05.05.2015 Views

Mensuração e avaliação dos custos ocultos no setor de ... - CT-UFPB

Mensuração e avaliação dos custos ocultos no setor de ... - CT-UFPB

Mensuração e avaliação dos custos ocultos no setor de ... - CT-UFPB

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

56<br />

Deming (1990) afirma que nesta mesma época começou a <strong>de</strong>spertar <strong>de</strong>ntro do<br />

processo <strong>de</strong> manufatura, a preocupação com a qualida<strong>de</strong>. Todavia não existia<br />

ferramenta gerencial para administração do fator qualida<strong>de</strong>, ficando assim o foco<br />

apenas o cumprimento <strong>dos</strong> fatores prazo e quantida<strong>de</strong>. Segundo Alvarez (1988), na<br />

primeira geração da manutenção a mecanização da indústria ainda estava incipiente,<br />

com a utilização <strong>de</strong> equipamentos simples e sobredimensiona<strong>dos</strong> as funções para as<br />

quais foram fabrica<strong>dos</strong>. Conseqüentemente, Siqueira (2005) estabelece que a<br />

ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manutenção na primeira geração, limitava-se a tarefas simples, <strong>de</strong> rotina,<br />

como limpeza e lubrificação e tarefas corretivas para reparação <strong>de</strong> falhas. Na<br />

segunda geração, como resultado do esforço pós-guerra, ocorreu o acompanhamento<br />

da disseminação das linhas <strong>de</strong> produção para a fabricação <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong><br />

para a socieda<strong>de</strong> civil, o que gerou o aumento das expectativas e <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong>sta<br />

socieda<strong>de</strong> quanto ao <strong>de</strong>sempenho da indústria. Neste momento surgem também<br />

<strong>no</strong>vos fatores que irão influenciar o <strong>de</strong>sempenho, são eles o preço e a qualida<strong>de</strong> para<br />

trabalharem junto <strong>dos</strong> tradicionais fatores prazo e quantida<strong>de</strong>. Descreve-se <strong>de</strong>sta<br />

forma como conseqüência <strong>de</strong>ste <strong>no</strong>vo cenário, a questão disponibilida<strong>de</strong> <strong>dos</strong><br />

equipamentos ganhou importância ainda maior.<br />

Diante <strong>de</strong>sses fatos, Siqueira (2005) estabelece uma <strong>no</strong>va <strong>de</strong>manda que<br />

motivou um esforço científico <strong>de</strong> pesquisa e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong><br />

manutenção preventivas, orientadas para a minimização <strong>dos</strong> impactos <strong>de</strong> falhas <strong>no</strong>s<br />

processos e meios <strong>de</strong> produção para e também, atuarem em parceria com as<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> limpeza, lubrificação e tarefas corretivas herdadas da primeira geração.<br />

Isto foi o que caracterizou a segunda geração. Viana (2002) <strong>de</strong>staca que esta<br />

geração foi marcada também pelo surgimento da Manutenção Preditiva e da<br />

Manutenção Produtiva Total (TPM). Autores como Almeida (2001), Werkema (2002) e<br />

Alvarez (1988) afirmam que o TPM foi uma característica da terceira geração. Na<br />

Figura 13, ver-se que o TPM iniciou na fronteira entre a segunda e terceira geração e<br />

por isto fornece condições para diferentes interpretações. O fato é que a TPM surgiu<br />

em mea<strong>dos</strong> da década <strong>de</strong> 1970 como conseqüência do <strong>de</strong>senvolvimento das técnicas<br />

da Qualida<strong>de</strong> Total. Portanto, com a intensificação das políticas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e <strong>dos</strong><br />

sistemas “just-in-time” que exigem estoques reduzi<strong>dos</strong> <strong>de</strong> produtos inacaba<strong>dos</strong>, o que<br />

antes era consi<strong>de</strong>rado uma pequena interrupção passou a ser consi<strong>de</strong>rado gran<strong>de</strong>,<br />

em vista disso exigiu mais da linha <strong>de</strong> produção. Na terceira geração ocorreu a<br />

elevação <strong>de</strong> <strong>custos</strong>, <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra e <strong>de</strong> capital, associa<strong>dos</strong> à concorrência em

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!