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Plano de Actividades - Instituto Hidrográfico

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S. R.<br />

MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL<br />

MARINHA<br />

INSTITUTO HIDROGRÁFICO<br />

<strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s


S. R.<br />

MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL<br />

MARINHA<br />

INSTITUTO HIDROGRÁFICO<br />

PLANO ANUAL<br />

DE<br />

ACTIVIDADES<br />

2008<br />

Aprovado por <strong>de</strong>spacho<br />

do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada<br />

<strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2008<br />

LISBOA – PORTUGAL<br />

2008


INSTITUTO<br />

HIDROGRÁFICO<br />

O presente <strong>Plano</strong> Anual <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s 2008 foi elaborado com base na documentação<br />

estruturante da Marinha e <strong>de</strong> acordo com a política <strong>de</strong>finida superiormente para a activida<strong>de</strong><br />

do <strong>Instituto</strong> Hidrográfico, e consta do Projecto <strong>de</strong> Orçamento <strong>de</strong>ste <strong>Instituto</strong> para o<br />

ano <strong>de</strong> 2008.<br />

Preten<strong>de</strong>-se, com este <strong>Plano</strong>, dar cumprimento ao estipulado nos Decretos-Leis n. os<br />

155/92, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Julho, e 183/96, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Setembro.<br />

© Copyright <strong>Instituto</strong> Hidrográfico, 2008<br />

Proibida a reprodução total ou parcial<br />

Execução gráfica: <strong>Instituto</strong> Hidrográfico, Lisboa<br />

ISSN 0870-0559<br />

ISBN 978-972-8486-66-2<br />

Depósito Legal n.º 2114/83<br />

PUB (G) IH-235-DD


<strong>Plano</strong> Anual <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s 2008<br />

<strong>Instituto</strong> Hidrográfico<br />

ÍNDICE<br />

NOTA INTRODUTÓRIA 4<br />

ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO 6<br />

VISÃO, MISSÃO, VALORES 7<br />

MAPA ESTRATÉGICO 2008/2010 11<br />

OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS E MEDIDAS 2008/2010 12<br />

ACTIVIDADES PREVISTAS EM 2008 14<br />

INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO EM CIÊNCIAS E TÉCNICAS DO MAR 14<br />

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE HIDRO-OCEANOGRAFIA 23<br />

COOPERAÇÃO INTERNACIONAL NO ÂMBITO DA FORMAÇÃO E APOIO<br />

EM CIÊNCIAS E TÉCNICAS DO MAR 26<br />

ACTIVIDADES DE APOIO À EXECUÇÃO DA MISSÃO 28<br />

INVESTIGAÇÃO APLICADA E DESENVOLVIMENTO 32<br />

AFECTAÇÃO DE RECURSOS 36<br />

RECURSOS HUMANOS 36<br />

RECURSOS FINANCEIROS 37<br />

FACTORES CONDICIONANTES DA ACTUAÇÃO 38<br />

PARCEIROS 40<br />

ORGANIZAÇÃO 42<br />

ORGANIGRAMA 42<br />

MISSÕES DAS UNIDADES ORGÂNICAS 43<br />

ORGANIZAÇÃO 47<br />

SIGLAS E ABREVIATURAS MAIS UTILIZADAS 48


4 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

I. Nota Introdutória<br />

A activida<strong>de</strong> a <strong>de</strong>senvolver pelo <strong>Instituto</strong> Hidrográfico<br />

(IH) no ano <strong>de</strong> 2008 será balizada pela Formulação<br />

Estratégica, <strong>de</strong>finida para o período 2008-2010, e<br />

pela Directiva Sectorial Oceanográfica e Hidrográfica,<br />

homologada pelo Almirante Chefe do Estado-Maior<br />

da Armada, em Abril <strong>de</strong> 2006.<br />

Paralelamente, perspectiva-se, a curto prazo, a adaptação,<br />

quer do posicionamento, quer da estrutura do<br />

<strong>Instituto</strong>, como resultado dos seguintes processos:<br />

ii) Resolução <strong>de</strong> Conselho <strong>de</strong> Ministros n.º 89/2006,<br />

<strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Julho que reiterou o estatuto <strong>de</strong> Laboratório<br />

do Estado do IH, atribuindo-lhe responsabilida<strong>de</strong>s<br />

acrescidas na área das Ciências e Tecnologias<br />

do Mar, nomeadamente na participação em<br />

futuros consórcios <strong>de</strong> Investigação e Desenvolvimento<br />

(I&D), nomeadamente os consórcios OCE-<br />

ANO e RISCOS;<br />

ii) Reestruturação da Administração Central do<br />

Estado (PRACE);<br />

e do subsequente estabelecimento <strong>de</strong> um novo<br />

enquadramento jurídico, com a aprovação <strong>de</strong> diplomas<br />

fundamentais: a Lei Orgânica, o Regulamento<br />

Interno, o Quadro <strong>de</strong> Pessoal Civil e o Quadro <strong>de</strong> Pessoal<br />

Dirigente.<br />

Estas novas responsabilida<strong>de</strong>s constituem um gran<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>safio para o <strong>Instituto</strong> Hidrográfico. Este <strong>de</strong>safio<br />

terá <strong>de</strong> ser enfrentado dotando o IH <strong>de</strong> um conjunto<br />

<strong>de</strong> competências, estrutura e meios a<strong>de</strong>quados.<br />

Visando a preparação para o futuro, o ano <strong>de</strong> 2008<br />

será marcado pela utilização plena das novas infra-<br />

-estruturas do laboratório <strong>de</strong> calibração <strong>de</strong> equipamentos<br />

oceanográficos e meteorológicos e pela construção<br />

<strong>de</strong> novas instalações nas Trinas, em Lisboa,<br />

que irão acomodar a Escola <strong>de</strong> Hidrografia e Oceanografia<br />

(EHO), o Serviço <strong>de</strong> Pessoal, o sector da alimentação,<br />

a Loja do Navegante e um auditório.<br />

Concluído no final <strong>de</strong> 2007 o processo <strong>de</strong> certificação<br />

do Sistema <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> do IH, a aposta<br />

centra-se agora na melhoria contínua do sistema e na<br />

acreditação dos laboratórios <strong>de</strong> química e geologia<br />

marinhas, em curso.<br />

A preparação para os novos <strong>de</strong>safios passará também<br />

pelo campo da formação, com a valorização da EHO,<br />

visando a preparação <strong>de</strong> cursos que sirvam os interesses<br />

do IH e da comunida<strong>de</strong> científica associada ao<br />

mar. Esta activida<strong>de</strong> da escola, sendo uma das componentes<br />

do processo <strong>de</strong> valorização <strong>de</strong> recursos<br />

humanos, consubstancia-se através <strong>de</strong> módulos <strong>de</strong><br />

formação <strong>de</strong> curta e média duração, que irão prosseguir<br />

no âmbito dos planos <strong>de</strong> formação existentes.<br />

A conclusão do processo <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização do NRP<br />

Almirante Gago Coutinho irá aumentar a capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> investigação operacional no mar e, consequentemente,<br />

a amplitu<strong>de</strong> das activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> I&D a realizar.<br />

Será possível, <strong>de</strong>sta forma, melhorar <strong>de</strong> forma significativa<br />

o <strong>de</strong>sempenho do IH no cumprimento da sua<br />

missão e satisfazer o crescente número <strong>de</strong> solicitações<br />

da comunida<strong>de</strong> científica nacional.<br />

Será ainda <strong>de</strong> referir a aposta no incremento das activida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> cooperação com os Países Africanos <strong>de</strong><br />

Língua Oficial Portuguesa, quer através da formação<br />

dos seus quadros em hidrografia e oceanografia, quer<br />

através <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s conjuntas <strong>de</strong> cariz técnico-científico<br />

nas referidas áreas.<br />

A participação em activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> carácter militar será<br />

objecto <strong>de</strong> particular atenção, nomeadamente através<br />

da participação em exercícios navais conjuntos,<br />

com apoio REA – Rapid Environmental Assessment<br />

(previsões <strong>de</strong> agitação marítima) –, através da participação<br />

no projecto Q-Routes (Rotas Seguras) e através<br />

do apoio SIG (Sistemas <strong>de</strong> Informação Geográfica)<br />

a operações militares.<br />

Serão igualmente asseguradas as activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> serviço<br />

público, que correspon<strong>de</strong>m a uma responsabilida<strong>de</strong><br />

nacional do <strong>Instituto</strong> no âmbito da segurança<br />

da navegação nas águas sob jurisdição nacional, bem<br />

como o apoio à Autorida<strong>de</strong> Marítima sempre que<br />

solicitado.<br />

Destaca-se ainda a participação no projecto <strong>de</strong> extensão<br />

da plataforma continental. O ano <strong>de</strong> 2008 será<br />

caracterizado por gran<strong>de</strong> empenho operacional,<br />

visando a conclusão dos trabalhos <strong>de</strong> mar na recolha<br />

<strong>de</strong> informação, garantindo assim as condições<br />

necessárias à apresentação, até Maio <strong>de</strong> 2009, junto<br />

da ONU, do pedido formal do Estado Português reclamando<br />

soberania sobre essa área.<br />

As linhas gerais apresentadas i<strong>de</strong>ntificam, assim, as<br />

áreas prioritárias da nossa activida<strong>de</strong> para o ano <strong>de</strong><br />

2008. Os novos horizontes que se rasgam, em resultado<br />

do reposicionamento do IH no tecido científico<br />

nacional, permitirão, certamente, manter o compromisso<br />

anteriormente assumido com a Marinha e com<br />

a Ciência, num equilíbrio salutar e benéfico para o<br />

País.<br />

O Director-Geral<br />

José Augusto <strong>de</strong> Brito<br />

Vice-almirante


<strong>Plano</strong><br />

2008<br />

5


6 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

II. Enquadramento estratégico<br />

O INSTITUTO HIDROGRÁFICO<br />

O <strong>Instituto</strong> Hidrográfico foi criado pelo Decreto-<br />

Lei n.º 43177, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1960, e<br />

constitui um dos Órgãos Centrais <strong>de</strong> Administração<br />

e Direcção da Marinha. Nesse sentido, funciona<br />

na directa <strong>de</strong>pendência do Chefe do<br />

Estado-Maior da Armada, sob a tutela do Ministério<br />

da Defesa Nacional e com superintendência<br />

conjunta do Ministério da Ciência, Tecnologia e<br />

do Ensino Superior.<br />

Instituindo-se como um Laboratório do Estado, e<br />

gozando <strong>de</strong> autonomia administrativa e financeira,<br />

o <strong>Instituto</strong> possui uma missão exigente e<br />

<strong>de</strong> elevada responsabilida<strong>de</strong>, “assegurar as activida<strong>de</strong>s<br />

relacionadas com as ciências e técnicas<br />

do Mar, tendo em vista a sua aplicação na área<br />

militar, e contribuir para o <strong>de</strong>senvolvimento do<br />

País nas áreas científicas e <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa do ambiente<br />

marinho”, que executa com rigor e discrição,<br />

prosseguindo a visão ambiciosa <strong>de</strong> se tornar num<br />

centro <strong>de</strong> referência no conhecimento e na investigação<br />

do mar.<br />

No <strong>de</strong>senvolvimento do conhecimento produzido,<br />

o <strong>Instituto</strong> prima por valores essenciais que<br />

norteiam a sua activida<strong>de</strong>. É assim que a Ética, a<br />

Excelência, a Inovação e o Compromisso constituem<br />

parte integrante <strong>de</strong> todas as acções e processos<br />

internos e externos.<br />

O IH, enquanto centro agregador <strong>de</strong> informação<br />

e conhecimento, engloba, como pilares fundamentais<br />

<strong>de</strong> acção, as activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Segurança<br />

da Navegação, Investigação Aplicada e Protecção<br />

do Meio Marinho, <strong>de</strong>stinadas à aplicação militar<br />

e científica. Todas convergem, em última instância,<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento sustentável <strong>de</strong> Portugal,<br />

atribuição fundamental da missão do <strong>Instituto</strong>.<br />

Para a sua missão contribuem, <strong>de</strong> forma directa<br />

ou complementar, as diferentes divisões e serviços.<br />

Embora todas as Direcções <strong>de</strong>sempenhem<br />

um papel fundamental, é na Direcção Técnica<br />

que repousa a condução final dos <strong>de</strong>sígnios da<br />

instituição.<br />

A Direcção Técnica engloba várias divisões que<br />

no dia a dia contribuem para a missão última do<br />

<strong>Instituto</strong> Hidrográfico: a segurança da navegação.<br />

A coor<strong>de</strong>nação e a divulgação dos avisos à<br />

navegação e dos avisos aos navegantes, tal como<br />

a promoção e a realização <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

e aplicação dos métodos, processos,<br />

sistemas, instrumentos e equipamentos <strong>de</strong> navegação<br />

marítima é a principal atribuição da divisão<br />

<strong>de</strong> Navegação. Também lhe é incumbida a<br />

tarefa <strong>de</strong> planear e executar trabalhos no domínio<br />

das ajudas à navegação.<br />

À divisão <strong>de</strong> Hidrografia incumbe a fulcral tarefa<br />

<strong>de</strong> produzir a representação cartográfica da<br />

forma e natureza do fundo do mar nas águas<br />

marítimas interiores, territoriais e ZEE (Zona Económica<br />

Exclusiva) portuguesas, bem como noutras<br />

áreas <strong>de</strong> interesse nacional. Para tal, promove<br />

e realiza estudos e planeia e executa<br />

trabalhos nos domínios da Geo<strong>de</strong>sia, Topografia,<br />

Hidrografia e Cartografia.<br />

As atribuições da divisão <strong>de</strong> Oceanografia centram-se<br />

na contribuição para o conhecimento<br />

oceanográfico dos estuários, águas territoriais e<br />

ZEE portuguesas, bem como <strong>de</strong> outras áreas <strong>de</strong><br />

interesse nacional. Nesse sentido são promovidos<br />

e realizados estudos e trabalhos teóricos e experimentais<br />

nos domínios da Dinâmica <strong>de</strong> Fluidos,<br />

Termodinâmica e Acústica Submarina.<br />

Tendo igualmente como atribuição essencial a<br />

protecção do meio marinho, a divisão <strong>de</strong> Química<br />

e Poluição do Meio Marinho promove e realiza<br />

estudos e trabalhos <strong>de</strong>stinados a ampliar o<br />

conhecimento da Química da água do mar e da<br />

Poluição do meio marinho nas costas, estuários,<br />

águas territoriais e ZEE portuguesas e em outras<br />

áreas <strong>de</strong> interesse nacional.<br />

O conhecimento geológico das costas, dos estuários,<br />

águas territoriais e ZEE portuguesas, bem<br />

como <strong>de</strong> outras áreas <strong>de</strong> interesse nacional, é <strong>de</strong><br />

importância vital para a prossecução da missão<br />

do <strong>Instituto</strong> Hidrográfico. E é para esse objectivo<br />

que a divisão <strong>de</strong> Geologia Marinha, promove e<br />

realiza estudos e trabalhos teóricos e experimen-


<strong>Plano</strong><br />

2008<br />

7<br />

tais nos domínios da Geologia Marinha, da Cartografia<br />

Sedimentar e Dinâmica Sedimentar.<br />

Os componentes das bases <strong>de</strong> dados técnico-científicos<br />

são <strong>de</strong>senvolvidos, implementados e mantidos<br />

pelo Centro <strong>de</strong> Dados Técnico-Científicos.<br />

Este Centro assegura a reutilização dos dados<br />

adquiridos pelas restantes Divisões Técnicas contribuindo<br />

<strong>de</strong> modo significativo para a sua valorização<br />

técnico-científica, especialmente em projectos<br />

que incluam análise <strong>de</strong> séries temporais.<br />

Uma parte substancial da componente operacional<br />

do <strong>Instituto</strong> está entregue às Missões e Brigadas<br />

Hidrográficas, que executam, no mar ou em<br />

terra, os estudos e trabalhos hidrográficos e oceanográficos.<br />

Finalmente, o IH está ainda dotado <strong>de</strong> competência<br />

pedagógica e <strong>de</strong> formação. Esta função<br />

está atribuída à Escola <strong>de</strong> Hidrografia e Oceanografia<br />

que planeia, promove e assegura a realização<br />

dos cursos <strong>de</strong> Especialização <strong>de</strong> Oficiais em<br />

Hidrografia e o Curso <strong>de</strong> Especialização em<br />

Hidrografia para Sargentos. A Escola <strong>de</strong> Hidrografia<br />

e Oceanografia é a única entida<strong>de</strong> formadora<br />

em Portugal que lecciona cursos acreditados<br />

pela FIG-OHI-ICA.<br />

II.1. Visão, Missão, Valores<br />

MISSÃO:<br />

O IH tem por missão fundamental assegurar activida<strong>de</strong>s<br />

relacionadas com as ciências e técnicas do<br />

mar, tendo em vista a sua aplicação na área militar,<br />

e contribuir para o <strong>de</strong>senvolvimento do País nas<br />

áreas científica e <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa do ambiente marinho.<br />

VISÃO:<br />

Ser um centro <strong>de</strong> referência no conhecimento e<br />

na investigação do mar.<br />

Elementos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scodificação da visão:<br />

◗ Segurança da navegação<br />

◗ Aplicação militar<br />

◗ Investigação aplicada<br />

◗ Multidisciplinarida<strong>de</strong><br />

◗ Projecção nacional e internacional<br />

◗ Protecção do meio marinho<br />

◗ Desenvolvimento sustentável <strong>de</strong> Portugal<br />

◗ Centro agregador <strong>de</strong> informação e conhecimento.<br />

VALORES:<br />

◗ Ética<br />

◗ Excelência<br />

◗ Inovação<br />

◗ Compromisso.<br />

Elementos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scodificação dos valores:<br />

◗ Ética<br />

◗ Fazer com princípios; contexto <strong>de</strong> aplicação<br />

individual, organizacional, social e ambiental.<br />

◗ Excelência<br />

◗ Fazer melhor; maior produção, com maior<br />

qualida<strong>de</strong> e utilizando menos recursos, procurando<br />

superarmo-nos em permanência.<br />

◗ Inovação<br />

◗ Fazer diferente; criação <strong>de</strong> novos produtos/serviços<br />

e métodos <strong>de</strong> trabalho, antecipação<br />

das necessida<strong>de</strong>s dos stakehol<strong>de</strong>rs.<br />

◗ Compromisso<br />

◗ Fazer com <strong>de</strong>dicação; pertença e i<strong>de</strong>ntificação<br />

com a organização (e uns com os outros),<br />

assumindo uma ligação sem reservas.<br />

COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS (conjunto <strong>de</strong><br />

competências que todos os colaboradores do<br />

IH <strong>de</strong>vem possuir, para o sucesso da organização):<br />

◗ Flexibilida<strong>de</strong> e disposição para a mudança;<br />

◗ Espírito <strong>de</strong> equipa e atitu<strong>de</strong> positiva;<br />

◗ Orientação para os resultados e qualida<strong>de</strong> do<br />

serviço;<br />

◗ Pró-activida<strong>de</strong>;<br />

◗ Responsabilida<strong>de</strong> e compromisso com o serviço;<br />

◗ Sentido <strong>de</strong> serviço público.


8 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

Enquadramento estratégico<br />

LINHAS ESTRATÉGICAS (áreas <strong>de</strong> actuação do<br />

IH, ligadas ao conceito da visão):<br />

◗ Aplicação militar;<br />

◗ Segurança da navegação (conceito alargado<br />

e multidisciplinar);<br />

◗ Desenvolvimento sustentável do País;<br />

◗ Investigação aplicada.<br />

PERSPECTIVAS ESTRATÉGICAS (níveis das diferentes<br />

componentes da acção do IH, ligadas ao<br />

conceito da missão):<br />

◗ Valor Público Estratégico (VPE) – Valor gerado<br />

pelo IH para a socieda<strong>de</strong> e para o País como<br />

um todo.<br />

◗ Financeira – Recursos financeiros gerados e<br />

consumidos, situação económica, resultados<br />

financeiros.<br />

◗ Clientes – Produtos e Serviços disponibilizados<br />

aos utilizadores directos (clientes, empresas,<br />

cidadãos, etc.).<br />

◗ Processos Internos – Organização e métodos<br />

internos <strong>de</strong> trabalho.<br />

◗ Aprendizagem e crescimento – Recursos<br />

humanos, infra-estruturas, equipamentos e<br />

outros recursos base, para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da activida<strong>de</strong>.


<strong>Plano</strong><br />

2008<br />

9<br />

II.2. Mapa estratégico 2008/2010<br />

Melhorar condições <strong>de</strong> trabalho


10 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

Mapa estratégico – Direcção-Geral<br />

Gerar Valor<br />

para a Marinha<br />

e o Estado<br />

Promover a<br />

afirmação do IH<br />

a nível nacional e<br />

internacional<br />

Promover o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do<br />

SGQ<br />

Promover a gestão<br />

criteriosa dos<br />

recursos<br />

Desenvolver e<br />

dinamizar a<br />

EHO<br />

Desenvolver o<br />

espírito <strong>de</strong> equipa<br />

e a comunicação<br />

interna<br />

Desenvolver<br />

competências<br />

Mapa estratégico – Direcção Técnica<br />

Contribuir para a Segurança e o Desenvolvimento Sustentável do País<br />

Contribuir para a<br />

segurança da navegação<br />

nos espaços maritimos<br />

<strong>de</strong> interesse e sob<br />

jurisdição nacional<br />

Promover a<br />

conversão do<br />

conhecimento para<br />

utilização em activida<strong>de</strong>s<br />

militares, científicas<br />

e económicas<br />

Gerar Valor<br />

para a Marinha<br />

e o Estado<br />

A<strong>de</strong>quar os<br />

produtos e serviços<br />

às necessida<strong>de</strong>s<br />

dos clientes<br />

Promover a<br />

cooperação<br />

internacional<br />

Assumir posição<br />

relevante<br />

na monitorização<br />

ambiental<br />

Promover a<br />

investigação científica<br />

e o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

tecnológico no âmbito<br />

das ciências do mar<br />

Promover o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do<br />

SGQ e <strong>de</strong> acreditação<br />

laboratorial<br />

Promover a gestão<br />

criteriosa dos<br />

recursos<br />

Promover e agilizar<br />

a disponibilização<br />

<strong>de</strong> informação<br />

técnico-científica<br />

Promover o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

processos tecnológicos<br />

inovadores<br />

Desenvolver o<br />

espírito <strong>de</strong> equipa<br />

e a comunicação<br />

interna<br />

Desenvolver<br />

competências<br />

Criar no mercado<br />

<strong>de</strong> trabalho uma base<br />

<strong>de</strong> recrutamento para<br />

activida<strong>de</strong>s técnicas<br />

e científicas


<strong>Plano</strong><br />

2008<br />

11<br />

Mapa estratégico – Direcção dos Serviços <strong>de</strong> Apoio<br />

Gerar Valor<br />

para a Marinha<br />

e o Estado<br />

Assumir posição<br />

relevante<br />

na monitorização<br />

ambiental<br />

Garantir elevados<br />

indices <strong>de</strong><br />

operacionalida<strong>de</strong> dos<br />

meios logísticos<br />

Garantir taxas<br />

<strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong>s<br />

elevadas dos meios<br />

operacionais<br />

Promover uma<br />

prestação <strong>de</strong> serviços<br />

<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, aos clientes<br />

internos e externos<br />

Promover o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do<br />

SGQ e <strong>de</strong> acreditação<br />

laboratorial<br />

Promover a gestão<br />

criteriosa dos<br />

recursos<br />

Desenvolver um<br />

sistema <strong>de</strong> gestão<br />

da manutenção<br />

Desenvolver o<br />

sector da calibração<br />

Desenvolver<br />

politica activa <strong>de</strong><br />

recrutamento<br />

Desenvolver<br />

competências<br />

Aumentar<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

retenção <strong>de</strong> pessoal<br />

qualificado<br />

Desenvolver o<br />

espírito <strong>de</strong> equipa<br />

e a comunicação<br />

interna<br />

Mapa estratégico – Direcção dos Serviços Administrativos e Financeiros<br />

Gerar Valor<br />

para a Marinha<br />

e o Estado<br />

A<strong>de</strong>quar os<br />

produtos e serviços<br />

às necessida<strong>de</strong>s<br />

dos clientes<br />

Elaborar<br />

indicadores econ.,<br />

financ. e operacionais,<br />

para tomada <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisão<br />

Proce<strong>de</strong>r à<br />

prestação <strong>de</strong> contas<br />

externa<br />

Desenvolver<br />

mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> actuação<br />

e performance para a<br />

activida<strong>de</strong> comercial<br />

Promover a gestão<br />

criteriosa dos<br />

recursos<br />

Promover o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do<br />

BSC e do SGQ<br />

Promover o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do<br />

SAGE<br />

Desenvolver o<br />

Desenvolver<br />

competências<br />

espírito <strong>de</strong> equipa<br />

e a comunicação<br />

interna


12 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

Enquadramento estratégico<br />

II.3. Objectivos<br />

estratégicos e<br />

indicadores 2008/2010<br />

OBJECTIVO:<br />

1. Contribuir para a Segurança e o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

sustentável do País.<br />

INDICADORES:<br />

◗ N.º <strong>de</strong> projectos estruturantes 1<br />

◗ Homens/Dia <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> serviço público<br />

◗ Homens/Dia <strong>de</strong> apoio a exercícios e operações<br />

militares.<br />

OBJECTIVO:<br />

2. Contribuir para a segurança da navegação<br />

nos espaços marítimos <strong>de</strong> interesse e sob<br />

jurisdição nacional.<br />

INDICADORES:<br />

◗ N.º <strong>de</strong> cartas novas CN<br />

◗ N.º <strong>de</strong> novas células CEN<br />

◗ N.º <strong>de</strong> levantamentos hidrográficos para actualização<br />

cartográfica<br />

◗ Tempo médio <strong>de</strong> promulgação <strong>de</strong> Avisos à<br />

Navegação (AN) 2 .<br />

OBJECTIVO:<br />

3. Promover a conversão do conhecimento<br />

para aplicação em activida<strong>de</strong>s militares, científicas<br />

e económicas.<br />

INDICADORES:<br />

◗ N.º <strong>de</strong> novos produtos com aplicação prática<br />

◗ N.º <strong>de</strong> novos serviços com aplicação prática.<br />

1<br />

Um Projecto estruturante tem obrigatoriamente <strong>de</strong> ser inovador<br />

a nível nacional e/ou internacional e preencher um dos dois<br />

critérios seguintes: i) ter um valor global superior a 200.000€;<br />

ii) ter uma afectação <strong>de</strong> recursos humanos superior a 450<br />

Homens/Dia.<br />

2<br />

AN relativos a mensagens com precedência P ou superior.<br />

OBJECTIVO:<br />

4. Gerar Valor para o Estado e para a Marinha.<br />

INDICADORES:<br />

◗ Evolução da receita global, extra-Marinha<br />

◗ N.º <strong>de</strong> novos contratos <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços<br />

ou venda <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> valor superior a<br />

100.000€<br />

◗ Valor da poupança global dos encargos gerais<br />

per capita.<br />

OBJECTIVO:<br />

5. Promover a cooperação internacional.<br />

INDICADORES:<br />

◗ N.º <strong>de</strong> acções <strong>de</strong> cooperação<br />

◗ Homens/Dia afectos a acções <strong>de</strong> cooperação.<br />

OBJECTIVO:<br />

6. Assumir posição <strong>de</strong> relevo na monitorização<br />

ambiental.<br />

INDICADORES:<br />

◗ Homens/Dia afectos a projectos <strong>de</strong> caracterização<br />

e monitorização ambiental<br />

◗ N.º <strong>de</strong> projectos estruturantes <strong>de</strong> caracterização<br />

e monitorização ambiental<br />

◗ N.º <strong>de</strong> serviços prestados no âmbito da caracterização<br />

e monitorização ambiental.<br />

OBJECTIVO:<br />

7. Promover a investigação científica e o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

tecnológico no âmbito das<br />

ciências do mar.<br />

INDICADORES:<br />

◗ Homens/Dia envolvidos em activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

Investigação Científica<br />

◗ N.º <strong>de</strong> dias <strong>de</strong> missão com Unida<strong>de</strong>s Navais e<br />

UAM<br />

◗ N.º <strong>de</strong> estágios curriculares acolhidos 3<br />

◗ N.º <strong>de</strong> artigos científicos publicados 4 .<br />

3<br />

Estágios curriculares <strong>de</strong> licenciatura, mestrados, doutoramentos<br />

ou pós-doutoramentos.<br />

4<br />

Artigos publicados em revistas com referee.


<strong>Plano</strong><br />

2008<br />

13<br />

OBJECTIVO:<br />

8. Promover e agilizar a disponibilização <strong>de</strong><br />

informação técnico-científica.<br />

INDICADORES:<br />

◗ Índice <strong>de</strong> satisfação dos clientes<br />

◗ N.º <strong>de</strong> novos produtos 5 disponibilizados on-line<br />

◗ N.º <strong>de</strong> itens <strong>de</strong> arquivo técnico-científico 6 disponibilizados<br />

on-line.<br />

OBJECTIVO:<br />

9. Promover a gestão criteriosa dos recursos.<br />

INDICADORES:<br />

◗ Evolução dos encargos gerais<br />

◗ Taxa <strong>de</strong> afectação do pessoal<br />

◗ Avaliação do investimento.<br />

OBJECTIVO:<br />

10. Desenvolver uma política activa <strong>de</strong> recrutamento.<br />

INDICADORES:<br />

◗ N.º <strong>de</strong> pessoas recrutadas 7<br />

◗ Taxa <strong>de</strong> reposição do pessoal qualificado 8<br />

OBJECTIVO:<br />

11. Desenvolver competências.<br />

INDICADORES:<br />

◗ Avaliação do impacto da formação<br />

◗ N.º médio <strong>de</strong> dias <strong>de</strong> formação por colaborador<br />

OBJECTIVO:<br />

12. Aumentar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> retenção <strong>de</strong><br />

pessoal qualificado.<br />

INDICADORES:<br />

◗ N.º <strong>de</strong> saídas <strong>de</strong> pessoal qualificado<br />

◗ Índice <strong>de</strong> satisfação do pessoal.<br />

7<br />

Pessoal Técnico superior e Técnico.<br />

5<br />

Dados e informação<br />

6<br />

Engloba novos produtos, mas também a disponibilização <strong>de</strong><br />

dados históricos digitalizados<br />

8<br />

Consi<strong>de</strong>ra-se pessoal qualificado o pessoal que integra as<br />

carreiras Técnico Superior e Técnico; esta taxa representa o<br />

rácio entre o n.º <strong>de</strong> saídas e o n.º <strong>de</strong> entradas.


14 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

III. Activida<strong>de</strong>s previstas em 2008<br />

III. Activida<strong>de</strong>s previstas em<br />

2008<br />

As activida<strong>de</strong>s previstas para 2008 são neste <strong>Plano</strong><br />

<strong>de</strong>marcadas em quatro áreas (Programas) correspon<strong>de</strong>ntes<br />

à estrutura das activida<strong>de</strong>s estabelecidas<br />

para efeitos <strong>de</strong> caracterização orçamental do<br />

<strong>Instituto</strong> Hidrográfico:<br />

1. Investigação e <strong>de</strong>senvolvimento em ciências e<br />

técnicas do mar;<br />

2. Prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> hidro-oceanografia;<br />

3. Cooperação no âmbito da formação e apoio em<br />

ciências e técnicas do Mar;<br />

4. Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apoio à execução da missão<br />

(integrada na activida<strong>de</strong> principal, indicada no<br />

ponto 1.).<br />

III.1. Investigação e <strong>de</strong>senvolvimento<br />

em ciências<br />

e técnicas do mar<br />

MEIOS NAVAIS<br />

Reconversão do NRP Almirante Gago Coutinho<br />

OBJECTIVO: Apoiar o <strong>de</strong>senvolvimento do projecto<br />

<strong>de</strong> instalação <strong>de</strong> novos meios e equipamentos <strong>de</strong><br />

investigação para as áreas da oceanografia e geologia<br />

marinha, dotando o navio <strong>de</strong> novas capacida<strong>de</strong>s<br />

dinâmicas e meios técnico-científicos.<br />

DESCRIÇÃO: Prosseguir o OBJECTIVO fixado<br />

apoiando o <strong>de</strong>senvolvimento do projecto, nas<br />

áreas <strong>de</strong> competência do IH, nomeadamente nos<br />

processos <strong>de</strong> aquisição e instalação do sistema <strong>de</strong><br />

posicionamento dinâmico, guinchos oceanográficos,<br />

magnetómetro, sísmica multicanal, gravímetro,<br />

corer <strong>de</strong> pistão e TV-grab. Este projecto <strong>de</strong>corre<br />

<strong>de</strong> acordo com o financiamento da Fundação<br />

para a Ciência e Tecnologia (FCT).<br />

Mo<strong>de</strong>rnização das lanchas da Classe Andrómeda<br />

OBJECTIVO:<br />

◗ Continuar a mo<strong>de</strong>rnização dos navios da<br />

Classe Andrómeda, apoiando a instalação <strong>de</strong><br />

novos meios e equipamentos, melhorando as<br />

capacida<strong>de</strong>s operacionais dos navios <strong>de</strong>sta<br />

classe;<br />

◗ Apoiar a instalação no NRP Auriga dos novos<br />

sistemas e equipamentos, à semelhança do<br />

que foi efectuado no NRP Andrómeda, como<br />

a plataforma <strong>de</strong> apoio para operação dos<br />

guinchos para equipamentos <strong>de</strong> geologia<br />

marinha, do ETO, do sistema <strong>de</strong> vigilância <strong>de</strong><br />

ví<strong>de</strong>o, do sistema <strong>de</strong> extinção <strong>de</strong> incêndios e<br />

a revisão do guincho oceanográfico.<br />

Melhoria da capacida<strong>de</strong> operacional<br />

do NRP D. Carlos I<br />

OBJECTIVO: Dar continuida<strong>de</strong> ao processo <strong>de</strong> optimização<br />

da capacida<strong>de</strong> operacional do navio.<br />

DESCRIÇÃO: No <strong>de</strong>curso da revisão planeada, efectuar<br />

a mo<strong>de</strong>rnização do sistema <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong><br />

dados hidrográficos e das capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> geofísica<br />

e geologia marinha.<br />

HIDROGRAFIA<br />

Documentos cartográficos para apoio a Operações<br />

Navais<br />

OBJECTIVO: Elaborar documentos cartográficos<br />

para apoio a Operações Navais.<br />

DESCRIÇÃO: Prosseguir o estudo e a produção<br />

experimental <strong>de</strong> Additional Military Layers (AML)<br />

como complemento às células <strong>de</strong> Carta Electrónica<br />

<strong>de</strong> Navegação (CEN) no suporte a operações<br />

navais; Produzir produtos gráficos georeferenciados,<br />

v.g. plotting sheets e overlays, para apoio a<br />

operações navais.<br />

Levantamentos topo-hidrográficos para apoio<br />

a operações navais<br />

OBJECTIVO: Prestar apoio a operações navais no<br />

âmbito da hidrografia e segurança da navegação.<br />

DESCRIÇÃO: Realizar levantamentos topo-hidrográficos<br />

para apoio a operações navais.


<strong>Plano</strong><br />

2008<br />

15<br />

Base <strong>de</strong> Dados Batimétricos<br />

OBJECTIVO: Efectuar o carregamento da Base <strong>de</strong><br />

Dados Batimétricos.<br />

DESCRIÇÃO: Prosseguir com o carregamento,<br />

actualização e manutenção da base <strong>de</strong> dados batimétricos<br />

– Hydrographic Data Warehouse (HDW)<br />

– para suporte <strong>de</strong> toda a informação existente,<br />

bem como <strong>de</strong>senvolver funcionalida<strong>de</strong>s associadas<br />

ao sistema, <strong>de</strong> forma a:<br />

◗ Provi<strong>de</strong>nciar um sistema <strong>de</strong> quantificação <strong>de</strong><br />

custos relativamente ao legado batimétrico<br />

existente no HDW;<br />

◗ Quantificar a qualida<strong>de</strong> dos dados mediante a<br />

sua continuida<strong>de</strong> espacial;<br />

◗ Provi<strong>de</strong>nciar um mo<strong>de</strong>lo global <strong>de</strong> dados para<br />

cedência a outras entida<strong>de</strong>s.<br />

Cartas Hidrográficas<br />

OBJECTIVO: Efectuar a produção e actualização das<br />

Cartas Hidrográficas.<br />

DESCRIÇÃO: Prosseguir a produção cartográfica em<br />

papel, em consonância com a cobertura prevista<br />

no Fólio Cartográfico, revisto em 2006, quer através<br />

da compilação e publicação <strong>de</strong> novas Cartas<br />

Náuticas, quer através da manutenção e actualização<br />

da cartografia já publicada.<br />

Neste âmbito, encontram-se planeadas as seguintes<br />

acções:<br />

◗ Construção <strong>de</strong> cartas novas:<br />

◗ CN 27503 «Portos e Enseadas (Costa Sul –<br />

Zona Leste) – Tavira, Vilamoura e Albufeira»;<br />

◗ CN 27504 «Portos e Enseadas (Costa Oeste<br />

– Zona Centro) – S. Martinho do Porto, Ericeira<br />

e Baía <strong>de</strong> Cascais»;<br />

◗ CN 36406 «Ilhas Desertas – <strong>Plano</strong> do fun<strong>de</strong>adouro<br />

da Doca»;<br />

◗ CN 67503 «Portos <strong>de</strong> Cabo Ver<strong>de</strong> (Palmeira<br />

e Santa Maria – Ilha do Sal e Sal - Rei – Ilha<br />

da Boavista)».<br />

◗ Construção das novas edições:<br />

◗ CN 23204 (INT 1812) «Cabo <strong>de</strong> São Vicente<br />

ao Estreito <strong>de</strong> Gibraltar»;<br />

◗ CN 24202 (INT 1814) «Aveiro a Peniche»;<br />

◗ CN 24203 (INT 1815) «Nazaré a Lisboa»;<br />

◗ CN 26405 «Porto <strong>de</strong> Peniche»;<br />

◗ CN 25R01 «Caminha a Leça da Palmeira»<br />

◗ CN 25R02 «Leixões a Aveiro».<br />

◗ Manter um stock mínimo <strong>de</strong> cartas náuticas,<br />

efectuando, com recurso à impressão a<br />

pedido, as seguintes reimpressões:<br />

◗ CN 43103 (INT 1894) «Arquipélago dos Açores<br />

– Grupo Oriental»;<br />

◗ CN 113 «Ilha da Graciosa – <strong>Plano</strong>s dos portos<br />

<strong>de</strong> Santa Cruz, Folga e Vila da Praia»;<br />

◗ CN 181 «Porto das Lajes – Ilha do Pico».<br />

◗ Com base nos levantamentos hidrográficos<br />

planeados, actualizar as seguintes cartas náuticas:<br />

◗ CN 36401 «Ilha do Porto Santo»;<br />

◗ CN 26303 «Baía <strong>de</strong> Cascais e Barras do Rio<br />

Tejo (Porto <strong>de</strong> Lisboa)»;<br />

◗ CN 26304 «Porto <strong>de</strong> Lisboa (<strong>de</strong> Paço <strong>de</strong><br />

Arcos ao Terreiro do Trigo)»;<br />

◗ CN 26305 «Porto <strong>de</strong> Lisboa (do Cais do<br />

Sodré a Sacavém)»;<br />

◗ CN 26402 «Aproximações a Leixões e à<br />

Barra do Rio Douro»;<br />

◗ CN 26310 «Barra e Porto <strong>de</strong> Portimão»;<br />

◗ CN 26311 «Barra e Portos <strong>de</strong> Faro e Olhão»;<br />

◗ CN 26308 «Barra e Porto <strong>de</strong> Setúbal».<br />

Cartas Electrónicas <strong>de</strong> Navegação<br />

OBJECTIVO: Efectuar a produção e actualização das<br />

Cartas Electrónicas <strong>de</strong> Navegação (CEN).<br />

DESCRIÇÃO: Continuar a produção <strong>de</strong> primeiras<br />

edições das células da CEN, <strong>de</strong> forma a complementar<br />

o Fólio Cartográfico estabelecido em 1997<br />

e revisto em 2004 para a área <strong>de</strong> interesse nacional.<br />

Dar-se-á priorida<strong>de</strong> às aproximações a portos<br />

nacionais ainda não contemplados com este tipo<br />

<strong>de</strong> produto cartográfico.<br />

◗ Encontra-se planeada a produção das seguintes<br />

novas células:<br />

◗ CEN PT436404 «Ilhas Desertas»;<br />

◗ CEN PT528511 «Enseada <strong>de</strong> S. Martinho do<br />

Porto»;


16 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

Activida<strong>de</strong>s previstas em 2008<br />

◗ CEN PT528512 «Ericeira»;<br />

◗ CEN PT528515 «Baía <strong>de</strong> Cascais»;<br />

◗ CEN PT528518 «Albufeira a Quarteira»;<br />

◗ CEN PT528519 «Barra e Canal <strong>de</strong> Tavira».<br />

◗ Em paralelo, e com o OBJECTIVO <strong>de</strong> manter<br />

actualizado o Fólio Cartográfico, encontra-se<br />

planeada a produção das actualizações às<br />

seguintes células:<br />

◗ CEN PT324202 «Aveiro a Peniche»;<br />

◗ CEN PT324203 «Consolação a Fontanelas»;<br />

◗ CEN PT436402 «Ponta Gorda à Ponta <strong>de</strong> S.<br />

Lourenço»;<br />

◗ CEN PT436403 «Paul do Mar à Praia Formosa»;<br />

◗ CEN PT538504 «Caniçal»;<br />

◗ CEN PT538506 «Funchal».<br />

Estudos e Representações<br />

OBJECTIVO: Representar o IH no âmbito da Organização<br />

Hidrográfica Internacional (OHI).<br />

DESCRIÇÃO: Assegurar a representação do IH em<br />

comissões e grupos <strong>de</strong> trabalho internacionais,<br />

nomeadamente:<br />

◗ Experts Group do International Centre for<br />

Electronic Navigational Charts (IC-ENC);<br />

◗ Committee on Hydrographic Requirements<br />

for Information Systems (CHRIS);<br />

◗ Geospatial Maritime Working Group da<br />

NATO;<br />

◗ Worldwi<strong>de</strong> Electronic Navigational Chart Data<br />

Base (WEND);<br />

◗ Eastern Atlantic Hydrographic Commission<br />

(EAtHC);<br />

◗ Southern Africa and Islands Hydrographic<br />

Commission (SAIHC);<br />

◗ Grupo <strong>de</strong> Trabalho para a revisão da publicação<br />

S-44;<br />

◗ Grupo <strong>de</strong> Trabalho para a revisão do <strong>Plano</strong><br />

Estratégico da OHI (ISPWG).<br />

Processamento <strong>de</strong> Dados Cartográficos com<br />

HPD (Hydrographic Production Database)<br />

OBJECTIVO: Efectuar o processamento <strong>de</strong> Dados<br />

Cartográficos com recurso do HPD.<br />

DESCRIÇÃO: Consolidar a implementação da 2.ª<br />

geração da cartografia assistida por computador -<br />

HPD (CARIS - HPD), como sistema <strong>de</strong> suporte à<br />

produção e actualização cartográfica.<br />

Publicações Náuticas<br />

OBJECTIVO: Efectuar a produção das Publicações<br />

Náuticas no âmbito da Cartografia.<br />

DESCRIÇÃO: Prosseguir a actualização das Publicações<br />

Náuticas, no âmbito da cartografia.<br />

Está planeada a execução das seguintes publicações:<br />

◗ Índice <strong>de</strong> Cartas Náuticas e Cartas Electrónicas<br />

<strong>de</strong> Navegação <strong>de</strong> Portugal – 2008;<br />

◗ 3.ª Edição da CN 10Z01 (INT1) «Símbolos e<br />

Abreviaturas Utilizados nas Cartas Náuticas<br />

Portuguesas».<br />

Vectorização <strong>de</strong> Dados Cartográficos<br />

OBJECTIVO: Efectuar vectorização <strong>de</strong> dados cartográficos<br />

para apoio à compilação das cartas hidrográficas.<br />

DESCRIÇÃO: Prosseguir com a vectorização <strong>de</strong><br />

dados cartográficos para apoio à compilação das<br />

cartas hidrográficas.<br />

NAVEGAÇÃO<br />

Apoio a órgãos da Autorida<strong>de</strong> Marítima<br />

OBJECTIVO: Prestar apoio técnico aos órgãos da<br />

Autorida<strong>de</strong> Marítima.<br />

DESCRIÇÃO: Prosseguir no apoio técnico nas áreas<br />

da segurança da navegação e segurança marítima.<br />

Autorida<strong>de</strong> Técnica <strong>de</strong> Navegação<br />

OBJECTIVO: Exercer as responsabilida<strong>de</strong>s resultantes<br />

da Autorida<strong>de</strong> Técnica <strong>de</strong> Navegação para a<br />

Marinha.<br />

DESCRIÇÃO: Exercer as responsabilida<strong>de</strong>s respectivas<br />

através da realização <strong>de</strong> inspecções e emissão<br />

<strong>de</strong> pareceres técnicos.


<strong>Plano</strong><br />

2008<br />

17<br />

Documentos Náuticos Estrangeiros<br />

OBJECTIVO: Apoiar os navios com missões no<br />

estrangeiro.<br />

DESCRIÇÃO: Prestar apoio na obtenção dos Documentos<br />

Náuticos necessários para o planeamento<br />

e execução das missões externas da Marinha,<br />

nomeadamente o apoio aos navios com missões<br />

no estrangeiro.<br />

Apoio a Unida<strong>de</strong>s da Marinha<br />

OBJECTIVO: Prestar apoio técnico às unida<strong>de</strong>s<br />

navais.<br />

DESCRIÇÃO: Prestar apoio técnico às unida<strong>de</strong>s<br />

navais no âmbito dos equipamentos e instrumentos<br />

<strong>de</strong> navegação e da realização <strong>de</strong> provas <strong>de</strong><br />

governo e manobra.<br />

Publicações Náuticas<br />

OBJECTIVO: Produzir Publicações Náuticas.<br />

DESCRIÇÃO: Produzir as Publicações Náuticas<br />

necessárias à navegação bem como os Avisos aos<br />

Navegantes que as actualizam, no cumprimento<br />

da convenção SOLAS (Safety of Life at Sea).<br />

Segurança Marítima<br />

OBJECTIVO: Assegurar a coor<strong>de</strong>nação e transmissão<br />

dos Avisos à Navegação e participar em comités<br />

técnicos da IALA.<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ Assegurar a coor<strong>de</strong>nação e transmissão dos<br />

Avisos à Navegação via rádio e NAVTEX e elaborar<br />

pareceres sobre projectos <strong>de</strong> assinalamento<br />

marítimo e planos <strong>de</strong> construções na<br />

orla costeira;<br />

◗ Participar nos comités técnicos da IALA relacionados<br />

com a segurança marítima.<br />

Métodos <strong>de</strong> Navegação<br />

OBJECTIVO: Acompanhar os <strong>de</strong>senvolvimentos<br />

dos sistemas <strong>de</strong> navegação.<br />

DESCRIÇÃO: Acompanhar os <strong>de</strong>senvolvimentos dos<br />

sistemas <strong>de</strong> navegação, nomeadamente a evolução<br />

do projecto europeu <strong>de</strong> navegação por satélite<br />

GALILEO, a mo<strong>de</strong>rnização do GPS, a evolução<br />

do EGNOS e a implementação do eLORAN, tendo<br />

em vista a sua utilização futura e a prestação <strong>de</strong><br />

serviços complementares <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> integrida<strong>de</strong><br />

e rigor.<br />

OCEANOGRAFIA<br />

Oceanografia Militar<br />

OBJECTIVO: Efectuar apoio <strong>de</strong> oceanografia militar<br />

às operações navais da Marinha e da NATO,<br />

quando em áreas <strong>de</strong> interesse nacional.<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ Prestar apoio a operações navais no âmbito<br />

do REA (Rapid Environmental Assessement),<br />

<strong>de</strong>senvolver e implementar mo<strong>de</strong>los para uso<br />

em exercícios navais;<br />

◗ Promover a utilização dos dados existentes<br />

para compreen<strong>de</strong>r e divulgar os processos<br />

físicos dominantes nas áreas <strong>de</strong> interesse<br />

nacional, sob o ponto <strong>de</strong> vista operacional;<br />

◗ Desenvolver mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> aplicação para apoio<br />

directo às missões da Marinha, na área <strong>de</strong><br />

oceanografia;<br />

◗ Explorar mo<strong>de</strong>los já existentes e disponíveis<br />

no apoio às missões da Marinha, na área <strong>de</strong><br />

oceanografia;<br />

◗ Assegurar a representação do País e da<br />

Marinha nos grupos NATO <strong>de</strong> Oceanografia<br />

Militar, provi<strong>de</strong>nciando a a<strong>de</strong>quada divulgação;<br />

◗ Desenvolver fichas <strong>de</strong> síntese operacionais no<br />

âmbito regional e/ou sobre processos físicos<br />

fundamentais, com a construção <strong>de</strong> uma<br />

base <strong>de</strong> dados ambiental;<br />

◗ Melhorar capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apoio a operações<br />

anfíbias com o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aplicações<br />

com o mo<strong>de</strong>lo SWAN;<br />

◗ Implementar um domínio regional do mo<strong>de</strong>lo<br />

ROMS, com assimilação <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> CODAR<br />

e observações in-situ, visando uma futura utilização<br />

operacional;


18 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

Activida<strong>de</strong>s previstas em 2008<br />

◗ Operacionalizar o mo<strong>de</strong>lo global <strong>de</strong> maré<br />

(mo<strong>de</strong>lo OTIS) implementado anteriormente<br />

no quadro do sistema MOCASSIM;<br />

◗ Desenvolver esquemas para utilização dos<br />

produtos disponibilizados pelo sistema <strong>de</strong><br />

previsão global MERCATOR nos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong><br />

circulação operados pelo IH;<br />

◗ Continuar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> módulos <strong>de</strong><br />

dinâmica sedimentar associados aos mo<strong>de</strong>los<br />

que integram o sistema MOCASSIM;<br />

◗ Continuar o <strong>de</strong>senvolvimento das capacida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> simulação/previsão das correntes <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>riva litoral;<br />

◗ Implementar testes <strong>de</strong> um módulo <strong>de</strong> dinâmica<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>rrames <strong>de</strong> hidrocarbonetos acoplado<br />

aos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> previsão <strong>de</strong> circulação<br />

(HOPS e ROMS) e agitação marítima<br />

(WW3/SWAN).<br />

Correntes <strong>de</strong> Maré<br />

OBJECTIVO: Publicar informação <strong>de</strong> correntes <strong>de</strong><br />

maré na cartografia nacional.<br />

DESCRIÇÃO: Adquirir, processar e publicar informação<br />

relativa às correntes <strong>de</strong> maré, para apoio à<br />

actualização cartográfica nacional.<br />

Tabelas <strong>de</strong> Maré<br />

OBJECTIVO: Executar as Tabelas <strong>de</strong> Maré para os<br />

portos nacionais (Vol. I) e para os portos dos<br />

Países Africanos <strong>de</strong> Língua Oficial Portuguesa<br />

(Vol. II)<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ Proce<strong>de</strong>r à formatação, montagem e verificação<br />

da Tabela <strong>de</strong> Marés para 2009;<br />

◗ Proce<strong>de</strong>r à produção <strong>de</strong> Tabelas <strong>de</strong> Maré <strong>de</strong><br />

Verão, para as praias (Junho-Setembro <strong>de</strong><br />

2009);<br />

◗ Executar os cálculos para a Tabela <strong>de</strong> Marés<br />

<strong>de</strong> 2009.<br />

Re<strong>de</strong> Maregráfica<br />

OBJECTIVO: Gerir a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> observações maregráficas<br />

no território nacional.<br />

DESCRIÇÃO: Adquirir, processar e publicar a informação<br />

relativa às marés e realização <strong>de</strong> estudos<br />

no âmbito dos fenómenos que influenciam as<br />

marés oceânicas, costeiras e estuarinas, para<br />

apoio a outros sectores do IH e a entida<strong>de</strong>s com<br />

responsabilida<strong>de</strong>s na gestão das zonas costeiras.<br />

Re<strong>de</strong> meteorológica costeira<br />

OBJECTIVO: Gerir a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> observações meteorológicas<br />

costeiras no território nacional.<br />

DESCRIÇÃO: Alimentar uma base <strong>de</strong> dados hidrológicos,<br />

correntométricos e meteorológicos costeiros<br />

e oceânicos, visando aplicações climatológicas,<br />

<strong>de</strong>screver a evolução inter anual e<br />

inter<strong>de</strong>cadal dos sinais associados aos diversos<br />

campos <strong>de</strong> interesse oceanográfico e analisar a<br />

variabilida<strong>de</strong> dos processos que contribuem para<br />

os sinais estudados.<br />

Informação oceanográfica<br />

OBJECTIVO: Gerir o acervo <strong>de</strong> dados oceanográficos<br />

disponíveis no IH.<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ Organizar, arquivar e gerir os dados <strong>de</strong> oceanografia<br />

<strong>de</strong> modo a satisfazer as solicitações<br />

internas e externas <strong>de</strong> exploração, integração<br />

e fornecimento <strong>de</strong> dados e informação;<br />

◗ Continuar a estruturação, validação e controle<br />

<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> dos dados oceanográficos<br />

obtidos em trabalhos realizados pelos diferentes<br />

sectores, assim como das diferentes<br />

publicações produzidas na divisão, <strong>de</strong> forma<br />

a possibilitar a sua integração em base <strong>de</strong><br />

dados.<br />

Projecto NICC<br />

OBJECTIVO: Caracterizar as correntes costeiras entre<br />

Douro e Minho.<br />

DESCRIÇÃO: Caracterizar as áreas costeiras influenciáveis<br />

pelo escoamento <strong>de</strong> origem continental<br />

associado aos principais rios, relacionando a estrutura<br />

hidrológica e dinâmica sobre a plataforma<br />

com as flutuações no escoamento fluvial.


<strong>Plano</strong><br />

2008<br />

19<br />

Projecto RADAR<br />

OBJECTIVO: Introduzir dados <strong>de</strong> tomografia acústica<br />

em mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> assimilação.<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ Desenvolver algoritmos para análise tomográfica<br />

inversa;<br />

◗ Criar aplicações <strong>de</strong> um campo <strong>de</strong> sonoboias<br />

especialmente criadas para o efeito para estudos<br />

<strong>de</strong> tomografia;<br />

◗ Integrar em mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> assimilação os dados<br />

colhidos através <strong>de</strong> tomografia acústica.<br />

Projecto DYNCOASTAL<br />

OBJECTIVO: Proce<strong>de</strong>r à mo<strong>de</strong>lação ecológica e<br />

numérica associada à contracorrente costeira na<br />

zona do Cabo <strong>de</strong> São Vicente.<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ Avaliar e mo<strong>de</strong>lar a fenomenologia biogeoquímica<br />

na zona do Cabo <strong>de</strong> São Vicente<br />

associada à contracorrente costeira presente,<br />

com o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo ecológico;<br />

◗ Proce<strong>de</strong>r à mo<strong>de</strong>lação hidrodinâmica da referida<br />

contracorrente através <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los 3D,<br />

com assimilação <strong>de</strong> dados obtidos nos cruzeiros<br />

oceanográficos.<br />

Projecto SPOTIWAVE<br />

OBJECTIVO: Estudar a acção das ondas internas<br />

sobre a activida<strong>de</strong> biológica na margem continental<br />

portuguesa.<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ Observar e estudar o papel da maré interna<br />

na distribuição do plâncton superficial;<br />

◗ Determinar as escalas espaciais <strong>de</strong>sta distribuição<br />

e correlacioná-las com as características<br />

dos processos hidrodinâmicos associados<br />

a estas ondas internas;<br />

◗ Estudar os possíveis impactos gerados pela<br />

dinâmica interna <strong>de</strong> alta-frequência sobre a<br />

produção primária na margem continental<br />

portuguesa.<br />

Projecto LEVEDURAS<br />

OBJECTIVO: Utilizar as leveduras presentes em<br />

águas estuarinas como bio-indicadores.<br />

DESCRIÇÃO: I<strong>de</strong>ntificar, <strong>de</strong> entre as espécies <strong>de</strong><br />

leveduras presentes em águas estuarinas, aquelas<br />

que possam ser usadas como bio-indicadores <strong>de</strong><br />

poluição fecal, relacionando a sua ocorrência com<br />

o forçamento pela maré e a sazonalida<strong>de</strong>.<br />

Projecto HERMES<br />

OBJECTIVO: Estudar a dinâmica dos canhões submarinos<br />

e o seu impacto nos ecossistemas<br />

marinhos.<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ Caracterizar os processos físicos associados à<br />

circulação sobre a plataforma e vertente continental<br />

portuguesa, dando <strong>de</strong>staque à dinâmica<br />

dos canhões submarinos existentes ao<br />

largo da costa Norte <strong>de</strong> Portugal e do seu<br />

impacto nos ecossistemas marinhos profundos;<br />

◗ Realizar um programa <strong>de</strong> observações<br />

correntométricas no canhão da Nazaré e vertente<br />

continental próxima, baseado em<br />

amarrações profundas <strong>de</strong> longa duração instrumentadas<br />

com correntómetros, ADCPs e<br />

armadilhas <strong>de</strong> sedimentos;<br />

◗ Preparar o apoio aos parceiros do projecto,<br />

no quadro da coor<strong>de</strong>nação regional da área<br />

Portugal/Golfo <strong>de</strong> Cadiz. Este trabalho será<br />

realizado em estreita colaboração com o Centro<br />

<strong>de</strong> Dados e incluirá a <strong>de</strong>finição das bases<br />

<strong>de</strong> dados a utilizar para receber informação<br />

proveniente dos parceiros do projecto, a preparação<br />

<strong>de</strong> produtos específicos para o apoio<br />

aos trabalhos a realizar por estes parceiros, a<br />

compilação <strong>de</strong> uma lista <strong>de</strong> referências bibliográficas<br />

para a área, etc.<br />

◗ Processar e analisar os dados colhidos pelas<br />

amarrações correntométricas colocadas no<br />

canhão da Nazaré no quadro do projecto<br />

HERMES e elaborar o correspon<strong>de</strong>nte relatório<br />

técnico;


20 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

Activida<strong>de</strong>s previstas em 2008<br />

◗ Proce<strong>de</strong>r à mo<strong>de</strong>lação dos processos dinâmicos<br />

que afectam o canhão da Nazaré recorrendo<br />

aos mo<strong>de</strong>los numéricos que integram<br />

o sistema MOCASSIM;<br />

◗ Participar nas reuniões do projecto HERMES<br />

com so objectivo <strong>de</strong> apresentar o trabalho<br />

<strong>de</strong>senvolvido pelo IH e conciliar observações e<br />

metodologias com os restantes parceiros do<br />

projecto;<br />

◗ Participar nas reuniões <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação regional<br />

do projecto HERMES.<br />

QUÍMICA E POLUIÇÃO DO MEIO<br />

MARINHO<br />

Apoio à Autorida<strong>de</strong> Marítima<br />

OBJECTIVO: Apoiar as activida<strong>de</strong>s da Autorida<strong>de</strong><br />

Marítima Nacional na área da poluição marinha.<br />

DESCRIÇÃO: Apoiar as activida<strong>de</strong>s da Autorida<strong>de</strong><br />

Marítima Nacional na área da poluição marinha,<br />

através da realização <strong>de</strong> análises laboratoriais e da<br />

emissão <strong>de</strong> pareceres técnicos.<br />

Vigilância da Qualida<strong>de</strong> do Meio Marinho<br />

OBJECTIVO: Manter um programa <strong>de</strong> vigilância da<br />

qualida<strong>de</strong> do meio marinho nas principais zonas<br />

estuarinas portuguesas.<br />

DESCRIÇÃO: Continuar o programa <strong>de</strong> vigilância da<br />

qualida<strong>de</strong> do meio marinho nas rias <strong>de</strong> Aveiro e<br />

Faro e nos estuários dos rios Tejo e Sado, e contribuir<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento do sistema integrado<br />

<strong>de</strong> monitorização ambiental da ZEE portuguesa,<br />

através da participação na aquisição e<br />

processamento da informação.<br />

Representação do IH em organizações internacionais<br />

OBJECTIVO: Representar o IH em organizações<br />

internacionais relacionadas.<br />

DESCRIÇÃO: Acompanhar o <strong>de</strong>senvolvimento técnico-científico<br />

da Química Marinha, com a participação<br />

nos grupos <strong>de</strong> trabalho Marine Chemistry<br />

Working Group e Working Group Marine Sediments,<br />

no âmbito do ICES.<br />

Processos biogeoquímicos na Plataforma dos<br />

Açores<br />

OBJECTIVO: Estudar a biogeoquímica na plataforma<br />

dos Açores.<br />

DESCRIÇÃO: Estudar os processos biogeoquímicos<br />

e fluxos <strong>de</strong> metais (arsénio, cádmio, cobre e<br />

níquel) na plataforma dos Açores com o OBJECTIVO<br />

<strong>de</strong> obter conhecimentos em relação aos níveis e<br />

reactivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> metais na zona em estudo, bem<br />

como os processos biogeoquímicos nos sedimentos<br />

e avaliar a importância das trocas <strong>de</strong> metais<br />

entre o sedimento e a água. Os trabalhos <strong>de</strong>ste<br />

projecto serão utilizados no âmbito <strong>de</strong> um doutoramento<br />

em curso.<br />

Trabalhos para outros sectores – Projecto HER-<br />

MES<br />

OBJECTIVO: Participar em projectos multidisciplinares,<br />

nomeadamente no projecto HERMES, na<br />

sua vertente <strong>de</strong> oceanografia química.<br />

DESCRIÇÃO: Participar nos projectos científicos<br />

europeus e nacionais multidisciplinares, nas áreas<br />

<strong>de</strong> química marinha, nomeadamente no projecto<br />

HERMES, através da realização <strong>de</strong> análises químicas<br />

<strong>de</strong> nutrientes e metais, processamento da<br />

informação, preparação <strong>de</strong> artigos e comunicações<br />

para divulgação <strong>de</strong> resultados.<br />

Validação laboratorial externa – Calibrações<br />

interlaboratoriais<br />

OBJECTIVO: Participar em ensaios interlaboratoriais,<br />

com laboratórios congéneres, <strong>de</strong> forma a validar<br />

as técnicas e procedimentos internos.<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ Participar em ensaios interlaboratoriais, com<br />

laboratórios congéneres, <strong>de</strong> forma a validar<br />

as técnicas e procedimentos internos;<br />

◗ Efectuar pelo menos dois ensaios (em Abril e


<strong>Plano</strong><br />

2008<br />

21<br />

Outubro) no âmbito do projecto QUASIMEME<br />

(Quality Assurance of Information for Marine<br />

Environmental Monitoring), que envolvem<br />

amostras <strong>de</strong> água e sedimento para a <strong>de</strong>terminação<br />

<strong>de</strong> nutrientes, salinida<strong>de</strong>, clorofila,<br />

metais, compostos organoclorados e hidrocarbonetos.<br />

Informação Geológica<br />

OBJECTIVO: Gerir a informação geológica existente.<br />

DESCRIÇÃO: Colaborar na implementação do sistema<br />

<strong>de</strong> storage e back-up para todos os dados<br />

técnico-científicos da Divisão.<br />

Dinâmica Sedimentar /ECOIS-DEEPCO<br />

GEOLOGIA MARINHA<br />

Projecto Q-Routes<br />

OBJECTIVO: Proce<strong>de</strong>r ao estabelecimento <strong>de</strong><br />

Q-routes costeiras e portuárias (aproximações<br />

aos portos).<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ Apoiar as operações <strong>de</strong> interesse militar nas<br />

zonas portuárias e <strong>de</strong> acesso aos principais<br />

portos, principalmente no que se refere:<br />

◗ Ao reconhecimento e cartografia do fundo<br />

e <strong>de</strong> estruturas aí existentes;<br />

◗ À criação <strong>de</strong> SIG <strong>de</strong>dicados a esses aspectos<br />

e a outras informações <strong>de</strong> cariz geológico;<br />

◗ Apoiar, tecnicamente e nas suas áreas <strong>de</strong><br />

competência, a constituição do <strong>de</strong>stacamento<br />

<strong>de</strong> guerra <strong>de</strong> minas.<br />

Programa SEPLAT<br />

OBJECTIVO: Completar a sedimentologia da plataforma<br />

continental portuguesa.<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ Finalizar a Folha SED3 (Figueira da Foz a Peniche)<br />

do Programa SEPLAT;<br />

◗ Iniciar a preparação da Notícia Explicativa da<br />

Folha SED 2 (Espinho a Figueira da Foz);<br />

◗ Recuperar, para Base <strong>de</strong> Dados, todos os dados<br />

<strong>de</strong> sedimentologia e geofísica relativos às cartas<br />

do Programa SEPLAT;<br />

◗ Criar um SIG;<br />

◗ Promover os cruzeiros necessários para<br />

<strong>de</strong>limitação da zona rochosa nas folhas<br />

SED4.<br />

OBJECTIVO: Executar os projectos <strong>de</strong> investigação<br />

científica ECOIS e DEEPCO.<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ Coor<strong>de</strong>nar os projectos <strong>de</strong> investigação ECOIS<br />

e DEEPCO (financiados pela FCT);<br />

◗ Promover as acções <strong>de</strong>scritas no plano <strong>de</strong><br />

trabalhos <strong>de</strong>stes projectos, nomeadamente<br />

cruzeiros <strong>de</strong> investigação científica, processamento<br />

<strong>de</strong> dados e realização <strong>de</strong> análises<br />

sedimentológicas, integração <strong>de</strong><br />

dados, preparação <strong>de</strong> relatórios, comunicações<br />

e artigos escritos para divulgação <strong>de</strong><br />

resultados.<br />

Dinâmica Sedimentar/POCUS-POPEI-NICC-ECOI-<br />

MAGINE e HERMES<br />

OBJECTIVO: Executar os projectos <strong>de</strong> investigação<br />

científica POCUS, POPEI, NICC, ECOIMAGINE e<br />

HERMES.<br />

DESCRIÇÃO: Participar nos projectos NICC,<br />

POCUS, POPEI, (financiados pela FCT) e HERMES<br />

e ECO-IMAGINE (ambos financiados no âmbito<br />

do 6.º Programa Quadro da EU), juntamente<br />

com os restantes parceiros científicos. Esta participação<br />

concretiza-se pela realização <strong>de</strong> cruzeiros<br />

científicos, processamento <strong>de</strong> dados, realização<br />

<strong>de</strong> análises sedimentológicas, integração<br />

da informação colhida no mar e preparação <strong>de</strong><br />

relatórios científicos, comunicações e artigos<br />

escritos para divulgação <strong>de</strong> resultados.


22 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

Activida<strong>de</strong>s previstas em 2008<br />

DADOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS<br />

IDAMAR<br />

OBJECTIVO: Desenvolver e ampliar a infra-estrutura<br />

<strong>de</strong> dados geo-espaciais sobre o ambiente marinho<br />

(IDAMAR).<br />

DESCRIÇÃO: Desenvolver e ampliar a IDAMAR para<br />

apoio aos processos <strong>de</strong> produção internos do IH,<br />

da Marinha e <strong>de</strong> projecção <strong>de</strong> serviço público.<br />

DESCRIÇÃO: Manter e actualizar o Portal da Internet<br />

do IH na área <strong>de</strong> competências do Centro <strong>de</strong> Dados.<br />

Projecto SEADATANET<br />

OBJECTIVO: Participar no <strong>de</strong>senvolvimento do projecto<br />

europeu SEADATANET.<br />

DESCRIÇÃO: Participar no <strong>de</strong>senvolvimento do projecto<br />

SEADATANET <strong>de</strong> documentação e disponibilização<br />

<strong>de</strong> dados técnico-científicos marinhos<br />

adquiridos por organismos europeus.<br />

Cruzeiros <strong>de</strong> investigação estrangeiros<br />

OBJECTIVO: Proce<strong>de</strong>r à gestão <strong>de</strong> cruzeiros científicos<br />

estrangeiros.<br />

DESCRIÇÃO: Coor<strong>de</strong>nar o processo e elaborar os<br />

pareceres técnico-científicos sobre a realização <strong>de</strong><br />

cruzeiros <strong>de</strong> investigação estrangeiros em águas<br />

sob soberania ou jurisdição nacional.<br />

Cedência <strong>de</strong> dados<br />

OBJECTIVO: Proce<strong>de</strong>r à gestão do processo <strong>de</strong><br />

cedência <strong>de</strong> dados técnico-científicos a terceiros.<br />

DESCRIÇÃO: Coor<strong>de</strong>nar, no âmbito da Direcção Técnica,<br />

o processo <strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> dados técnicocientíficos<br />

a terceiros.<br />

Apoio a activida<strong>de</strong>s e organismos da Marinha<br />

OBJECTIVO: Desenvolver sistemas <strong>de</strong> informação<br />

geográfica para apoio às activida<strong>de</strong>s e organismos<br />

da Marinha.<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ Desenvolver, a pedido, sistemas <strong>de</strong> informação<br />

para apoio às activida<strong>de</strong>s e organismos<br />

da Marinha;<br />

◗ Apoiar a formação em sistemas <strong>de</strong> informação<br />

geográfica a unida<strong>de</strong>s da Marinha<br />

(Escola Naval, Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Fuzileiros, Unida<strong>de</strong>s<br />

Navais).<br />

Portal da Internet do IH<br />

OBJECTIVO: Desenvolver o portal da Internet do IH.<br />

INSTRUÇÃO<br />

Curso <strong>de</strong> Especialização <strong>de</strong> Oficiais em Armas<br />

Submarinas<br />

OBJECTIVO: Colaborar com a ETNA no Curso <strong>de</strong><br />

Especialização <strong>de</strong> Oficiais em Armas Submarinas.<br />

DESCRIÇÃO: Realizar um estágio no IH do Curso <strong>de</strong><br />

Especialização <strong>de</strong> Oficiais em Armas Submarinas.<br />

Cursos <strong>de</strong> Engenheiro Hidrógrafo<br />

OBJECTIVO: Apoiar a realização dos cursos <strong>de</strong><br />

Engenheiro Hidrógrafo.<br />

DESCRIÇÃO: Organizar o estágio final do curso <strong>de</strong><br />

Engenheiro Hidrógrafo e o apoio a oficiais frequentando<br />

este curso.<br />

Curso <strong>de</strong> Especialização <strong>de</strong> Oficiais em Hidrografia<br />

OBJECTIVO: Realizar o Curso <strong>de</strong> Especialização <strong>de</strong><br />

Oficiais em Hidrografia 2007-2008.<br />

DESCRIÇÃO: Organizar e coor<strong>de</strong>nar todas as activida<strong>de</strong>s<br />

relacionadas com a realização do Curso <strong>de</strong><br />

Especialização <strong>de</strong> Oficiais em Hidrografia 2007-<br />

2008.<br />

Curso <strong>de</strong> Especialização <strong>de</strong> Oficiais em Navegação<br />

OBJECTIVO: Colaborar com a Escola Naval no Curso<br />

<strong>de</strong> Especialização <strong>de</strong> Oficiais em Navegação.


<strong>Plano</strong><br />

2008<br />

23<br />

DESCRIÇÃO: Realizar a formação específica no IH<br />

do 16.º Curso <strong>de</strong> Especialização <strong>de</strong> Oficiais em<br />

Navegação.<br />

Curso <strong>de</strong> Especialização <strong>de</strong> Hidrografia para<br />

Sargentos<br />

OBJECTIVO: Realizar o Curso <strong>de</strong> Especialização <strong>de</strong><br />

Hidrografia para Sargentos 2008-2009.<br />

DESCRIÇÃO: Organizar e coor<strong>de</strong>nar todas as activida<strong>de</strong>s<br />

relacionadas com a realização do Curso <strong>de</strong><br />

Especialização <strong>de</strong> Hidrografia para Sargentos<br />

2008-2009.<br />

III.2. Prestação <strong>de</strong> serviços<br />

<strong>de</strong> hidro-oceanografia<br />

HIDROGRAFIA<br />

Defesa Nacional<br />

OBJECTIVO: Efectuar prestações <strong>de</strong> serviço no<br />

âmbito dos levantamentos topo-hidrográficos a<br />

entida<strong>de</strong>s do Ministério da Defesa Nacional.<br />

DESCRIÇÃO: Executar, no domínio das prestações <strong>de</strong><br />

serviço no âmbito dos levantamentos topo-hidrográficos<br />

para entida<strong>de</strong>s do Ministério da Defesa<br />

Nacional, os termos do Protocolo com a Estrutura<br />

<strong>de</strong> Missão para a Extensão da Plataforma Continental<br />

(EMEPC), nomeadamente no tocante aos<br />

levantamentos oceânicos, ao largo <strong>de</strong> Portugal<br />

Continental e dos arquipélagos da Ma<strong>de</strong>ira e dos<br />

Açores e à assessoria na área da hidrografia.<br />

Entida<strong>de</strong>s Públicas<br />

OBJECTIVO: Efectuar prestações <strong>de</strong> serviço no<br />

âmbito dos levantamentos topo-hidrográficos a<br />

institutos e outras entida<strong>de</strong>s públicas <strong>de</strong> Portugal.<br />

DESCRIÇÃO: Cumprir, no domínio das prestações <strong>de</strong><br />

serviço no âmbito dos levantamentos topo-hidrográficos<br />

para institutos públicos, os compromissos<br />

<strong>de</strong>correntes dos protocolos <strong>de</strong> colaboração seguintes:<br />

◗ Protocolo com o <strong>Instituto</strong> Portuário e dos<br />

Transportes Marítimos (IPTM):<br />

◗ Um levantamento no Canal <strong>de</strong> Faro e da<br />

Barra comum Faro – Olhão;<br />

◗ Um levantamento para apoio à cartografia<br />

da Via Navegável do Douro.<br />

◗ Protocolo <strong>de</strong> colaboração com a Secretaria<br />

Regional do Equipamento Social e Transportes<br />

da Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira:<br />

◗ Um levantamento na Ilha <strong>de</strong> Porto Santo.<br />

Entida<strong>de</strong>s Privadas<br />

OBJECTIVO: Efectuar prestações <strong>de</strong> serviço no<br />

âmbito dos levantamentos topo-hidrográficos a<br />

entida<strong>de</strong>s privadas <strong>de</strong> Portugal.<br />

DESCRIÇÃO: Efectuar, no contexto das prestações<br />

<strong>de</strong> serviço a entida<strong>de</strong>s privadas no âmbito dos<br />

levantamentos topo-hidrograficos, os compromissos<br />

<strong>de</strong>correntes dos protocolos <strong>de</strong> colaboração<br />

seguintes:<br />

◗ Protocolo com a Administração do Porto <strong>de</strong><br />

Lisboa (APL):<br />

◗ Dois levantamentos hidrográficos no passo<br />

da barra sul do Porto <strong>de</strong> Lisboa;<br />

◗ Um levantamento topo-hidrográfico na<br />

Golada do Bugio.<br />

◗ Protocolo com a Administração dos Portos <strong>de</strong><br />

Setúbal e Sesimbra (APSS):<br />

◗ Um levantamento hidrográfico no Porto e<br />

Barra <strong>de</strong> Setúbal.<br />

◗ Protocolo com a Administração dos Portos do<br />

Douro e <strong>de</strong> Leixões (APDL):<br />

◗ Um levantamento no Porto <strong>de</strong> Leixões;<br />

◗ Um levantamento na Barra e Porto do<br />

Douro.<br />

NAVEGAÇÃO<br />

Serviços para a Autorida<strong>de</strong> Marítima<br />

OBJECTIVO: Apoiar a Direcção-Geral da Autorida<strong>de</strong><br />

Marítima no âmbito da Segurança Marítima.


24 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

Activida<strong>de</strong>s previstas em 2008<br />

DESCRIÇÃO: Apoiar a Direcção-Geral da Autorida<strong>de</strong><br />

Marítima no âmbito da Segurança Marítima através<br />

da elaboração <strong>de</strong> peritagens e projectos das<br />

áreas da Segurança Marítima e dos Métodos e<br />

Material <strong>de</strong> Navegação.<br />

Serviços para Unida<strong>de</strong>s Navais da Marinha<br />

OBJECTIVO: Reparar e certificar instrumentos <strong>de</strong><br />

navegação e meteorologia <strong>de</strong> bordo das unida<strong>de</strong>s<br />

da Marinha.<br />

DESCRIÇÃO: Assegurar a reparação e certificação<br />

ou ensaio dos instrumentos <strong>de</strong> navegação e meteorologia<br />

<strong>de</strong> bordo das unida<strong>de</strong>s da Marinha, recorrendo<br />

à capacida<strong>de</strong> instalada no IH ou a parceiros<br />

com reconhecida capacida<strong>de</strong> técnica.<br />

Serviços no Âmbito da Segurança Marítima<br />

OBJECTIVO: Desenvolver projectos <strong>de</strong> Sinalização<br />

ou Segurança Marítima para organismos públicos.<br />

DESCRIÇÃO: Desenvolver projectos <strong>de</strong> Sinalização<br />

ou Segurança Marítima para organismos públicos,<br />

elaborando-os ou prestando assessoria técnica nas<br />

fases <strong>de</strong> concepção, <strong>de</strong>senvolvimento e implementação.<br />

Serviços no Âmbito dos Sistemas <strong>de</strong> Navegação<br />

OBJECTIVO: Elaborar projectos <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong><br />

Navegação para organismos públicos.<br />

DESCRIÇÃO: Elaborar projectos <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong><br />

Navegação para organismos públicos, incluindo<br />

a verificação do <strong>de</strong>sempenho dos sistemas, o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento e validação <strong>de</strong> novas aplicações.<br />

Serviços para Navios<br />

OBJECTIVO: Reparar e certificar agulhas magnéticas<br />

e <strong>de</strong>terminar elementos evolutivos dos navios.<br />

DESCRIÇÃO: Assegurar a reparação, ensaio e certificação<br />

<strong>de</strong> agulhas magnéticas e a realização <strong>de</strong><br />

provas <strong>de</strong> governo e manobra <strong>de</strong> navios ao mercado<br />

privado, com a produção <strong>de</strong> livros <strong>de</strong> manobra<br />

e pósteres conforme <strong>de</strong>terminado pela Organização<br />

Marítima Internacional.<br />

Serviços no Âmbito da Segurança Marítima<br />

OBJECTIVO: Desenvolver projectos <strong>de</strong> Sinalização<br />

ou Segurança Marítima<br />

DESCRIÇÃO: Desenvolver projectos <strong>de</strong> Sinalização<br />

ou Segurança Marítima para o mercado privado,<br />

elaborando-os ou prestando assessoria técnica nas<br />

fases <strong>de</strong> concepção, <strong>de</strong>senvolvimento e implementação.<br />

Serviços no Âmbito dos Sistemas <strong>de</strong> Navegação<br />

OBJECTIVO: Elaborar projectos <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong><br />

Navegação para o mercado privado.<br />

DESCRIÇÃO: Elaborar projectos <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong><br />

Navegação para o mercado privado, incluindo a<br />

verificação do <strong>de</strong>sempenho dos sistemas e o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

e validação <strong>de</strong> novas aplicações.<br />

OCEANOGRAFIA<br />

Prestações <strong>de</strong> serviço<br />

OBJECTIVO: Efectuar prestações <strong>de</strong> serviço no<br />

âmbito da Oceanografia.<br />

DESCRIÇÃO: Prestar serviços na área da Oceanografia,<br />

<strong>de</strong> acordo com o solicitado por entida<strong>de</strong>s<br />

públicas ou privadas, nas zonas <strong>de</strong> interesse<br />

nacional.<br />

Difusão da informação – entida<strong>de</strong>s públicas<br />

OBJECTIVO: Difundir a informação oceanográfica<br />

existente.<br />

DESCRIÇÃO: Dar resposta a pedidos externos, efectuados<br />

por parte <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s públicas, e referentes<br />

a informação oceanográfica do IH.<br />

Difusão da informação – entida<strong>de</strong>s privadas<br />

OBJECTIVO: Difundir a informação oceanográfica<br />

existente.


<strong>Plano</strong><br />

2008<br />

25<br />

DESCRIÇÃO: Dar resposta a pedidos externos, efectuados<br />

por parte <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s privadas, e referentes<br />

a informação oceanográfica do IH.<br />

Estações ondógrafo<br />

OBJECTIVO: Conhecer a agitação marítima no<br />

Arquipélago dos Açores.<br />

DESCRIÇÃO: Contribuir para um melhor conhecimento<br />

do clima <strong>de</strong> agitação marítima nos Açores,<br />

colaborando com o projecto CLIMAAT dispondo<br />

da informação em tempo real, necessária à activida<strong>de</strong><br />

operacional da Marinha e do IH.<br />

OBJECTIVO: Conhecer a agitação marítima no<br />

Arquipélago da Ma<strong>de</strong>ira e da Costa Oeste Portuguesa.<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ Contribuir para um melhor conhecimento do<br />

clima <strong>de</strong> agitação marítima na costa Oeste<br />

Portuguesa, dispondo da informação em<br />

tempo real, necessária à activida<strong>de</strong> operacional<br />

da Marinha e do IH;<br />

◗ Fornecer informação para aplicações no<br />

âmbito da engenharia costeira e portuária,<br />

validação <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los para a previsão do<br />

estado do mar, projecto <strong>de</strong> navios e estudos<br />

<strong>de</strong> erosão e transporte sedimentar;<br />

◗ Efectuar rotinas anuais e operações <strong>de</strong> manutenção<br />

correctiva às componentes <strong>de</strong> mar e<br />

terra das estações ondógrafo direccionais <strong>de</strong><br />

Leixões, Sines, Faro, Funchal e Caniçal;<br />

◗ Processar os dados recolhidos.<br />

Re<strong>de</strong> Meteorológica Costeira<br />

OBJECTIVO: Proce<strong>de</strong>r à operação <strong>de</strong> estação meteorológica<br />

costeira em Sines.<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ Proce<strong>de</strong>r à alimentação <strong>de</strong> uma base <strong>de</strong><br />

dados hidrológicos, correntométricos e meteorológicos<br />

costeiros e oceânicos, visando aplicações<br />

climatológicas, e à <strong>de</strong>scrição da evolução<br />

inter anual e inter<strong>de</strong>cadal dos sinais<br />

associados aos diversos campos <strong>de</strong> interesse<br />

oceanográfico, e executar a análise da variabilida<strong>de</strong><br />

dos processos que contribuem para<br />

os sinais estudados;<br />

◗ Realizar observações meteorológicas na estação<br />

automática costeira <strong>de</strong> Sines.<br />

Marégrafos<br />

OBJECTIVO: Proce<strong>de</strong>r à operação do marégrafo instalado<br />

em Sines.<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ Adquirir, processar e publicar informação relativa<br />

às marés em Sines;<br />

◗ Realizar estudos no âmbito dos fenómenos<br />

que influenciam as marés, para apoio a<br />

outros sectores do IH e a entida<strong>de</strong>s com responsabilida<strong>de</strong>s<br />

na gestão das zonas costeiras.<br />

Manutenção <strong>de</strong> equipamentos oceanográficos<br />

OBJECTIVO: Assegurar a manutenção dos equipamentos<br />

oceanográficos operacionais.<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ Manter e utilizar os correntómetros existentes<br />

e acompanhar o <strong>de</strong>senvolvimento das<br />

novas tecnologias a fim <strong>de</strong> manter a capacida<strong>de</strong><br />

instrumental para a realização dos<br />

levantamentos oceanográficos, no âmbito<br />

da sua missão;<br />

◗ Manter e utilizar os correntómetros tipo ADCP<br />

existentes e acompanhar o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

das novas tecnologias;<br />

◗ Manter e utilizar os aparelhos CTD existentes<br />

e acompanhar o <strong>de</strong>senvolvimento das novas<br />

tecnologias;<br />

◗ Manter e utilizar as bóias ondógrafo existentes<br />

e acompanhar o <strong>de</strong>senvolvimento das<br />

novas tecnologias;<br />

◗ Manter e utilizar os marégrafos existentes e<br />

acompanhar o <strong>de</strong>senvolvimento das novas<br />

tecnologias;<br />

◗ Manter e utilizar os sensores meteorológicos<br />

existentes e acompanhar o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

das novas tecnologias;


26 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

Activida<strong>de</strong>s previstas em 2008<br />

◗ Manter e utilizar os libertadores acústicos<br />

existentes e acompanhar o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

das novas tecnologias.<br />

GEOLOGIA MARINHA<br />

Prestações <strong>de</strong> Serviços a organismos públicos<br />

OBJECTIVO: Prestar serviços a organismos oficiais.<br />

QUÍMICA E POLUIÇÃO DO MEIO<br />

MARINHO<br />

LABELEC<br />

OBJECTIVO: Efectuar análises laboratoriais para a<br />

empresa LABELEC.<br />

DESCRIÇÃO: Efectuar análises laboratoriais <strong>de</strong><br />

hidrocarbonetos e outros, consoante solicitado.<br />

Monitorização da qualida<strong>de</strong> das águas e dos<br />

sedimentos da VALORSUL<br />

OBJECTIVO: Monitorizar a qualida<strong>de</strong> das águas e<br />

dos sedimentos na área <strong>de</strong> implantação da<br />

VALORSUL.<br />

DESCRIÇÃO: Cumprir o contrato com a empresa<br />

VALORSUL para a monitorização da zona envolvente<br />

à Central <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Resíduos Sólidos<br />

Urbanos <strong>de</strong> S. João da Talha. Está prevista a realização<br />

<strong>de</strong> campanhas periódicas para avaliação da<br />

qualida<strong>de</strong>:<br />

◗ Das águas superficiais e sedimentos do estuário<br />

do Tejo;<br />

◗ Das águas subterrâneas;<br />

◗ Da água do estuário na área da captação para<br />

o circuito <strong>de</strong> água <strong>de</strong> arrefecimento (CAR).<br />

SANEST<br />

OBJECTIVO: Efectuar análises laboratoriais no<br />

âmbito do projecto SANEST.<br />

DESCRIÇÃO: Cumprir o contrato com a empresa<br />

SANEST no que se refere à prestação <strong>de</strong> serviços<br />

analíticos (<strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> compostos orgânicos<br />

em águas, sedimentos e material biológico), no<br />

âmbito da Monitorização Ambiental do Impacte<br />

no Meio Receptor da Descarga do Efluente do Sistema<br />

<strong>de</strong> Saneamento da Costa do Estoril.<br />

DESCRIÇÃO: Prestar serviços na área da geologia e<br />

geofísica marinhas, nas zonas <strong>de</strong> interesse nacional.<br />

Estão previstas prestações <strong>de</strong> serviço na área<br />

do reconhecimento morfo-sedimentar do fundo<br />

marinho, análise <strong>de</strong> sedimentos marinhos, caracterização<br />

física <strong>de</strong> dragados e caracterização geológica<br />

dos fundos marinhos (Região Autónoma da<br />

Ma<strong>de</strong>ira).<br />

ELECTROTECNIA<br />

Calibração <strong>de</strong> instrumentos técnico científicos<br />

OBJECTIVO: Calibrar equipamentos e sensores dos<br />

instrumentos técnico-científicos, utilizados pelas<br />

várias divisões e serviços.<br />

DESCRIÇÃO: Efectuar os procedimentos necessários<br />

à obtenção dos erros e <strong>de</strong>svios, verificados nos<br />

sensores utilizados pelas divisões técnicas do IH<br />

em campanha, <strong>de</strong> forma a garantir a fiabilida<strong>de</strong> e<br />

exactidão dos dados obtidos, utilizando as instalações<br />

recentemente inauguradas para o efeito.<br />

III.3. Cooperação no âmbito<br />

da formação <strong>de</strong> apoio em<br />

ciências e técnicas do mar<br />

COOPERAÇÃO E REPRESENTAÇÃO<br />

NACIONAL E INTERNACIONAL<br />

Cooperação com Moçambique<br />

OBJECTIVO: Acompanhar o protocolo <strong>de</strong> cooperação<br />

com INAHINA, <strong>de</strong>finindo e coor<strong>de</strong>nando as<br />

activida<strong>de</strong>s a <strong>de</strong>senvolver pelas divisões da Direcção<br />

Técnica.


<strong>Plano</strong><br />

2008<br />

27<br />

DESCRIÇÃO: Promover contactos para assegurar o<br />

planeamento das activida<strong>de</strong>s a <strong>de</strong>senvolver e efectuar<br />

o seu acompanhamento e coor<strong>de</strong>nação.<br />

ÁREAS INTERVENIENTES:<br />

◗ Hidrografia (apoio no âmbito dos levantamentos<br />

hidrográficos e da cartografia com<br />

recursos a acções <strong>de</strong> formação, assessoria<br />

técnica e trabalhos topo-hidrográficos);<br />

◗ Navegação (apoio técnico a instituições similares<br />

no âmbito da Segurança Marítima e dos<br />

Métodos e Material <strong>de</strong> Navegação);<br />

◗ Oceanografia (Cooperar com Moçambique<br />

no domínio da Oceanografia a fim <strong>de</strong> garantir<br />

continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>s assumidas<br />

internacionalmente com aquele país;<br />

apoiar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> Moçambique<br />

no domínio das Marés com participação em<br />

projectos visando os aspectos globais climatológicos).<br />

Representação em organizações nacionais e<br />

estrangeiras<br />

OBJECTIVO: Assegurar a representação do<br />

Estado, do Ministério da Defesa Nacional, da<br />

Marinha e do próprio <strong>Instituto</strong> em organizações<br />

nacionais ou estrangeiras, no âmbito das missões<br />

<strong>de</strong> serviço público atribuídas ao <strong>Instituto</strong><br />

Hidrográfico.<br />

DESCRIÇÃO: Coor<strong>de</strong>nar e participar nas diversas<br />

reuniões nacionais e internacionais a realizar em<br />

2008, nomeadamente:<br />

◗ Conferência Internacional Hidrográfica;<br />

◗ Reunião Steering Committee IC-ENC;<br />

◗ Reunião da EAtHC;<br />

◗ Reunião da SAIHC;<br />

◗ Deslocação ao NRL/NOAA.<br />

ÁREAS INTERVENIENTES: Transversal.<br />

Cooperação com <strong>Instituto</strong>s e laboratórios<br />

Cooperação com Cabo Ver<strong>de</strong><br />

OBJECTIVO: Desenvolver e planear novos projectos<br />

<strong>de</strong> cooperação no âmbito do protocolo <strong>de</strong> cooperação<br />

estabelecido.<br />

DESCRIÇÃO: Promover a realização <strong>de</strong> uma reunião<br />

<strong>de</strong> trabalho com vista ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

novos projectos e acções <strong>de</strong> cooperação.<br />

OBJECTIVO: Cooperar com instituições <strong>de</strong> ensino no<br />

âmbito da formação.<br />

DESCRIÇÃO: Acolher acções <strong>de</strong> Formação Avançada<br />

(estágios profissionalizantes, mestrados e doutoramentos)<br />

no âmbito <strong>de</strong> colaborações com outros<br />

institutos e laboratórios.<br />

ÁREAS INTERVENIENTES: Geologia Marinha.<br />

ÁREAS INTERVENIENTES:<br />

◗ Hidrografia;<br />

◗ Navegação (apoio técnico a instituições similares<br />

<strong>de</strong> Cabo Ver<strong>de</strong> no âmbito da Segurança<br />

Marítima e dos Métodos e Material <strong>de</strong> Navegação).<br />

Cooperação com Angola<br />

OBJECTIVO: Prestar apoio técnico a instituições<br />

similares <strong>de</strong> Angola.<br />

DESCRIÇÃO: Prestar apoio técnico a instituições<br />

similares <strong>de</strong> Angola no âmbito da Segurança Marítima<br />

e dos Métodos e Material <strong>de</strong> Navegação.<br />

ÁREAS INTERVENIENTES: Navegação.<br />

Cooperação com Universida<strong>de</strong>s Nacionais e<br />

Internacionais<br />

OBJECTIVO:<br />

◗ Cooperar com instituições <strong>de</strong> ensino no<br />

âmbito da formação;<br />

◗ Participar no <strong>de</strong>senvolvimento do tecido científico<br />

nacional.<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ Acolher acções <strong>de</strong> Formação Avançada<br />

(estágios profissionalizantes, mestrados e<br />

doutoramentos) no âmbito <strong>de</strong> colaborações<br />

com instituições universitárias;<br />

◗ Colaborar nas acções <strong>de</strong> formação avançada


28 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

INSTITUTO<br />

HIDROGRÁFICO<br />

das universida<strong>de</strong>s, através da realização <strong>de</strong><br />

palestras inseridas no plano <strong>de</strong> mestrados e<br />

<strong>de</strong> doutoramentos;<br />

◗ Colaborar com organismos <strong>de</strong> ensino superior<br />

através do acolhimento e orientação <strong>de</strong> estágios<br />

curriculares a realizar no âmbito <strong>de</strong> licenciaturas<br />

e mestrados.<br />

ÁREAS INTERVENIENTES:<br />

◗ Hidrografia;<br />

◗ Oceanografia;<br />

◗ Geologia Marinha;<br />

◗ Dados Técnico-Científicos.<br />

Cooperação com a comunida<strong>de</strong> científica<br />

OBJECTIVO: Participar na criação e implementação<br />

dos consórcios, <strong>de</strong> forma a potenciar as condições<br />

para a criação <strong>de</strong> novos mecanismos para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> projectos <strong>de</strong> investigação nacionais<br />

e internacionais, em coor<strong>de</strong>nação com a<br />

comunida<strong>de</strong> científica e as instituições nacionais<br />

envolvidas, bem como optimizar as formas <strong>de</strong> utilização<br />

dos recursos humanos e materiais nacionais,<br />

disponíveis para as activida<strong>de</strong>s relacionadas<br />

com as ciências do mar, contribuindo assim para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do país.<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ Apoiar e <strong>de</strong>senvolver acções que, em coor<strong>de</strong>nação<br />

com a comunida<strong>de</strong> científica e as<br />

instituições envolvidas, permitam a criação<br />

dos consórcios Oceano, Riscos e Segurança;<br />

◗ Promover condições para criação <strong>de</strong> projectos<br />

científicos nacionais e internacionais, estimulando<br />

e coor<strong>de</strong>nando as acções <strong>de</strong>senvolvidas<br />

pelas divisões da DT;<br />

◗ Efectuar reuniões com a Fundação para a<br />

Ciência e Tecnologia (FCT) e outros organismos<br />

nacionais.<br />

ÁREAS INTERVENIENTES: Transversal.<br />

Colaboração com a GLOSS<br />

OBJECTIVO: Cooperar com o Global Sea Level<br />

Observing System (GLOSS).<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ Cooperar com o GLOSS no envio dos dados<br />

<strong>de</strong> maré processados relativos aos marégrafos<br />

<strong>de</strong> Ponta Delgada, Funchal e Santa Cruz<br />

das Flores;<br />

◗ Disponibilizar ao GLOSS, quando tal interesse<br />

seja manifestado, pessoal e material para<br />

cooperar na eventual instalação <strong>de</strong> Estações<br />

Maregráficas nos PALOP;<br />

◗ Participar no encontro anual do GLOSS e dar<br />

continuida<strong>de</strong> às <strong>de</strong>cisões aí tomadas.<br />

ÁREAS INTERVENIENTES: Oceanografia.<br />

Catálogo mundial das CEN<br />

OBJECTIVO: Proce<strong>de</strong>r à gestão do catálogo mundial<br />

das CEN.<br />

DESCRIÇÃO: Actualizar online mensalmente o catálogo<br />

mundial das cartas electrónicas <strong>de</strong> navegação<br />

oficial, em colaboração com o IC-ENC.<br />

ÁREAS INTERVENIENTES: Dados Técnico-Científicos.<br />

III.4. Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apoio à<br />

execução da missão<br />

GESTÃO<br />

OBJECTIVO: Aplicar o Balanced Scorecard (BSC) à<br />

estrutura do IH.<br />

DESCRIÇÃO: Utilizar a metodologia BSC <strong>de</strong> forma<br />

transversal a todo o IH, apoiada sobre uma plataforma<br />

informática, enquanto instrumento <strong>de</strong> alinhamento<br />

estratégico da organização e <strong>de</strong> monitorização<br />

do <strong>de</strong>sempenho. O BSC, construído<br />

sobre o mapa estratégico e o conjunto <strong>de</strong> objectivos,<br />

indicadores e metas estabelecidos no<br />

âmbito da formulação estratégica para o triénio<br />

2008-2010, será aplicado a três níveis: i) Corporativo;<br />

ii) Direcções <strong>de</strong> Serviços; e iii) Divisões e Serviços<br />

(apenas para algumas unida<strong>de</strong>s orgânicas),<br />

<strong>de</strong>senvolvidos em cascata a partir do primeiro.


<strong>Plano</strong><br />

2008<br />

29<br />

PESSOAL<br />

Directório <strong>de</strong> competências<br />

OBJECTIVO: Efectivar o Directório <strong>de</strong> competências.<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ Desenvolver e consolidar as competências<br />

transversais, no sentido <strong>de</strong> explicitar o respectivo<br />

conteúdo, <strong>de</strong> modo a que sejam claramente<br />

apreendidas por todos os dirigentes<br />

e trabalhadores do IH;<br />

◗ Proce<strong>de</strong>r à i<strong>de</strong>ntificação das competências<br />

técnicas <strong>de</strong> cada função, no âmbito dos processos<br />

<strong>de</strong> cada Unida<strong>de</strong> Orgânica;<br />

◗ I<strong>de</strong>ntificar as competências dos dirigentes <strong>de</strong><br />

cada Unida<strong>de</strong> Orgânica;<br />

◗ I<strong>de</strong>ntificar as competências técnicas dos funcionários<br />

do IH, por Unida<strong>de</strong> Orgânica;<br />

◗ Elaborar <strong>Plano</strong>s <strong>de</strong> Formação.<br />

DESCRIÇÃO: Apoiar o <strong>de</strong>senvolvimento dos procedimentos<br />

a<strong>de</strong>quados e <strong>de</strong>senvolver os trabalhos<br />

para a respectiva acreditação dos Laboratórios <strong>de</strong><br />

Química e Poluição, Geologia Marinha e <strong>de</strong> Equipamentos<br />

Oceanográficos.<br />

Apoio à implementação do Sistema <strong>de</strong> Gestão<br />

da Qualida<strong>de</strong><br />

OBJECTIVO: Apoiar as activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> auditorias <strong>de</strong><br />

acompanhamento do SGQ e a respectiva instrução<br />

do processo.<br />

DESCRIÇÃO: Apoiar o <strong>de</strong>senvolvimento dos processos<br />

<strong>de</strong> realização do SGQ, bem como o alargamento<br />

dos procedimentos a outras áreas fora do<br />

âmbito da certificação.<br />

LABORATÓRIO DE CALIBRAÇÃO<br />

Formação <strong>de</strong> Chefias<br />

OBJECTIVO: Iniciar em 2008 o projecto <strong>de</strong> Formação<br />

<strong>de</strong> Chefias do IH, tendo como horizonte temporal<br />

três anos (triénio), estando previsto ocorrer<br />

uma acção <strong>de</strong> formação por semestre. A linha<br />

condutora <strong>de</strong>ste Projecto <strong>de</strong>corre da Formulação<br />

Estratégica 2008-2010.<br />

DESCRIÇÃO:<br />

Desenvolver as seguintes activida<strong>de</strong>s:<br />

◗ Gestão <strong>de</strong> Recursos Humanos – gerir as competências<br />

e avaliar o <strong>de</strong>sempenho;<br />

◗ Gestão <strong>de</strong> Objectivos e Planeamento Estratégico<br />

– visão e valores;<br />

◗ Gestão do Tempo;<br />

◗ Comunicação Eficaz – Interna / Externa.<br />

Apoio e <strong>de</strong>senvolvimento dos Laboratórios e<br />

Oficinas <strong>de</strong> teste e calibração <strong>de</strong> instrumentos<br />

técnico-científicos<br />

OBJECTIVO: Instalar e <strong>de</strong>senvolver os laboratórios e<br />

oficinas <strong>de</strong> teste e calibração <strong>de</strong> instrumentos técnico-científicos.<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ I<strong>de</strong>ntificar e instalar equipamentos e ferramentas<br />

<strong>de</strong> calibração e teste;<br />

◗ Estabelecer, executar e <strong>de</strong>senvolver os procedimentos<br />

<strong>de</strong> calibração e teste;<br />

◗ Promover a participação em acções <strong>de</strong> formação<br />

na área da calibração;<br />

◗ Desenvolver e instalar os sistemas que permitam<br />

a calibração <strong>de</strong> vários sensores e equipamentos<br />

técnico-científicos.<br />

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE<br />

Acreditação laboratorial<br />

OBJECTIVO: Obter a acreditação laboratorial dos<br />

Laboratórios <strong>de</strong> Química, Geologia Marinha e Calibração<br />

<strong>de</strong> instrumentos técnico-científicos <strong>de</strong><br />

meteorologia e oceanografia.<br />

Calibração <strong>de</strong> instrumentos técnico-científicos<br />

OBJECTIVO: Calibrar equipamentos e sensores dos<br />

instrumentos técnico-científicos utilizados pelas<br />

várias divisões e serviços.<br />

DESCRIÇÃO: Executar os procedimentos técnicos e<br />

administrativos necessários para promover, junto<br />

<strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s externas, a calibração <strong>de</strong> equipa-


30 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

INSTITUTO<br />

HIDROGRÁFICO<br />

mentos e sensores dos instrumentos técnicocientíficos<br />

utilizados pelas várias divisões e serviços.<br />

Manutenção <strong>de</strong> equipamentos e sistemas das<br />

Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Monitorização Ambiental<br />

OBJECTIVO: Manter o funcionamento em condições<br />

normais dos sistemas e equipamentos que constituem<br />

a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Monitorização Ambiental.<br />

DESCRIÇÃO: Executar acções <strong>de</strong> manutenção preventiva<br />

e correctiva nos sistemas e equipamentos<br />

que constituem a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Monitorização Ambiental.<br />

QUÍMICA E POLUIÇÃO DO MEIO<br />

MARINHO<br />

Novos sistemas<br />

OBJECTIVO: Assegurar a implementação do sistema<br />

<strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> dados laboratoriais Nautilus.<br />

DESCRIÇÃO:<br />

◗ Gerir o sistema <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> dados laboratoriais<br />

Nautilus, implementando novas funcionalida<strong>de</strong>s;<br />

◗ Assegurar a gestão <strong>de</strong> toda a informação<br />

obtida nos diversos projectos;<br />

◗ Assegurar a publicação <strong>de</strong> relatórios técnicos.


<strong>Plano</strong><br />

2008<br />

31


32 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

IV. Investigação aplicada<br />

e <strong>de</strong>senvolvimento<br />

A Direcção Técnica do <strong>Instituto</strong> Hidrográfico promove,<br />

planeia e dinamiza a criação ou o envolvimento<br />

do IH em projectos <strong>de</strong> I&D, <strong>de</strong>signadamente<br />

<strong>de</strong> investigação aplicada e multidisciplinar, em parcerias<br />

com instituições nacionais ou estrangeiras.<br />

Para o ano <strong>de</strong> 2008 estão previstos os seguintes<br />

projectos <strong>de</strong> I&D:<br />

1. HERMES – Hotspot Ecosystems Research<br />

on the Marginal European Seas<br />

INSTITUIÇÃO COORDENADORA: National Oceanographic<br />

Center Southampton.<br />

PARCEIROS: 36 instituições <strong>de</strong> vários países europeus.<br />

DURAÇÃO/INÍCIO: quatro anos, iniciados em 1 <strong>de</strong><br />

Abril 2005.<br />

PROPÓSITOS OU OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Estudar<br />

os ecossistemas marinhos profundos da margem<br />

europeia que se caracterizam por uma elevada<br />

diversida<strong>de</strong> biológica e/ou elevada produtivida<strong>de</strong><br />

(«hotspots»), relacionando-os com os forçamentos<br />

físicos, sedimentares, químicos e outros.<br />

2. RADAR – Environmental assessment<br />

with a random field of acoustic<br />

receivers<br />

INSTITUIÇÃO COORDENADORA: Universida<strong>de</strong> do<br />

Algarve – CINTAL.<br />

3. UAB – Un<strong>de</strong>rwater Acoustic Barriers<br />

INSTITUIÇÃO COORDENADORA: Universida<strong>de</strong> do<br />

Algarve – CINTAL.<br />

PARCEIROS: CINTAL e IH.<br />

DURAÇÃO/INÍCIO: Três anos, iniciados em 1 <strong>de</strong><br />

Janeiro 2005.<br />

PROPÓSITOS OU OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO:<br />

Estudo <strong>de</strong> barreiras acústicas virtuais para protecção<br />

antisubmarina ou anti-mergulhador. Esta tecnologia<br />

permite o seu emprego em <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> portos<br />

ou meios navais.<br />

4. LEVEDURAS – Utilização <strong>de</strong> leveduras<br />

como bio-indicadores <strong>de</strong> poluição<br />

em ambientes estuarinos e costeiros<br />

INSTITUIÇÃO COORDENADORA: FCT da Universida<strong>de</strong><br />

Nova (UN) <strong>de</strong> Lisboa.<br />

PARCEIROS: FCT da UN e IH.<br />

DURAÇÃO/INÍCIO: Três anos, iniciados em 1 <strong>de</strong><br />

Dezembro 2005.<br />

PROPÓSITOS OU OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: I<strong>de</strong>ntificação,<br />

<strong>de</strong> entre as espécies <strong>de</strong> leveduras presentes<br />

em águas estuarinas, daquelas que possam<br />

ser usadas como bio-indicadores <strong>de</strong> poluição<br />

fecal, relacionando a sua ocorrência com o forçamento<br />

pela maré e a sazonalida<strong>de</strong>.<br />

PARCEIROS: CINTAL e IH.<br />

DURAÇÃO/INÍCIO: Três anos, iniciados em 1 <strong>de</strong><br />

Janeiro 2005.<br />

PROPÓSITOS OU OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Desenvolvimento<br />

<strong>de</strong> algoritmos para mapeamento<br />

geoacústico e caracterização dos fundos marinhos.<br />

Desenvolvimento <strong>de</strong> algoritmos para avaliação das<br />

características da coluna <strong>de</strong> água a partir <strong>de</strong> um<br />

campo <strong>de</strong> sonoboias e fontes não cooperantes,<br />

com observação em tempo real das condições oceanográficas<br />

para comparação dos dados obtidos.<br />

5. DYNCOSTAL – Physical and biogeochemical<br />

dynamics of coastal countercurrents:<br />

a study case in Algarve’s<br />

Luff<br />

INSTITUIÇÃO COORDENADORA: Universida<strong>de</strong> Lusófona<br />

<strong>de</strong> Humanida<strong>de</strong>s e Tecnologias (ULHT).<br />

PARCEIROS: <strong>Instituto</strong> do Mar (IMAR), <strong>Instituto</strong> <strong>de</strong><br />

Investigação das Pescas e do Mar (INIAP-IPIMAR),<br />

HIDROMOD Mo<strong>de</strong>lação em Engenharia Lda. e IH.


<strong>Plano</strong><br />

2008<br />

33<br />

DURAÇÃO: 36 meses com início em Novembro<br />

2005.<br />

PROPÓSITOS OU OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO:<br />

Determinação dos fenómenos geradores e intensificadores<br />

da contra-corrente <strong>de</strong> superfície ao<br />

largo da costa algarvia. Estabelecer as consequências<br />

bioquímicas <strong>de</strong>sta contra-corrente,<br />

nomeadamente no que diz respeito ao transporte<br />

e retenção <strong>de</strong> nutrientes, gases dissolvidos e «blooms»<br />

<strong>de</strong> algas tóxicas (HAB), <strong>de</strong> modo a contribuir<br />

para uma melhor gestão dos espaços costeiros.<br />

DURAÇÃO/INÍCIO: Três anos, iniciados em 1 <strong>de</strong><br />

Janeiro 2006.<br />

PROPÓSITOS OU OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO:<br />

Observar e estudar o papel da maré interna na distribuição<br />

do plâncton superficial. Determinar as<br />

escalas espaciais <strong>de</strong>sta distribuição e correlacionálas<br />

com as características dos processos hidrodinâmicos<br />

associados a estas ondas internas. Estudar<br />

os possíveis impactos gerados pela dinâmica<br />

interna <strong>de</strong> alta-frequência sobre a produção primária<br />

na margem continental portuguesa.<br />

6. NICC – NorthWest Iberian Coastal<br />

Current<br />

8. ECOIS – Estuarine Contribution to<br />

Inner Shelf Dynamics<br />

INSTITUIÇÃO COORDENADORA: Centro Interdisciplinar<br />

<strong>de</strong> Investigação Marinha e Ambiental (CII-<br />

MAR), Porto.<br />

PARCEIROS: IH, INIAP-IPIMAR e Centro <strong>de</strong> Ciências<br />

do Ambiente da Universida<strong>de</strong> do Minho (UM).<br />

DURAÇÃO/INÍCIO: 36 meses, iniciados em 1 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

2005.<br />

PROPÓSITOS OU OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Confirmar<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento sazonal <strong>de</strong> uma<br />

corrente costeira forçada pelo escoamento dos<br />

rios que <strong>de</strong>saguam na plataforma continental<br />

noroeste Ibérica (Douro e Minho, em particular),<br />

clarificar os mecanismos que <strong>de</strong>terminam a sua<br />

sustentação e intensificação e avaliar o seu papel<br />

no transporte <strong>de</strong> material biológico e <strong>de</strong> sedimentos.<br />

INSTITUIÇÃO COORDENADORA: IH.<br />

PARCEIROS: CIIMAR, Universida<strong>de</strong> do Minho,<br />

INIAP/IPIMAR e IH.<br />

DURAÇÃO/INÍCIO: 36 meses, iniciados em Agosto<br />

2005.<br />

PROPÓSITOS OU OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Compreen<strong>de</strong>r<br />

e avaliar a importância da contribuição<br />

estuarina nos processos dinâmicos da plataforma<br />

adjacente. Será dada especial atenção ao transporte<br />

longilitoral durante o Inverno, o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> plumas <strong>de</strong> superfície que se esten<strong>de</strong>m<br />

a toda a plataforma durante a Primavera e Verão,<br />

a transferência <strong>de</strong> partículas terrígenas e biogénicas<br />

<strong>de</strong> origem estuarina para a plataforma e será<br />

efectuado um estudo comparativo entre os dois<br />

estuários.<br />

7. SPOTIWAVE II – Hot-Spots of internal<br />

wave activity off Iberia revealed<br />

by multi-sensor remote sensing<br />

satellite observations<br />

INSTITUIÇÃO COORDENADORA: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências<br />

<strong>de</strong> Lisboa – Centro <strong>de</strong> Oceanografia.<br />

PARCEIROS: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências <strong>de</strong> Lisboa – Centro<br />

<strong>de</strong> Oceanografia e IH.<br />

9. DEEPCO – Condutas sedimentares<br />

profundas da margem oeste portuguesa<br />

INSTITUIÇÃO COORDENADORA: IH.<br />

PARCEIROS: Museu Nacional <strong>de</strong> História Natural<br />

(Univ. Lisboa), FCUL, INIAP e IH.<br />

DURAÇÃO/INÍCIO: 36 meses, iniciados em 1 <strong>de</strong><br />

Outubro 2005.


34 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

Investigação aplicada e <strong>de</strong>senvolvimento<br />

PROPÓSITOS OU OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Estudar<br />

os cursos superiores dos canhões submarinos<br />

do Porto, Aveiro e Nazaré. Preten<strong>de</strong>-se com este<br />

projecto <strong>de</strong>terminar <strong>de</strong> que forma a estrutura<br />

geológica profunda condiciona a morfologia dos<br />

canhões e, consequentemente, a sua evolução;<br />

<strong>de</strong>terminar o modo como estas três estruturas<br />

condicionam os processos <strong>de</strong> dinâmica sedimentar<br />

que afectam a margem continental norte, em particular<br />

a transferência <strong>de</strong> sedimentos entre a plataforma<br />

continental e as planícies abissais.<br />

11. POPEI – High-resolution oceanic<br />

paleoproductivity and environmental<br />

changes. Correlation with<br />

fish populations<br />

INSTITUIÇÃO COORDENADORA: INIAP/IPIMAR.<br />

PARCEIROS: IH, MNHN, FCUL e INIAP/IPIMAR.<br />

DURAÇÃO/INÍCIO: 24 meses, iniciado em 2007.<br />

PROPÓSITOS OU OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Estudar<br />

a evolução dos sistemas marinhos, com base<br />

na produtivida<strong>de</strong> orgânica. Serão utilizados como<br />

traçadores <strong>de</strong>ssa evolução as escamas <strong>de</strong> peixe.<br />

10. POCUS – Estudo da Costa Marítima<br />

Portuguesa com dados <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção<br />

remota<br />

INSTITUIÇÃO COORDENADORA: FCU do Porto.<br />

PARCEIROS: ICTE, CIMAR, IH, HIDROMOD, FCU do<br />

Porto.<br />

DURAÇÃO/INÍCIO: 36 meses, iniciados em 1 <strong>de</strong> Abril<br />

2005.<br />

PROPÓSITOS OU OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Investigar<br />

a exploração do uso sinergético <strong>de</strong> dados<br />

multiespectrais do satélite ENVISAT – Altimetria<br />

Radar (RA), AATSR e MERIS – para estudos da zona<br />

costeira com especial ênfase para os dados dos<br />

RAs a bordo dos satélites ERS e ENVISAT.<br />

12. SEADATANET – Plan for Pan-European<br />

infrastructure for Ocean &<br />

Marine Data management for on<br />

line integrated data access to distributed<br />

heterogeneous systems<br />

INSTITUIÇÃO COORDENADORA: Institut Français <strong>de</strong><br />

Recherche pour l’Exploitation <strong>de</strong> la Mer (IFREMER).<br />

PARCEIROS: 42 <strong>Instituto</strong>s e Centros <strong>de</strong> Dados<br />

Marinhos <strong>de</strong> 35 países ribeirinhos do Mar Báltico,<br />

Mar Negro, Mar Mediterrâneo e NE Atlântico.<br />

DURAÇÃO/INÍCIO: 5 anos, iniciado em Fevereiro <strong>de</strong><br />

2006.<br />

PROPÓSITOS OU OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Assegurar<br />

a nível europeu o acesso aos dados oceanográficos<br />

ou à sua <strong>de</strong>scrição a partir <strong>de</strong> sistemas<br />

distribuídos e ligados em re<strong>de</strong>, sendo adoptados<br />

standards comuns para o seu processamento,<br />

divulgação e comunicação.


<strong>Plano</strong><br />

2008<br />

35


36 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

V. Afectação <strong>de</strong> recursos<br />

V.1 Recursos humanos<br />

Formação<br />

Em 2008 irá iniciar-se um novo ciclo no âmbito da<br />

formação no IH. A formação será gerida <strong>de</strong> forma<br />

integrada e centralizada permitindo <strong>de</strong>sta forma:<br />

◗ Concretizar o <strong>Plano</strong> Anual <strong>de</strong> Formação, cuja<br />

génese advém do diagnóstico <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> formação efectuado em 2007;<br />

◗ Gerir e executar as acções <strong>de</strong> formação i<strong>de</strong>ntificadas<br />

no diagnóstico <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s;<br />

◗ Avaliar o índice <strong>de</strong> satisfação da formação;<br />

◗ Analisar a execução das acções <strong>de</strong> formação e<br />

Relatório Anual <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Formação;<br />

◗ Efectuar o diagnóstico <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

formação para 2009;<br />

◗ Finalizar e implementar o Directório <strong>de</strong> competências<br />

e o Manual <strong>de</strong> Funções do IH.<br />

Pessoal<br />

A estrutura <strong>de</strong> recursos do IH compreen<strong>de</strong>, equitativamente,<br />

pessoal militar, disponibilizado e remunerado<br />

pela Marinha, e pessoal civil, cuja remuneração<br />

é suportada pelo orçamento privativo do IH.<br />

Os efectivos do pessoal militar do IH são fixados<br />

no respectivo quadro, <strong>de</strong>signado por lotação,<br />

aprovado por <strong>de</strong>spacho do Almirante CEMA,<br />

conforme previsto na Lei Orgânica (Decreto-Lei<br />

n.º 134/91, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Abril).<br />

O quadro do pessoal civil do IH (QPCIH) actualmente<br />

em vigor foi aprovado pela Portaria n.º<br />

1174/91, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Novembro, tendo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então<br />

sofrido diversas alterações.<br />

Face à situação existente, no que respeita aos<br />

recursos humanos, o IH conta para a execução da<br />

missão com 178 militares QP e 186 civis, <strong>de</strong><br />

acordo com o indicado, como previsão, no quadro<br />

a seguir apresentado.<br />

Evolução das existências <strong>de</strong> Recursos Humanos<br />

(Valores referidos a 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> cada ano)<br />

ANO 2004 2005 2006<br />

PESSOAL – TOTAL<br />

2007 2008<br />

Previsão<br />

Previsão<br />

PESSOAL MILITAR (1) 208 184 182 178 (4) 178 (4)<br />

PESSOAL CIVIL 162 163 163 169 (3) 186<br />

PESSOAL MILITAR<br />

Oficiais (1) 62 61 58 57 57<br />

Sargentos (1) 36 34 28 32 32<br />

Praças (1) 110 89 96 89 89<br />

PESSOAL CIVIL<br />

Investigador 1 1 1 4 4<br />

Técnico superior (2) 31 33 33 44 48<br />

Técnico 22 23 14 10 16<br />

Técnico – Profissional 21 21 30 30 30<br />

Administrativo 45 45 45 45 45<br />

Operário 23 22 22 22 22<br />

Auxiliar 19 18 18 14 21<br />

Notas:<br />

(1) Inclui os militares a prestar serviço nas Brigadas Hidrográficas.<br />

(2) O pessoal técnico superior e técnico profissional incluem o pessoal <strong>de</strong> regime especial das carreiras <strong>de</strong> informática (carreira <strong>de</strong> especialista e carreira<br />

<strong>de</strong> técnico <strong>de</strong> informática).<br />

(3) Estes lugares do QPCIH incluem 3 requisições noutros Organismos e uma situação <strong>de</strong> dispensa <strong>de</strong> exercício das activida<strong>de</strong>s profissionais em regime<br />

<strong>de</strong> tempo inteiro.<br />

(4) Lotação consi<strong>de</strong>rada no âmbito da Directiva Sectorial <strong>de</strong> Recursos Humanos.<br />

O IH conta ainda com oito civis em regime <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços na modalida<strong>de</strong> avença e oito bolseiros<br />

<strong>de</strong> investigação e sete estagiários.


<strong>Plano</strong><br />

2008<br />

37<br />

V.2 Recursos financeiros<br />

O presente <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s constitui o documento<br />

fundamental para o processo <strong>de</strong> elaboração<br />

do planeamento orçamental, dando suporte<br />

à afectação dos recursos financeiros <strong>de</strong>stinados à<br />

prossecução dos objectivos nele <strong>de</strong>finidos.<br />

A activida<strong>de</strong> do <strong>Instituto</strong> Hidrográfico é suportada<br />

<strong>de</strong> forma directa pelo orçamento <strong>de</strong> funcionamento<br />

e o orçamento do <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Investimentos<br />

e Desenvolvimento da Administração Central<br />

(PIDDAC), cuja projecção consta do quadro<br />

abaixo, e <strong>de</strong> forma indirecta pela Marinha, através,<br />

essencialmente, da assunção dos encargos<br />

relativos ao pessoal militar, à operação e manutenção<br />

<strong>de</strong> meios navais e ao investimento financiado<br />

através da Lei <strong>de</strong> Programação Militar.<br />

RECEITA<br />

Orçamento <strong>de</strong> funcionamento<br />

Receitas Correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.230.000,00 €<br />

Receitas <strong>de</strong> Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.755.000,00 €<br />

Reposições não Abatidas nos Pagamentos e venda <strong>de</strong><br />

bens <strong>de</strong> investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15.000,00 € 10.000.000,00 €<br />

Investimentos do <strong>Plano</strong><br />

Receitas <strong>de</strong> Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 500.000,00 € 500.000,00 €<br />

TOTAL DA RECEITA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10.500.000,00 €<br />

DESPESA<br />

Orçamento <strong>de</strong> Funcionamento<br />

Despesas Correntes<br />

Pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.535.160,00 €<br />

Aquisição <strong>de</strong> Bens e Serviços Correntes . . . . . . . . . . 2.039.090,00 €<br />

Transferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112.250,00 €<br />

Outras Despesas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 513.500,00 € 7.200.000,00 €<br />

Despesas <strong>de</strong> Capital<br />

Investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.800.000,00 € 2.800.000,00 €<br />

Investimentos do <strong>Plano</strong><br />

Despesas <strong>de</strong> Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 500.000,00 € 500.000,00 €<br />

TOTAL DA DESPESA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10.500.000,00 €


38 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

VI. Factores condicionantes da actuação<br />

Os factores condicionantes i<strong>de</strong>ntificados <strong>de</strong><br />

seguida resultam da análise permanente da<br />

envolvente interna e externa que, pela sua relevância,<br />

consi<strong>de</strong>ro terem impacto no cumprimento<br />

da missão do <strong>Instituto</strong> Hidrográfico.<br />

com a criação <strong>de</strong> um directório <strong>de</strong> competências<br />

do IH como base essencial na preparação para os<br />

novos <strong>de</strong>safios perspectivados pela reforma <strong>de</strong><br />

carreiras e vínculos, recentemente promovida<br />

pelo Governo.<br />

Enquadramento Jurídico<br />

No plano estratégico, perspectiva-se, a curto<br />

prazo, face à conclusão dos processos <strong>de</strong> Avaliação<br />

dos Laboratórios do Estado e do PRACE, a<br />

consequente <strong>de</strong>finição jurídica do posicionamento<br />

do <strong>Instituto</strong> Hidrográfico enquanto Órgão<br />

Central <strong>de</strong> Administração e Direcção da Marinha<br />

e Laboratório do Estado, da sua missão e das<br />

suas estruturas orgânica e <strong>de</strong> pessoal.<br />

A aprovação da Lei Orgânica, do Regulamento<br />

Interno, do Quadro <strong>de</strong> Pessoal Civil e do Quadro<br />

<strong>de</strong> Pessoal Dirigente são factores <strong>de</strong>terminantes<br />

para a evolução do <strong>Instituto</strong> Hidrográfico em termos<br />

militares, científicos e <strong>de</strong> serviço público.<br />

Recursos Financeiros<br />

No âmbito financeiro e orçamental, afigura-se<br />

fundamental a manutenção dos níveis <strong>de</strong> financiamento<br />

obtidos através da Marinha assim<br />

como uma evolução positiva na obtenção <strong>de</strong> fundos<br />

provenientes do Ministério da Ciência, Tecnologia<br />

e Ensino Superior e da União Europeia.<br />

Estes últimos são um factor essencial para a execução<br />

<strong>de</strong> projectos científicos, ten<strong>de</strong>ncialmente<br />

<strong>de</strong> natureza multidisciplinar, e para o recrutamento<br />

<strong>de</strong> pessoal qualificado, através <strong>de</strong> bolsas<br />

<strong>de</strong> investigação.<br />

Recursos humanos<br />

No âmbito dos recursos humanos, e sendo estes<br />

um factor crítico <strong>de</strong> sucesso, a aprovação <strong>de</strong> um<br />

novo Quadro <strong>de</strong> Pessoal Civil e <strong>de</strong> um Quadro <strong>de</strong><br />

Pessoal Dirigente constituem-se como elementos<br />

clarificadores.<br />

A aposta estratégica, no âmbito dos recursos<br />

humanos, centra-se na gestão <strong>de</strong> competências,<br />

Meios Operacionais<br />

Em termos operacionais, perspectiva-se para<br />

2008 a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dois navios oceânicos,<br />

dois navios costeiros e três unida<strong>de</strong>s auxiliares <strong>de</strong><br />

Marinha, vocacionados para a oceanografia,<br />

geologia e hidrografia, facto que permitirá ao<br />

<strong>Instituto</strong> Hidrográfico respon<strong>de</strong>r com maior eficiência<br />

às solicitações militares e científicas <strong>de</strong>correntes<br />

da sua missão.<br />

Infra-estruturas<br />

A obtenção <strong>de</strong> condições <strong>de</strong> trabalho a<strong>de</strong>quadas<br />

para sectores chave do IH (<strong>de</strong>signadamente a<br />

Escola <strong>de</strong> Hidrografia e Oceanografia), consi<strong>de</strong>rada<br />

essencial, instituiu-se através do acréscimo<br />

das actuais instalações da se<strong>de</strong>. Esta iniciativa<br />

enquadra-se numa estratégia <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento,<br />

visando capacitar o IH para os novos<br />

<strong>de</strong>safios a enfrentar, <strong>de</strong>ntre os quais se realça a<br />

evolução do estatuto do <strong>Instituto</strong> e a sua participação<br />

em novas entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investigação e<br />

<strong>de</strong>senvolvimento a criar no futuro.<br />

A operacionalida<strong>de</strong> da área <strong>de</strong> apoio da Azinheira<br />

assume igualmente uma importância fundamental,<br />

em especial no que diz respeito ao<br />

<strong>de</strong>sassoreamento do canal <strong>de</strong> acesso e à solidificação<br />

estrutural do cais, melhorando as actuais<br />

condições <strong>de</strong> utilização das embarcações do IH.<br />

O Director-Geral<br />

José Augusto <strong>de</strong> Brito<br />

Vice-almirante


<strong>Plano</strong><br />

2008<br />

39


40 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

VII. Parceiros<br />

Organismos e Unida<strong>de</strong>s da Marinha<br />

Escola Naval<br />

Direcção Geral <strong>de</strong> Autorida<strong>de</strong> Marítima<br />

Comando Naval<br />

Direcção <strong>de</strong> Navios<br />

Arsenal do Alfeite<br />

Flotilha<br />

Centro <strong>de</strong> Instrução e Táctica Naval<br />

Capitanias e Delegações Marítimas<br />

Direcção <strong>de</strong> Faróis<br />

Centro <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Busca e Salvamento Marítimo <strong>de</strong> Lisboa – MRCC Lisboa<br />

Centro <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Busca e Salvamento Marítimo <strong>de</strong> Ponta Delgada – MRCC Delgada<br />

Sub – Centro <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Busca e Salvamento Marítimo do Funchal –MRSC Funchal<br />

Organismos Governamentais<br />

Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT)<br />

<strong>Instituto</strong> Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) - Se<strong>de</strong> e Delegações Regionais - Norte; Centro;<br />

Sul e Douro.<br />

Administrações Portuárias S.A. (Douro-Leixões; Aveiro; Lisboa; Setúbal-Sesimbra e Sines)<br />

<strong>Instituto</strong> da Agua (INAG)<br />

Administração dos Portos da Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira (APRAM)<br />

Direcção Geral <strong>de</strong> Armamento e Equipamento <strong>de</strong> Defesa (DGAED) – Ministério da Defesa Nacional<br />

Universida<strong>de</strong>s e laboratórios universitários<br />

Centro <strong>de</strong> Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM)<br />

Departamento <strong>de</strong> Geociências da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aveiro<br />

Departamento <strong>de</strong> Geologia da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa<br />

Departamento <strong>de</strong> Matemática Aplicada da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências da Universida<strong>de</strong> do Porto<br />

Departamento <strong>de</strong> Ciências da Terra da Universida<strong>de</strong> do Minho<br />

Centro <strong>de</strong> Estudos do Mar da Universida<strong>de</strong> Autónoma <strong>de</strong> Lisboa<br />

CNRS Université <strong>de</strong> Bor<strong>de</strong>aux I (França)<br />

Laboratório <strong>de</strong> Ciências do Mar da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Évora (CIEMAR)<br />

National Oceanography Centre<br />

Signal Processing Laboratory – Universida<strong>de</strong> do Algarve (SiPLAB)<br />

Centro <strong>de</strong> Investigação Tecnológica do Algarve – Universida<strong>de</strong> do Algarve (CINTAL)<br />

Observatório do Ambiente dos Açores – Universida<strong>de</strong> dos Açores (OAA)<br />

Centro Interdisciplinar <strong>de</strong> Investigação Marinha (CIIMAR)<br />

Centro <strong>de</strong> Ciências do Ambiente – Universida<strong>de</strong> do Minho<br />

Departamento <strong>de</strong> Biologia – Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aveiro<br />

<strong>Instituto</strong> Superior Técnico (IST)<br />

Fundação da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências e Tecnologia – Centro <strong>de</strong> Recursos Microbiológicos – FFCT<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>de</strong> Oceanografia – Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa (FC)<br />

Universida<strong>de</strong> Autónoma <strong>de</strong> Lisboa<br />

Escola Náutica Infante D. Henrique<br />

Universida<strong>de</strong> dos Açores<br />

Universida<strong>de</strong> Lusófona <strong>de</strong> Humanida<strong>de</strong>s e Tecnologias<br />

<strong>Instituto</strong> das Ciências da Terra e do Espaço


<strong>Plano</strong><br />

2008<br />

41<br />

Laboratórios do Estado e outros<br />

<strong>Instituto</strong> Tecnológico e Nuclear (ITN)<br />

<strong>Instituto</strong> Nacional <strong>de</strong> Recursos Biológicos (INRB – IPIMAR)<br />

Laboratório Nacional <strong>de</strong> Engenharia Civil (LNEC)<br />

TAP – Manutenção e Engenharia / Laboratório <strong>de</strong> Calibração<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>de</strong> Meteorologia (IM)<br />

Laboratório Nacional <strong>de</strong> Engenharia e Geologia (LNEG)<br />

<strong>Instituto</strong> Geográfico Português (IGP)<br />

<strong>Instituto</strong> Geográfico do Exército (IGeoE)<br />

Instituições privadas<br />

Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD)<br />

Parceiros comerciais<br />

<strong>Instituto</strong> Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) - Se<strong>de</strong> e Delegações Regionais - Norte; Centro;<br />

Sul e Douro.<br />

Administrações Portuárias S.A. (Douro-Leixões; Aveiro; Lisboa; Setúbal-Sesimbra e Sines)<br />

<strong>Instituto</strong> da Agua (INAG)<br />

Empresa <strong>de</strong> Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA)<br />

Skysoft<br />

Valorsul, S. A. (Valorização e Tratamento <strong>de</strong> Resíduos Sólidos Urbanos da área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

- Norte)<br />

International Centre for Electronic Navigation Charts - IC-ENC<br />

United Kingdom Hydrographic Office (UKHO)<br />

Administração dos Portos da Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira (APRAM)<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira - Secretaria Regional do Equipamento Social e Transportes<br />

J. Garraio & Cª. LDA.<br />

Azimute – Aprestos Marítimos, LDA<br />

SANEST – Saneamento da Costa do Estoril S.A.<br />

Cooperação internacional e <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>Instituto</strong> Nacional <strong>de</strong> Hidrografia e Navegação <strong>de</strong> Moçambique (INAHINA)<br />

<strong>Instituto</strong> Marítimo e Portuário <strong>de</strong> Cabo Ver<strong>de</strong> (IMPCV)<br />

Organização Hidrográfica Internacional (OHI)<br />

Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) da UNESCO<br />

Associação Internacional <strong>de</strong> Sinalização Marítima (AISM/IALA)<br />

Institute of Navigation (ION)<br />

Comissão Hidrográfica do Atlântico Oriental<br />

Associação Internacional Permanente dos Congressos <strong>de</strong> Navegação (AIPCN/PIANC)<br />

Fleet Numerical Meteorology and Oceanography Center (US Navy)<br />

Service Hydrographique et Oceanographique <strong>de</strong> la Marine (SHOM)<br />

Institut Français <strong>de</strong> Recherche <strong>de</strong> la Mer (IFREMER)<br />

Nato Un<strong>de</strong>rsea Research Center (NURC)<br />

National Oceanographic and Atmospheric Administration (NOAA)<br />

Global Sea Level Observing System (GLOSS)<br />

Capitania dos Portos <strong>de</strong> Macau<br />

Outras Instituições<br />

Museu Nacional <strong>de</strong> História Natural<br />

Câmara Municipal do Seixal


42 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

VIII Organização<br />

VIII.1 Organograma


<strong>Plano</strong><br />

2008<br />

43<br />

VIII.2 Missões das unida<strong>de</strong>s orgânicas<br />

1. Direcção Geral<br />

Compete ao Director-geral:<br />

◗ Dirigir, coor<strong>de</strong>nar e inspeccionar as activida<strong>de</strong>s<br />

e serviços do IH;<br />

◗ Assegurar a representação nos organismos e<br />

reuniões nacionais e internacionais que tratem<br />

dos assuntos relacionados com as activida<strong>de</strong>s<br />

do IH;<br />

◗ Desempenhar os cargos que lhe couberem por<br />

inerência <strong>de</strong> funções nos organismos afins ou<br />

nos órgãos <strong>de</strong> consulta relacionados com o IH;<br />

◗ Convocar e presidir às reuniões do Conselho<br />

<strong>de</strong> Hidrografia, Navegação e Oceanografia;<br />

◗ Propor a criação e extinção das missões e brigadas<br />

hidrográficas, bem como a sua activação<br />

e <strong>de</strong>sactivação;<br />

◗ Contratar e assalariar o pessoal necessário à<br />

execução das activida<strong>de</strong>s do IH por conta <strong>de</strong><br />

dotações especialmente inscritas para o efeito;<br />

◗ Zelar pela observância das normas legais e<br />

regulamentares aplicáveis;<br />

◗ Submeter ao Chefe do Estado-Maior da<br />

Armada os programas anuais e plurianuais <strong>de</strong><br />

activida<strong>de</strong>s do IH, relatórios <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s,<br />

assim como todas as questões que careçam<br />

<strong>de</strong> resolução superior.<br />

2. Conselho Científico e<br />

Tecnológico (CCT)<br />

São competências do CCT a apreciação dos programas,<br />

relatórios <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> científica e técnica<br />

e dos assuntos que lhe sejam submetidos<br />

pelo Director-geral.<br />

3. Comissão <strong>de</strong> Fiscalização<br />

À Comissão <strong>de</strong> Fiscalização compete a fiscalização<br />

contabilística e a emissão <strong>de</strong> pareceres sobre o<br />

relatório e conta <strong>de</strong> gerência financeira anuais.<br />

4. Conselho Administrativo (CA)<br />

São competências do CA a autorização da adjudicação<br />

e contratação <strong>de</strong> estudos, obras, trabalhos,<br />

serviços e fornecimentos indispensáveis ao funcionamento<br />

dos serviços e a promoção, orientação<br />

e elaboração dos projectos dos orçamentos<br />

anuais e plurianuais, entre outros.<br />

5. Gabinete <strong>de</strong> Relações Públicas<br />

Ao Gabinete <strong>de</strong> Relações Públicas incumbe assegurar,<br />

com actualida<strong>de</strong>, pertinência e relevância, a<br />

divulgação externa das activida<strong>de</strong>s do IH, <strong>de</strong>signadamente:<br />

assegurar contactos com os Órgãos<br />

<strong>de</strong> Comunicação Social; coor<strong>de</strong>nar a realização <strong>de</strong><br />

visitas <strong>de</strong> carácter geral ao IH; elaborar e manter<br />

actualizada a divulgação externa do IH através das<br />

re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação no que concerne aos temas<br />

<strong>de</strong> consulta passiva.<br />

6. Subdirector-geral<br />

O director-geral é coadjuvado e substituído nas suas<br />

ausências e impedimentos pelo subdirector-geral.<br />

i. Departamento da Qualida<strong>de</strong> (DQ)<br />

Compete ao Departamento da Qualida<strong>de</strong> apoiar o<br />

Director-geral na <strong>de</strong>finição dos objectivos e da<br />

política para a qualida<strong>de</strong> no IH, assegurando os<br />

procedimentos relativos ao planeamento, implementação<br />

e <strong>de</strong>senvolvimento das activida<strong>de</strong>s<br />

neste âmbito, nomeadamente:<br />

◗ Implementar, gerir e dinamizar o Sistema da<br />

Qualida<strong>de</strong> em colaboração com as diferentes<br />

áreas <strong>de</strong>senvolvidas;<br />

◗ Gerir e manter actualizada a documentação<br />

do Sistema da Qualida<strong>de</strong>;<br />

◗ Participar e promover auditorias ao Sistema,<br />

acompanhando a implementação <strong>de</strong> acções<br />

correctivas e preventivas.


44 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

Organização<br />

ii. Gabinete Jurídico<br />

Compete ao Gabinete Jurídico assessorar o director-geral<br />

e colaborar com os <strong>de</strong>mais órgãos e sectores<br />

do IH conferindo apoio jurídico em matérias<br />

da sua competência.<br />

iii. Secretaria Central<br />

À Secretaria Central incumbe assegurar a gestão<br />

do expediente e as comunicações civis e militares<br />

do IH com o exterior e o serviço da Or<strong>de</strong>m do IH,<br />

<strong>de</strong>signadamente:<br />

a) Receber, processar, distribuir e expedir a correspondência<br />

e as mensagens oriundas ou <strong>de</strong>stinadas<br />

ao exterior;<br />

b) Garantir o serviço da Or<strong>de</strong>m do IH assegurando<br />

a sua difusão interna;<br />

c) Apoiar os outros serviços na execução <strong>de</strong> acções<br />

<strong>de</strong> secretariado.<br />

cometida, incumbe à Escola <strong>de</strong> Hidrografia e Oceanografia<br />

(EHO), <strong>de</strong>signadamente:<br />

a) Planear todas as acções <strong>de</strong> formação, elaborando<br />

e propondo os respectivos programas;<br />

b) Promover e assegurar a realização <strong>de</strong> cursos e<br />

acções <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> acordo com os programas<br />

aprovados;<br />

c) Analisar as acções <strong>de</strong> formação ministradas em<br />

estabelecimentos <strong>de</strong> ensino nacionais ou<br />

estrangeiros que se revistam <strong>de</strong> interesse para<br />

o IH.<br />

10. Direcção Técnica<br />

Compete ao Director Técnico o planeamento,<br />

organização, <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> pessoal e a direcção e<br />

controlo das activida<strong>de</strong>s técnicas e científicas do<br />

<strong>Instituto</strong> Hidrográfico.<br />

7. Missões e Brigadas Hidrográficas<br />

Às missões e brigadas hidrográficas (BH) incumbe<br />

executar, no mar ou em terra, os estudos e trabalhos<br />

hidrográficos e oceanográficos que forem<br />

<strong>de</strong>terminados pelo Director-geral.<br />

8. Núcleos <strong>de</strong> Investigação (NI)<br />

Aos NI incumbe:<br />

◗ Desenvolver projectos <strong>de</strong> investigação científica<br />

em áreas ou domínios da ciência e técnicas do<br />

mar, contribuindo para o conhecimento e avaliação<br />

dos recursos nacionais e o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

e aplicação <strong>de</strong> novos métodos e técnicas<br />

relacionados com as activida<strong>de</strong>s do IH;<br />

◗ Participar na elaboração dos programas e promover<br />

os trabalhos <strong>de</strong> investigação.<br />

i. Divisão <strong>de</strong> Navegação<br />

À Divisão <strong>de</strong> Navegação (NV) incumbe assegurar a<br />

coor<strong>de</strong>nação e a divulgação dos avisos à navegação<br />

e dos avisos aos navegantes, promover e realizar<br />

estudos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e aplicação dos<br />

métodos, processos, sistemas, instrumentos e<br />

equipamentos <strong>de</strong> navegação marítima, e planear<br />

e executar trabalhos no domínio das ajudas à<br />

navegação<br />

ii. Divisão <strong>de</strong> Oceanografia<br />

À Divisão <strong>de</strong> Oceanografia (OC) incumbe contribuir<br />

para o conhecimento oceanográfico dos<br />

estuários, águas territoriais e ZEE portuguesas,<br />

bem como <strong>de</strong> outras áreas <strong>de</strong> interesse nacional,<br />

promovendo e realizando estudos e trabalhos<br />

teóricos e experimentais nos domínios da dinâmica<br />

<strong>de</strong> fluidos, termodinâmica e acústica submarina.<br />

9. Escola <strong>de</strong> Hidrografia e Oceanografia<br />

No âmbito da activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formação que lhe está<br />

iii. Divisão <strong>de</strong> Química e Poluição do Meio<br />

Marinho<br />

À Divisão <strong>de</strong> Química e Poluição do Meio Marinho<br />

(QP) incumbe promover e realizar estudos e tra-


<strong>Plano</strong><br />

2008<br />

45<br />

balhos <strong>de</strong>stinados a ampliar o conhecimento da<br />

química da água do mar e da poluição do meio<br />

marinho nas costas, estuários, águas territoriais e<br />

ZEE portuguesas, e em outras áreas <strong>de</strong> interesse<br />

nacional.<br />

iv. Divisão <strong>de</strong> Hidrografia<br />

À Divisão <strong>de</strong> Hidrografia (HI) incumbe promover e<br />

realizar estudos, planear e executar trabalhos, nos<br />

domínios da geo<strong>de</strong>sia, topografia, hidrografia e<br />

cartografia a fim <strong>de</strong> produzir a representação cartográfica<br />

da forma e natureza do fundo do mar<br />

nas águas marítimas interiores, territoriais e ZEE<br />

portuguesas, bem como noutras áreas <strong>de</strong> interesse<br />

nacional, incluindo a sua relação com a parte<br />

emersa da litosfera adjacente.<br />

v. Divisão <strong>de</strong> Geologia Marinha<br />

À Divisão <strong>de</strong> Geologia Marinha (GM) incumbe<br />

contribuir para o conhecimento geológico das<br />

costas, dos estuários, águas territoriais e ZEE portuguesas,<br />

bem como <strong>de</strong> outras áreas <strong>de</strong> interesse<br />

nacional, promovendo e realizando estudos e trabalhos<br />

teóricos e experimentais nos domínios da<br />

geologia marinha, da cartografia sedimentar e<br />

dinâmica sedimentar.<br />

vi. Centro <strong>de</strong> Dados Técnico-Científicos<br />

Ao Centro <strong>de</strong> Dados Técnico-Científicos (CD)<br />

incumbe administrar todas as componentes da<br />

base <strong>de</strong> dados técnico-científicos do IH, assegurando<br />

a coor<strong>de</strong>nação das activida<strong>de</strong>s que, no<br />

âmbito das divisões e serviços, equipas <strong>de</strong> investigação,<br />

missões e brigadas, se exercem sobre a respectiva<br />

componente ou com ela estão relacionadas.<br />

vii. Serviço <strong>de</strong> Documentação e Informação<br />

Ao Serviço <strong>de</strong> Documentação e Informação (DI)<br />

incumbe assegurar a existência e a difusão<br />

interna da informação científica e técnica para<br />

as activida<strong>de</strong>s do IH promovendo as acções <strong>de</strong><br />

divulgação.<br />

11. Direcção dos Serviços <strong>de</strong> Documentação<br />

À Direcção dos Serviços <strong>de</strong> Documentação<br />

incumbe o planeamento, coor<strong>de</strong>nação e execução<br />

da divulgação interna da documentação e da<br />

informação científica e tecnológica relacionadas<br />

com as activida<strong>de</strong>s do IH, bem como a promoção<br />

da difusão externa dos conhecimentos e resultados<br />

obtidos pelo IH.<br />

i. Serviço <strong>de</strong> Artes Gráficas<br />

Ao Serviço <strong>de</strong> Artes Gráficas (AG) incumbe promover<br />

e executar todos os trabalhos <strong>de</strong> impressão<br />

e aprontamento <strong>de</strong> cartas náuticas oficiais, <strong>de</strong> cartas<br />

para fins especiais, e <strong>de</strong> outros documentos e<br />

publicações inerentes às activida<strong>de</strong>s do IH ou solicitados<br />

por organismos públicos ou privados,<br />

nacionais ou estrangeiros.<br />

12. Direcção dos Serviços <strong>de</strong> Apoio<br />

Compete ao Director dos Serviços <strong>de</strong> Apoio (DA), a<br />

organização, o planeamento, a coor<strong>de</strong>nação e execução<br />

das activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apoio ao funcionamento<br />

do IH, a segurança e a conservação das Instalações.<br />

i. Serviço <strong>de</strong> Pessoal<br />

Ao Serviço <strong>de</strong> Pessoal (SP) incumbe assegurar as<br />

acções <strong>de</strong> apoio à gestão do pessoal militar que<br />

presta serviço no IH e do pessoal do QPCIH e coor<strong>de</strong>nar<br />

os meios a<strong>de</strong>quados à sua assistência<br />

médica e medicamentosa.<br />

ii. Serviço <strong>de</strong> Infraestruturas e Transportes<br />

Ao Serviço <strong>de</strong> Infraestruturas e Transportes (SG)<br />

incumbe assegurar a execução das acções <strong>de</strong><br />

manutenção, conservação, trabalhos <strong>de</strong> construção<br />

civil e segurança das instalações do IH, das<br />

áreas <strong>de</strong> mecânica <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> precisão, a<br />

gestão das viaturas atribuídas ao IH, e ainda assegurar<br />

a gestão e manutenção das embarcações e<br />

dos motores marítimos atribuídos.


46 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

INSTITUTO<br />

HIDROGRÁFICO<br />

iii. Serviço <strong>de</strong> Electrotecnia<br />

Ao Serviço <strong>de</strong> Electrotecnia (SE) incumbe assegurar<br />

a implementação e a manutenção das infraestruturas<br />

eléctricas e <strong>de</strong> comunicações, apoiar as<br />

missões das Divisões da Direcção Técnica no respeitante<br />

à manutenção dos sistemas e equipamentos<br />

técnico-científicos e conduzir ou apoiar as<br />

acções <strong>de</strong>correntes no IH que tenham por base ou<br />

objecto sistemas e equipamentos eléctricos, electrónicos,<br />

electromagnéticos ou electromecânicos<br />

iv. Serviço <strong>de</strong> Informática<br />

Ao Serviço <strong>de</strong> Informática (SI) incumbe assegurar<br />

o apoio técnico à activida<strong>de</strong> do IH em matéria <strong>de</strong><br />

sistemas e tecnologias da informação.<br />

v. Centro <strong>de</strong> Comunicações<br />

Compete ao centro <strong>de</strong> comunicações assegurar o<br />

tráfego <strong>de</strong> mensagens MMHS, a operação da central<br />

telefónica e a manutenção das publicações e<br />

documentação sujeitas a registo e controlo externo.<br />

13. Direcção dos Serviços Administrativos<br />

e Financeiros<br />

Compete ao Director dos Serviços Administrativos<br />

e Financeiros assegurar a organização, o planeamento,<br />

a coor<strong>de</strong>nação e o controlo das activida<strong>de</strong>s<br />

relativas à gestão administrativa, financeira,<br />

patrimonial e comercial do <strong>Instituto</strong> Hidrográfico.<br />

i. Serviço <strong>de</strong> Finanças e Contabilida<strong>de</strong><br />

Ao Serviço <strong>de</strong> Finanças e Contabilida<strong>de</strong> (FC)<br />

incumbe assegurar os procedimentos <strong>de</strong> natureza<br />

executiva indispensáveis ao <strong>de</strong>senvolvimento do<br />

sistema contabilístico e à gestão financeira do IH.<br />

ii. Serviço <strong>de</strong> Controlo <strong>de</strong> Gestão<br />

Ao Serviço <strong>de</strong> Controlo <strong>de</strong> Gestão (CG) incumbe<br />

assegurar os procedimentos <strong>de</strong> natureza executiva<br />

necessários ao acompanhamento da evolução dos<br />

custos e proveitos das activida<strong>de</strong>s do IH.<br />

iii. Serviço <strong>de</strong> Aprovisionamento e Património<br />

Compete ao Serviço <strong>de</strong> Aprovisionamento e Património<br />

(AD) assegurar os procedimentos <strong>de</strong> natureza<br />

executiva necessários à gestão administrativa<br />

e patrimonial do IH. Compete-lhe ainda a gestão<br />

dos serviços da messe e da cantina.<br />

iv. Serviço Comercial<br />

Compete ao Serviço Comercial (CM) assegurar os<br />

procedimentos <strong>de</strong> natureza executiva, necessários<br />

à comercialização dos bens e serviços, realizados<br />

no âmbito da activida<strong>de</strong> do IH.<br />

14. Agrupamento <strong>de</strong> Navios Hidrográficos<br />

Compete à Marinha, através da componente militar<br />

dos sistemas <strong>de</strong> força naval, garantir as capacida<strong>de</strong>s<br />

necessárias para executar as operações <strong>de</strong><br />

controlo do mar e dispor <strong>de</strong> meios para trabalhos<br />

<strong>de</strong> hidrografia e oceanografia com capacida<strong>de</strong><br />

oceânica e costeira. As unida<strong>de</strong>s do Agrupamento<br />

<strong>de</strong> Navios Hidrográficos (ANH) contribuem para<br />

garantir as capacida<strong>de</strong>s mencionadas no domínio<br />

<strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s relacionadas com as ciências e técnicas<br />

do mar, tendo em vista a sua aplicação na<br />

área militar, e contribuir para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

do país nas áreas cientifica e <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa do<br />

ambiente marinho.


<strong>Plano</strong><br />

2008<br />

47<br />

VIII.3 Organização<br />

DIRECÇÃO GERAL (DG)<br />

DIRECTOR-GERAL: José Augusto <strong>de</strong> Brito, Vice-almirante<br />

ADJUNTO DO DIRECTOR-GERAL: Herlan<strong>de</strong>r Valente Zambujo, Capitão-<strong>de</strong>-mar-e-guerra<br />

PÓLOS MUSEOLÓGICOS: Maria Helena Martins Tavares Roque, Assessora Principal<br />

RELAÇÕES INTERNACIONAIS: Teresa Laginha Sanches, Técnica Superior <strong>de</strong> 1.ª Classe<br />

RELAÇÕES PÚBLICAS: Teresa Laginha Sanches, Técnica Superior <strong>de</strong> 1.ª Classe<br />

DEPARTAMENTO DA QUALIDADE: Maria do Pilar Costa Serrão Franco Correia Pestana da Silva, Assessora Principal<br />

AGRUPAMENTO DE NAVIOS HIDROGRÁFICOS (NH)<br />

COMANDANTE: João Paulo Ramalho Marreiros, Capitão-<strong>de</strong>-fragata<br />

BRIGADA HIDROGRÁFICA N.º 1 (BH1)<br />

CHEFE: Carlos José Costa Paixão Lopes, Capitão-<strong>de</strong>-fragata<br />

BRIGADA HIDROGRÁFICA N.º 2 (BH2)<br />

CHEFE: Leonel Pereira Manteigas, Capitão-tenente<br />

ESCOLA DE HIDROGRAFIA E OCEANOGRAFIA (EH)<br />

DIRECTOR DE INSTRUÇÃO: José Alberto Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Oliveira Robalo, Capitão-<strong>de</strong>-fragata<br />

DIRECÇÃO TÉCNICA (DT)<br />

DIRECTOR: Carlos Manuel da Costa Ventura Soares, Capitão-<strong>de</strong>-mar-e-guerra<br />

DIVISÃO DE HIDROGRAFIA (HI)<br />

CHEFE: Fernando Manuel Freitas Artilheiro, Capitão-<strong>de</strong>-fragata<br />

DIVISÃO DE NAVEGAÇÃO (NV)<br />

CHEFE: Paulo Alexandre Rafael da Silva, Capitão-tenente<br />

DIVISÃO DE OCEANOGRAFIA (OC)<br />

CHEFE: José Alberto <strong>de</strong> Mesquita Onofre, Capitão-tenente<br />

DIVISÃO DE QUÍMICA E POLUIÇÃO DO MEIO MARINHO (QP)<br />

CHEFE: Isabel Cistina Salgueiro Cruz, Primeiro-tenente<br />

DIVISÃO DE GEOLOGIA MARINHA (GM)<br />

CHEFE: Aurora da Conceição Coutinho Rodrigues Bizarro, Investigadora Auxiliar<br />

CENTRO DE DADOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS (CD)<br />

CHEFE: Luís Miguel Cardoso Pércio Bessa Pacheco, Capitão-tenente<br />

SERVIÇO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO (DI)<br />

CHEFE: Luís Miguel Cardoso Pércio Bessa Pacheco, Capitão-tenente<br />

DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS (DF)<br />

DIRECTOR: Paulo Jorge Nunes Amaral, Capitão-<strong>de</strong>-fragata<br />

SERVIÇO DE FINANÇAS E CONTABILIDADE (FC)<br />

CHEFE: Mário Manuel Veloso da Veiga, Capitão-tenente<br />

SERVIÇO DE APROVISIONAMENTO E PATRIMÓNIO (AD)<br />

CHEFE: Sara Lourenço Canastra, Segundo-tenente<br />

SERVIÇO DE CONTROLO DE GESTÃO (CG)<br />

CHEFE: Maria Leonor Pinto da Cunha <strong>de</strong> Sousa Machado, Especialista <strong>de</strong> Informática Grau 3 Nível 2<br />

SERVIÇO COMERCIAL (CM)<br />

CHEFE: Sandra Daniela Cardoso Leite Pinho, Técnica Superior <strong>de</strong> 1ª Classe<br />

DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS DE APOIO (DA)<br />

DIRECTOR: António José dos Santos Fernan<strong>de</strong>s, Capitão-<strong>de</strong>-mar-e-guerra<br />

SERVIÇO DE ELECTROTECNIA (SE)<br />

CHEFE: Francisco Desidério Gil Viegas, Capitão-tenente<br />

SERVIÇO DE INFRAESTRUTURAS E TRANSPORTES (SG)<br />

CHEFE: Hél<strong>de</strong>r Gil Galrinho, Capitão-tenente<br />

SERVIÇO DE INFORMÁTICA (SI)<br />

CHEFE: Dinis Manuel Duarte <strong>de</strong> Oliveira, Primeiro-tenente<br />

SERVIÇO DE PESSOAL (SP)<br />

CHEFE: José Manuel Fialho Lourenço, Capitão-tenente<br />

DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS DE DOCUMENTAÇÃO (DD)<br />

DIRECTOR: António José dos Santos Fernan<strong>de</strong>s, Capitão-<strong>de</strong>-mar-e-guerra<br />

SERVIÇO DE ARTES GRÁFICAS (AG)<br />

CHEFE: António José dos Santos Fernan<strong>de</strong>s, Capitão-<strong>de</strong>-mar-e-guerra


48 <strong>Plano</strong><br />

2008<br />

Siglas e abreviaturas utilizadas<br />

AD Serviço Administrativo<br />

ADCP Acoustic Doppler Current Profiler<br />

AML Aditional military layer<br />

AN Aviso à Navegação<br />

BH Brigada Hidrográfica<br />

C&T Ciência e tecnologia<br />

CD Centro <strong>de</strong> Dados Técnico-Científicos<br />

CENO Carta Electrónica <strong>de</strong> Navegação Oficial<br />

CEOH Curso <strong>de</strong> Especialização <strong>de</strong> Oficiais em Hidrografia<br />

CG Serviço <strong>de</strong> Controlo <strong>de</strong> Gestão<br />

DA Direcção dos Serviços <strong>de</strong> Apoio<br />

DD Direcção dos Serviços <strong>de</strong> Documentação<br />

DEEPCO Condutas sedimentares profundas da margem<br />

oeste portuguesa - Deep Marine Conduits on<br />

the weste portuguese margin<br />

DG Direcção Geral<br />

DGPS Differencial Global Positioning System<br />

DI<br />

Serviço <strong>de</strong> Documentação e Informação<br />

DIV/SERV Divisão/Serviço<br />

DT Direcção Técnica<br />

DYNCOSTAL Physycal and biogeochemical dynamics of coastal<br />

countercurrents.<br />

ECOIS Contribuições Estuarinas para a Dinâmica da<br />

Plataforma Interna - Estuarine contribution to<br />

inner shelf dynamics<br />

EHO Escola <strong>de</strong> Hidrografia e Oceanografia<br />

FC Serviço <strong>de</strong> Finanças e Contabilida<strong>de</strong><br />

FCT Fundação para a Ciência e Tecnologia<br />

FCUL Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa<br />

FIG International Fe<strong>de</strong>ration of Surveyors<br />

FP<br />

Secção <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> Pública<br />

GLOSS Global Level of the Ocean Sea Surface<br />

GM Divisão <strong>de</strong> Geologia Marinha<br />

GOOS Global Oceanographic Observing System<br />

HERMES Hotspot Ecosystem Research on the Margins of<br />

European Seas<br />

HI<br />

Divisão <strong>de</strong> Hidrografia<br />

INAZ Instalações Navais da Azinheira<br />

ICA International Cartographic Association<br />

IH<br />

<strong>Instituto</strong> Hidrográfico<br />

MM Gabinete <strong>de</strong> Multimédia<br />

MMHS/MM-Relay Military Message Handling System /<br />

Military Message Relay<br />

NICC Corrente Costeira Noroeste Ibérico - Northwest<br />

Iberian Coastal Current<br />

NUACE bliNd Un<strong>de</strong>rwater Acoustic Channel Estimation<br />

NV Divisão <strong>de</strong> Navegação<br />

OC Divisão <strong>de</strong> Oceanografia<br />

PIDDAC <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Investimentos e Desenvolvimento da<br />

Administração Central<br />

PNO Publicação Náutica Oficial<br />

POCUS Estudo da Costa Oceânica Portuguesa com<br />

Dados <strong>de</strong> Detecção Remota - Study the Portuguese<br />

Oceanic Coastal zone Using remote Sensing<br />

data<br />

POPEI Paleoprodutivida<strong>de</strong> oceânica e alterações<br />

ambientais <strong>de</strong> alta resolução<br />

QP Divisão <strong>de</strong> Química e Poluição do Meio Marinho<br />

QPCIH Quadro <strong>de</strong> Pessoal Civil do <strong>Instituto</strong> Hidrográfico<br />

RADAR Radio Detection and Ranging<br />

REA Rapid environmental assessment<br />

SANEST Saneamento do Costa do Estoril, S.A.<br />

SE Serviço <strong>de</strong> Electrotecnia<br />

SED Folha da Cartografia <strong>de</strong> Sedimentos<br />

SEPLAT Programa SEdimentologia da PLATaforma<br />

SG Serviço Geral<br />

SGQ Sistema <strong>de</strong> Gestão da Qualida<strong>de</strong><br />

SI<br />

Serviço <strong>de</strong> Informática<br />

SIG Sistemas <strong>de</strong> Informação Geográfica<br />

SIGAMAR Sistema <strong>de</strong> informação geográfica sobre o<br />

ambiente marinho<br />

SP Serviço <strong>de</strong> Pessoal<br />

SPOTIWAVE HotSPOTs of internal WAVE activity off Iberia<br />

revealed by multi-sensor remote satellite observation<br />

ZEE Zona Económica Exclusiva

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