Mensuração e avaliação dos custos ocultos no setor de ... - CT-UFPB
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escala mundial, isto conduziu à prática do dimensionamento <strong>de</strong> equipamentos <strong>no</strong><br />
limite da necessida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> processos, o que tor<strong>no</strong>u mais estreitas suas faixas<br />
operacionais, aumentando ainda mais a importância da manutenção. As exigências<br />
passaram a ser um <strong>dos</strong> requisitos tradicionais, como disponibilida<strong>de</strong> <strong>dos</strong><br />
equipamentos e custo para incluir também, confiabilida<strong>de</strong> <strong>no</strong>s serviços, segurança <strong>no</strong><br />
trabalho e vida útil. Como conseqüência <strong>de</strong>ssas <strong>no</strong>vas exigências, a manutenção<br />
preditiva, a manutenção centrada em confiabilida<strong>de</strong> e a manutenção produtiva total<br />
são atualmente as gran<strong>de</strong>s vertentes do <strong>de</strong>senvolvimento das técnicas <strong>de</strong><br />
manutenção, <strong>de</strong> forma a automatizar e otimizar o processo.<br />
Para dar suporte ao volume <strong>de</strong> informações oriundas das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>stas<br />
<strong>no</strong>vas vertentes, estão os sistemas informatiza<strong>dos</strong> <strong>de</strong> gerenciamento da manutenção,<br />
on<strong>de</strong> os mais utiliza<strong>dos</strong> são SIGMA, SAP (módulo <strong>de</strong> manutenção), SIM e o MÁXIMO<br />
os quais auxiliam <strong>no</strong> gerenciamento <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> e planejamento das ações <strong>de</strong><br />
manutenção.<br />
Em processos produtivos on<strong>de</strong> o custo com manutenção for superior a 4% do<br />
faturamento obtido ou <strong>no</strong> caso <strong>de</strong> projetos futuros em que a aplicação <strong>de</strong> capital em<br />
ativos é o maior investimento, Kar<strong>de</strong>c (2002), Almeida (2001) e Viana (2002) afirmam<br />
que a manutenção obrigatoriamente assume uma <strong>no</strong>va dimensão quanto à<br />
importância estratégica, que é a gerência <strong>de</strong> ativos, sendo isto uma <strong>no</strong>va fronteira<br />
para a atuação da manutenção.<br />
2.2.1 Classificação da manutenção<br />
Para Affonso (2005), Almeida (2001), Werkema (2002), Stonner (2001), Palady<br />
(2002) e as <strong>no</strong>rmas da ABNT, a classificação <strong>dos</strong> serviços <strong>de</strong> manutenção ocorre<br />
quando existe ocorrência <strong>de</strong>s falhas e em função disto. Há basicamente dois tipos <strong>de</strong><br />
intervenção: a manutenção corretiva e a manutenção preventiva. Sendo a primeira<br />
um procedimento adotado em uma empresa na qual se espera que a máquina<br />
apresente uma falha, seja ela concreta ou latente para então corrigi-las.<br />
Enten<strong>de</strong>-se falha concreta como o estágio final <strong>de</strong> todo o <strong>de</strong>feito, que termina<br />
produzindo a parada do equipamento. Já a falha latente é o primeiro estágio ou<br />
período <strong>de</strong> incubação <strong>de</strong> toda a falha concreta, quando a falha resulta do<br />
envelhecimento natural, <strong>de</strong>sgaste ou fadiga. A falha latente não impe<strong>de</strong> o