Mensuração e avaliação dos custos ocultos no setor de ... - CT-UFPB
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classificada como <strong>de</strong>snecessária ou supérflua. Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>snecessárias geram<br />
perdas, pois não agregam valor. Este segundo Porter (1992) e Prahalad,C.K. e Hamel<br />
(2000) é uma relação obtida entre o benefício que se preten<strong>de</strong> obter e o valor a ser<br />
pago para este benefício, ou seja, se um produto “cobra” um preço muito baixo em<br />
comparação com o benefício que proporciona, então, conclui-se que o mesmo está<br />
“barato” e caso contrário o mesmo estará “caro”. Esta ferramenta permite ao térmi<strong>no</strong><br />
do preenchimento da mesma classificar o que é uma perda <strong>no</strong>rmal e uma perda<br />
a<strong>no</strong>rmal. Baseado nisto, as ferramentas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> gerencial tratarão <strong>de</strong><br />
mensurar estas perdas e verificar o impacto <strong>dos</strong> <strong>custos</strong> <strong>ocultos</strong>. Em casos <strong>de</strong><br />
dificulda<strong>de</strong> para se i<strong>de</strong>ntificar as causas das perdas a<strong>no</strong>rmais, <strong>de</strong>ve-se adotar o FTA.<br />
Para uso <strong>de</strong>sta ferramenta é fundamental, segundo Scapin(1999) e Siqueira<br />
(2005), o conhecimento das funções , falhas e mo<strong>dos</strong> e imperfeições que precisam<br />
ser previamente <strong>de</strong>fini<strong>dos</strong>.<br />
Componente<br />
Funções<br />
Falha<br />
Modo <strong>de</strong><br />
Falha<br />
Causa <strong>de</strong><br />
Falha<br />
Efeito <strong>de</strong><br />
Falhas<br />
Parte integrante <strong>de</strong> um equipamento.<br />
Representa o que o usuário <strong>de</strong>seja que o item ou sistema faça <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um<br />
padrão <strong>de</strong> performance especificado. Sendo classificadas como principal (gera<br />
o objetivo principal do sistema) , secundária (acrescenta objetivos ao sistema),<br />
auxiliar (modifica objetivos do sistema) e supérflua (introduz objetivos<br />
<strong>de</strong>snecessários)<br />
Representa a interrupção ou alteração da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um item<br />
<strong>de</strong>sempenhar <strong>de</strong>terminada função esperada ou requerida. Po<strong>de</strong> ser do tipo<br />
Funcional ou concreta que impossibilita <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhar sua função ou falha<br />
Potencial ou latente na qual caracteriza-se pela <strong>de</strong>generação da sua função<br />
ou o início da ocorrência <strong>de</strong> uma falha funcional. Portanto, segundo Viana<br />
(2002), falha é o térmi<strong>no</strong> da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um item <strong>de</strong>sempenhar a função<br />
requerida. Depois da falha o item tem uma pane (NBR 5462, 1994).Neste<br />
momento é importante estabelecer a distinção entre falha e <strong>de</strong>feito.Pois, o<br />
<strong>de</strong>feito, segundo Viana (2002), é qualquer <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> uma característica <strong>de</strong> um<br />
item em relação a seus requisitos (NBR 5462, 1994) afirmam que o<br />
aparecimento do <strong>de</strong>feito não impe<strong>de</strong> o funcionamento apenas prejudica o<br />
<strong>de</strong>sempenho.<br />
É um evento ou condição física que provoca uma falha funcional, trata-se <strong>de</strong><br />
um fenôme<strong>no</strong> associado a passagem do estado <strong>no</strong>rmal para o estado<br />
a<strong>no</strong>rmal,.Os mo<strong>dos</strong> <strong>de</strong> falha <strong>de</strong>screvem como as falhas funcionais<br />
acontecem.O modo <strong>de</strong> falha <strong>de</strong>screve o que está errado na funcionalida<strong>de</strong> do<br />
componente.<br />
Descreve por que está errada a funcionalida<strong>de</strong> do componente. É importante<br />
esta distinção pois é na etapa <strong>de</strong> projeto que se combate a causa da falha e na<br />
etapa <strong>de</strong> manutenção que se combate o modo <strong>de</strong> falha.<br />
É o que acontece quando um modo <strong>de</strong> falha se apresenta. A <strong>avaliação</strong> <strong>de</strong>stes<br />
efeitos será <strong>de</strong>terminada preliminarmente basea<strong>dos</strong> <strong>no</strong>s níveis <strong>de</strong> severida<strong>de</strong><br />
existentes na MIL- STD – 882 D assim <strong>de</strong><strong>no</strong>mina<strong>dos</strong>:<br />
Categoria I – Efeito Catastrófico (causa mortes, gran<strong>de</strong>s da<strong>no</strong>s ambientais e<br />
ao processo produtivo)<br />
Continua