Mensuração e avaliação dos custos ocultos no setor de ... - CT-UFPB
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Leva em consi<strong>de</strong>ração a aquisição, operação, manutenção e disposição <strong>de</strong> um<br />
sistema <strong>de</strong> manufatura em um certo período <strong>de</strong> tempo.<br />
Conforme Kaplan (2000), o objetivo <strong>de</strong> uma análise <strong>de</strong> LCC é escolher a<br />
melhor aproximação <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> alternativas para que o me<strong>no</strong>r custo <strong>de</strong> longo<br />
prazo seja atingido. Segundo Motta (2002), a escolha <strong>de</strong>corre da comparação da<br />
situação atual com as situações <strong>de</strong>sejáveis ou previstas. Isto permite a utilização <strong>de</strong><br />
diversas metodologias e técnicas. Almeida (2001) afirma que a análise <strong>de</strong> LCC<br />
permite que os engenheiros e gestores justifiquem a seleção <strong>de</strong> equipamentos e<br />
processos basea<strong>dos</strong> <strong>no</strong> custo total e não apenas <strong>no</strong> custo <strong>de</strong> aquisição inicial.<br />
Geralmente os <strong>custos</strong> <strong>de</strong> operação, manutenção e baixa exce<strong>de</strong>m to<strong>dos</strong> os outros<br />
<strong>custos</strong>, mas existem exceções. Para Bor<strong>de</strong>aux-Rêgo (2008), justificativas <strong>de</strong><br />
melhorias são baseadas em <strong>de</strong>talhes e alternativas financeiras. Motta (2002)<br />
acrescenta que o dado para qualquer melhoria começa com a mensuração do custo<br />
da condição atual, ou seja, é fundamental a correta apropriação <strong>dos</strong> <strong>custos</strong>.<br />
Estabelecida à situação atual ou o “status quo”, passa-se para a mensuração <strong>dos</strong><br />
<strong>custos</strong> das alternativas. Bor<strong>de</strong>aux-Rêgo (2008) relata que é importante <strong>de</strong>stacar que,<br />
para cada alternativa, <strong>de</strong>ve-se existir uma justificativa que forneça o respaldo<br />
necessário. Portanto, segundo Werkema (2002) sugestões <strong>de</strong> melhorias requerem o<br />
conhecimento <strong>de</strong>: 1) como as coisas falham e 2) qual é o custo da falha. Segundo<br />
Almeida (2001), os princípios <strong>de</strong> engenharia <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> mostram não só <strong>de</strong> que<br />
forma os itens apresentam problemas, mas também auxiliam na mensuração das<br />
imperfeições em termos qualitativos. Neste campo <strong>de</strong> atuação, as ferramentas FMEA<br />
e FTA (Análise da Árvore <strong>de</strong> Falha) são consi<strong>de</strong>radas como as mais apropriadas<br />
conforme Simões (2004).<br />
Com base nas Figuras 7 a 11, percebe-se como o gerenciamento influencia<br />
durante a vida útil do equipamento e <strong>no</strong> retor<strong>no</strong> obtido. Para isto, é apresentado a<br />
seguir a Figura 16, que mostra quais os fatores que estão presentes em cada uma<br />
das três fases da vida útil <strong>de</strong> um equipamento, a fim <strong>de</strong> se obter o máximo <strong>de</strong> retor<strong>no</strong>.