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<strong>Abril</strong><br />
<strong>Maio</strong><br />
<strong>Junho</strong><br />
2010<br />
<strong>Teatro</strong> Virgínia<br />
TORRES NOVAS
dia espectáculo página<br />
07 <strong>Abril</strong> O Laço Branco . Michael Haneke 25<br />
10 <strong>Abril</strong> Olá e Adeusinho 04<br />
10 <strong>Abril</strong> Papercutz . CaféConcerto 29<br />
14 <strong>Abril</strong> Construindo a Liberdade . Cineclube de Torres Novas 25<br />
17 <strong>Abril</strong> in pieces . Fumiyo Ikeda & Tim Etchells 05<br />
23 e 24 <strong>Abril</strong> Belavista . Lisa Mcgee Projecto Panos 06<br />
25 <strong>Abril</strong> Júlio Pereira 07<br />
28 <strong>Abril</strong> A Mulher sem Cabeça . Lucrecia Martel 26<br />
30 <strong>Abril</strong>, 1 e 2 <strong>Maio</strong> Feira Quinhentista . Revisitar D. Manuel I 08<br />
05 <strong>Maio</strong> Atirar num Elefante . Alberto Arce e Mohammad Rujailah 26<br />
05 <strong>Maio</strong> a 20 <strong>Junho</strong> Uma Terra Sem Gente Para Gente Sem Terra 09<br />
07 <strong>Maio</strong> AbztraQt Sir Q . CaféConcerto 29<br />
08 <strong>Maio</strong> <strong>Maio</strong>rca . Paulo Ribeiro e Pedro Burmester 10<br />
10 a 15 <strong>Maio</strong> Bicicleta da República . acontecimento teatral 11<br />
15 <strong>Maio</strong> Cenas de Amor e Guerra . <strong>Teatro</strong> Meia Via 13<br />
15 <strong>Maio</strong> A Partir de Amanhã . de Cláudia Gaiolas 14<br />
16 <strong>Maio</strong> A Viagem . Grupo de <strong>Teatro</strong> O Celeiro 15<br />
19 <strong>Maio</strong> O Meu Irmão é Filho Único . Daniele Luchetti 26<br />
22 <strong>Maio</strong> M-Pex . CaféConcerto 29<br />
23 e 24 <strong>Maio</strong> Bramborry . Theater de Spiegel e Théâtre de la Guimbarde 16<br />
26 <strong>Maio</strong> Almoço de 15 Agosto . Gianni Di Gregorio 27<br />
29 <strong>Maio</strong> Bernardo Sassetti Trio . Motion 17<br />
02 <strong>Junho</strong> Séraphine . Martin Provost 27<br />
05 <strong>Junho</strong> Deolinda 18<br />
09 <strong>Junho</strong> O Meu Amigo Eric . Ken Loach 27<br />
10 <strong>Junho</strong> Metamorfose e Met-amor-e-foge . Escola de Dança Helena Azevedo . 19<br />
12 <strong>Junho</strong> Elvira Conta-Contos . Corpo da Dança . Marta Tomé . 20<br />
16 <strong>Junho</strong> Cinzas e Sangue . Fanny Ardant 28<br />
18 <strong>Junho</strong> Lello Minsk e o Pianista de Boite . CaféConcerto 29<br />
19 <strong>Junho</strong> Requiem de Dvořák . Coral Sinfónico de Portugal 21<br />
23 <strong>Junho</strong> 35 Shots de Rum . Claire Denis 28<br />
25 e 26 <strong>Junho</strong> Pequenas Histórias do Coração . Théatres dês Zygomars 22<br />
30 <strong>Junho</strong> Aquele Querido Mês de Agosto . Miguel Gomes 28<br />
teatro música dança pluridisciplinar lab criativo cinema café concerto
Olá e adeusinho. Um título curioso para um início<br />
de programação. Entre uma palavra e a outra, um instante.<br />
O instante em que o tempo se suspende, o intervalo por<br />
onde entramos num outro, o tempo dos espectáculos, dos<br />
gestos, das histórias, das horas que escapam dos relógios.<br />
Olá.<br />
O primeiro espectáculo deste trimestre é também<br />
a primeira encenação de Beatriz Batarda, num texto<br />
do sul-africano Athol Fugard. É o tempo da guerra<br />
e da morte, o das palavras e do pensamento, mas também<br />
o da redenção.<br />
Já em <strong>Abril</strong>, o novo grupo de <strong>Teatro</strong> Juvenil, formado<br />
por jovens entre os 12 e os 18 anos, no âmbito<br />
da participação pelo 2º ano do <strong>Teatro</strong> Virgínia no Projecto<br />
Panos - iniciativa da Culturgest, estreia Belavista, sobre<br />
o tempo do tédio, tempo que pesa, e as formas que<br />
inventamos para lhe escaparmos.<br />
Em <strong>Maio</strong>, teremos um fim-de-semana dedicado<br />
ao <strong>Teatro</strong> Amador, preenchido com três espectáculos:<br />
pelo grupo de teatro Meia Via, pelo grupo de teatro o<br />
Celeiro de Montemor-o-Velho e por um projecto<br />
de Cláudia Gaiolas, numa ocasião especial para encontros<br />
e conversas diversas.<br />
Na Dança, destaque para a extraordinária bailarina<br />
Fumiyo Ikeda, da Companhia Rosas, de Anne Teresa<br />
De Keersmaeker, que se junta a Tim Etchells dos Forced<br />
Entertainment em in pieces.<br />
A partir dos 24 Prelúdios de Chopin, interpretados<br />
por Pedro Burmester ao vivo, <strong>Maio</strong>rca representa o desafio<br />
que foi “a essência de criar dança à dimensão da música”,<br />
nas palavras do criador e coreógrafo Paulo Ribeiro.<br />
Na área da música, apresenta-se uma programação com<br />
artistas nacionais. Júlio Pereira preenche o espaço com a sua<br />
voz e bandolim, apresentando o seu último álbum, Geografias.<br />
O Bernardo Sassetti Trio apresenta um memorável<br />
espectáculo que reúne em palco nomes incontornáveis<br />
do jazz português. Ao lado de Sassetti, Alexandre Frazão<br />
e Carlos Barreto, no seu mais recente projecto<br />
em conjunto, Motion.<br />
A desvendar o seu novo trabalho, Deolinda regressa<br />
a Torres Novas, para mais um serão de ritmos portugueses<br />
que tão rapidamente captam o público.<br />
No âmbito das comemorações da República, uma actriz<br />
chega de bicicleta às salas de aula para contar histórias<br />
da época. No fim de semana é a vez das famílias das<br />
aldeias se juntarem num círio civil republicano, a pedalar.<br />
Duas companhias belgas chegam com espectáculos<br />
para os mais pequeninos. Em Bramborry, três saxofonistas<br />
partem da obra da ilustradora Kveta Pacovská, para levar<br />
os muito muito pequeninos a um mundo estranho e mágico.<br />
As marionetas que vivem num prédio seguram-se por fios<br />
de amor, em as Pequenas Histórias do Coração.<br />
Durante mais de um mês, teremos um grande livro<br />
de colorir no Foyer do <strong>Teatro</strong> Virgínia, no âmbito<br />
da exposição Terra sem Gente para Gente sem Terra,<br />
onde será convidado a entender melhor o conflito<br />
Israelo-Palestino pela pintura e o desenho.<br />
Este trimestre, a programação não se esgota no <strong>Teatro</strong>.<br />
Para comemorar os 500 anos do Foral Novo de Torres<br />
Novas, a cidade revisitará o tempo de D. Manuel I, num<br />
evento imperdível nos dias 30 de <strong>Abril</strong>, 1 e 2 de <strong>Maio</strong>.<br />
É tempo de terminar este trimestre de Primavera.<br />
Com o Verão chegamos às Festas do Almonda.<br />
Adeusinho.<br />
A Direcção Artística
teatro M 12 anos c.2h30 c/ intervalo 5 (preço único)<br />
10 <strong>Abril</strong> . sábado 21h30<br />
Olá e Adeusinho<br />
Numa co-produção entre a Culturproject e o <strong>Teatro</strong> da Cornucópia,<br />
Beatriz Batarda encena o texto Olá e Adeusinho, de Athol Fugard, o autor<br />
sul-africano mais reconhecido em todo o mundo.<br />
A sua persistência e tenacidade haveriam de o tornar<br />
um símbolo da resistência artística em todo o mundo.<br />
A peça fala-nos de dois irmãos que adiaram<br />
a responsabilidade de serem adultos, ao ponto de perderem<br />
a razão da sua existência. Agora, confrontados com a morte<br />
do pai, descobrem que não sabem viver um com o outro,<br />
com o mundo, nem conseguem construir um futuro.<br />
Ouvimos as histórias de um passado familiar sofrido<br />
e a de tantos irmãos que questionam a sua identidade quando<br />
se tornam órfãos.<br />
As suas personagens são construídas através de um jogo entre<br />
o discurso consciente e o discurso inconsciente, como se se tratasse<br />
de um puzzle psicológico e emocional complexo. Quase tudo o que acontece,<br />
acontece através do discurso e do pensamento. Talvez seja esta a razão que torna<br />
as suas personagens tridimensionais e actuais.<br />
Este é um espectáculo duro e frontal, mas também redentor e comovente.<br />
©créditos reservados<br />
Autoria Athol Fugard Tradução Jaime Salazar Sampaio Encenação Beatriz Batarda<br />
Interpretação Catarina Lacerda e Dinarte Branco<br />
Cenário e Figurinos Cristina Reis Design de Luz José Nuno Lima<br />
Sonoplastia Sérgio Milhano Oralidade Teresa Lima<br />
Co-Produção Culturproject / <strong>Teatro</strong> da Cornucópia<br />
Programação no âmbito da rede <strong>Teatro</strong> Contemporâneo<br />
co-financiamento<br />
4
dança M 12 anos c.1h15 5 (preço único)<br />
17 <strong>Abril</strong> . sábado 21h30<br />
in pieces<br />
Fumiyo Ikeda & Tim Etchells Bruxelas | Sheffield<br />
“SIM. Quantas maneiras existem para dizer esta palavra simples?<br />
Pensando melhor: deixe estar. Porque seria de qualquer maneira vencido<br />
pela maravilhosa e cómica Fumiyo Ikeda. Ela é a rainha de todos os<br />
fazedores de listas.”<br />
H. M. Post, Utopia Parkway<br />
in pieces é um solo de Fumiyo Ikeda (da Companhia Rosas<br />
de Anne Teresa De Keersmaeker) numa colaboração com Tim Etchells<br />
(dos Forced Entertainment). Centrado na memória, explora a forma<br />
como os processos de recordar e esquecer são articulados pelo corpo<br />
e se manifestam na linguagem.<br />
Um catálogo absurdo, poético e surpreendente, feito de frases,<br />
movimentos, narrativas, estados emocionais, música e canções,<br />
retirado da memória de uma bailarina extraordinária.<br />
Um espectáculo cómico e intrigante<br />
que acontece no intervalo<br />
entre o movimento e o discurso,<br />
entre o passado relembrado e o tempo<br />
presente, que se revela no palco.<br />
©Herman Sorgeloos<br />
Direcção e Texto Tim Etchells Criação e Interpretação Fumiyo Ikeda<br />
Assistente de Direcção Sara Jansen Desenho de Luz Nigel Edwards<br />
Cenografia Richard Lowdon Figurinos Ann Weckx<br />
Técnica Peter Fol Direcção de Produção Hanne Van Waeyenberge<br />
Produção Rosas Conselheiro Musical George van Dam<br />
APRESENTAÇÃO<br />
NO ÂMBITO DA REDE<br />
co-financiamento<br />
5
teatro M 12 anos c.1h 3 (preço único)<br />
23 <strong>Abril</strong> . sexta 14h30 . p/escolas | 24 <strong>Abril</strong> . sábado 21h30<br />
Belavista<br />
de Lisa Mcgee . Projecto Panos<br />
Belavista é uma peça escrita pela irlandesa Lisa Mcguee, para<br />
o Connections, programa inglês que inspirou o Panos, um projecto<br />
da Culturgest que alia as novas dramaturgias ao teatro juvenil. No<br />
âmbito deste último, foi criado no <strong>Teatro</strong> Virgínia o Novo Grupo de <strong>Teatro</strong><br />
Juvenil, que estreia agora este trabalho.<br />
O título original – The Heights – traduziu-se em português para<br />
Belavista, não só por nos fazer recordar o bairro Belavista na periferia<br />
de Lisboa, mas também por evocar a paisagem e a vista que alguém<br />
tem de um local. E daqui sai o mote da peça, uma rapariga que constrói<br />
histórias a partir da sua janela, da vida que vê acontecer lá fora.<br />
Belavista é sobre limites, relações humanas, fronteiras, solidão,<br />
curiosidade, voyerismo. Sobre a necessidade de experimentar para<br />
se ter a sensação de estar vivo. De contar uma história e de ser ouvido.<br />
Evoca o mundo radical e intenso da adolescência em que tudo é uma<br />
questão de vida ou de morte. O mundo da convivência com a invasão<br />
violenta de imagens que nos conectam ao mundo, mas que também nos<br />
isolam, por vezes, do toque íntimo. Evoca também uma espera de algo<br />
que não chega, um tédio difícil de quebrar, mas também<br />
uma necessidade de viver intensamente, mesmo que para isso<br />
se seja surpreendido por situações perigosas.<br />
Mas serão reais ou criadas pela imaginação?<br />
Suzana Branco<br />
Texto Lisa Mcgee Tradução Alexandra Barreto Encenação Suzana Branco<br />
Interpretação Beatriz Vieira, Catarina Corrêa, Diogo Escadas, Francisco Rodrigues,<br />
Inês Henriques, Inês Serras, Isa Teixeira, Joana Martins, Patrícia Martins, Rita<br />
Ferreira, Ricardo Dias Cenografia e Figurinos Rita H., Suzana Branco<br />
Luz João Raimundo Som Miguel Clara<br />
©Carlos Ferreira<br />
6
música todos c.1h15 entrada livre<br />
25 <strong>Abril</strong> . domingo 17h00<br />
Júlio Pereira<br />
Inconfundível, Júlio Pereira supera-se a cada novo<br />
projecto. Grande responsável pela revitalização dos<br />
cordofones tradicionais portugueses, sempre os submeteu<br />
à frescura de novas soluções acústicas. O último álbum<br />
“Geografias”, de 2007, é um regresso ao seu instrumento<br />
de eleição – o bandolim. Acompanhado por Sofia Vitória e<br />
Miguel Veras, parece condensar todo o património estético<br />
dos seus trinta anos de carreira.<br />
Ao centro, o instrumento e o seu tocador. À volta, o<br />
pulsar contemporâneo da diversidade, eterna ousadia de<br />
um músico generoso e genial.<br />
Voz e Bandolim Júlio Pereira<br />
Voz, Teclado e Programação Sofia Vitoria<br />
Viola Miguel Veras<br />
espectáculo<br />
no âmbito das<br />
celebrações do<br />
©créditos reservados<br />
25 de <strong>Abril</strong><br />
ENTRADA LIVRE<br />
7
Feira Quinhentista<br />
de 30 de <strong>Abril</strong> a 2 de <strong>Maio</strong><br />
“Dom Manvel per graça de deus Rey de Portugal e dos<br />
Algarues, daquem e dalem mar em africa Senhor da guyne<br />
e da conquista nauegacom e comercio deteopia arabia<br />
persia e da India. A quantos esta nossa carta de forall<br />
dada a Vila de torres Nouas Virem fazemos saber que…”<br />
Assim começa a carta de foral que, a 1 de <strong>Maio</strong> de 1510,<br />
trazia a Torres Novas a marca de um Estado centralizador,<br />
governado por um rei venturoso. O Foral Novo de D.<br />
Manuel tenderia a uniformizar as leis que regem o poder<br />
local, como forma de o limitar e submeter a uma autoridade<br />
única e abrangente. Agente regulador do quotidiano, das<br />
taxas, impostos, privilégios e penalizações, o Foral é hoje<br />
um documento que constitui um testemunho directo do<br />
quotidiano e modo de vida na vila de quinhentos.<br />
Como forma de assinalar os 500 anos sobre<br />
esse importante momento na história de Torres Novas,<br />
propõe-se uma visita à época, às memórias, aos sons,<br />
cheiros e sabores, aos usos e costumes do séc. XVI,<br />
convidando a uma ampla participação da comunidade.<br />
Nos dias 30 de <strong>Abril</strong>, 1 e 2 de <strong>Maio</strong>, o Castelo de Torres<br />
Novas e os espaços que a antiga cerca da vila encerra, farão<br />
a passagem para uma outra dimensão, onde as bestas se<br />
cruzarão com velhos marinheiros e gentes do clero, homens<br />
de guerra passear-se-ão por entre malabaristas do oriente e<br />
mercadores do norte de África, ao som das vendedoras de<br />
sonhos e contadores das histórias do mundo novo. Torres<br />
Novas, no alvores da sua Modernidade, receberá o Foral<br />
Novo com dignidade e pompa, comendo, bebendo e cantando<br />
em memória do rei venturoso que abriu as portas ao mundo.<br />
Evento inserido no programa Memórias da História,<br />
no âmbito do Projecto de Regeneração Urbana<br />
Organização <strong>Teatro</strong> Virgínia<br />
Parceiros do Evento Câmara Municipal de Torres Novas,<br />
Cineclube de Torres Novas, <strong>Teatro</strong> Meia Via, Choral Phydellius,<br />
CRIT, ARPE, IPT, ACIS, Santa Casa da Misericórdia de Torres<br />
Novas, Paróquias da Cidade, Escolas e outras Associações<br />
programa detalhado disponível em breve<br />
Programação no âmbito<br />
da Regeneração Urbana<br />
co-financiamento<br />
8
exposição . foyer do <strong>Teatro</strong> Virgínia todos entrada livre<br />
05 <strong>Maio</strong> a 20 <strong>Junho</strong><br />
Uma Terra Sem Gente<br />
Para Gente Sem Terra<br />
de Nuno Coelho e Adam Kershaw<br />
Uma Terra Sem Gente Para Gente Sem Terra<br />
é uma exposição de cartazes gráficos interactivos sobre o<br />
conflito entre Israel e a Palestina. Produz um discurso visual<br />
em torno das tensões sociais da vida quotidiana nesta<br />
região onde três continentes colidem, e propõe uma nova<br />
abordagem de pensamento sobre o conflito. O discurso é<br />
crítico, mas também irónico e, de uma forma descontraída,<br />
expõe a situação actual, convidando as pessoas a colorir<br />
os mapas e desenhos ao longo da exposição.<br />
Inauguração dia 5 de <strong>Maio</strong> às 19h<br />
para a qual estão todos convidados.<br />
Nesta noite, às 21h30, o Cineclube projecta o documentário<br />
Atirar num Elefante de Alberto Arce e Mohammad Rujailah,<br />
que relata, a partir do interior da Faixa de Gaza,<br />
os bombardeamentos israelitas entre Dezembro de 2008<br />
e Janeiro de 2009.<br />
A exposição pode ser visitada de terça a sábado,<br />
entre as 13h00 e as 19h00.<br />
Para outros horários e informações: 249 839 305<br />
©créditos reservados<br />
9
dança e música ao vivo M 12 anos c.1h20 7,5<br />
08 <strong>Maio</strong> . sábado 21h30<br />
<strong>Maio</strong>rca Uma criação de Paulo Ribeiro<br />
com música de Chopin interpretada por Pedro Burmester<br />
O corpo e as suas infinitas possibilidades fascinam-me, não é o<br />
movimento que conta, é a sua génese, não é o coração, é a alma.<br />
Há muitos anos o Jorge Salavisa desafiou-me para coreografar os<br />
Prelúdios de Chopin interpretados pelo Pedro Burmester. Na altura não<br />
me senti capaz de encarar tamanho desafio. Hoje faz todo o sentido. Ao<br />
longo destes anos reuni muitas formas de compor, muitas acuidades<br />
que me têm permitido criar vitalidade de emoção e sentido. O desafio<br />
é este de constantemente ir mais longe, ser mais eficaz na forma de<br />
tornar a dança uma arte que nos convoca a todos independentemente<br />
da capacidade verbal de o poder traduzir. Quero voltar à essência que<br />
é criar dança à dimensão da música, ao deixarmo-nos transportar sem<br />
reivindicar a racionalidade, tantas vezes redutora, da razão.<br />
Direcção e Coreografia Paulo Ribeiro<br />
Intérpretes Eliana Campos, Leonor Keil, Rita Omar,<br />
Gonçalo Lobato, Peter Dietz, Romulus Neagu<br />
Música F. Chopin (24 Prelúdios) interpretada<br />
por Pedro Burmester<br />
Desenho de Luz Nuno Meira<br />
Cenografia Paulo Ribeiro (conceito), Paulo Matos<br />
e Nelson Almeida (execução)<br />
Produção Companhia Paulo Ribeiro<br />
Registo e Edição de Vídeo João Pinto<br />
A Companhia Paulo Ribeiro é financiada<br />
pelo MC/DGARTES<br />
Programação no âmbito da rede Imaginar o(s) Centro(s)<br />
Paulo Ribeiro<br />
©José Alfredo<br />
co-financiamento<br />
Apoio à divulgação<br />
10
acontecimento teatral 6 aos 12 anos | idade maior c.1h30 gratuito<br />
10 a 14 <strong>Maio</strong> . segunda a sexta 10h30 e 14h30 . nas escolas e/ou centros de dia<br />
Bicicleta da República<br />
No âmbito das Comemorações do Centenário da República<br />
©arquivo fotográfico CML<br />
A história da República é contada num tom pessoal<br />
a rapazes e raparigas entre os 6 e os 12 anos. A contadora<br />
herdou um álbum de fotografias que pode ter sido feito<br />
por Carolina Beatriz Ângelo ou por sua avó, inspirado pelo<br />
ideal republicano. Nele está guardado tudo aquilo que diz<br />
respeito a este momento histórico.<br />
Em jeito de passagem de testemunho, a contadora abre<br />
o seu universo a quem a ouve. Entre linhas, cordas, flores,<br />
fotografias e xaropadas, os ouvintes são iniciados<br />
num clima de secretismo que recria os passos que levaram<br />
à passagem da Monarquia à República em Portugal.<br />
para famílias . 15 <strong>Maio</strong> sábado<br />
11h00 . Sociedade Recreativa Pintainhense<br />
15h30 . Sociedade Filarmónica de Vila do Paço<br />
lotação limitada uma turma | 25 pessoas<br />
Concepção e Interpretação Suzana Branco, Tânia Cardoso, Vera Alvelos<br />
11
5€<br />
passe<br />
fim de semana<br />
<strong>Teatro</strong> Amador<br />
fim de<br />
semana<br />
de teatro<br />
amador<br />
15 <strong>Maio</strong> . sábado<br />
Atrás das Máscaras com André Gago . 18h00 . Café Concerto<br />
Um solo feito de conversas e interacção com o público<br />
Da Commedia dell’Arte à Máscara Neutra, passando pelas máscaras portuguesas e as máscaras<br />
inspiradas pela tradição clássica, eis o roteiro de uma viagem pelo mundo poético da pantomima,<br />
a irrisão dos textos cómicos clássicos e o tremendo e fascinante mistério do mundo da máscara.<br />
Cenas de Amor e Guerra . <strong>Teatro</strong> Meia Via . 21h30 . <strong>Teatro</strong> Virgínia<br />
A Partir de Amanhã . Cláudia Gaiolas . 23h30 . Café Concerto<br />
16 <strong>Maio</strong> . domingo<br />
A Viagem . Grupo de <strong>Teatro</strong> O Celeiro . 16h00 . <strong>Teatro</strong> Virgínia<br />
A seguir ao espectáculo haverá uma conversa no Café Concerto sobre o papel do <strong>Teatro</strong> Amador<br />
no desenvolvimento cultural das comunidades.<br />
12
fim de semana de teatro amador M 12 anos c.1h10<br />
15 <strong>Maio</strong> . sábado 21h30<br />
Cenas de Amor e Guerra<br />
<strong>Teatro</strong> Meia Via . Torres Novas<br />
O Mundo está maluco e o Homem endoideceu há muito. Agora<br />
transformar homens em coelhos… Um espectáculo a partir de Coelhos<br />
de António Morais e Ilusão d’ África de Joaquim Paulo Nogueira. É a<br />
estupidez da guerra, ou melhor, a estupidez dos Homens, que aparece<br />
em Cenas de Amor e Guerra. Os homens e os coelhos confundem-se e<br />
os senhores que hoje falam, fomentam e vivem da guerra,<br />
amanhã discursam, em conferências, sobre a paz.<br />
E nós com a nossa ilusão, vamos andando. Rindo e chorando.<br />
Às vezes Homens, às vezes Coelhos.<br />
Rui Sérgio<br />
©créditos reservados<br />
Breve Historial do Grupo<br />
O <strong>Teatro</strong> Meia Via - Associação Cultural de Torres Novas, foi fundado em 19 de <strong>Abril</strong><br />
de 2001, numa consolidação da actividade teatral que já se desenvolvia na aldeia da Meia<br />
Via há cem anos e com maior regularidade desde os anos 80. A sua actividade centra-se<br />
sobretudo na produção própria de espectáculos e leituras encenadas, na formação<br />
de actores e na divulgação e apresentação de espectáculos, privilegiando o concelho<br />
de Torres Novas e as suas Associações. Trabalham muitas vezes com encenadores<br />
convidados, desafiando-se continuamente. Até à data estrearam nove peças,<br />
uma das quais, “Felizmente há Luar”, de Luís de Sttau Monteiro, vencedora<br />
do prémio Ruy de Carvalho/2009.<br />
Encenação Rui Sérgio Elenco Anderson Salgado, António José Paz, Bruno Lopes, Carlos Maia Henriques, Liliana Domingos, Mário Nuno, Ricardo<br />
Teixeira e a participação de Alice Ramos, Amélia Maia, António Paixão, Elsa Vieira e Inês Ramos Movimento Anderson Salgado Cenografia Carlos<br />
Ferreira Figurinos Minita Constantino Luz e Som Carlos Maia, Rui Marques, João Raimundo Mestre Serralheiro António José Conde Produção <strong>Teatro</strong><br />
Meia Via, Associação Cultural de Torres Novas Apoios <strong>Teatro</strong> Virgínia, Câmara Municipal de Torres Novas, Junta de Freguesia de Meia Via e ANTA<br />
13
fim de semana de teatro amador M 12 anos c.40 min<br />
15 <strong>Maio</strong> . sábado 23h30 . Café Concerto<br />
A Partir de Amanhã<br />
de Cláudia Gaiolas . Mundo Perfeito<br />
©créditos reservados<br />
A história de uma mulher que imagina a sua agenda<br />
a partir do dia em que está a falar com o público. Se o<br />
espectáculo acontece a 15 de <strong>Maio</strong>, a protagonista desta<br />
história contar-nos-á a sua vida, dia a dia, a partir do dia<br />
16. O território inóspito e pragmático da agenda, torna-se<br />
um espaço de sonho, esperança, humor e frustração. Ao<br />
imaginar a sua agenda futura, esta mulher faz um retrato<br />
de si própria, mas também de quem ela gostaria de ser e<br />
de quem ela sabe que nunca conseguirá ser.<br />
Alcançar a felicidade é o compromisso que está marcado<br />
para as 10h de terça, mas às 14h do mesmo dia continua a<br />
ser necessário entregar o modelo 3 do IRS.<br />
Um espectáculo que, explorando as noções<br />
contemporâneas de tempo, da sua gestão e organização,<br />
pretende tratá-lo também como uma utopia. Em última<br />
análise, o tempo é a grande utopia contemporânea no<br />
mundo ocidental e globalizado tecnologicamente.<br />
Encenação e Interpretação Cláudia Gaiolas<br />
Texto Tiago Rodrigues<br />
Apoio Técnico João D’Almeida<br />
Apoio de Produção Magda Bizarro<br />
14
fim de semana de teatro amador M 12 anos c.45 min<br />
16 <strong>Maio</strong> . domingo 16h00<br />
A Viagem<br />
Grupo de <strong>Teatro</strong> O Celeiro . Montemor-o-Velho<br />
Com este espectáculo não se pretende tratar a velhice, nem o que<br />
lhe é próprio. Tenta-se, apenas, colocar questões, falando de todos nós,<br />
do desejo de mudança e de tudo o que nos prende e nos restringe. São<br />
três velhas. Três malas à espera de três velhas e três actrizes dentro<br />
de três velhas que pegam em três malas e vão. Esta é a viagem delas.<br />
A viagem da sua vida e as viagens do seu imaginário. Juntas partilham<br />
o desejo de sair, de ir para outro lugar, a vitalidade que quer adiar a<br />
viagem final e as ironias do destino.<br />
Vencedor do Concurso Nacional de <strong>Teatro</strong> Amador 2009/Fundação Inatel<br />
Breve Historial do Grupo<br />
Pereira é uma vila no concelho de Montemor-o-Velho com profundas<br />
raízes teatrais. No palco do Celeiro dos Duques de Aveiro realizaram-se<br />
inúmeros espectáculos, pelo então Grupo de <strong>Teatro</strong> de Pereira, que<br />
entretanto acabou. Em 1999 nasce um novo grupo, O Celeiro, criado a partir<br />
da Associação Desportiva Cultural e Recreativa de Pereira. Surge para<br />
proporcionar à comunidade um espaço de diálogo artístico, formação e<br />
debate, oferecendo uma programação cultural que conquiste novos públicos<br />
de teatro. Com isto pretende-se manter as raízes populares e tradicionais<br />
que trazem o enriquecimento aos habitantes e a promoção<br />
da Vila de Pereira.<br />
©André Caetano<br />
Produção Grupo <strong>Teatro</strong> O Celeiro<br />
Coordenação Projecto Sílvio Carvalho<br />
Texto, Encenação e Interpretação Helena Freitas, Marta Filipe, Natália João Cardoso<br />
Apoios Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Pereira,<br />
Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Junta de Freguesia de Pereira, Fundação Inatel e Ministério da Cultura<br />
15
teatro e música para bebés 1 aos 3 anos c.35 min 3 (preço único)<br />
23 <strong>Maio</strong> . domingo 15h00 . p/ famílias | 24 <strong>Maio</strong> . segunda 9h45 e 11h15 . p/ escolas<br />
Bramborry<br />
Theater de Spiegel<br />
e Théâtre de la Guimbarde . Bélgica<br />
Nadar num mar de cores<br />
Dançar sobre um jogo de sons vívidos<br />
Uma paleta de tons vivos<br />
Sobre melodias mágicas<br />
Três saxofonistas exploram um universo gráfico e musical<br />
especial, a partir da obra da artista checa Kv ta Pacovská.<br />
Autora de livros feitos de cores e de figuras abstractas,<br />
que estimulam a imaginação e levam adultos e crianças<br />
para um mundo estranho e mágico.<br />
Dialogando com os instrumentos, o espaço e os<br />
objectos, os músicos tanto são exploradores como<br />
criadores de um grande livro de imagens. Jogam com as<br />
formas e as cores, pintam com as melodias e os sons. Não<br />
há palavras, há objectos e a música, que conta histórias,<br />
acaricia, ataca, faz rir, é triste, assustadora e feliz.<br />
Situações curtas e inesperadas, surpresas auditivas<br />
e visuais, espantam e estimulam os sentidos dos mais<br />
pequenos e também dos maiores….<br />
lotação limitada<br />
©créditos reservados<br />
Conceito Karel Van Ransbeeck (Theater De Spiegel)<br />
Encenação Martin Staes-Polet (Théâtre de la Guimbarde)<br />
Composição Musical Adrian Lenski<br />
Interpretação Nicolas Ankoudinoff, Christian Gmünder e Sara Meyer<br />
Cenografia Elisabeth Schnell inspirada na obra de Kveta Pacovska<br />
16<br />
APRESENTAÇÃO<br />
NO ÂMBITO DA REDE<br />
co-financiamento
música M 6 anos c.1h30 10<br />
29 <strong>Maio</strong> . sábado 21h30<br />
Bernardo Sassetti Trio<br />
Motion<br />
Um dos mais duradouros agrupamentos do jazz<br />
português, o trio formado pelo pianista Bernardo Sassetti,<br />
o contrabaixista Carlos Barreto e o baterista Alexandre<br />
Frazão, está de regresso com um novo disco de originais,<br />
Motion. Com uma cumplicidade construída ao longo de<br />
quase 13 anos, interpretam histórias com três instrumentos<br />
que se complementam de forma subtil.<br />
Tal como em Ascent, obra em que Sassetti materializa<br />
uma relação profunda entre música e imagem, também<br />
aqui se revela um trabalho criativo em que a música<br />
acompanha uma narrativa fragmentada, como uma<br />
montagem contemporânea do cinema.<br />
Os temas que compõem Motion são música que<br />
nasce do nada, ideias que decorrem do pensamento e<br />
da imagética do inconsciente, em busca das múltiplas<br />
verdades da música. Componente indispensável do trio, o<br />
improviso é encarado como um meio de aproveitar o erro<br />
e conseguir transformá-lo em música, dar-lhe um sentido,<br />
construir sobre ele.<br />
Piano Bernardo Sassetti<br />
Contrabaixo Carlos Barretto<br />
Bateria Alexandre Frazão<br />
©créditos reservados<br />
17
música todos c.1h15 15<br />
05 <strong>Junho</strong> . sábado 21h30<br />
Deolinda<br />
Quase todos conhecem a Deolinda, projecto de música<br />
popular portuguesa (MPP), inspirado pelo fado e as suas<br />
origens tradicionais (e pelo jazz, a música clássica e a<br />
tradicional). Já cá tocou pelo menos duas vezes, que<br />
saibamos. Volta agora, no fim da primavera, para cantar<br />
novas canções. Não sabemos o que lhe aconteceu<br />
entretanto. Se trocou o xaile por um blusão de ganga, se<br />
mandou o rapaz da banda às urtigas, se enfiou o gato na<br />
tuba, se trocou o subúrbio Lisboeta por uma casa com vista<br />
para o Tejo. Ou se está a mesma, a cantar sentada à janela<br />
do seu prédio. O que sabemos é que andou pela Europa<br />
fora e que por lá gostaram muito dela. Que ganhou prémios<br />
e foi muito elogiada nos jornais estrangeiros. E que agora<br />
está num estúdio a gravar um novo álbum.<br />
Cá a aguardamos, ansiosos por saber das novidades!<br />
Voz Ana Bacalhau<br />
Composição, Textos, Guitarra Clássica e Voz Pedro da Silva Martins<br />
Contrabaixo e Voz Zé Pedro Leitão<br />
Guitarra Clássica, Ukelele, Cavaco, Guitalele, Viola Braguesa<br />
e Voz Luís José Martins<br />
18<br />
©créditos reservados
dança M 4 anos c.1h15 5 (preço único)<br />
10 <strong>Junho</strong> . quinta 16h00 e 21h30<br />
Metamorfose e Met-amor-e-foge<br />
Escola de Dança Helena Azevedo<br />
Metamorfose e Met-amor-e-foge é um projecto<br />
de criação artística que constrói uma ligação entre<br />
alunos de dança e os seus pais, que habitualmente<br />
são público e que neste espectáculo passam para<br />
o palco como intérpretes.<br />
Porque a dança é um processo de construção<br />
do indivíduo enquanto mente, corpo e alma, este trabalho<br />
passa para quem o vê e sente, mensagens de construção<br />
e transformação.<br />
Com um corpo leve, a borboleta atinge o seu momento<br />
de plena liberdade. Sustentada pelo ar encontra seres<br />
de outros “lugares”, com os quais se encanta.<br />
Sem oferecer resistência deixa-se tocar e transporta<br />
consigo o melhor, a vida.<br />
Concepção e Criação Coreográfica Helena Azevedo<br />
Intérpretes Metamorfose alunos da escola de dança (dos 5 aos 12 anos)<br />
Intérpretes Met-amor-e-foge alunos e pais<br />
Voz e Texto QuimZé Lourenço<br />
Cenografia Elisabete Gameiro<br />
Vídeo Nuno Guedelha<br />
Banda Sonora João Guerra Madeira<br />
Músicos João Guerra Madeira (piano), João Gentil (acordeão),<br />
Guto Lucena (saxofone e flauta)<br />
Desenho de Luz João Raimundo<br />
Figurinos Elisabete Gameiro<br />
©créditos reservados<br />
19
dança M 2 anos c.1h00 5 (preço único)<br />
12 <strong>Junho</strong> . sábado 17h00 e 21h30<br />
Elvira Conta-Contos<br />
Corpo da Dança . Marta Tomé<br />
Na aldeia do Vale das Pedras Talhas mora<br />
Elvira. Diz-se que as paredes da sua casa são<br />
forradas de papel, tinta e cartão. Pelo menos é<br />
o que dizem as crianças… Sempre que Elvira<br />
pousa as mãos na sua mala, uns imensos e<br />
grandes olhos abrem-se de sonho. E quando,<br />
por fim, um livro se abre, tudo naquela casa<br />
parece mudar. A toalha passa a vela. Um trapo<br />
é uma boneca. O espanador, uma gargalhada.<br />
Elvira Conta-Contos, assim ficou conhecida na<br />
aldeia do Vale das Pedras Talhas.<br />
Concepção e Direcção Coreográfica,<br />
Espaço Cénico e Figurinos Marta Tomé<br />
Intérpretes alunos da escola Corpo da Dança<br />
Assistência Coreográfica Patrícia Jorge<br />
e Raquel Senhorinho<br />
Desenho de Luzes João Raimundo<br />
Produção O Corpo da Dança<br />
©Ana Silva<br />
20
música M 10 anos c.1h40 12,5<br />
19 <strong>Junho</strong> . sábado 21h30<br />
Requiem de Dvořák<br />
Coral Sinfónico de Portugal . Coro e Orquestra<br />
Nesta obra de referência da história<br />
da música ocidental, o compositor checo<br />
Antonin Dvořák (1841-1904) utiliza todos<br />
os tons sonoros produzidos pela vasta<br />
gama de instrumentos para, com o seu dom<br />
melódico e inconfundível estilo harmónico,<br />
criar uma poderosa obra que atravessa todo<br />
o leque das emoções humanas.<br />
Nos momentos finais da peça, à medida<br />
que a música se vai desvanecendo,<br />
sentimos verdadeiramente a possibilidade<br />
de paz eterna.<br />
©Antero Guerra<br />
Maestrina Saraswati Solistas Ana Ester Neves (soprano), Susana Teixeira (contralto), Vitor Paiva (tenor), Pedro Correia (baixo)<br />
21
teatro de marionetas e sombras 3 aos 8 anos c.55 min 3 (preço único)<br />
25 <strong>Junho</strong> . sexta 10h30 . p/ escolas | 26 junho . sábado 11h00 . p/ famílias<br />
Pequenas Histórias do Coração<br />
Théatres dês Zygomars . Bélgica<br />
Todos nós temos um coração, pequeno ou grande,<br />
E quando o deixamos expressar-se<br />
Podemos falar com o mundo inteiro.<br />
Tecidas de poemas visuais de sombras e marionetas<br />
ligadas pelo fio do amor, Pequenas Histórias do Coração<br />
convida o espectador a mergulhar numa multiplicidade de<br />
relações amorosas, fraternais e de amizade.<br />
No coração de uma cidade, num edifício com três<br />
andares, vive um menino e o seu pai, um mágico. Acima<br />
deles vivem Flora e a sua mãe, grávida de uma irmã.<br />
No topo, um homem. Solitário e um pouco inquietante…<br />
No coração do Inverno chega um novo habitante, no qual<br />
ninguém repara. É uma mão. Uma daquelas que escreve<br />
histórias. Aqui e ali, multiplica esforços para que cada<br />
habitante, pouco a pouco, se atreva a percorrer o caminho<br />
por vezes difícil de dizer ao outro o quanto gosta dele...<br />
Com muitas imagens e poucas palavras, numa<br />
linguagem universal totalmente inventada mas que todos<br />
entendemos, estas pequenas histórias no fundo dizem-nos<br />
que estamos muitas vezes à distância de apenas dois<br />
dedos de transformar o nosso quotidiano numa fantasia.<br />
lotação limitada<br />
Autor Carl Norac<br />
Dramaturgia e Encenação Yves Coumans<br />
Com Giulia Palermo, Thomas Coumans et Céline Taubennest<br />
Música Eloi Baudimont<br />
Cenografia Aline Claus, Bruno Renson e Yves Coumans<br />
Luz e Régie Julie Bekkari<br />
Maquinaria Bruno Renson<br />
Marionetas Giulia Palermo et Yves Coumans<br />
Figurinos Catherine Van Assche<br />
©Michel Binstok<br />
APRESENTAÇÃO<br />
NO ÂMBITO DA REDE<br />
co-financiamento<br />
22
lab criativo<br />
Lugares em nós (título provisório)<br />
Desde Dezembro, um grupo de alunos do 12º ano da<br />
Escola Maria Lamas tem estado a trabalhar com o <strong>Teatro</strong><br />
Virgínia sobre Torres Novas, numa investigação poética<br />
e crítica sobre a cidade, palco de histórias e acções, que<br />
partiu do espectáculo “Dos Joelhos para Baixo”. Se o <strong>Teatro</strong><br />
é um lugar essencial na vida da cidade, faz então sentido<br />
que através dele, e das artes que aqui acontecem, nos<br />
dediquemos a pensar e a agir sobre ela.<br />
Fotografámos a cidade de diferentes perspectivas,<br />
subimos as suas muitas ladeiras e escadas, espreitámos<br />
as casas abandonadas no centro histórico, tentámo-nos<br />
perder, ouvimos preocupações, procurámos fantasmas,<br />
lemos poesia em lugares esquecidos, pedimos para nos<br />
desenharem mapas para o cemitério, conversámos com<br />
sabedores da história e da geografia, entrevistámos<br />
os habitantes sobre os seus desejos, pensámos no uso<br />
do tempo numa cidade operária, nos percursos funcionais<br />
e nos passeios prazenteiros em vias de extinção, porque<br />
o tempo verdadeiramente livre parece escapar-nos.<br />
Acima de tudo tentámos perceber como é que a vivemos<br />
e desejamos e nas formas como a podemos percepcionar<br />
e logo, construir.<br />
Desde o início que ficaram definidos os formatos em<br />
que apresentamos agora os resultados desta pesquisa: uma<br />
visita à cidade que foge dos monumentos e lugares habituais<br />
dos guias turísticos para olhar e intervir em espaços mais ou<br />
menos banais sobre os quais o grupo decidiu pesquisar e<br />
pensar; uma publicação que é também um guia, que aponta<br />
e convida a um estar desabituado; cartazes a partir de<br />
textos e imagens; uma exposição final que reúne o material<br />
recolhido e vistas para o processo de criação.<br />
A visita acontecerá no dia 18 de <strong>Maio</strong> para um grupo<br />
de alunos do Fundão, que está a desenvolver um projecto<br />
similar na sua cidade. Volta a acontecer durante as Festas<br />
do Almonda, para o público em geral.<br />
A exposição acontecerá na escola, no final de <strong>Maio</strong>, num<br />
primeiro momento, e posteriormente no <strong>Teatro</strong> Virgínia.<br />
23
lab criativo<br />
Oficina de Gestos<br />
e Retratos<br />
no âmbito do evento<br />
Revisitar D. Manuel I<br />
Percurso pelo quotidiano, a educação e a representação<br />
das crianças, príncipes e princesas, no início do séc. XVI.<br />
Os gestos, os comportamentos, o andar, o cumprimentar,<br />
as regras, as vestimentas e os penteados numa oficina de<br />
movimento e fotografia para experimentar e confrontar a<br />
expressão do corpo de hoje e de outrora.<br />
Público-Alvo 1º ciclo<br />
Duração c. 1h30<br />
Lotação 1 turma<br />
Orientação Equipa do Lab Criativo e Suzana Branco<br />
Incursão ao Festival<br />
de Cinema Indie<br />
Lisboa e uma visita<br />
ao Museu Berardo<br />
28 <strong>Abril</strong> . quarta<br />
Este ano o <strong>Teatro</strong> Virgínia alia-se ao IndieJúnior,<br />
programa para os mais novos do Festival de Cinema<br />
IndieLisboa. Organiza e acompanha um grupo de alunos<br />
do 1º ciclo das aldeias para uma sessão de cinema<br />
independente no São Jorge, em Lisboa. Depois do<br />
cinema e do piquenique acontecerá também uma visita<br />
à exposição da artista portuguesa Joana Vasconcelos,<br />
patente no Museu Berardo.<br />
Cinema Para Uma Idade <strong>Maio</strong>r<br />
Projecto de cinema trimestral para o público<br />
dos Centros de Dia e Lares das IPSS dos Concelhos<br />
de Torres Novas, Entroncamento e Chamusca, assim<br />
como para a comunidade torrejana que queira aparecer.<br />
É um projecto sobre o olhar, para o cinema e o nosso<br />
quotidiano, a partir de temas propostos mensalmente. Um<br />
conjunto de pontos de reflexão e actividades estabelecem<br />
pontes entre a tela e o público, para serem desenvolvidas<br />
pelo grupo de animadoras educativas<br />
das IPSS envolvidas.<br />
Aberto a toda a comunidade. Projecto em colaboração<br />
com o Cine-Clube de Torres Novas e as IPSS da região.<br />
24
Cinema<br />
às Quartas<br />
programação<br />
apoios<br />
3€ (2€ sócios do Cine-Clube de Torres Novas)<br />
Programação sujeita a alterações<br />
07 <strong>Abril</strong> . quarta 21h30<br />
O Laço Branco<br />
Uma aldeia protestante da Alemanha do Norte. 1913/1914. Em vésperas da primeira guerra mundial. Uma história de crianças<br />
e adolescentes pertencentes a um coro liderado pelo professor da aldeia, e suas famílias: o Barão, o gerente, o pastor, o médico,<br />
a parteira, camponeses. Acidentes estranhos acontecem e, gradualmente, assumem o carácter de uma punição ritual. Quem está<br />
por de trás de tudo isso?<br />
Prémios Palma de Ouro no Festival de Cannes 2009 e Prémio FIPRESCI (Federação Internacional dos Críticos de Cinema);<br />
Melhor Filme Estrangeiro nos Globos de Ouro 2009; Melhor Filme, Melhor Realizador e Melhor Argumento no European Film Awards<br />
2009 entre outros 10 prémios<br />
Titulo Original Das Weisse Band Realizador Michael Haneke Com Ulrich Tukur, Susanne Lothar, Josef Bierbichler Ano 2009 Idade M/16<br />
Duração 144 min Género Drama País de Origem Áustria, Alemanha, França, Itália<br />
nova produção do Cineclube de Torres novas<br />
14 <strong>Abril</strong> . quarta 21h30 . estreia nacional<br />
Construindo a Liberdade<br />
À volta de uma mesa, um conjunto de amigos põe as memórias em dia. As lutas, as iniciativas, a coragem e a determinação<br />
de outros tempos levam-nos passados tantos anos a relembrar os caminhos percorridos para a construção da Liberdade.<br />
Realizador Cineclube de Torres Novas Com Álvaro Maia, António Canais, António Rodrigues Canelas, Arlindo Tavares, Carlos Trincão Marques,<br />
Francisco Canais Rocha, Rui Pereira e Zé Pereira Ano 2010 Idade M/12 Duração 94 min Género Documentário País de Origem Portugal<br />
25
28 <strong>Abril</strong> . quarta 21h30<br />
A Mulher sem Cabeça<br />
Verónica está ao volante do seu automóvel quando, num momento de distracção, atinge qualquer coisa. Nos dias seguintes, ela<br />
sente-se como que a desaparecer, docemente indiferente às coisas e às pessoas que a rodeiam. Subitamente, confessa ao marido<br />
que matou alguém na estrada. Os dois regressam ao local do acidente, mas apenas descobrem o cadáver de um cão. O episódio<br />
parece ter ficado concluído e a vida retoma a sua normalidade. Mas uma terrível descoberta vem de novo atormentar Verónica...<br />
Prémios Melhor Realizador nos Prémios da Crítica Argentina 2008, nomeação para a Palma de Ouro em Cannes 2008, entre outros<br />
Titulo Original La Mujer Sin Cabeza Realizadora Lucrecia Martel Com María Onetto, Claudia Cantero, César Bordón Ano 2008 Idade M/12<br />
Duração 87 min Género Drama, Thriller País de Origem Áustria, Alemanha, França, Itália<br />
05 <strong>Maio</strong> . quarta 21h30<br />
Atirar num Elefante<br />
No dia que inaugura no Virgínia a exposição Terra sem Gente para Gente sem Terra, projectamos um documentário que é um<br />
olhar sobre o conflito no Médio Oriente. A 18 de janeiro de 2009 findou-se o bombardeamento de Israel sobre Gaza que durava<br />
desde 27 de Dezembro de 2008 e que terminou com a vida de 1.412 palestinos. Este documentário conta, a partir do interior da<br />
Faixa de Gaza, os acontecimentos durante aqueles dias. Convertido em narração directa e privilegiada dos bombardeamentos, é<br />
uma ferramenta para fazer frente à propaganda israelita e ao silêncio internacional. Um olhar sobre um conflito que nos toca a todos.<br />
Titulo Original To shoot an Elephant Realizadores Alberto Arce e Mohammad Rujailah Ano 2009 Idade M/16 Duração 113 min Género Documentário<br />
País de Origem Espanha<br />
MOSTRA ITALIANA<br />
19 <strong>Maio</strong> . quarta 21h30<br />
O Meu Irmão é Filho Único<br />
Accio e Manrico são irmãos com ideais distintos. Accio é um fascista conflituoso e Manrico um comunista carismático. Entre os<br />
dois há um constante confronto numa época de grandes paixões e de agitação social e cultural - os anos 60 e 70. Mas é a atracção<br />
de ambos por Francesca que põe à prova esta relação conflituosa que, no entanto, se distingue pela afeição, sempre presente.<br />
Prémios Melhor Actor Principal, Melhor Montagem e Melhor Actriz Secundária nos Prémios David di Donatello 2007, entre outros 4 prémios<br />
Titulo Original Mio Fratello è Figlio Unico Realizador Daniele Luchetti Com Elio Germano, Riccardo Scamarcio, Angela Finocchiaro Ano 2007<br />
Idade M/12 Duração 100 min Género Comédia, Drama, Crime País de Origem Itália, França<br />
26
MOSTRA ITALIANA<br />
26 <strong>Maio</strong> . quarta 21h30<br />
Almoço de 15 Agosto<br />
Apesar de já ser um homem de meia-idade, Gianni continua a viver com a mãe que lhe trata de tudo o que ele precisa.<br />
Mesmo assim, Gianni vai acumulando dívidas. A renda do velho apartamento onde moram no centro de Roma está em falta<br />
há meses, assim como o valor do condomínio. Quando lhe exigem os pagamentos em atraso, ele acaba por negociar pagar<br />
de uma forma peculiar: tomar conta da mãe idosa do senhorio no feriado de 15 de Agosto. Porém, uma série de outros imprevistos<br />
deixa-o a braços, não com duas, mas com quatro velhas senhoras, numa Roma deserta, fechada e abrasadora. Um filme amável<br />
e genuinamente romano sobre a solidão e o desamparo da terceira idade.<br />
Titulo Original Pranzo di Ferragosto Realizador Gianni Di Gregorio Com Gianni Di Gregorio, Valeria De Franciscis, Marina Cacciotti Ano 2008<br />
Idade M/12 Duração 75 min Género Drama País de Origem Itália<br />
02 <strong>Junho</strong> . quarta 21h30<br />
Séraphine<br />
Nos intervalos dos seus trabalhos como empregada doméstica, uma mulher percorre o campo enquanto canta hinos religiosos<br />
e recolhe plantas e flores. Séraphine de Senlis, nascida em França em 1864, faz com as plantas e as flores as cores para os seus<br />
quadros. Porque além de mulher-a-dias, Séraphine é pintora em segredo. Um filme baseado na extraordinária vida desta artista naif,<br />
contemporânea de Le Douanier Rousseau, descoberta em 1912 pelo coleccionador e marchand de arte alemão Wilhelm Uhde,<br />
que se tornou no seu mentor e divulgador. Séraphine acabou por ser vencida pela doença mental que a afligia, e viveu internada<br />
num hospício os 10 últimos anos da sua vida.<br />
Titulo Original Séraphine Realizador Martin Provost Com Yolande Moreau, Ulrich Tukur, Anne Bennent Ano 2008 Idade M/12 Duração 125 min<br />
Género Drama, Guerra País de Origem França, Bélgica<br />
09 <strong>Junho</strong> . quarta 21h30<br />
O Meu Amigo Eric<br />
Eric Bishop é um carteiro à beira de um ataque de nervos. Com dois adolescentes a causarem tumultos pela sua casa e o<br />
reaparecimento do seu primeiro amor, Eric esforça-se para ultrapassar os problemas. Mas os seus colegas aparecem com umas técnicas<br />
de auto-ajuda pouco usuais para pôr a sua vida de volta no normal. E assim surge a intervenção imaginária do mítico herói... Eric Cantona<br />
Prémios Melhor Actor Secundário nos Prémios do Cinema Independente Britânicos 2009<br />
Titulo Original Looking for Eric Realizador Ken Loach Com Steve Evets, Eric Cantona, Stephanie Bishop Ano 2009 Idade M/12 Duração 116 min<br />
Género Comédia, Drama País de Origem Reino Unido, França, Itália, Bélgica, Espanha<br />
27
16 <strong>Junho</strong> . quarta 21h30<br />
Cinzas e Sangue<br />
Há dez anos exilada do seu país, desde o assassinato do marido, Judith vive em Marselha com os seus três filhos. Ao longo do<br />
tempo recusou-se a rever a família, mas agora Judith, apesar dos seus medos e segredos, deixa-se convencer pelo desejo dos filhos e<br />
aceita o convite para assistir ao casamento de uma prima. Juntos regressam à Roménia, onde irão em busca das suas raízes e história.<br />
Mas este regresso reanima velhos ódios entre clãs rivais. A engrenagem da violência é desencadeada, o sangue apelando ao sangue.<br />
Titulo Original Cendres et sang Realizador Fanny Ardant Com Steve Ronit Elkabetz, Abraham Belaga, Marc Ruchmann Ano 2009 Idade M/12<br />
Duração 105 min Género Drama País de Origem França, Roménia, Portugal<br />
23 <strong>Junho</strong> . quarta 21h30<br />
35 Shots de Rum<br />
Lionel é um maquinista de poucas palavras que, após a morte prematura da mulher, criou sozinho a filha Josephine, uma rapariga<br />
doce e dedicada. Cada um deles é o mundo do outro. Vivem com Gabrielle, ex-namorada de Lionel, e Noé um amigo da família.<br />
Lionel teme que a filha sacrifique a sua felicidade por causa dele e, ao ver Josephine beijar Noé, percebe que ela está a um passo<br />
de seguir o seu rumo. Obriga-a então a prometer que, quando o momento chegar, ela colocará as suas necessidades acima de tudo<br />
o resto. Um filme sobre as diversas formas de amor, todas elas incondicionais e incorruptíveis.<br />
Titulo Original 35 rhums Realizador Claire Denis Com Alex Descas, Mati Diop, Grégoire Colin Ano 2008 Idade M/12<br />
Duração 100 min Género Drama País de Origem França, Alemanha<br />
30 <strong>Junho</strong> . quarta 21h30<br />
Aquele Querido Mês de Agosto<br />
No coração de Portugal serrano, o mês de Agosto multiplica os populares e as actividades. Os emigrantes regressam à terra, lançam<br />
foguetes, controlam fogos, cantam karaoke, atiram-se da ponte, caçam javalis, bebem cerveja, fazem filhos. Se o realizador e a equipa<br />
do filme tivessem ido directamente ao assunto, resistindo aos bailaricos, reduzir-se-ia a sinopse: «Aquele Querido Mês de Agosto<br />
acompanha as relações sentimentais entre pai, filha e o primo desta, músicos numa banda de baile». Amor e música, portanto.<br />
Prémios Melhor Filme no Festival de Cinema Independente da Buenos Aires 2009, Grande Prémio “Cidade de Coimbra” nos Caminhos<br />
do Cinema Português 2009 e Prémio da Crítica no Festival Internacional de Cinema de São Paulo 2008<br />
Realizador Miguel Gomes Com Sónia Bandeira, Fábio Oliveira, Joaquim Carvalho Ano 2008 Idade M/12 Duração 145 min<br />
Género Romance País de Origem Portugal<br />
28
Papercutz<br />
10 <strong>Abril</strong><br />
AbztraQt Sir Q<br />
07 <strong>Maio</strong><br />
Um dos poucos grupos a sair de<br />
Portugal para o meio internacional<br />
independente de música electrónica.<br />
2010 marca a confirmação da sua<br />
internacionalização, com a passagem<br />
pelo conhecido festival SXSW em Austin,<br />
Texas, e o lançamento de novas edições<br />
pela editora inglesa Audiobulb Records.<br />
Um grupo de músicos cujos<br />
destinos se cruzaram<br />
no Extremo Oriente,<br />
algures entre o ruído da<br />
metrópole e o murmúrio<br />
da natureza. Inventam-se<br />
dialectos, reinventa-se<br />
a ortografia, subverte-se<br />
a fonética, recusam-se as convenções.<br />
Não procuram o óbvio mas acabam<br />
por encontrá-lo...<br />
©Laura Ramos<br />
M-Pex<br />
22 <strong>Maio</strong><br />
A tradição envolve-se com<br />
a modernidade numa relação<br />
que tem tanto de promíscua<br />
como de frutífera e verdadeiramente<br />
interessante. M-PeX é um projecto<br />
que alia a Guitarra<br />
Portuguesa à música<br />
electrónica, e que<br />
ousa explorar<br />
paisagens musicais<br />
nunca antes visitadas.<br />
©Pedro Noel da Luz<br />
Lello Minsk e o<br />
Pianista de Boite<br />
18 <strong>Junho</strong><br />
Um cantor, um pianista<br />
e a mistura heteróclita de canções<br />
do tempo das nossas bisavós<br />
com alguns temas originais<br />
da autoria do grande artista<br />
contemporâneo Orgasmo Carlos.<br />
Traga a pessoa de quem gosta.<br />
Traga um preservativo que toque<br />
o Hino Nacional. Traga também<br />
o seu cão.<br />
©Bruno Cardoso<br />
29
01 . Abr . qui Electrorders Dj-Set Tech-House | House | Minimal<br />
02 . Abr . sex Low Cost Dj-Set Electrónica | Thrash | Alternativa<br />
03 . Abr . sáb Tomezini Dj-Set Electro | House | Alternativa<br />
09 . Abr . sex Ding-a-Lings Nights! Dj-Set Blues | Soul | Rock n’ Roll<br />
10 . Abr . sáb Papercutz Electrónica | Pop | Ambiente<br />
16 . Abr . sex Interm.ission Rock<br />
17 . Abr . sáb The Ruquettes Dj-Set Garage | Rock | Blues<br />
23 . Abr . sex Flip Dj-Set Disco | Indie | New Wave<br />
24 . Abr . sáb Anti-Clockwise Rock | Punk<br />
30 . Abr . sex No Desperate Housewives Dj-Set Rock | Pop | indie<br />
01 . <strong>Maio</strong> . sáb S.I.N. & Outfit Dj-Set Electro | Rock | Alternativa<br />
07 . <strong>Maio</strong> . sex AbztraQt Sir Q Pop | Rock<br />
08 . <strong>Maio</strong> . sáb Mau Dj-Set Electro | Rock | indie<br />
12 . <strong>Maio</strong> . qua BeGod Dj-Set Electro | Disco<br />
14 . <strong>Maio</strong> . sex R.Zink Dj-Set Electro | Maximal | Disco<br />
15 . <strong>Maio</strong> . sáb A Partir de Amanhã <strong>Teatro</strong><br />
21 . <strong>Maio</strong> . sex Les Porn Groove Rock | Garage<br />
22 . <strong>Maio</strong> . sáb M-Pex Folclórica | Electronica<br />
28 . <strong>Maio</strong> . sex Chemical Wire Rock<br />
29 . <strong>Maio</strong> . sáb Two Fingers Dj-Set Electro | Pop | Rock<br />
02 . Jun . qua O Vilão Dj-Set Funk | Acid Jazz<br />
04 . Jun . sex XiKobe Dj-Set Electro | Fidget | Maximal<br />
05 . Jun . sáb Bomboca & Pirolito Dj-Set Alternativa<br />
09 . Jun . qua The Neverminding Bastards Psichobilly<br />
11 . Jun . sex The Hypers Rock<br />
12 . Jun . sáb O Bom, o Mau e o Vilão Dj-Set Funk | Rock | Jazz<br />
18 . Jun . sex Lello Minsk e o Pianista de Boite Contemporânea<br />
19 . Jun . sáb The Flying Barbecue Dj-set Electro | Maximal | Electro-Jazz<br />
CAFÉCONCERTO<br />
gestão financeira João José Programação Carlos Ferreira<br />
25 . Jun . sex Dj Billy (Billy News) Punk Rock Sessions<br />
26 30. Jun . sáb The Scart Alternativa | Rock | Indie
<strong>Teatro</strong> Maria Noémia<br />
Meia Via<br />
Por Onde<br />
Tens Andado…<br />
ante Estreia 27 Março . Dia Mundial do <strong>Teatro</strong><br />
Espectáculos 28 Março, 10, 11, 17, 18 <strong>Abril</strong><br />
A minha, a tua, a nossa vidinha deles... ui! que espectáculo diário: eu paro, tu vês, nós escutamos... e vamos lá!<br />
mãos-à-obra: ingredientes tradicionais servidos em baixelas contemporâneas.<br />
A partir de textos de Alexandre O’Neill, Alice Ramos, António Lopes Ribeiro, Carlos Maia Henriques, Fernando Pessoa,<br />
Florbela Espanca, Javier Tomeo, Júlio Dantas, Karl Valentin, Mário de Sá Carneiro e outros ilustres desconhecidos…<br />
Direcção Luz da Câmara Assistente de Direcção Elsa Vieira Elenco Alice Ramos, Amélia Maia, Andreia Vaz, António Paixão, Beatriz Maia, Bernardo<br />
Theriaga, Bruno Paixão, Carlos Maia Henriques, Elsa Vieira, Inês Ferreira, Inês Ramos, João Pedro Vieira, João Pisco, José Ramos, Liliana Domingos,<br />
Marta Maia, e ainda Emília Henriques, Júlia da Encarnação “Pachagulha”, Elsa Paixão Música Ricardo Pombo, Carlos Henriques, Ricardo Teixeira<br />
Técnica Carlos Maia, Bruno Lopes, Rui Marques Produção <strong>Teatro</strong> Meia Via, Associação Cultural de Torres Novas<br />
Cenas de Amor e Guerra<br />
Espectáculos 22, 23 e 30 de <strong>Maio</strong><br />
mais informação sobre o espectáculo na página 13.<br />
mais informações 965 514 199<br />
31
Planta da Sala<br />
O<br />
N<br />
M<br />
L<br />
K<br />
J<br />
CAMAROTE A<br />
CAMAROTE B<br />
P<br />
BALCÃO<br />
CAMAROTE C<br />
CAMAROTE D<br />
I<br />
O<br />
N<br />
H<br />
M<br />
G<br />
L<br />
K<br />
F<br />
J<br />
PLATEIA ALTA<br />
E<br />
D<br />
C<br />
B<br />
A<br />
I<br />
H<br />
G<br />
F<br />
E<br />
D<br />
C<br />
PLATEIA ALTA<br />
B<br />
A<br />
PLATEIA<br />
PALCO<br />
SECÇÕES<br />
Plateia 334 | Plateia Alta 48 | Balcão 189 | Camarotes 24 | 4<br />
Capacidade Total 599<br />
32
Quer um amigo?<br />
Gostaria<br />
de receber<br />
Faça parte do grupo<br />
AMIGOS DO VIRGÍNIA e beneficie<br />
de um vasto número de privilégios.<br />
Basta preencher a ficha de inscrição<br />
na bilheteira do <strong>Teatro</strong> Virgínia.<br />
Benefícios associados ao Cartão Amigo<br />
»Oferta de um cartão personalizado;<br />
»Oferta de um ingresso para um espectáculo<br />
à escolha;<br />
»50% de desconto na aquisição de bilhetes<br />
p/ espectáculos programados pelo <strong>Teatro</strong>;<br />
»Convites para todas as inaugurações<br />
de exposições;<br />
»Descontos para amigos: 10% por cada<br />
acompanhante;<br />
»Acesso a visitas guiadas exclusivas<br />
para Amigos – Grátis;<br />
»Informação regular sobre as actividades;<br />
Para mais informações contacte o número 249 839 309<br />
o programa<br />
do <strong>Teatro</strong><br />
Virgínia<br />
em sua casa<br />
ou local<br />
de trabalho?<br />
33
Preencha a seguinte ficha!<br />
nome<br />
morada<br />
código postal<br />
localidade<br />
profissão<br />
data de nascimento<br />
e-mail<br />
» Mecenas Bronze<br />
nº telemóvel<br />
áreas de interesse<br />
teatro<br />
dança<br />
música<br />
cinema<br />
novo circo<br />
artes visuais<br />
literatura<br />
artes digitais e multimédia<br />
actividades p/ público infantil e juvenil<br />
acções de formação<br />
» Mecenas Lab Criativo<br />
sugestões<br />
Recorte e entregue na bilheteira<br />
ou envie por correio para:<br />
<strong>Teatro</strong> Virgínia, Largo José Lopes dos Santos<br />
2350-686 Torres Novas<br />
» Parceiros<br />
Os dados disponibilizados serão processados informaticamente para<br />
a realização de actividades de marketing directo e estudos de<br />
mercado pelo <strong>Teatro</strong> Virgínia. Caso pretenda aceder aos seus dados,<br />
rectificá-los ou eliminá-los dirija-se por escrito ao <strong>Teatro</strong> Virgínia. Caso<br />
deseje opor-se à utilização dos dados, assinale com uma cruz<br />
34
CONTACTOS<br />
<strong>Teatro</strong> Virgínia<br />
Largo José Lopes dos Santos<br />
2350-686 Torres Novas<br />
Tel: 249 839 300<br />
Fax: 249 839 304<br />
www.teatrovirginia.com<br />
E-mail: info@teatrovirginia.com<br />
Bilheteira<br />
Tel: 249 839 309<br />
E-mail: bilheteira@teatrovirginia.com<br />
Horário: terça a sábado, das 13h às 19h<br />
»Em dias de espectáculo encerra 30 minutos após o seu início.<br />
»Espectáculos ao domingo, segunda ou feriados, a bilheteira abre 1<br />
hora antes do mesmo.<br />
Lab Criativo<br />
Tel: 249 839 305<br />
E-mail: seducativo@teatrovirginia.com<br />
(todas as actividades estão sujeitas a marcação prévia)<br />
Descontos<br />
Os bilhetes com desconto são pessoais e intransmissíveis<br />
e obrigam à identificação no acto da compra e na entrada quando<br />
solicitada. Os descontos não são acumuláveis. Estão sujeitos<br />
a descontos os espectáculos para público geral programados pelo<br />
<strong>Teatro</strong> Virgínia. Não se aplica a tabela de descontos às actividades<br />
do Lab Criativo e aos espectáculos para escolas.<br />
Descontos de 25%:<br />
»Menores de 25 anos<br />
»Estudantes<br />
»<strong>Maio</strong>res de 65 anos<br />
»Funcionários C. M. Torres Novas<br />
»Grupos de 10 ou mais pessoas<br />
»Família (pai/mãe com filhos menores)<br />
Descontos de 50%:<br />
»Cartão do idoso<br />
»Cartão Amigo do Virgínia (informe-se sobre os benefícios na p.33)<br />
Reservas<br />
Para quem quiser evitar as confusões de última hora, o <strong>Teatro</strong><br />
Virgínia aceita reservas. Estas têm que ser levantadas até 48 horas<br />
antes da realização do espectáculo, caso contrário, ficam sem efeito.<br />
Reservas a efectuar na bilheteira do <strong>Teatro</strong> Virgínia, através do<br />
telefone 249 839 309 ou por e-mail: bilheteira@teatrovirginia.com<br />
Devoluções<br />
Se por motivo de força maior a data de espectáculo for alterada,<br />
os bilhetes adquiridos serão válidos para a data definitiva. Serão<br />
restituídas aos espectadores que o exigirem, as importâncias<br />
dos respectivos ingressos sempre que não puder efectuar-se<br />
o espectáculo no local, na data e hora marcados ou o espectáculo<br />
for interrompido, salvo se a substituição ou interrupção forem<br />
determinadas por caso de força maior verificado depois<br />
do início do espectáculo.<br />
Condições de Acesso<br />
Após o início do espectáculo não é permitida a entrada na sala,<br />
salvo a indicação dos assistentes de sala. O bilhete deverá<br />
ser conservado até ao final do espectáculo. É proibida a recolha<br />
e gravação de imagem ou som, excepto se previamente autorizadas<br />
pela Direcção.<br />
Equipa<br />
Direcção Artística e Financeira João Aidos<br />
Assistente de Direcção Margarida Alcobia<br />
Lab Criativo Rita Castro e Ana Alvelos<br />
Produção Hugo Santos<br />
Produção Executiva, Multimédia Carlos Ferreira<br />
Marketing, Comunicação e Imprensa Sandra Alexandre<br />
Design Cátia Ganhão<br />
Frente de Casa, Relações Públicas, Produção Executiva Telma Martinho<br />
Luminotécnico João Raimundo<br />
Coordenação Técnica, Audiovisuais, Maquinista de Cena João Vidal<br />
Som Miguel Clara<br />
Manutenção e Segurança, Electricista, Cinema Carlos Roseiro<br />
Bilheteira Rita Cunha<br />
Recepção Ana Cunha<br />
Limpeza Elvira João
Largo José Lopes dos Santos<br />
2350-686 Torres Novas<br />
100% reciclado<br />
©Michel Binstok<br />
www.teatrovirginia.com