Mensuração e avaliação dos custos ocultos no setor de ... - CT-UFPB
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ciclo <strong>de</strong> vida. Para tanto, é fundamental a focalização <strong>no</strong> binômio função “versos”<br />
modo <strong>de</strong> falha, os quais estão explicita<strong>dos</strong> <strong>no</strong> Quadro 12, apresentado na seqüência.<br />
2.2.2 Confiabilida<strong>de</strong> e FMEA<br />
Confiabilida<strong>de</strong> é a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um item <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhar uma função<br />
requerida sob condições especificadas, durante um intervalo <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong>terminado<br />
(NBR 5462, 1994). Baseado neste conceito se analisa que a confiabilida<strong>de</strong> está<br />
atrelada a três aspectos básicos: função requerida, condição especificada e tempo<br />
<strong>de</strong>terminado. Para Siqueira (2005), a função requerida representa “o que” <strong>de</strong>ve ser<br />
feito, a condição especificada se relaciona com “o como” <strong>de</strong>ve ser feito e o tempo<br />
<strong>de</strong>terminado está relacionado ao “quando” <strong>de</strong>ve ser feito. Para uma ferramenta ser<br />
adotada em trabalhos <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> é necessário, segundo Almeida (2001), ter<br />
especificado o trinômio: “o que”, “como” e “quando”. Simões (2004) afirma que a<br />
ferramenta que se mostrou mais a<strong>de</strong>quada para ser utilizada ao se tratar <strong>de</strong><br />
levantamento <strong>de</strong> da<strong>dos</strong> para estu<strong>dos</strong> <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> na manutenção é a FMEA<br />
(análise <strong>de</strong> mo<strong>dos</strong> <strong>de</strong> falha e efeitos).<br />
Segundo Palady (2002), FMEA consiste em um grupo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s sistêmicas<br />
com o objetivo <strong>de</strong> reconhecer e avaliar a falha potencial <strong>de</strong> um produto ou processo e<br />
seus possíveis efeitos, para i<strong>de</strong>ntificar as ações que po<strong>de</strong>m eliminar ou reduzir a<br />
chance <strong>de</strong> uma falha vir a ocorrer além <strong>de</strong> documentar o processo <strong>de</strong> análise. Para<br />
Segismundo e Hique (2006) FMEA é uma técnica analítica com o espírito <strong>de</strong> agir<br />
“antes do evento” e não como um exercício “após o evento”, daí ser muito útil <strong>de</strong>ntro<br />
do campo <strong>de</strong> Projetos, Segurança do Trabalho e <strong>de</strong> Manutenção Preventiva. Todavia,<br />
não é a única, pois existem também a FTA (Análise das Árvores <strong>de</strong> Falha) e a PRA<br />
(Análise Probabilística <strong>de</strong> Risco) que, segundo Siqueira (2005), po<strong>de</strong>m ser úteis. As<br />
<strong>de</strong>mais existentes (“5 por quês?”, QFD-Função Desdobramento da Qualida<strong>de</strong>,<br />
“Espinha-<strong>de</strong>–Peixe” ou Diagrama <strong>de</strong> Ishikawa) não aten<strong>de</strong>m ao objeto <strong>de</strong>ste trabalho,<br />
pois não estão atreladas ao modo <strong>de</strong> falha. Quanto à utilização do FTA é necessário<br />
esclarecer que, baseado em Scapin (1999) e Werkema (2002), a ferramenta FTA<br />
complementa a ferramenta FMEA, pois enquanto esta tem caráter preventivo, a FTA<br />
possui caráter corretivo. Além disto, a ferramenta FMEA se mostrou efetiva <strong>no</strong><br />
planejamento, enquanto que a FTA se mostrou efetiva com as equipes <strong>de</strong> execução,