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Mensuração e avaliação dos custos ocultos no setor de ... - CT-UFPB

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conclui-se que FTA tem sido usada como fonte <strong>de</strong> “feedback” para que a ferramenta<br />

FMEA possa fazer os ajustes necessários. Por isto, nesta dissertação será adotada a<br />

ferramenta FMEA como ferramenta principal. As <strong>de</strong>mais serão usadas caso<br />

necessário.<br />

O FMEA consiste <strong>de</strong> <strong>de</strong>finições, cujo objetivo primordial é “radiografar” cada<br />

uma das partes <strong>de</strong> um sistema, a fim <strong>de</strong> levantar todas as maneiras pelas quais o<br />

componente possa vir a falhar e avaliar quais os efeitos que estas falhas acarretam<br />

sobre os <strong>de</strong>mais elementos e sobre o sistema (instalação, equipamento, etc.)<br />

(CARBONE; TIPPET; SIMÕES, 2004). É um método útil para documentar, <strong>de</strong> forma<br />

organizada, os mo<strong>dos</strong> e os efeitos <strong>de</strong> falhas <strong>de</strong> componentes, ou seja, investiga-se o<br />

componente com a intenção <strong>de</strong> levantar to<strong>dos</strong> os elementos, com a inclusão das<br />

ações ina<strong>de</strong>quadas do ser huma<strong>no</strong>, que possam interromper ou <strong>de</strong>gradar o seu<br />

funcionamento e/ou do sistema ao qual o componente pertença (SIMÕES, 2004). De<br />

acordo com Maddox (2005), o FMEA constitui uma das técnicas <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> risco<br />

mais utilizadas <strong>no</strong> domínio <strong>de</strong> engenharia <strong>de</strong> produto, a qual analisa os possíveis<br />

mo<strong>dos</strong> <strong>de</strong> falhas <strong>dos</strong> itens <strong>de</strong> um sistema e indica os efeitos e a criticida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes<br />

<strong>de</strong>feitos sobre outros elementos e sobre o sistema. Para Puente et al (2002), o FMEA<br />

permite que problemas potenciais sejam analisa<strong>dos</strong> e possíveis imperfeições em<br />

produtos sejam i<strong>de</strong>ntificadas.<br />

Na elaboração do FMEA, cada parte é examinado <strong>de</strong> forma a se i<strong>de</strong>ntificar<br />

seus possíveis mo<strong>dos</strong> <strong>de</strong> falha. Assim para cada um <strong>de</strong>stes são atribuí<strong>dos</strong> três<br />

valores: a capacida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> meios <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong>sta falha antes que ela realmente<br />

ocorra (Quadro 13), a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> um modo <strong>de</strong> falha (Quadro 14)<br />

e a severida<strong>de</strong> do impacto <strong>de</strong> tal falha (Quadro 15). A simples multiplicação <strong>de</strong>stas<br />

três variáveis gera a criticida<strong>de</strong> (MADDOX, 2005).<br />

A base da estrutura <strong>de</strong> um FTA resi<strong>de</strong> na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> um evento topo (falha<br />

funcional <strong>de</strong> um item específico). Segundo Scapin (1999), o evento topo é interligado<br />

às falhas básicas, isto é, conjunto <strong>de</strong> problemas que originam a imperfeição do<br />

evento topo. Para Maddox (2005), os elementos utiliza<strong>dos</strong> para a construção <strong>de</strong> um<br />

FTA são i<strong>de</strong>ntifica<strong>dos</strong> como: elementos que classificam (simbologia <strong>dos</strong> eventos) e<br />

conectam (portas lógicas). Destas as principais são simbolizadas pela lógica<br />

Booleana e fluxogramas. Mediante o exposto, na Figura 15, apresenta-se um<br />

exemplo <strong>de</strong> FTA.

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