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Mensuração e avaliação dos custos ocultos no setor de ... - CT-UFPB

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52<br />

Este <strong>de</strong>talhamento apresentado na Figura 12 associado aos Quadros 5 e 6, servirá<br />

<strong>de</strong> base para i<strong>de</strong>ntificação e classificação das perdas existentes que provocam <strong>custos</strong><br />

<strong>ocultos</strong> <strong>no</strong> processo <strong>de</strong> manutenção industrial <strong>de</strong> uma mineradora, <strong>de</strong> forma a<br />

mensurá-los. Esta formulação será efetiva se na medida <strong>de</strong>senvolvida para a<br />

mensuração <strong>de</strong>sta ativida<strong>de</strong> for atendido também a condição da existência <strong>de</strong> uma<br />

<strong>no</strong>rmatização pré-estabelecida associada a um quantitativo respectivo. Isto é<br />

alcançado ao se criar como critério <strong>de</strong> classificação o FMEA nas or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> serviços<br />

(OS’s). Em paralelo, <strong>de</strong>ve-se adotar também na mensuração <strong>dos</strong> <strong>custos</strong> <strong>ocultos</strong> o<br />

custo horário <strong>de</strong> manutenção para relacionar os gastos realiza<strong>dos</strong> com materiais,<br />

ferramentas e <strong>de</strong>mais termos especifica<strong>dos</strong> na fórmula 3 com as horas previstas para<br />

manutenção. Obtendo uma relação entre a estratificação apresentada na Figura 12<br />

com os gastos mensura<strong>dos</strong> na fórmula 3. Apresenta-se o Quadro 7 que <strong>de</strong>fine como<br />

<strong>de</strong>vem ser mensura<strong>dos</strong> os “<strong>custos</strong> <strong>ocultos</strong>” na manutenção.<br />

Tipo Custo Descrição<br />

Quebras<br />

Sobras<br />

Custo Quebra<br />

Custo Sobra<br />

Somatório( horas das OS´s do tipo corretiva provocada) X (custo<br />

horário da manutenção)<br />

Somatório{ ( horas das horas <strong>de</strong> funcionamento do circuito <strong>de</strong><br />

recirculação)/ (horas <strong>de</strong> funcionamento do circuito geral <strong>no</strong><br />

mesmo período)} X (custo horário da operação do circuito geral)<br />

Retrabalhos Custo Retrabalho<br />

Refugos<br />

Custo Refugo<br />

Ociosida<strong>de</strong>s Custo Ociosida<strong>de</strong><br />

Somatório( horas das OS´s do tipo retrabalho) X (custo horário da<br />

manutenção)<br />

Somatório {(horas <strong>de</strong> funcionamento do circuito a meiacarga)/(horas<br />

<strong>de</strong> funcionamento programado para o mesmo<br />

período)} x (custo horário da operação do circuito geral)<br />

Custo horário <strong>de</strong> manutenção x índice <strong>de</strong> ociosida<strong>de</strong> x<br />

Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> horas totais <strong>de</strong> manutenção corretiva<br />

Custo horário <strong>de</strong> manutenção x índice <strong>de</strong> ineficiência x<br />

Ineficiências Custo Ineficiência<br />

Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> horas totais <strong>de</strong> manutenção preventiva<br />

Quadro 7 – <strong>Mensuração</strong> <strong>dos</strong> “Custos <strong>ocultos</strong>”<br />

Fonte: Adaptado <strong>de</strong> Werkema (2002), Bornia (2002).<br />

No Quadro 7, observa-se a existência <strong>de</strong> dois índices: <strong>de</strong> ociosida<strong>de</strong> e <strong>de</strong><br />

eficiência. Os mesmos foram cria<strong>dos</strong> a partir da Figura 13, a diante, na qual se<br />

<strong>de</strong>termina que as horas realizadas pela manutenção corretiva são compostas pelas<br />

horas efetivas na realização das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> manutenção corretiva e pelas horas<br />

<strong>de</strong>sperdiçadas em paradas e esperas; <strong>de</strong>termina também que as horas planejadas<br />

para manutenção preventiva são compostas pelas horas efetivas na realização das<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> manutenção preventiva e pelas horas <strong>de</strong>sperdiçadas em ineficiência na

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