparação de relatórios científicos
e outra documentação para divulgação de
resultados.
Projeto I&D – Plataforma dos Açores
OBJETIVO:
◗ Estudo da biogeoquímica na plataforma dos
Açores.
DESCRIÇÃO:
◗ Estudo dos processos biogeoquímicos e fluxos de
metais (arsénio, cádmio, cobre e níquel) na plataforma
dos Açores com o objetivo de obter conhecimentos
em relação aos níveis e reatividade
de metais na zona em estudo, bem como os processos
biogeoquímicos nos sedimentos e avaliar
a importância das trocas de metais entre o sedimento
e a água.

36 Plano
2013
V. Afetação de recursos
V.2 Recursos Humanos
A estrutura de recursos do IH compreende, equitativamente
pessoal militar disponibilizado e
remunerado pela Marinha, e pessoal civil gerido
em exclusivo pelo IH.
Os efetivos do pessoal militar do IH são fixados
no respetivo quadro, designado por lotação,
aprovado por despacho do Almirante Chefe do
Estado-Maior da Armada, conforme previsto na
lei orgânica (Decreto-lei n.º 134/91, de 04 de
abril). Este quadro do pessoal militar encontra-se
contudo desajustado à atual realidade do IH, justificando-se
um redimensionamento.
Em 31 de dezembro de 2012, de acordo com
Mapa de Pessoal aprovado, o IH dispõe de 367
postos de trabalho, dos quais 50% são ocupados
por pessoal militar, 49% por pessoal civil, e 1%
por militarizados. O IH conta ainda com a prestação
de 18 bolseiros.
Em regra, a previsão dos quantitativos de pessoal
varia anualmente em função do nível de atividade
prevista, das disponibilidades da Marinha
quanto aos efetivos militares e das situações de
recrutamento, mobilidade e aposentação dos
trabalhadores civis. Para 2013, a previsão dos
quantitativos de pessoal civil reflete a redução
de 2% estipulada pela Resolução do Conselho de
Ministros n.º 22/2012, de 9 de março, para o
período de 2012-2014.
O quadro seguinte apresenta a evolução dos
recursos humanos, e projeta para 2013 os quantitativos
globais inscritos no Mapa de Pessoal.
Evolução dos Recursos Humanos
ANO
2011
(31/DEZ)
2012
(31/DEZ)
2013
(Previsão)
PESSOAL MILITAR
192 187 190
PESSOAL CIVIL
175 180 173
Oficiais
57
53
57
Sargentos
37
36 49
Praças
94 94 80
Militarizados
4
4
4
Investigador
1
1 3
Esp. / Técnico de
Informática
13 16 15
Técnico Superior
68
72
69
Assistente Técnico
71
69
66
Assistente Operacional
22
22
20
O IH continuará a dar prioridade à valorização dos seus recursos humanos, planeando formação
interna e externa, orientada para as qualificações e competências requeridas para os vários cargos.

Plano
2013
37
V.2 Recursos Financeiros
O Plano de Atividades constitui a base de todo o processo de planeamento orçamental, dando suporte
à afetação dos recursos financeiros destinados à prossecução dos objetivos nele estabelecidos.
A atividade do IH é suportada de forma direta pelo orçamento de funcionamento e pelo orçamento
do Plano de Investimentos e Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) cuja previsão para
2013 consta do seguinte quadro:
Receita
Orçamento de funcionamento
Rendimentos de Propriedade 630.000,00 €
Transferências Correntes
630.000,00 €
Venda de Bens e Serviços Correntes 7.368.310,00 €
Outras Receitas Correntes
5.000,00 €
Transferências de Capital
1.690,00 €
Reposições não Abatidas nos Pagamentos 15.000,00 €
Investimento
Investimentos do Plano
TOTAL DA RECEITA
185.000,00 €
8.650.000,00 €
185.000,00 €
8.835.000,00 €
Orçamento de funcionamento
Despesas Correntes
Pessoal
Aquisição de Bens e Serviços
Transferências
Outras Despesas Correntes
Aquisição de Bens de Capital
Investimento
Investimentos do Plano
TOTAL DA DESPESA
Despesa
4.318.375,00 €
2.579.589,00 €
305.000,00 €
600.076,00 €
830.000,00 €
185.000,00 €
8.633.040,00 €
185.000,00 €
8.818.040,00 €
Para além dos recursos financeiros inscritos no Orçamento Privativo, a atividade do IH conta ainda com
um suporte indireto de financiamento assumido pela Marinha no seu orçamento, e que se destina
essencialmente aos encargos das remunerações do pessoal militar, aos custos de operação e manutenção
dos navios hidrográficos e ao investimento na Capacidade Hidrográfica e Oceanográfica da Lei
de Programação Militar.

38 Plano
2013
VI. Fatores Condicionantes da Atuação
Entendem-se como fatores condicionantes aqueles
que, pela sua relevância, tenham impacto no
cumprimento da missão. Deste enquadramento,
e decorrente de uma permanente análise das
condicionantes internas e externas do IH, é
entendimento que:
1. Contexto Jurídico e Legal
O enquadramento jurídico e legal do IH permanece
como um dos fatores de maior relevância
a referir neste âmbito. De facto, a atividade
do IH é balizada por uma Lei Orgânica,
que data de 1991, e que carece de atualização,
uma vez que não confere um adequado
enquadramento jurídico e uma estrutura orgânica
que se ajuste à evolução pretendida na
gestão técnica e científica de um organismo
que é LdE.
2. Gestão de Recursos Financeiros
4. Investimento
A atualização tecnológica é um objetivo sempre
presente num organismo que desenvolve projetos
de I&D. Deste modo, espera-se manter o nível
de esforço de investimento para garantia das
capacidades instaladas no IH, e promover o
aprontamento técnico-científico do NRP «D.Carlos
I», com a aquisição e instalação de equipamentos
indispensáveis à realização dos projetos
científicos em curso e ao apoio à comunidade
científica.
O ano de 2013 será mais um ano de consolidação
estrutural das reformas que têm vindo a ser
implementadas, mas também de grande desafio
perante a difícil conjuntura económica e financeira
do país. Cientes destes desafios, confia-se na
estrutura dirigente e no pessoal do IH para assegurar
o cumprimento de uma missão exigente e
do compromisso desde sempre assumido para
com a Marinha e o País.
No tocante a esta área, acentuar-se-á o desafio
dos últimos dois anos. Espera-se um agravamento
de constrangimentos, decorrente da
crise financeira, o que obrigará por um lado, ao
encontro de soluções inovadoras na racionalização
dos recursos disponíveis e por outro a um
estímulo na procura de fontes de financiamento
diversificadas.
3. Gestão de Recursos Humanos
Gerir o pessoal militar e civil de forma a potenciar
as suas capacidades é um enorme desafio,
em especial numa época em que os constrangimentos
legais de âmbito remuneratório, a limitação
do número de efetivos e a estagnação nas
carreiras afetam consideravelmente a satisfação
e a motivação dos trabalhadores. Há pois que
encontrar as melhores soluções de funcionamento,
mantendo um ambiente de equipa e de
responsabilidade para com o serviço e continuar
o esforço no desenvolvimento das competências.

Plano
2013
39
VII. Parceiros
Organismos e Unidades da Marinha
Capitanias e Delegações Marítimas
Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa - MRCC Lisboa
Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Ponta Delgada - MRCC Delgada
Centro de Instrução e Tática Naval
Comando Naval
Direção de Faróis
Direção Geral de Autoridade Marítima (DGAM)
Direção de Navios
Escola Naval
Flotilha
Sub-Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo do Funchal - MRSC Funchal
Organismos Governamentais
Administrações Portuárias S.A. (Douro-Leixões; Aveiro; Lisboa; Setúbal-Sesimbra e Sines)
Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM)
Direção Geral de Armamento e Equipamento de Defesa (DGAED) - Ministério da Defesa Nacional
Escola Náutica Infante D. Henrique
Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT)
Fundação da Faculdade de Ciências e Tecnologia - Centro de Recursos Microbiológicos – FFCT
Instituto da Água (INAG)
Instituto Geográfico do Exército (IGeoE)
Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) - Sede e Delegações Regionais - Norte; Centro;
Sul e Douro
Universidades
Centro de Ciências do Ambiente - Universidade do Minho
Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da Universidade de Aveiro (CESAM)
Centro de Estudos do Mar da Universidade Autónoma de Lisboa
Centro de Investigação Tecnológica do Algarve - Universidade do Algarve (CINTAL)
Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR)
CNRS Université de Bordeaux I (França)
Departamento de Biologia - Universidade de Aveiro
Departamento de Ciências da Terra da Universidade do Minho
Departamento de Geociências da Universidade de Aveiro
Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Departamento de Matemática Aplicada da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
Instituto de Oceanografia - Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL)
Instituto Superior Técnico (IST)
Laboratório de Ciências do Mar – Universidade de Évora (CIEMAR)
Observatório do Ambiente dos Açores - Universidade dos Açores (OAA)
Signal Processing Laboratory - Universidade do Algarve (SiPLAB)
Universidade Autónoma de Lisboa
Universidade dos Açores
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

40
Plano
2013
Parceiros
Laboratórios do Estado
Instituto de Meteorologia (IM)
Instituto Nacional de Investigação Agrária e Pescas (IPIMAR)
Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI)
Instituto Tecnológico e Nuclear (ITN)
Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC)
Parceiros comerciais
Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira, S.A. (APRAM)
Administrações Portuárias, S.A. (Douro-Leixões; Aveiro; Lisboa; Setúbal-Sesimbra e Sines)
Centro de Formação Profissional das Pescas e do Mar (FOR-MAR)
Desconto Náutico Directo, Lda (DND)
Energia das Ondas, S.A. (ENONDAS)
Grupo EDP-Estudo: Desenvolvimento e Atividades Laboratoriais, S.A. (LABELEC)
International Centre for Electronic Navigation Charts (IC-ENC)
J.Garraio & Companhia, Lda.
Jeppesen Itália SRL
Laboratório Nacional de Energia e Geologia, IP (LNEG)
United Kingdom Hydrographic Office (UKHO)
Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos das Regiões de Lisboa e Oeste, S.A. (VALORSUL)
West Coast – Serviços e Eventos Náuticos Lda.
Cooperação internacional e desenvolvimento
Agencia Estatal Consejo Superior de Investigaciones Científicas
Associação Internacional Permanente dos Congressos de Navegação (AIPCN/PIANC)
Associação Internacional de Sinalização Marítima (AISM/IALA)
Capitania dos Portos de Macau
Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Porto
Centro Tecnológico del Mar (CETMAR)
Comissão Hidrográfica do Atlântico Oriental (CHAtO)
Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) da UNESCO
Conselleria de Medio Ambiente, Territorio e Infraestruturas, MeteoGalicia (MG)
Direção-Geral de Marinha e Portos de Cabo Verde (DGMP)
Faculdade de ciências da Universidade do Porto
Fleet Numerical Meteorology and Oceanography Center (US Navy)
Global Sea Level Observing System (GLOSS)
Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto (INESC Porto)
Instituto de Engenharia da Universidade do Porto (INEGI)
Institut Français de Recherche pour l’Exploitation de la Mer (IFREMER)
Instituto Español de Oceanografia (MCT)
Instituto de Investigaciones Marinas de Vigo – IIM (CSIC);
Instituto Nacional de Hidrografia e Navegação de Moçambique (INAHINA)
Instituto Tecnológico para o Control do Medio Mariño de Galicia (INTECMAR)
Institute of Navigation (ION)
National Oceanographic and Atmospheric Administration (NOAA)
Nato Undersea Research Center (NURC)

Plano
2013
41
Organização Hidrográfica Internacional (OHI)
Puertos del Estado
Service Hydrographique et Océanographique de la Marine (SHOM)
Southampton Oceanography Center
Stiftelsen for industriell og teknisk forskning (SINTEF)
Universidade de Aveiro – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM)
Universidad de Cádiz
Universidad de Vigo
Outras instituições
Arsenal do Alfeite, S.A.
Câmara Municipal da Nazaré
Câmara Municipal de Peniche
Câmara Municipal do Seixal
Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD)
Instituto Geográfico Português (IGP)
Museu Nacional de História Natural
TAP – Manutenção e Engenharia / Laboratório de Calibração

42 Plano
2013
VIII. Organização
VIII.1 Organigrama
Direção Geral
Conselho Científico e Técnico
Conselho Administrativo
Comissão de Fiscalização
Agrupamento de Navios Hidrográficos
Adjunto do Diretor-geral
Gabinete de Relações Públicas
Gabinete de Multimédia
Departamento da Qualidade
Gabinete Jurídico
Secretaria Central
Direção Técnica
Divisão de Navegação
Divisão de Hidrografia
Divisão de Oceanografia
Divisão de Química e Poluição do Meio Marinho
Divisão de Geologia Marinha
Centro de Dados Técnico-Científicos
Serviço de Documentação e Informação
Direção dos Serviços Administrativos e Financeiros
Serviço de Finanças e Contabilidade
Serviço de Aprovisionamento e Património
Serviço Comercial
Gabinete de Controlo de Gestão
Direção dos Serviços de Apoio
Serviço de Pessoal
Serviço de Infraestruturas e Transportes
Serviço de Eletrotecnia
Serviço de Informática
Centro de Comunicações
Serviço de Artes Gráficas
Escola de Hidrografia e Oceanografia
Missões e Brigadas Hidrográficas
Núcleos de Investigação

Plano
2013
43
VIII.2 Missões das Unidades
Orgânicas
1. Direção-geral
1.1. Diretor-geral
a. O Diretor-geral é o órgão que assegura a
gestão da actividade global do IH e a sua
representação;
b. No âmbito das suas competências, incumbe
ao Diretor-geral:
a) Dirigir e coordenar os serviços operativos
técnicos e científicos e os serviços
de apoio técnico, administrativo e
financeiro;
b) Assegurar a representação do País nas
organizações internacionais da especialidade;
c) Assegurar a coordenação nacional dos
Avisos aos Navegantes;
d) Autorizar, em exclusividade, a edição,
promulgação e cancelamento das cartas
marítimas e demais documentos
náuticos nacionais das águas territoriais
e outras com interesse cartográfico
nacional;
e) Assegurar a emissão dos pareceres que
estejam no âmbito das atribuições do
IH.
c. O Diretor-geral dispõe de autoridade
técnica sobre todos os órgãos da
Marinha nos domínios dos levantamentos
hidrográficos e da cartografia náutica
e, quando aplicável, da segurança
da navegação, dos métodos e material
de navegação, da oceanografia física,
da geologia marinha e da oceanografia
química.
1.2. Adjunto do Diretor-geral
Compete ao Adjunto do Diretor-geral, assessorar
o Diretor-geral nas atividades de
âmbito interno e externo, em que este esteja
envolvido.
1.2.1. Gabinete de Relações Públicas
Compete ao Gabinete de Relações Públicas:
a) Apoiar o Diretor-geral em todas as atividades
de âmbito interno e externo,
nacional e internacional, em que este
esteja envolvido;
b) Organizar os atos relativos às obrigações
protocolares, cerimónias e atos
oficiais do IH;
c) Apoiar a participação do IH em seminários,
exposições, feiras, reuniões ou
outros eventos similares;
d) Promover a realização de programas de
atividades sociais, culturais e recreativas,
dirigidas aos funcionários do IH;
e) Elaborar e distribuir um boletim informativo
periódico sobre as atividades do IH;
f) Editar os Planos, Relatórios e Síntese
de Atividades;
g) Mediar as relações com os órgãos
de comunicação social, com o
apoio do Serviço de Informação e
Relações Públicas da Marinha.
1.2.2. Gabinete de Multimédia
Compete ao Gabinete de Multimédia documentar
as atividades do Instituto em suporte
audiovisual e apoiar na sua utilização, bem
como na preparação de produtos de divulgação
das atividades ou nos seus resultados.
1.2.3. Departamento da Qualidade
Compete ao Departamento da Qualidade
apoiar o Diretor-geral na definição dos
objetivos e da política para a Qualidade no
IH, assegurando os procedimentos relativos
ao planeamento, implementação e
desenvolvimento das atividades neste
âmbito, nomeadamente:
a) Implementar, gerir e dinamizar o Sistema
de Gestão da Qualidade, em colaboração
com as diferentes áreas envolvidas;
b) Gerir e manter actualizada a documentação
do Sistema de Gestão da Qualidade;

44
Plano
2013
Missões das Unidades Orgânicas
c) Participar e promover auditorias ao sistema,
acompanhando a implementação
das ações corretivas e preventivas;
d) Assegurar a implementação, coordenação
e desenvolvimento, com as áreas
envolvidas, do Sistema da Acreditação
dos ensaios laboratoriais.
1.2.4. Gabinete Jurídico
Compete ao Gabinete Jurídico assessorar o
Diretor-geral e colaborar com os demais
órgãos e setores do IH conferindo apoio jurídico
em matérias da sua competência, nomeadamente:
a) Pronunciar-se sobre aspetos de natureza
jurídica suscitados no âmbito das atribuições
do IH, mediante a elaboração de
pareceres e informações;
b) Colaborar na elaboração de contratos,
acordos e protocolos, e outra documentação
passível de comprometer institucionalmente
o IH;
c) Acompanhar os processos de cedência
de informação, promovendo as medidas
adequadas à defesa dos direitos de
autor do Instituto Hidrográfico;
d) Acompanhar os processos graciosos e
contenciosos, que envolvam o Instituto
Hidrográfico, junto das entidades responsáveis
pela sua instrução;
e) Proceder à organização e instrução de
processos de natureza disciplinar e de
acidentes de serviço.
1.2.5. Secretaria Central
Compete à Secretaria Central (SC) assegurar
a gestão do expediente com o exterior
e o serviço da Ordem do Instituto Hidrográfico.
2. Direção Técnica
Compete ao Diretor Técnico o planeamento, a
organização, a designação de pessoal, a direção
e controlo das atividades técnicas e científicas
do Instituto Hidrográfico.
2.1. Divisão de Navegação
À Divisão de Navegação (NV) incumbe assegurar
a coordenação e a divulgação dos Avisos
à Navegação e dos Avisos aos Navegantes,
promover e realizar estudos de
desenvolvimento e aplicação dos métodos,
processos, sistemas, instrumentos e equipamentos
de navegação marítima, e planear e
executar trabalhos no domínio das ajudas à
navegação.
2.2. Divisão de Hidrografia
À Divisão de Hidrografia (HI) incumbe promover
e realizar estudos, planear e executar
trabalhos, nos domínios da geodesia, topografia,
hidrografia e cartografia a fim de
produzir a representação cartográfica da
forma e natureza do fundo do mar nas
águas marítimas interiores, territoriais e
Zona Económica Exclusiva (ZEE) portuguesas,
bem como noutras áreas de interesse
nacional, incluindo a sua relação com a
parte emersa da litosfera adjacente.
2.3. Divisão de Oceanografia
À Divisão de Oceanografia (OC) incumbe
contribuir para o conhecimento oceanográfico
dos estuários, águas territoriais e ZEE
portuguesas, bem como de outras áreas de
interesse nacional, promovendo e realizando
estudos e trabalhos teóricos e experimentais
nos domínios da dinâmica de fluidos, termodinâmica
e acústica submarina.
2.4. Divisão de Química e Poluição do Meio
Marinho
À Divisão de Química e Poluição do Meio
Marinho (QP) incumbe promover e realizar
estudos e trabalhos destinados a ampliar o
conhecimento da química da água do mar e
da poluição do meio marinho nas costa,
estuários, águas territoriais e ZEE portuguesas,
e em outras áreas de interesse nacional.
2.5. Divisão de Geologia Marinha
À Divisão de Geologia Marinha (GM)
incumbe contribuir para o conhecimento

Plano
2013 45
geológico das costas, dos estuários, águas
territoriais e ZEE portuguesas, bem como de
outras áreas de interesse nacional, promovendo
e realizando estudos e trabalhos teóricos
e experimentais nos domínios da geologia
marinha, da cartografia sedimentar e
dinâmica sedimentar.
2.6. Centro de Dados Técnico-Científicos
Ao Centro de Dados Técnico-Científicos (CD)
incumbe administrar todas as componentes
da base de dados técnico-científicos do IH,
assegurando a coordenação das atividades
que, no âmbito das divisões e serviços, equipas
de investigação, missões e brigadas, se
exercem sobre a respetiva componente ou
que com ela estão relacionadas.
2.7. Serviço de Documentação e Informação
Ao Serviço de Documentação e Informação
(DI) incumbe assegurar a existência e a difusão
interna da informação científica e técnica
para as atividades do IH promovendo
as ações de divulgação.
3. Direção dos Serviços Administrativos e
Financeiros
Compete ao Diretor dos Serviços Administrativos
e Financeiros assegurar a organização, o
planeamento, a coordenação e o controlo das
atividades relativas à gestão administrativa,
financeira, patrimonial e comercial do Instituto
Hidrográfico.
3.1. Serviço de Finanças e Contabilidade
Ao Serviço de Finanças e Contabilidade (FC)
incumbe assegurar os procedimentos de
natureza executiva indispensáveis ao desenvolvimento
do sistema contabilístico e à
gestão financeira do Instituto Hidrográfico.
3.2. Serviço de Aprovisionamento e Património
Compete ao Serviço de Aprovisionamento e
Património (AD) assegurar os procedimentos
de natureza executiva necessários à gestão
administrativa e patrimonial do IH.
3.3. Serviço Comercial
Compete ao Serviço Comercial (CM) assegurar
os procedimentos de natureza executiva,
necessários à comercialização dos
bens e serviços, realizados no âmbito da
atividade do IH.
3.4. Gabinete de Controlo de Gestão
Compete ao Gabinete de Controlo de Gestão
(CG) assegurar os procedimentos de
natureza executiva necessários ao acompanhamento
da evolução dos custos e proveitos
das atividades do Instituto Hidrográfico
e ao acompanhamento dos indicadores do
Balanced Scorecard.
4. Direção dos Serviços de Apoio
Compete ao Diretor dos Serviços de Apoio (DA),
a organização, o planeamento, a coordenação
e execução das atividades de apoio ao funcionamento
do Instituto Hidrográfico (IH), a segurança
e a conservação das instalações.
4.1. Serviço de Pessoal
Ao Serviço de Pessoal (SP) incumbe assegurar
as ações de apoio à gestão do pessoal
militar que presta serviço no IH e do pessoal
do Mapa do Pessoal do IH (MPIH) e coordenar
os meios adequados à sua assistência
médica e medicamentosa.
4.2. Serviço de Infraestruturas e Transportes
Ao Serviço de Infraestruturas e Transportes
(IT) incumbe assegurar a execução das
ações de manutenção, das infraestruturas,
o apoio técnico nas áreas de mecânica de
instrumentos de precisão, manutenção e
gestão das viaturas, embarcações e motores
marítimos, assim como o apoio técnico
nas áreas da mecânica geral, viaturas e
carpintaria; apoio e segurança das Instalações
Navais da Azinheira.
4.3. Serviço de Eletrotecnia
Ao Serviço de Eletrotecnia (SE) incumbe
assegurar a implementação e a manutenção

46 Plano
2013
Missões das Unidades Orgânicas
das infraestruturas eléctricas e de comunicações,
apoiar as missões das Divisões da
Direção Técnica no respeitante à manutenção
dos sistemas e equipamentos técnicocientíficos
e conduzir ou apoiar as ações
decorrentes no IH que tenham por base ou
objeto sistemas e equipamentos elétricos,
eletrónicos, eletromagnéticos ou eletromecânicos.
4.4. Serviço de Informática
Ao Serviço de Informática (SI) incumbe assegurar
o apoio técnico à atividade do IH em
matéria de sistemas e tecnologias da informação
(TI).
ou estrangeiros que se revistam de interesse
para o IH.
6. Missões e Brigadas Hidrográficas
Às Missões e Brigadas Hidrográficas (BH)
incumbe executar, no mar ou em terra, os
estudos e trabalhos hidrográficos e oceanográficos
que forem determinados pelo Diretorgeral.
7. Núcleos de Investigação
Compete aos Núcleos de Investigação desenvolver
e promover a realização de projetos de
investigação cientifica em áreas ou domínios
de ciência e técnicas do mar.
4.5. Centro de Comunicações
Ao Centro de Comunicações (CO) compete
assegurar a receção, o registo, o encaminhamento
e o arquivo das mensagens MMHS e
das publicações institucionais, nacionais e
NATO.
4.6. Serviço de Artes Gráficas
Ao Serviço de Artes Gráficas (AG) incumbe
promover e executar todos os trabalhos de
impressão e aprontamento de cartas náuticas
oficiais, de cartas para fins especiais e
de outros documentos e publicações inerentes
às atividades do IH ou solicitados por
organismos públicos ou privados, nacionais
ou estrangeiros.
5. Escola de Hidrografia e Oceanografia
No âmbito da atividade de formação que lhe
está cometida, incumbe à Escola de Hidrografia
e Oceanografia (EHO):
a) Planear todas as ações de formação, elaborando
e propondo os respetivos programas;
b) Promover e assegurar a realização de
cursos e ações de formação de acordo
com os programas aprovados;
c) Analisar as ações de formação ministradas
em estabelecimentos de ensino nacionais

Plano
2013
47
VIII.3 Organização
DIREÇÃO GERAL (DG)
DIRETOR-GERAL: Agostinho Ramos da Silva, Vice-almirante
ADJUNTO DO DIRETOR-GERAL: Não provido
GABINETE DE RELAÇÕES PÚBLICAS: Teresa Laginha Sanches, Técnica Superior
GABINETE JURÍDICO: Marta Sofia Jorge dos Santos Juvandes, Técnica Superior
DEPARTAMENTO DA QUALIDADE: Maria do Pilar Costa Serrão Franco Correia Pestana da Silva, Técnica Superior
GABINETE DE MULTIMÉDIA: José Henrique Vieira Fernandes de Aguiar, Assistente Técnico
AGRUPAMENTO DE NAVIOS HIDROGRÁFICOS
COMANDANTE: Paulo Miguel da Silva Brandão Correia, Capitão-de-fragata
BRIGADA HIDROGRÁFICA N.º 1
CHEFE: Luís Miguel dos Reis Arenga, Capitão-tenente
BRIGADA HIDROGRÁFICA N.º 2
CHEFE: Vítor Manuel Arruda Vasconcelos Capelo, Capitão-tenente
ESCOLA DE HIDROGRAFIA E OCEANOGRAFIA
DIRETOR TÉCNICO-PEDAGÓGICO: João Paulo Ramalho Marreiros, Capitão-de-mar-e-guerra
DIREÇÃO TÉCNICA
DIRETOR: Carlos Manuel da Costa Ventura Soares, Capitão-de-mar-e-guerra
CENTRO DE DADOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS
CHEFE: Rui Manuel Reino Baptista, Capitão-tenente
DIVISÃO DE GEOLOGIA MARINHA
CHEFE: Aurora da Conceição Coutinho Rodrigues Bizarro, Investigadora Auxiliar
DIVISÃO DE HIDROGRAFIA
CHEFE: Leonel Pereira Manteigas, Capitão-de-fragata
DIVISÃO DE NAVEGAÇÃO
CHEFE: António Manuel Maurício Camilo, Capitão-de-fragata
DIVISÃO DE OCEANOGRAFIA
CHEFE: António da Costa Neves dos Santos Martinho, Capitão-de-fragata
DIVISÃO DE QUÍMICA E POLUIÇÃO DO MEIO MARINHO
CHEFE: Isabel Cristina Salgueiro Cruz, Primeiro-tenente
SERVIÇO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO
CHEFE: Rui Manuel Reino Baptista, Capitão-tenente
DIREÇÃO DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS
DIRETOR: Paulo António Pires, Capitão-de-fragata
SERVIÇO DE FINANÇAS E CONTABILIDADE
CHEFE: Nuno Tomé Mira Rodrigues, Primeiro-tenente

48 Plano
2013
Organização
SERVIÇO DE APROVISIONAMENTO E PATRIMÓNIO
CHEFE: Rute Fernandes Branco, Segundo-tenente
SERVIÇO COMERCIAL
CHEFE: Sandra Daniela Cardoso Leite Pinho, Técnica Superior
GABINETE DE CONTROLO DE GESTÃO: Joana de Gusmão Brites Moita Constantino, Técnica Superior
DIREÇÃO DOS SERVIÇOS DE APOIO
DIRETOR: António José dos Santos Fernandes, Capitão-de-mar-e-guerra
SERVIÇO DE PESSOAL
CHEFE: Rui Manuel Gonçalves Paulo, Técnico Superior
SERVIÇO DE ELETROTECNIA
CHEFE: Sérgio Assunção Poitout, Capitão-de-fragata
SERVIÇO DE INFRA-ESTRURAS E TRANSPORTES
CHEFE: Gonçalo Nuno Porto Carinhas, Capitão-tenente
SERVIÇO DE INFORMÁTICA
CHEFE: António Joaquim Courela Alexandre, Primeiro-tenente
SERVIÇO DE ARTES GRÁFICAS
CHEFE: António José dos Santos Fernandes, Capitão-de-mar-e-guerra

Plano
2013
49
Siglas e abreviaturas utilizadas
ADCP
AML
AMN
ANAV
APL
APRAM
APS
AQUASIG
BSC
BNL
CARIS-HPD
CEN
Acoustic Doppler Current Profiler
Aditional Military Layers
Autoridade Marítima Nacional
Avisos à Navegação
Administração do Porto de Lisboa
Administração dos Portos da Região Autónoma
da Madeira
Administração do Porto de Sines
Valorização e Qualificação Ambiental da
Orla Costeira do Concelho de Cascais
Balanced Score Card
Base Naval de Lisboa
Hidrographic Productions Database
Carta Electrónica de Navegação
CHAtO/EAtHC Comissão Hidrográfica do Atlântico
Oriental/Eastern Atlantic Hydrographic
Commission
CLT
Companhia Logística de Transportes
CN
Carta Náutica
COI
Comissão Oceanográfica Intergovernamental
CTD
Conductivity, Temperature and Depth
CTRSU Central de Tratamento de Resíduos Sólidos
Urbanos
DGO Direcção Geral do Orçamento
DGPS Differential Global Positioning System
ECDIS Electronic Chart Display and Information
System
ECOIS Contribuições Estuarinas para a Dinâmica
da Plataforma Interna – Estuarine
Contribution to Inner Shelf Dynamics
EGNOS European Geostationary Navigation
Overlay Service
EHO Escola de Hidrografia e Oceanografia
EMEPC Estrutura de Missão para a Extensão da
Plataforma Continental
EMODNet European Marine Observation and Data
Network
FCT
Fundação para a Ciência e Tecnologia
FCUL Faculdade de Ciências da Universidade
de Lisboa
FIG
Federação Internacional de Geómetras
GLOSS Global Level of the Ocean Sea Surface
GPS
Global Positioning System
HDW Hidrographic Data Warehouse
HERMIONE Hotspot Ecosystem Research and Man’s
Impact On European Seas
HOPS Havard Operational Prediction Survey
HSSC Hydrographic Services and Standards Committee
IBI-ROOS Iberia-Biscay-Ireland Regional Operational
Oceanographic System
IC - ENC International Center for Electronical
Navigational Charts
ICA
International Cartographic Association
ICES International Council for the Exploration
of the Sea
IDAMAR Infraestrutura de dados geoespaciais sobre o
ambiente marinho
I&D
Investigação e Desenvolvimento
IH
Instituto Hidrográfico
INAHINA Instituto Nacional de Hidrografia e
Navegação (de Moçambique)
INAZ Instalações Navais da Azinheira
IPTM Instituto Portuário dos Transportes Marítimos
IRCC Inter-Regional Coordination Committee
IST
LABELEC
LdE
LH
LTH
METOC
Instituto Superior Técnico
Estudos, Desenvolvimento e Atividades
Laboratoriais, S.A. (Grupo EDP)
Laboratório do Estado
Levantamentos Hidrográficos
Levantamentos Topo-Hidrográficos
Meteorológico e Oceanográfico
MMHS/MM-Relay Military Message Handling System /
/ Military Message Relay
MOCASSIM Modelos OCeanográficos de ASSIMilação
de dados
MONICAN Monitorização do Canhão da Nazaré
MPIH Mapa do Pessoal do IH
NATO North Atlantic Treaty Organization /
/Organização do Tratado do Atlântico Norte
NRP
Navio da República Portuguesa
NUACE Blind Underwater Acoustic Channel
Estimation
OHI
Organização Hidrográfica Internacional
PIDDAC Plano de Investimentos e Desenvolvimento da
Administração Central
PLOP Países de Língua Oficial Portuguesa
POCTEP Programa de Cooperação Transfronteiriça
ESPANHA–PORTUGAL
POPEI Paleoprodutividade Oceânica e Alterações
Ambientais de Alta Resolução
QREN Quadro de Referência Estratégica
Nacional
RADAR Radio Detection and Ranging
RAIA Observatório Oceânico da Margem Ibérica
REA
Rapid Environmental Assessement
RH
Recursos Humanos
ROMS Regional Ocean Model System
ROV Remotely Operated Vehicle
SANEST Saneamento do Costa do Estoril, S.A.
SAR
Search and Rescue
SeaDataNet Pan-European infrastructure for Ocean
Marine Data Management
SED
Folha da Cartografia de Sedimentos
SEPLAT Programa SEdimentologia da PLATaforma
SGA
Sistema de Gestão Ambiental
SGQ Sistema de Gestão da Qualidade
SGSHST Sistema de Gestão da Segurança, Higiene
e Saúde no Trabalho
SHOM Service Hydrographique de la Marine –
– França
SIMOC SIstema de MOnitorização de Correntes
Costeiras
SOLAS Safety of Life at Sea
SURGE Simple Underwater Renewable
Generation of Electricity
SWAN Simulating Waves Nearshore
TI
Tecnologias de Informação
TRADE Trans-regional RADars for Environmental
applications
TWLWG Tide Anual Water Level Working Group
UAM Unidades de Apoio de Marinha
UE
União Europeia
VQM Programa de Vigilância da Qualidade do
Meio Marinho
VTS
Vessel traffic service
WW3 WAVEWATCH III
ZEE
Zona Económica Exclusiva

50 Plano
2013
INSTITUTO HIDROGRÁFICO
Rua das Trinas, 49 | 1249-093 Lisboa | Portugal
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Título
Plano de Atividades 2013
Edição
Instituto Hidrográfico
Coordenação
Teresa Sanches
Fotografia
Instituto Hidrográfico
Fotocomposição
Cristina Martins
Impressão e acabamento
Instituto Hidrográfico
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e no estrangeiro